A gourmetização da tocha

POR GERSON NOGUEIRA

A onda gourmet, que assola o futebol e até as passeatas de protesto no Brasil, chegou também ao revezamento da tocha olímpica dos Jogos do Rio 2016. Na passagem por Belém isso ficou evidenciado na presença majoritária e esquisita de personalidades, subcelebridades, cantoras, aspones, papagaios de pirata, atletas de modalidades alheias à Olimpíada e uma chusma de cartolas. Havia gente no cortejo que não disputou sequer um torneio de peteca ou dominó.

E o que mais chamou atenção foi o inusitado pagamento de cachê a Lyoto Machida, como se a ausência do ex-campeão de MMA (que nunca foi modalidade olímpica e, segundo muitos, nem esporte é) fosse apagar o brilho da tocha em sua escala no Pará. Bobagem.

1e63c389-4e3d-4c6d-9ba4-93e67313fbd6 (1)É preciso entender que o conceito de ídolo vem sendo relativizado há tempos. Poucas figuras no Brasil detêm esse status hoje. Por tudo isso, o convite remunerado foi o pior dos arranjos idealizado por um governo que é contumaz refém do marketing de resultados.

Cabe observar que Lyoto não tem culpa de ter sido pago para desfilar olimpicamente por alguns metros de asfalto em Belém. Culpados são os que o contrataram para pagar o mico, divulgado maciçamente nas redes sociais sob ruidosa saraivada de críticas dos internautas.

O lutador, a quem o governo do Pará atribuiu a questionável condição de ídolo das massas, demonstrou apenas ser mal assessorado. Afinal, qualquer pessoa de bom senso desaconselharia a aceitação da oferta oficial, que mais se assemelha a um presente de grego, se levarmos em conta os conhecidos descalabros nas áreas de saúde, educação e desportos no Pará.

Só a insensibilidade galopante das autoridades papachibés para bancar o disparate de gastar R$ 21 mil para transportar um carregador de tocha que se encontrava do outro lado do planeta. Alguém, certamente bem pago, teve a supimpa sacada de trazer Lyoto, “personalidade de renome internacional”, como tentou explicar canhestramente a Seel em nota oficial depois do estrago feito.

Ora, a iniciativa de adicionar o tempero de famosos ao ritual acabou frustrada pelos próprios divulgadores oficiais do ritual surgido na Grécia. Um tiro no pé. O principal telejornal da emissora que tem os direitos oficiais de transmissão ignorou olimpicamente a presença do famoso baiano criado no Pará.

Antes mesmo de ser posta em prática, a gourmetização do evento saiu pela culatra. O que era para ser uma bela celebração popular, com a participação de atletas e ex-competidores olímpicos, foi reduzida a um episódio infeliz, de responsabilidade exclusiva dos que tinham a obrigação de não dar vexame.

Na hipótese de haver dinheiro sobrando para gastanças com viagens, por que não mandar buscar com praticantes de esportes olímpicos, como Agberto Guimarães, nosso principal atleta na era moderna¿ Ou, mesmo, Manuel Maria, antigo atacante paraense que defendeu a seleção olímpica¿

Não deixa de ser simbólico da atual favelização do Pará – inclusive no aspecto cultural – que cerimônia tão bonita tenha sido sabotada pelo próprio governo do Estado.

Como sempre, perdemos para nós mesmos.

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Tolerância zero com chinelinhos

Quem acompanha o trabalho de Gilmar Dal Pozzo há mais tempo avalia que o departamento médico do Papão logo ficará bastante esvaziado. À moda dos antigos caça-gazeteiros, Dal Pozzo não refresca com a turma do chinelinho. Caso alguém porventura esteja aplicando migueladas vai ter que se enquadrar rapidamente.

Observador, o novo técnico tem procurado se inteirar da real situação de alguns jogadores que não conseguem se manter em condições de jogo. Há casos de jogadores que ficaram fora de combate apenas duas semanas depois de desembarcarem na Curuzu. Outros não conseguem jogar duas partidas seguidas.

Vale observar que a exagerada quantidade de baixas no elenco é a principal causa da série negativa de resultados no começo da Série B, que comprometeu o trabalho e causou a queda do ex-técnico Dado Cavalcanti.

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Euro prova que a Copa podia ser melhor

Os jogos da Euro confirmam a velha impressão, pelo menos de minha parte, de que a Copa do Mundo deveria ser bem mais seletiva. Ao invés de agregar seleções pelo critério geográfico (e politiqueiro), deveria levar em conta a qualidade futebolística dos países. Só assim haveria de fato um torneio capaz de medir o nível geral do futebol no mundo.

Bastava juntar umas 12 seleções da Europa e meia dúzia da América do Sul para formatar um belíssimo torneio, capaz de confrontar em jogos eletrizantes a nata do futebol. Permitiria, ainda, evitar algumas injustiças absurdas, como deixar um craque como Ibrahimovic de fora do Mundial.

Dona Fifa, em fase de reconfiguração, podia pensar nisso, ao invés de ficar planejando inchar ainda mais seu principal torneio. O tal Infantino, em má hora, já avisou que quer 40 seleções na Copa. Um desatino.

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Desistência mal explicada

O Remo está a dever uma explicação pelas idas e vindas de seu projeto de futebol feminino. Saudado em prosa e verso pelo ressurgimento da modalidade no clube, depois de longa interrupção, o time entrou no campeonato paraense, disputou duas partidas (perdeu ambas) e abandonou o torneio. Mais estranho ainda foi a desistência às vésperas do esperado Re-Pa.

É claro que o clube tem todo o direito de questionar o registro de atletas de outras agremiações, mas isso poderia ser feito antes da competição, evitando o desgaste e a deselegância de uma saída à francesa.

Pegou mal.

(Coluna publicada no Bola desta sexta-feira, 17)

31 comentários em “A gourmetização da tocha

  1. Mancada geral, de fato, essa presepada da tocha.
    Quanto ao Papão, se o Dal Pozzo gosta de rapidez em campo e não gosta de jogador de DM, deve estar se encerrando a passagem de Celsinho na Curuzu. Ainda bem. Outra, deve ter jogador aí querendo não jogar seis partidas pra não perder chance de transferência pra outro time da mesma série.
    E o leão covarde? Sem comentários.

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  2. Esses caras do paisudan são uns imundos mesmo!
    querem a todo custo se sair da vergonha deles!
    MAS ISSO NÃO TEM JEITO, TORCIDA DE MERDA, TIME DE MERDA! NICÁCIO BATIZOU!

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  3. Meu caro Gerson. Penso que você está coberto de razões no atacado, mas comete equívocos no varejo. De fato, a era Havelange, que distribuiu sem critérios vagas para a Copa do Mundo a fim de perpetuar aquela quadrilha no poder deve obrigatoriamente ser revista, embora isto pareça longe de acontecer. De minha parte, já com 65 anos de idade, sei que não verei essa limpeza.
    Ocorre que também não resolve voltarmos ao modelo que chamou a atenção do mundo, junto com nossa magistral seleção campeã de 1958, quando enfrentamos Áustria, País de Gales, Inglaterra, França, Suécia, Russia.
    De fato, é lamentável o torcedor ser privado de ver um Ibrahimovic, um Bale, um Cristiano Ronaldo. No entanto, a superação dessa falha não pode se dar às custas do sacrifício da presença de um Roger Milla, de um Didier Drogba, Gervinho e muitos outros craques fora do eixo Europa e América do Sul.
    Por sinal, urge ressaltar que o futebol teria pouquíssimo a evoluir com essa volta ao passado. Quem assistiu SuéciaxIrlanda pode constatar que, fora o Ibra,os demais 21 em campo passaram penosos 90 minutos maltratando barbaramente a bola, aliás, não constituindo-se o jogo citado exceção,mas, infelizmente, regra da Eurocopa, extensiva à Copa América.
    Enfim, talvez a FIFA devesse rever o critério geográfico a fim de evitar a garantia da presença de seleções beneficiadas por sua localização, ao confrontá-las com adversários não regionais. Talvez, assim, o mundo pudesse ser poupado de dar audiência a jogos do nível de SuiçaxUcrânia, acho que da Copa de 2006, sintomaticamente encerrado em zero no tempo normal e prorrogação,ficando em um a zero nas cobranças de penalidades,o que atesta o nível planetário da ruindade.

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    1. Mantenho meu ponto de vista sobre o tema, pois o objetivo é ressaltar a qualidade do jogo. E, no fim das contas, pelo menos concordamos quanto ao equívoco do critério geográfico.

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  4. Espero que o novo técnico do Paysandu resolva essa questão dos chinelinhos, os que passam mais tempo no DM que jogando, pode mandar embora, quando as mijadinhas….não fugiram de campo, fizeram pior, fugiram do torneio….esse time é uma comédia mesmo.

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  5. As seleções da Euro praticamente tem algo em comum: o padrão tático. Toque pra cá, toque pra lá e dependendo da situação sai o gol. A média de gols está baixa. Mas creio que isso se deve a ausência dos grandes jogadores nos selecionados. Aqueles caras que colocam os atacantes na cara do gol quando bem ou quando não vão lá eles mesmos e assim o fazem. Só lembro de um cara que tem esse hábito, um tal de Iniesta. Sem esse tipo, o chamado craque, fica difícil pra todo mundo.

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  6. Mas que papelão desse presidente do remo.
    fugir dessa forma desavergonhada do campo só pq tinha chances de perder para o rival.
    completo desrespeito com os torcedores, os outros times, a competição e com o próprio esporte.
    Isso foi muito grave.
    não me lembro de outro WO em uma competição de futebol profissional.
    Eles vão levar uma punição pesada dos tribunais desportivos.

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  7. O país com sérios problemas nas áreas da saúde, educação e segurança, ainda desperdiçam o dinheiro dos contribuintes com Copa do Mundo e Olimpíadas ! Infelizmente, MP, TCU, TCE e TCM são omissos ou coniventes com esses gastos desnecessários. Os beneficiados (políticos e apadrinhados) com todos os gastos do nosso suado dinheiro, tentam justificar a farra, falando em “LEGADO”. Vejam o “LEGADO” deixado pelo mundial 2014 : dívidas monstruosas, “ELEFANTES BRANCOS” e Estados endividados, atrasando salários de seus funcionários O Brasil tem outras prioridades ! Olimpíadas, Copa do Mundo e eventos de grande porte, são para países que estão com o “BOI NA SOMBRA” o que, definitivamente, não é o nosso caso.

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  8. Explicação para a “FUGA DAS MIJADAS”:
    Bicolindas 7 x 0 Cabanos;
    Bicolindas 3 x 0 Time Negra
    Bicolindas 7 x 0 Pinheirense
    Bicolindas x Mijadas – Adiado – Liminar do “torcedor do São Raimundo”
    Bicolindas 5 x 5 ESMAC
    Bicolindas 10 x 0 Independente
    Bicolindas ? x ? Mijadas – FUGA !!!!
    Precisa explicar o pavor do torcedor do São Raimundo e das Mijadas de ter que enfrentar as Bicolindas ?????

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  9. Tambem discordo sobre a copa do mundo, tem sim que integrar o mundo, e continuar com essa politica de trazer seleções de cada continente, 32 seleções já esta de bom tamanho.
    Esse tipo de comentário, “selecionar”, elitizar competições não faz o futebol evoluir, sem falar que é esse mesmo comentário que fazem no sul do país para não colocar times do norte, nordeste em competições nacionais.

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    1. Quanto ao desdobramento do raciocínio, nada mais sem nexo e injusto. Campeonatos brasileiros são determinados hoje por acesso e rebaixamento, levando em conta o desempenho dos times. É bastante diferente do critério eminentemente geográfico.

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  10. Eu venho falando há tempo…esse Presidente do Remo vem fazendo lambanças no futebol profissional dos marmanjos (trieliminado) e se arrastando na série C, e, agora, mais essa com as meninas, que se indignaram com a própria Diretoria pela forma de tratamento em relação à desistência do Clube do Remo ao jogo REXPA. Falta profissionalismo e amor à Agremiação Clube do Remo.

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  11. Me inscrevo dentre aqueles milhões que acertadamente consideram gastos bilionários com eventos do tipo olimpíadas e copa do mundo uma verdadeira afronta aos interesses essenciais da esmagadora maioria da população brasileira, servindo apenas como fonte de monstruosos e transversos ganhos financeiros e políticos para uma meia dúzia. Com efeito, mesmo os 21 mil reais (irrisórios se comparados aquilo que ganham as autoridades e seus testas de ferro e comparsas com o mesmo evento) pagos ao atleta Machida também de inserem neste contexto abusivo.

    Quanto à copa do mundo também me inscrevo entre os que acham que ela deve contemplar os quatro cantos do globo onde se pratique futebol. Tenho pra mim que a seletividade conspira contra o efeito integrador que o próprio nome sugere que o evento pretende alcançar. A eventual debilidade dalguns participantes certamente é compensada com muita folga pela excelência do futebol jogado pela maioria dos participantes tradicionais. Isso me reportanto apenas ao aspecto esportivo, eis que no aspecto político e de suas respectivas malfeitorias, salvo os autores, creio que não há quem com eles concorde tais práticas. Aliás, mesmo a euro que com toda razão é apontada como exemplo de futebol de muito bom nível também se ressente de graves malfeitorias que afetam até renomados praticantes do esporte.

    Sobre as baixas listradas, é dizer por primeiro, que o Dr. Silvério é competente e listrado de nascência, mesmo provindo de uma linhagem lusitana, nos tempos de Augusto Meira, ainda adolescente, era conhecido pela enorme paixão listrada, pelo que jamais admitiria chinelhinhos. No caso, quer me parecer, que os caras já vieram clinicamente bichados e a diretoria resolveu bancar.

    Quanto às azulinas realmente pegou mal. Todavia, pior seria se tivesse de abandonar o jogo corrida sob aquela famosa trilha sonora do Pinduca.

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  12. O presidente do Remo está certo, a maioria das jogadoras do caysandu não estão no Bid, então não vejo necessidade de enfrentar um time de peladeiras.

    O único time que fugiu de campo foi o rival, não aguentava mais perder para o Remo, foram 5 anos de muitoo sofrimento que até hoje tem gente com trauma disso rsrs

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  13. Imundos? Esse cara deve tá drogado.

    Bela e interessante coluna

    Tocha: Pagar pra carregar tocha é o fim
    Já não chega o Rio fazer um evento desse porte sem ter condições pra tal?

    Copa: Tbm acho que a Copa do mundo deva ter no mínimo 6 da AS e uns 15 da Europa, mas que todos os continentes, mesmo que seja uma Ilhas Samoa, sejam devidamente representados

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  14. Sobre a fuga da cachorra pirenta de peruca

    Esse presidente do remo é otimo, excelente
    Otimo e excelente pra fazer confusão

    E mais nada

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  15. Pitibitoca mucurento se lascou, pensou q ia ser igual na copa verde q o Leão aceitou o Dewson e o Joelson kkkkkkkkk chupa mucura, vai vender tua coxinha estragada kkkkkkkkkkkk bora torcida de mercadoria kkkkkk Nicácio batizou

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  16. Os 33 jogos do tabu do Leão
    Taí mucura, pra ti q falou q foi só empate kkkkkkkkkkk Retirado aqui do blog
    Jogos, escores e treinadores do Remo no período do tabu de 33 jogos.
    1º jogo – 31-01-1993 0 x 0 – Varlei de Carvalho.
    2º jogo – 07-02-1993 1 x 0 – Varlei de Carvalho.
    3º jogo – 16-05-1993 0 x 0 – Givanildo Oliveira.
    4º jogo – 20-05-1993 1 x 0 – Givanildo Oliveira.
    5º jogo – 23-05-1993 3 x 1 – Givanildo Oliveira.
    6º jogo- 05-07-1993 1 x 0 – Givanildo Oliveira.
    7º jogo- 26-07-1993 1 x 1 – Givanildo Oliveira.
    8º jogo- 04-08-1993 1 x 0 – Givanildo Oliveira.
    9º jogo- 07-09-1993 2 x 1 – Roberto Brida.
    10ºjogo- 06-10-1993 1 x 1 – Roberto Brida.
    11ºjogo- 23-01-1994 1 x 0 – Mário Felipe Perez (Tata ).
    12ºjogo- 30-01-1994 4 x 3 – Mário Felipe Perez.
    13ºjogo- 10-04-1994 0 x 0 – Mário Felipe Perez.
    14ºjogo- 24-04-1994 0 x 0 – Mário Felipe Perez.
    15ºjogo- 08-05-1994 0 x 0 – Mário Felipe Perez.
    16ºjogo- 04-06-1994 2 x 1 – Fernando Oliveira.
    17ºjogo- 26-06-1994 1 x 1 – Fernando Oliveira.
    18ºjogo- 11-07-1994 2 x 2 – Waldemar Carabina.
    19ºjogo- 19-07-1994 1 x 1 – Waldemar Carabina.
    20ºjogo- 21-07-1994 2 x 0 – Waldemar Carabina.
    21ºjogo- 02-04-1995 1 x 0 – Hélio dos Anjos.
    22ºjogo- 11-06-1995 1 x 0 – Hélio dos Anjos.
    23ºjogo- 03-08-1995 0 x 0 – Carlinhos Silva.
    24ºjogo- 07-08-1995 1 x 0 – Carlinhos Silva.
    25ºjogo- 31-03-1996 4 x 0 – Waldemar Carabina.
    26ºjogo- 25-04-1996 2 x 0 – Waldemar Carabina.
    27ºjogo- 26-05-1996 1 x 0 – Waldemar Carabina.
    28ºjogo- 04-07-1996 2 x 1 – Waldemar Carabina.
    29ºjogo- 01-09-1996 3 x 2 – Edinaldo Biá.
    30ºjogo- 22-09-1996 1 x 1 – Edinaldo Biá.
    31ºjogo- 16-02-1997 4 x 2 – Fernando Oliveira.
    32ºjogo- 13-04-1997 2 x 1 – Fernando Oliveira.
    33ºjogo- 07-05-1997 3 x 1 – Agnaldo e Belterra.
    Foram 4 anos, seis meses e cinco dias (1.645 dias) do tabu, com 33 jogos invictos, iniciados no dia 31 de janeiro de 1993 e encerrados com vitória do Paissandu no dia 7 de junho de 1997. É ainda teve a fuga das galinhas duas vezes kkkkkkkkk teve um político q não aguentava mais chorar kkkkkkkkk pediu pro Remo perder kkkkkkkkkkkk

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  17. Coluna muito boa e coerente, caro Gerson. Só divirjo quanto à elitização do futebol mundial. Temos exemplos no próprio país, onde disputa-se um campeonato brasileiro descaradamente elitizado e de péssimo nível técnico. É muito importante que haja intercâmbio continuamente, para que haja o desenvolvimento do esporte, mesmo que alguns grandes jogadores sejam sacrificados. Mas, ao mesmo tempo, entendo o cunho político que há por trás de tais ações da FIFA e nesse ponto, estás certíssimo. O número atual está de bom tamanho.

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  18. Ei Edson do Leão! Tu falas tanto em tabu em q houve sete empates e placares magros de 1 a 0 mas humilhação mesmo foram as duas goleadas de 4 a 0 q o Papão aplicou no Remo dentro de seu próprio estádio o Baenão. Quanto à arbitragem paraense q vc anda falando desde q o Papão deu duas peias no Remo, não esqueça q na final do primeiro turno o Joelson marcou um pênalti inexistente em favor do Remo onde claramente o Welton derrubou o Emerson e o Zagueiro do Remo meteu o braço na bola na cabeceada do Cearense e o árbitro não marcou pênalti. Além disso na segunda partida da copa verde o zagueiro do remo atabalhoado derrubou o Celsinho. De qualquer forma, você teria q pedir para aquele deputado do Maranhão anular os dois gols do Raí kkk. Pára de chorar! Aceita as derrotas na Copa verde e pára de tirar a bronca. O remo perdeu pro Papão q ganhou a Copa Verde. E ponto final!

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  19. Caro Gerson
    No que diz respeito a pasagem da Tocha OLimpica em Belém, nada contra as cantoras, modelos, lutadores,penetras e demais pessoas que tiveram uma participação destacada no esporte,má s é bom saber que algumas escolhas foram feitas por cotas destinadas aos patrocidores master dos Jogos Olimpicos RIO2016.
    Um dos processos para a escolha foi a feita pelo Banco patrocinador da Olimpíada,colocando em seu site a solicitação de indicações e justificativa desta escolha, e muitos condutores foram selecionados baseado em critérios humanos e pessoais.

    Outro modo de escolha foi através da lista de indicados pela Secretaria de Esporte, acredito que a listagem da Secretaria de Esporte nao levou em considerado ou critérios que justificassem o porque da escolha. Cito um exemplo , não tiveram a consideração de convidar um parente ou representante do primeiro medalhística olimpico brasileiro,GUILHERME PARAENSE.

    E finalmente a escolha feita pelo Comite Olimpico Brasileiro,no qual fomos escolhido junto com op Pofessor Alberto Oliveira, Professora Suzete MONTALVÃO e o Atleta de atletismo Eduardo Costa da Silva ( substituto do Agberto Conceição Guimarães )

    Cada um deste escolhidos pelo COB, tem uma história no esporte Olimpico Brasileiro que poucos conhecem ou talvez nao dem tanta importância pelo que fazem ou fizeram pelo esporte brasileiro.
    Agberto Conceição Guimarães, foi atleta a nível Olimpico e Campeão Pan- americano, hoje com sua equipe no COB é o Diretor Tecnico dos JOGOS OLIMPICO ou seja o responsável pelo acontecimento de todas as modalidades esportivas dos jogos.
    Ronaldo Estevam Lobato, atleta de atletismoa nível de campeonato Mundial,Pan-Americano e Sulamericano ,dirigente esportivo do atletismo.
    Suzeta Montalvao FRAHIA, atleta de atletismo a nível Olimpico e Pan-Americano, professora, ex- treinadora do Atleta Alan Fonteles.
    Alberto Duarte de Oliveira,professor de Educaçao Fisica e fundador da Escola de Educaçao Fisica do Pará, tecnico, orientador dos grandes atletas que despontaram no atletismo do Pará ( Agberto, Ronaldo,Suzete, Squires,José Maria Araújo e muitos outros).

    Acreditomo que falta no esporte ,principalmente o amador é resgatar a memória esportiva destes atletas e dos dirigentes para que no momento como este nao se faça injustiça ou deixe algum atleta a margem de tão importante evento para o mundo que uma OLIMPÍADA.

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  20. A propósito da Tocha, eis um artigo escrito pelo Juca Kfouri:

    “O Rio quebrou menos dois meses antes da Olimpíada.
    Não ganhará o prêmio da originalidade, porque Atenas, em 2004, viveu situação parecida e a Grécia paga o preço até hoje.
    Mas o que acontece em nossa Cidade Maravilhosa, cujo prefeito não passa de um saltitante demagogo “experto” e defensor de homens que batem em mulheres?

    “O governador é alijado por um câncer galopante e o vice, provecto sobrevivente de todos os tempos, combina com o presidente interino da República uma calamidade pública que enfia a faca no peito da viúva: “Ou injetamos bilhões na salvação olímpica ou passaremos um carão mundial”.

    “Eis que está dada a senha para que a sanha gananciosa das empreiteiras, incorporadoras e imobiliárias de sempre, comecem com Cy, com Ode, ou quaisquer outros prefixos.
    Todos sabíamos que assim seria e eles esperaram até a undécima hora.
    E o perfumado Nuzman diz à recatada Márcia, satisfeito: “Não te falei, querida”.

    “A Olimpíada está salva e o Brasil, novamente, ferrado.
    O tiro olímpico saiu pela culatra do contribuinte e Lula não tem do que se orgulhar por tê-lo trazido ao Brasil.
    Nem na abertura estará porque, se vaiado foi no Pan-2007, mais seria na Olimpíada-16.

    “Por falta de aviso não foi.
    Megaventos artificiais dão nisso.
    Em vexame mundial.

    “Porque aqui se faz, aqui se paga”.

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