“Aposto um doce que a lua-de-mel dessa coxinhada com os caminhoneiros acaba quando descobrirem que só o preço do diesel está na pauta de reivindicação e pode haver aumento de outros impostos para compensar a desoneração.”
Bob Jack, no Twitter
“Aposto um doce que a lua-de-mel dessa coxinhada com os caminhoneiros acaba quando descobrirem que só o preço do diesel está na pauta de reivindicação e pode haver aumento de outros impostos para compensar a desoneração.”
Bob Jack, no Twitter
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Blog do Gerson Nogueira 
Que maldade com os pobres dos patos…
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Caro jornalista
Reproduzo aqui a mensagem que enviei aos grupos de WhatsApp que faço parte.
O governo acaba de propor um acordo para por fim a greve dos caminhoneiros. CIDE com alíquota zero em 2018 e redução dos preços em 10 por cento nas refinarias também para o diesel, por 30 dias. Você, não caminhoneiro, do carrinho flex gasolina-etanol, ficará de fora da festa, continuará vítima dos insanos aumentos, mas pagará com o dinheiro dos seus impostos o que a Petrobrás deixará de embolsar ao abdicar dos 10 por cento no preço do diesel. O governo transferirá esse valor “perdido” para a Petrobrás, que perdeu valor de mercado na bolsa de NY com essa confusão toda, isto é, os especuladores deixaram e deixarão de ganhar alguns milhões de dólares a mais porque a estatal do petróleo deixará de massacrar os caminhoneiros por 30 dias, e por tabela os brasileiros, com seus aumentos diários de preços com base na variação do dólar. A pergunta que não quer calar é: para que serve uma empresa estatal? É para servir ao povo ou a especuladores? Mesmo importando gasolina, situação incrível para um país exportador de petróleo, a Petrobrás vem tendo lucros significativos pela valorização do barril de petróleo no mercado, hoje na faixa superior a 80 dólares com perspectiva de atingir 100 dólares no início de 2019. Resultado: a população não é convidada para a festa, mas vai bancar os custos e o prejuízo já calculado e antecipado.
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Pois é, caro Miguel, é preciso explicar às pessoas de bem que a função de empresas estatais é exatamente não permitir esse comportamento no mercado, o de reajustar preços a cada pressão dos acionistas. Nesse mundo capitalista, é o lucro o que importa, e não o bem-estar social. Ou, por outro viés, o único bem-estar social que importa é o dos acionistas.
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Aliás, hoje a Caixa Econômica anunciou com estardalhaço um lucro de R$ 3,2 bi no ano. É um acinte. Banco social não deveria festejar lucro como se fosse instituição privada. Sua função é outra.
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