Chico, Cacá e a intolerância dos imbecis

POR TIAGO BOFF, no Zero Hora

A discussão entre um grupo antipetista e o cantor Chico Buarque, na última segunda-feira, teve grau de hostilidade comparável a governos totalitários, disse nesta quarta-feira, ao programa Timeline Gaúcha, o cineasta Cacá Diegues.

Amigo de Chico, Cacá estava junto com o artista ao sair de um restaurante no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, quando eles foram alvo de xingamentos de um grupo contrário ao PT. Em entrevista, disse que, desde a ditadura militar, não passava por uma situação de tanta hostilidade, e comparou a briga com a xenofobia da Segunda Guerra Mundial:

— Pessoalmente, nunca passei por isso. Só na época da ditadura, quando as coisas estavam ainda mais extremadas. Eu sinto muito medo do que está acontecendo, essa intolerância com o outro. Isso é nazismo, mesmo.

Cacá estava ao lado de Chico Buarque quando ele foi atacado verbalmente pelo rapper Túlio Dek, que afirmou que “petista é igual à merda”.

— Foi uma tentativa de desqualificar. E o Chico foi muito elegante, atravessou a rua para conversar com eles.

O cineasta criticou também a falta de argumentos dos jovens, que “desejavam calar a opinião diferente”, e a divisão que o Brasil vive, entre “coxinhas” e “petralhas”:

— Como se fosse um crime horroroso escolher um partido.

Questionado se terão receio de andar pelo Leblon, Cacá respondeu:

— Chico é um cidadão muito corajoso. Ele não vai ter medo. E eu, como posso abrir mão do Chico?

A reportagem da Rádio Gaúcha fez contatos com os produtores do rapper Túlio Dek, mas eles não atenderam às ligações e nenhuma mensagem foi respondida.

Presentes de Natal

POR FREI BETTO, em O Globo

Neste Natal, não me presenteiem com a insensatez nacional. Recuso blefes de linguagem cívica, rosas murchas de jardins ressecados, abraços vazios de coração. Ando saturado dos discursos desgramatizados da ética.

É Natal. Mereço abrir todas as comportas de meu ser e deixar solto o menino que me acompanha vida afora. Reverente, acolho a lista escrita em alumiada caligrafia: um tempo de bonança, que venha embrulhado em fraternura. O cavalo alado das utopias libertárias. Um jogo da velha, no qual todos rejuvenesçam ao guardar o pessimismo para dias melhores.

Quero também uma bicicleta cujos aros façam convergir todas as direções da Rosa dos Ventos. Soldadinhos de chumbo tão pesados que já não possam se mover, exceto um braço para erguer um fiapo de tecido branco. Uma boneca poliglota, cujo sotaque tenha o som carinhoso da acolhida. Um carrinho motorizado pela fé em busca de seu credo. Um jogo de varetas capaz de remover do ego a lama pegajosa da escolha de si mesmo. E uma caixinha de música que faça soar o hino ao silêncio.

Quero um Natal de alvíssaras surpresas: um Deus entrou no mundo pela porta dos fundos. Lá está ele, sem teto, a ocupar terra alheia no ventre da história. Eis o Menino gerado corajosamente sob o medo infanticida de Herodes. Eis José, o carpinteiro, recusado pela família em Belém e obrigado a recorrer ao pasto alheio para Maria esvaziar seu ventre de premissas e promessas. Eis o burrico pronto a encetar viagem emigrante rumo ao Egito.

Deus feito Menino emerge na conflitividade humana. O Paraíso perdido se resitua no palco inglório de nossas vicissitudes. Agora, o apelo do Mistério sobrevoa todas as nossas dúvidas.

Neste Natal, não darei ouvidos à papainoélica sedução consumista. Em vez de presentes, me farei presente. Exibirei, no canto da sala, a árvore enfeitada de esperanças teimosas. No centro, a manjedoura vazia à espera de quem nela cultive sementes de empatia universal. Em volta, figuras sagradas que me livram das vozes interiores que retorcem meus sentimentos em gestos desvirtuados.

Na Missa do Galo, rogarei para que o medo inconsútil que me assalta se converta em fé, o contrário da coragem. Pedirei menos maledicência e mais benevolência. No ofertório, hastearei no mastro santo todas essas intenções que me convocam à coerência, e pedirei perdão, consciente de que as minhas transgressões pesam menos que as minhas omissões.

Sacramentado em fragilidades, receberei o corpo e o sangue do Senhor na lavoura arcaica desse coração impenitente, confiante de que haverão de adubar abissais epifanias na terra árida da obscuridade de minha fé.

Ao pé da cama, não deixarei os sapatos, e sim almofadas, de modo que Deus, ao chegar, possa descansar relaxado de tanta estultice humana. Se quiser, hei de servir-lhe um prato de sopa de flores do campo, para perfumar-lhe o coração. E, de presente de Natal, darei uma pomba branca e, no bico, um ramo de oliveira, para que a sua misericórdia nos livre do dilúvio de nossa ingratidão.

Ao amanhecer, tomarei no colo o globo terrestre para acarinhar cada uma de suas faces roliças. Enxugarei as lágrimas de sua dor provocada por guerras, atentados, fome, migrações e discriminações.

Neste Natal, não quero a ceia incongruente da fartura surda aos gritos do desamparo. Haverei de compartilhar o que me resta de atitude solidária: minha inocência infantil de que o mundo é feito de bondades e, a vida, breve sopro de beleza como flores que vicejam no pântano.

Frei Betto é escritor, autor de “A arte de semear estrelas” (Rocco), entre outros livros.

‘O Despertar da Força’ agrada a velhos e novos fãs

Trailers, spoilers e a dificuldade de surpreender em Hollywood

POR ÉRICO BORGO, no Omelete

O desafio de Star Wars – O Despertar da Força era extremo. Rejuvenescener a franquia quase quarentona Star Wars, apresentando-a para uma nova geração sem esquecer dos fãs maduros, que continuam mantendo-a uma das maiores e mais lucrativas que já existiram. Mas J.J. Abramse a equipe da Lucasfilm fizeram escolhas corretas para esse reposicionamento.

Acompanhado do roteirista de O Império Contra-Ataca, Lawrence Kasdan, o diretor parte da estrutura essencial estabelecida em Uma Nova Esperança, a “Jornada do Herói” de Joseph Campbell. Rey (Daisy Ridley) é o Luke Skywalker da vez. Uma jovem abandonada em um planeta deserto, aguardando sua hora pacientemente. Um androide carregando um segredo, porém, cruzará seu caminho – assim com R2-D2 e C-3PO cruzaram o de Luke, dando início à aventura estilo ópera espacial com direito a mestres, vilões mascarados, dilemas familiares, aceitação de seu próprio destino… tudo seguindo à risca o que foi estabelecido em 1977. Até o estilo de introdução dos stormtroopers, Kylo Ren (na posição do tabuleiro que foi de Darth Vader) e a Primeira Ordem (o novo Império) é idêntica.

A novidade fica por conta dos personagens jovens. Rey é a heroína que os tempos de Katniss Everdeen exigiam. Star Wars sempre teve uma personagem forte no centro, a Princesa Leia (Carrie Fisher), mas nunca deu a ela o protagonismo. Aqui, Rey é a figura ao redor da qual a trama se desenvolve. Suas cenas repercutem em vários níveis, fazendo uma inclusão que a cultura geek, hoje tão abrangente e necessitada de direcionamento pelo preconceito, precisava desesperadamente. E Daisy Ridley talvez seja a melhor atriz que já passou pela saga – já que a excelente Natalie Portman foi subaproveitada sob a direção desinteressada em atuação deGeorge Lucas. Daisy simplesmente domina a tela.

O mesmo pode ser dito de John Boyega. Ator negro, no foco dos holofotes, entregando uma mistura de pânico e alívio cômico que ele transforma em determinação intensa. É o parceiro ideal para Daisy.

Do outro lado da moeda, Adam Driver tem o papel mais difícil do filme. Seu Kylo Ren é uma figura trágica, mas que tem pouco espaço para ser explorada devidamente, já que mal aparece sem o capacete. É fácil confundir seu vilão em desenvolvimento com um personagem mal-desenvolvido. Há potencial ali e muito a ser explorado nos próximos filmes.

O elenco clássico é mais representado na figura de Han Solo (Harrison Ford), que faz piadas voltadas aos fãs e serve como o mentor/explicador e a figura paterna que foi Obi-Wan Kenobi (Alec Guiness) no original. Ele, Chewbacca e a Millennium Falcon estabelecem a conexão que os fãs esperavam com o passado e fornecem o desejado (e nada gratuito) fan service que honra a devoção dos seguidores da criação de Lucas.

O filme não é isento de problemas, porém. E os mais graves deles também são derivados dessa necessidade de repetição. No Star Wars original e suas sequências, há uma série de soluções bastante apressadas e demasiadamente inocentes para problemas muito maiores que os protagonistas. Aqui não é diferente. No momento que a resistência da Nova República descobre a existência de uma arma capaz de fazer empalidecer a Estrela da Morte, bastam 5 minutos e a opinião de um operador de saneamento para que se descubra exatamente como destruí-la. Engenheiros distraídos continuam sendo o grande problema do Reich Espacial, aparentemente.

Além disso, não há grande gravidade nos atos da Primeira Ordem – organização que apesar de seguir os passos do Império surge sem grandes explicações, algo que deve ter sido pensado para não alienar demais os potenciais novos fãs. Devastações colossais parecem corriqueiras e não têm o mesmo peso do original. A morte é sempre meio apressada em O Despertar da Força e dá pra sentir falta de Sir Alec Guiness explicando poeticamente como é sentir um “distúrbio na Força, como se milhões de vozes repentinamente gritassem em terror e fossem inediatamente silenciadas”. A Força, esse componente fundamental a Star Wars, definitivamente despertou, mas ainda está esfregando os olhos.

O universo Star Wars, por sua vez, segue mais vivo do que nunca na mistura espetacular de efeitos práticos e computação gráfica que J.J. Abrams fez questão de alcançar. O futuro envelhecido e gasto da Trilogia Original ressurge aqui ainda mais coberto pela pátina do tempo. Pequenas coisas, como as marquinhas de batida em um detonador termal, fazem abrir um sorriso. Tanto que sequências que carregam demais em CGI (como as que envolvem a alienígena Maz Kanata) parecem estranhas. Mérito da equipe de produção, que devolveu a qualidade palpável sobre a qual Star Wars foi construído.

Problemas à parte, Star Wars – O Despertar da Força é o Guerra nas Estrelas que esperávamos desde O Retorno de Jedi. Um filme que honra o passado, enche o peito para lidar com o presente e estabelece uma base sólida para o que virá a seguir… inspirando juntos os fãs antigos e, esperamos, uma nova geração.

Lateral que jogou no Sampaio vem defender Papão

O lateral-esquerdo Raí, que defendia o Sampaio Corrêa (MA), confirmou acerto com o Paissandu para a temporada 2016. Em entrevista concedida nesta terça-feira, o jogador (que também atua como meia) disse que aceitou proposta do clube paraense e está pronto para se apresentar ao técnico Dado Cavalcanti.

O passado é uma parada…

Elvis Presley, em 1958.

Emissora terá que pagar R$ 485 mil a jornalistas

A CATVE de Cascavel (PR) terá de pagar direitos para parte de seus funcionários. Ao todo, a emissora terá de desembolsar R$ 485.896,79 para repassar a jornalistas da casa, conforme decisão da Justiça do Trabalho divulgada esta semana pelo sindicato da categoria. Os valores são referentes à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2011-2012 e adequação ao piso salarial dos profissionais que não estavam devidamente enquadrados na função correta.

catve

Diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR) em Cascavel, Júlio Carignano acompanhou a audiência – realizada no dia 7 deste mês – que terminou favorável aos trabalhadores do veículo de comunicação. Para ele, a situação representou “vitória importante”. “Buscamos apenas o que é de direito e esses jornalistas agora poderão reaver essas perdas que tiveram ao longo dos anos”, comenta o representante dos comunicadores.

Em seu site, a direção do Sindijor-PR reforça que a decisão contrária à emissora de TV, que ainda não se pronunciou a respeito, foi fruto de ação judicial impetrada pela própria entidade, que informa acompanhar outras possíveis irregularidades cometidas pelo comando da CATVE. Por enquanto, caberá à empresa de comunicação pagar o valor em 10 parcelas, a partir do próximo mês. De acordo com o sindicato, aproximadamente 30 jornalistas serão beneficiados. (Do Comunique-se)

Esporte Interativo agora na Net e Claro TV

Após anos de impasse nas negociações com operadoras, o conteúdo do Esporte Interativo passa a ser distribuído pela NET e volta a smarcar presença na Claro TV. A partir de janeiro, os assinantes passam a contar com dois canais de da marca mantida pelo Grupo Turner, o EI Maxx e o EI Maxx 2. Com isso, os assinantes das duas operadoras poderão conferir o mata-mata da Champions Legue.

ei

Em comunicado, a empresa de comunicação garantiu que irá oferecer documentários e notícias do esporte aos telespectadores, além de jogos “da Copa do Nordeste, Série C, Série D, 7 estaduais nordestinos, os melhores eventos do MMA nacional e muito mais”. Até o momento, o Esporte Interativo só estava disponível em operadoras menores, como GVT, Oi TV e Vivo.

“Os fãs de futebol estarão em êxtase por terem acesso a estes canais, amplamente distribuídos pela Net e Claro”, diz o vice-presidente de distribuição e marketing da Turner América Latina, Whit Richardson.

Além de disponibilizar as programação pelas operadoras, o Esporte Interativo segue com sua operação por parabólicas e UHF, além do EI Plus, pacote separado com transmissão por streaming, que permite assistir a todos os jogos ao mesmo tempo. (Do Comunique-se)

A frase do dia

“O talento está lá e depende da continuidade, das vitórias e dos troféus (a chance de brigar com Neymar pelo posto de melhor do mundo após a era Messi e Cristiano Ronaldo). Messi é Messi, mas será legal ver outro argentino dominando no futuro. Eu tenho grandes esperanças em Dybala”.

Juan Verón, ex-meia da Inter de Milão

Ex-presidente do Papão denuncia coronel Nunes

POR SÍLVIO BARSETTI, do Portal Terra no Rio de Janeiro

Luiz Omar Pinheiro foi presidente do Paysandu de 2008 a 2012 e conviveu de perto com o coronel Antônio Nunes, número 1 da federação de futebol do Pará há 20 anos e recém-eleito para uma vice-presidência da CBF. A relação dos dois era protocolar, mas se deteriorou, segundo Omar, por causa do “desprezo” de Nunes pelo futebol do Estado e por “coisas estranhas” ocorridas na última eleição para a federação local, em dezembro de 2013.

O ex-dirigente foi um dos candidatos ao pleito e ficou em segundo lugar, à frente de Ulisses Sereni. Adiou o sonho de ser o mandatário da Federação Paraense pelo menos até 2017, mas questiona até hoje a derrota. Suas denúncias são graves, mas ele não quis ingressar na Justiça para tentar anular a eleição do coronel, dois anos atrás.

“Havia câmera escondida para flagrar o voto nas cabines eleitorais. Era um modo de o coronel depois checar quem votou realmente nele. Quem não deu aval a isso sofre até hoje, com a escassez de recursos. Estou falando das ligas que não o apoiaram. Além disso, houve negociação escusa, ordinária, para garantir votos, com remessas indevidas. Você entende o que eu estou falando. Interprete como quiser”.

Para Omar, o futebol do Pará não consegue mais prestígio nacional por causa da relação subserviente do coronel com a CBF. “Nos deixam em segundo plano, mas estão sempre dando um doce para o coronel, como uma chefia de delegação no exterior, viagens para acompanhar a seleção, etc”.

Pelo segundo dia seguido, o Terra tentou em vão um contato com o coronel Antônio Nunes para dar sua versão sobre as denúncias de Omar e de Ulisses Sereni – estas publicadas na segunda-feira (21/12).

Adversários apontam desvios na campanha do coronel durante processo eleitoral

DENÚNCIAS DE FRAUDE

Recém-eleito vice-presidente da CBF, o coronel Antônio Nunes foi acusado de fraude no pleito que o manteve no comando da federação paraense de futebol , em dezembro de 2013. Ele chegou ao seu sexto mandato seguido derrotando dois adversários, Ulisses Sereni e Luiz Omar Pinheiro. Mas ambos apontaram desvios graves na campanha do coronel durante todo o processo.

“Ele jamais nos forneceu a lista dos votantes. Tivemos de ingressar na Justiça para ter acesso aos nomes dos eleitores, mas nem assim conseguimos”, contou Sereni, em entrevista ao Terra .

O empresário de 41 anos, hoje diretor do futebol de base do Paysandu , foi mais além em suas denúncias. “O coronel pagou passagem aérea e hospedagem para a maioria dos representantes de ligas dos 147 municípios do Pará. Não tinha como ser derrotado. Foi uma deslealde sem igual. Para quem morava a até 200 ou 300 quilômetros de Belém, ele mandou carros e ônibus”.

Nunes negou seu envolvimento em escândalos naquela eleição. Na semana passada, ao deixar o prédio da CBF, pouco depois de ser empossado como vice da Região Sudeste, ele foi enfático ao dizer que não existe corrupção no futebol.

Ainda de acordo com Sereni, o coronel despachou enormes pacotes para eleitores do interior do Estado – destinados aos dirigentes de ligas de futebol com direito a voto na federação. “Eram bolas, redes, material vasto”. A relação dos mimos incluía camisas e agasalhos da Seleção Brasileira , numa colaboração direta da CBF. As remessas foram enviadas dias antes daquela eleição.

“O coronel Nunes é conhecido aqui no meio do futebol como um ‘Zé Mané’, totalmente inexpressivo. Se chegar à presidência da CBF, vai ser um cordeirinho dessa turma de Del Nero, Marin e Teixeira”, disse Sereni

Já Luiz Omar Pinheiro, ex-presidente do Paysandu, lamentou a derrota em 2013 com comentários públicos, naquela oportunidade, de que tinha perdido para o coronel por causa da compra de votos na eleição. Nunes recebeu 88 votos; Pinheiro, 56, e Sereni, 43.

O Terra não conseguiu contato com o coronel.

Sócio-torcedor: Corinthians desbanca o Palmeiras

Corinthians chega a marca de 135.166 sócios-torcedores

Campeão brasileiro pela sexta vez em 2015, e garantido como cabeça de chave na Copa Libertadores de 2016, o Corinthianspôde comemorar mais um feito antes do final deste ano. Em novo levantamento divulgado nesta terça, pelo Movimento por um Futebol Melhor, o Timão e seu programa de sócios Fiel Torcedor aparecem na primeira posição com 135.166 adeptos.

A nova configuração do ranking, que coloca o Corinthians na liderança e o rival Palmeiras logo atrás, na segunda posição, com 126.903 signatários do Avanti, surgiu após recontagem dos sócios-torcedores do Internacional . O Colorado ostentava, desde meados de 2013, os melhores números do programa de sócio torcedor, mas agora tem apenas 112.756 sócios adimplentes – com a mensalidade em dia.

Ainda este ano, o programa de sócios do Colorado atingiu marca recorde de 148 mil sócios torcedores. Campeão do Gauchão e melhor clube brasileiro na Libertadores, após chegar à semifinal contra o Tigres, o Inter amargou uma perda de 14.775 sócios em um intervalo de um ano, perdendo, assim, posições no ranking nacional de sócios torcedores.

Com mais de 1 milhão de sócios torcedores divididos entre 67 clubes, o Movimento por um Futebol Melhor ainda ranqueou grandes do futebol nacional como Flamengo, São Paulo, Cruzeiro, Grêmio, Santos, Atlético-MG e Sport.

Confira os dez clubes com mais sócios-torcedores no Brasil:

1 – Corinthians (135.166 sócios)
2 – Palmeiras (126.903 sócios)
3 – Internacional (112.756 sócios)
4 – Grêmio (88.714 sócios)
5 – São Paulo (80.388 sócios)
6 – Cruzeiro (73.028 sócios)
7 – Flamengo (64.929 sócios)
8 – Santos (61.759 sócios)
9 – Atlético-MG (48.025 sócios)
10 – Sport (41.829 sócios)

Nova enquete: qual foi a maior decepção do futebol no Pará em 2015?

Post de @gersonnogueira.

Fonte: Nova enquete: qual foi a maior decepção do futebol no Pará em 2015?