Fiel planeja invadir S. Luís para apoiar Papão na Copa Verde

Passado o jogo de ida da semifinal do Parazão 2017, o foco dos bicolores agora está voltado para o início de outra decisão. No próximo sábado (15), o Paysandu enfrenta o Santos-AP, no estádio Castelão, em São Luís (MA), pela primeira partida da semifinal da Copa Verde. O desafio será longe de Belém, mas a Fiel promete fazer com que os jogadores se sintam dentro de casa.

Várias caravanas já se mobilizam para viajar com destino à capital do Maranhão, até mesmo porque o feriado prolongado da Semana Santa se aproxima, com início na sexta-feira (14). Por isso também que a expectativa é de que muitos carros, vans e ônibus saiam do Pará rumo a São Luís. Além disso, milhares de paraenses vivem no estado vizinho.

INVASÃO

Nos últimos anos, a torcida bicolor se acostumou a invadir estádios adversários. Em 2014, na final da Copa Verde, uma multidão coloriu a Arena Mané Garrincha, em Brasília (DF), de azul e branco. No ano seguinte, nos jogos contra Fluminense-RJ, pela Copa do Brasil, e Botafogo-RJ, pelo Brasileiro da Série B, a Fiel também fez uma grande festa nas arquibancadas do Maracanã e do Engenhão, respectivamente. A última grande invasão dos bicolores foi na decisão da Copa Verde de 2016, no Estádio Bezerrão, diante do Gama-DF.

Santos-AP e Paysandu se enfrentam neste sábado (15), a partir das 19h30, no Estádio Castelão. O Papão é o atual campeão da Copa Verde. (Informações: Diretoria de Comunicação PSC)

Confira algumas das caravanas que vão viajar para o Maranhão:

CARAVANA RAÇA BICOLOR

Saída: quinta-feira (13), às 20h, da travessa do Chaco

Retorno: domingo (16), após o almoço

Valor: R$ 450 (passagem de ida e volta, com direito a duas diárias de hotel)

Informações: 98875-3442 / 98179-9800 / 99218-1719

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CARAVANA TORCIDA BICOLOR

Saída: sexta-feira (14) à noite

Retorno: sábado (15), após o jogo

Valor: R$ 130 (sócio da torcida) e 150 (não sócio) – passagem de ida e volta, sem hotel

Informações: www.torcidabicolor.com.br

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CARAVANA COPA VERDE

Saída: sexta-feira (14), às 19h, da travessa do Chaco

Retorno: sábado (15), após o jogo

Valor: R$ 200 (passagem de ida e volta, sem hotel)

Informações: 98157-4306 / 98892-3560

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CARAVANA CHARME BICOLOR

Saída: sexta-feira (14), às 20h, da travessa do Chaco

Retorno: domingo (16), às 19h

Valor: R$ 250 (passagem de ida e volta, sem hotel)

Informações: 98300-2304

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CARAVANA PAPÃO RUMO AO BI DA COPA VERDE

Saída: sexta-feira (14), às 19h, da travessa do Chaco

Retorno: domingo (16), após o almoço

Valor: R$ 350 (passagem de ida e volta, com direito a uma diária de hotel e a um city tour pelas praias de São Luís)

Informações: 98121-2995 / 98326-0828

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CARAVANA BICOLOR

Saída: quinta-feira (13), às 20h, da travessa do Chaco

Retorno: domingo (16), às 16h

Valor: R$ 450 (passagem de ida e volta, com duas diárias de hotel)

Informações: 98084-3693

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CARAVANA BOB BICOLOR

Saída: sexta-feira (14), às 21h, da Travessa do Chaco

Retorno: sábado (15), após o jogo

Valor: R$ 150 (passagem de ida e volta, sem hotel)

Informações: 98312646

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CARAVANA BICOLOR

Saída: sexta-feira (14), às 19h, da travessa do Chaco

Retorno: sábado (15), após o jogo

Valor: R$ 250 (passagem de ida e volta, com hotel)

Informações: 98011-1600

Abaixo das expectativas

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POR GERSON NOGUEIRA 

Chaveirinho, Bilau e Tiago perderam as chances mais preciosas para o São Raimundo; Leandro Carvalho e Ayrton desperdiçaram as melhores oportunidades para o Papão. No geral, um empate que se justificou pela pontaria ruim dos atacantes. Em termos coletivos, o Pantera Negra santareno foi mais organizado e aplicado na marcação, principalmente nos primeiros 45 minutos.

Ao time de Marcelo Chamusca ficou faltando criatividade e rapidez na transição. Em muitos momentos, o Papão esticava demais a bola e em outras os passes saíam curtos demais, ora para Leandro Carvalho pela direita, ora para Bergson na esquerda.

No meio, onde normalmente os times concentram as ações mais cerebrais e articuladas, o Papão não tinha ninguém. Distante da movimentação na grande área, Diogo Oliveira não foi o armador que o jogo exigia. Sobralense o substituiu, sem nada acrescentar.

O primeiro tempo, intenso e vibrante, teve mais cara de semifinal. Foi controlado pelo São Raimundo, que se antecipava nas ações de meio-campo e pressionava pelas extremas. O time da casa tinha maior posse da bola porque Diogo Oliveira e os volantes do Papão marcavam muito atrás. Tiago Costa, por duas vezes, e Chaveirinho, com cabeceio na trave de Emerson, empolgaram a torcida, mas a bola teimou em não entrar.

Tecnicamente, o confronto podia ter sido bem melhor. O torcedor viu mais faltas – algumas violentas, merecedoras de advertência – e excesso de passes errados do que bons dribles, lançamentos e jogadas elaboradas. As defesas, mesmo falhando bastante, conseguiram sair invictas.

Submetido à pressão do São Raimundo no primeiro tempo, o Papão voltou mais firme na marcação e adiantando a pressão sobre os homens de meio da equipe de Lecheva. Wanderlan e Chaveirinho, que tiveram campo livre para explorar a transição longa, foram mais vigiados. Com isso, Bergson e Leandro Carvalho tocaram mais na bola e passaram a levar mais perigo, sofrendo seguidas faltas junto à área.

Num confronto aberto, com ataques de parte a parte, faltou aquela faísca criativa que faz a diferença em jogos equilibrados. O Papão podia ter se dado bem se explorasse Leandro Carvalho com mais inteligência. Jogador habilidoso e veloz, ele foi o mais agudo atacante bicolor, mas poucas vezes recebeu bolas em profundidade para explorar os espaços cedidos pela defesa santarena na etapa final.

Para impor mais correria, Lecheva colocou Bilau no segundo tempo. Chamusca respondeu na mesma moeda, lançando Will. A velocidade de ambos resultou improdutiva, sem aproveitamento porque os times se fecharam mais, apelando para o antijogo e os chutões.

Ao contrário do que o primeiro tempo sinalizava, a partida se tornou previsível e amarrada demais quase até o apito final. A monotonia só foi quebrada no lance de infiltração na área em que Bilau, já nos acréscimos, obrigou Emerson a salvar com os pés.

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Arbitragem exagera na conversa e peca na disciplina

Chaveirinho levou a pior numa trombada com Hayner, levantou irritado e deu um peteleco no jogador do Papão que ainda estava no chão. O árbitro Gustavo Ramos Melo, como havia acontecido ao longo de todo o jogo, amarelou. Cercado pelos jogadores, levou alguns instantes para finalmente puxar o cartão amarelo, como se tivesse avaliado aplicar o vermelho. Errou feio, pois a situação exigia a exclusão do jogador.

Antes, o apitador já havia tomado outra decisão errada ao deixar impune Leandro Carvalho, que trocou empurrões com jogadores do São Raimundo após perder disputa por uma bola junto à linha lateral e acabar caindo junto às placas de propaganda. Leandro já tinha o amarelo, recebido infantilmente nos primeiros minutos.

O árbitro parece apreciar o estilo de Dewson Freitas, adepto de deixar o jogo correr, mas precisa saber diferenciar o que é lance normal de falta acintosa. Do contrário, ficará a impressão de que está se omitindo de marcações polêmicas para não desagradar os dois lados. Árbitros não podem ser bacanas, precisam ser árbitros.

(Coluna publicada no Bola desta quarta-feira, 12)

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