Histórias do mundo da bola

https://www.youtube.com/watch?v=WY87KcO9F7Y

Lula, a pedra no sapato das elites

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Luiz Inácio Lula da Silva, que governo o Brasil por dois mandatos, lidera todas as pesquisas que fazem aferição de intenções de voto para 2018. É também o político brasileiro mais respeitado, reconhecido e homenageado no mundo todo. Deixou o maior legado social que o país já experimentou desde o advento da república. Tirou da linha da miséria mais de 36 milhões de brasileiros. Construiu mais universidades públicas do que todos os demais presidentes, juntos, desde o regime militar.

Por todos esses méritos, Lula desfruta de prestígio tão sólido junto à população que consegue superar até a incessante campanha de perseguição pessoal movida pela velha mídia. Nunca antes – nem Getúlio Vargas – um presidente da República foi tão caluniado e acusado sem provas. A Operação Lava Jato, a cada nova declaração de seus coordenadores, revela o caráter dirigido de suas ações no sentido de incriminar Lula e demonizar seu partido (o PT).

Lula resistiu até a erros de seus companheiros de partido e emerge de um longo período fora do poder como o nome mais lembrado e forte para as próximas eleições presidenciais. Essa condição faz com que seja, ao mesmo tempo, favorito absoluto e alvo número um da mira persecutória da Lava Jato, o braço judicial das forças conservadoras que há três anos age para desmontar as forças de centro-esquerda que dominavam a política nacional.

Mais forte que a própria doença que o acometeu há cinco anos, Lula mostra fôlego de gato para enfrentar as adversidades. Até seus principais opositores reconhecem a incrível capacidade de sobrevivência do ex-metalúrgico. A voz ruidosa do povo – nas ruas e até em festivais de rock – confirma isso quase todos os dias.

Aniversariante ilustre do dia

Renato Russo faria hoje 57 anos, se vivo fosse.

Emoção até o instante final

POR GERSON NOGUEIRA

Produções distintas das equipes nos dois tempos tornaram o clássico mais empolgante e dramático do que se previa. O empate espelhou bem o que foi o duelo. O Papão foi melhor no primeiro tempo, principalmente enquanto esteve completo. O Remo equilibrou as ações quando Eduardo Ramos e Flamel ocuparam espaços na intermediária, mas o ataque sem um homem de referência não se impunha perante a zaga bicolor.

O início do clássico favoreceu a esquematização do Papão, que era mais organizado e tinha um repertório maior de manobras no ataque. Leandro Carvalho, Cearense e Bergson criavam muitas atribulações para o setor defensivo do Remo, que só tinha Tsunami e Elizeu à frente dos zagueiros. Na frente, Jaime e Gabriel se movimentavam auxiliados pelos meias e por Jaquinha na ala esquerda, mas as jogadas não fluíam.

Aos 11 minutos, as dificuldades remistas ficaram evidentes. Emerson saiu jogando rápido com Ayrton, que correu vários metros sem sofrer marcação e fez o chamado um-dois com Diogo Oliveira para receber na área e cruzar para Bergson, que finalizou dentro da pequena área.

O gol abalou o time remista, que só se recompôs depois que Eduardo Ramos partiu para jogadas em cima de Capanema, sofrendo duas faltas seguidas e originando a correta expulsão do volante. Ainda assim, os ataques se sucediam, mas sem consequências. O Papão controlava o jogo e conseguiu fechar o primeiro tempo em vantagem.

Chamusca, ao reposicionar a marcação após a saída de Capanema, optou por sacar Diogo Oliveira, deixando os três atacantes. Talvez tenha perdido justamente aí a oportunidade de vencer o clássico, mesmo com um homem a menos. Sem Diogo, o Papão perdeu criatividade e ficou sem qualidade na ligação. Rodrigo Andrade entrou para atuar ao lado de Wesley, mas os atacantes passaram a viver de bolas rifadas.

No Remo, Josué substituiu Jaquinha (por contusão) e Flamel, lançando Val Barreto e os garotos Felipe e Deivid. As mexidas deram mais mobilidade ao setor direito, com Léo Rosa avançado e Elizeu incumbido de marcar no meio. Nos 15 minutos finais, até o volante se juntou aos demais no esforço em busca do empate, chegando a sofrer pênalti não assinalado.

O Papão se defendia muito bem, montando uma parede com duas linhas de quatro, mas três escanteios seguidos fizeram aumentar a pressão do Remo na área e o empate veio aos 44 minutos. Henrique cabeceou para o lado, Ramos complementou e depois aproveitou o rebote de Emerson para igualar as coisas.

De surpreendente, o excelente público (25 mil espectadores) para um jogo que não definia nada no campeonato e num domingo de fortes chuvas em Belém. De negativo, o excessivo acanhamento de Dewson Freitas diante das pressões sofridas com a expulsão de Capanema.

Seu rendimento foi afetado a partir da descabida invasão de campo por um dirigente alviceleste, que falou o que quis ao árbitro. Grandes apitadores, de nível Fifa, não podem se deixar intimidar. Por conta disso, Dewson deu apenas três minutos de acréscimos, quando as paralisações para atendimento em campo consumiram mais de seis minutos.

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Josué se fortalece com a decisão disciplinar

O Remo sentiu a ausência do atacante Edgar, barrado após atos de indisciplina na véspera. Apesar disso, o técnico Josué Teixeira saiu mais forte do episódio. Fincou pé em defesa das normas internas, não aceitou a pressão que alguns dirigentes exerceram e ganhou o apoio da torcida.

Ficou claro que, enquanto cartolas ainda estão com um pé nos anos 70, quando Alcino pintava e bordava no Evandro Almeida, o torcedor evoluiu e encara situações desse tipo de maneira mais amadurecida e racional.

No Bola na Torre de ontem, instado a falar sobre o caso, Josué defendeu uma atenção especial à recuperação do atleta, mas admitiu mágoa com uma frase infeliz proferida por um diretor. O técnico agiu corretamente e merece o apoio da diretoria. Dirigentes precisam se atualizar e esquecer as práticas retrógradas do século passado, mas que hoje são inaceitáveis.

(Coluna publicada no Bola desta segunda-feira, 27)

Clássico teve público pagante acima de 22 mil torcedores

A renda deste domingo no Mangueirão foi de R$ 707.576,00, com 22.421 pagantes. Credenciados: 2.955. Público total 25.376 espectadores.

O Remo teve 12.972 pagantes e o Paissandu 11.914. Na divisão de renda, o Leão ficou com R$ 414.750,00 e o Papão com R$ 292.826,00.

Os gols do Re-Pa

https://www.youtube.com/watch?v=zLQQNR_z3zE

PSC x Remo – comentários on-line

Campeonato Paraense 2017 – 9ª rodada

Paissandu x Remo – estádio Jornalista Edgar Proença, 16h30

radio-clube-_-ibope-_-sabado-e-domingo-_-tabloide

Na Rádio Clube, Ronaldo Porto narra; Carlos Castilho e João Cunha. Reportagens – Carlos Estácio, Paulo Caxiado, Dinho Menezes

Fracassam os protestos da direita em apoio à Lava Jato e Temer

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O Movimento Brasil Livre (MBL) e outros grupos de direita marcaram para este domingo (26) manifestações em diversas capitais do país para protestar em prol de inúmeras pautas, que vão desde “o fim do privilégio dos marajás”, passando pelo “fim do foro privilegiado” até o “fim do estatuto do desarmamento”. Organizadas pelos mesmos movimentos que lotaram avenidas em prol do impeachment, as primeiras manifestações da manhã fracassaram.

Na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, era esperado um dos maiores públicos. Dentre as primeiras manifestações, realmente foi a maior, mas não chegou a concentrar mil pessoas, mesmo com 3 carros de som.

Em Brasília (DF) o público se limitou a cerca de 500 pessoas, assim como em Belém (PA). O canal GloboNews, que vem fazendo entradas em sua programação cobrindo os protestos em tempo real, falou em “baixa adesão”.

Confira abaixo algumas imagens dos protestos pela manhã.

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(Transcrito da revista Forum)