Raro cartão postal do imponente Instituto Lauro Sodré no começo do século XX. Hoje, o palácio está entregue ao Tribunal de Justiça do Estado.
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Os tucanos entregaram um prédio de bandeja para o TJ, em troca a justiça no Pará está mais cega do que nunca quando o tema é governo.
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Sim e não. Sim, eles entregaram. Não, eles entregaram, porque o Judiciário tem orçamento próprio e, neste sentido, poderia realizar a reforma que o prédio necessitava.
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O Judiciário Paraense poderia ser acolhido em outras áreas. Com a devida preocupação com a educação, jamais deveríamos ter perdido o Instituto Lauro Sodré. É por essas e outras que Belém é a terra do já teve. Mais uma vez, sofre a população menos aquinhoada, que perdeu mais um importante nicho profissionalizante. Sem contar na eliminação de um local que pertencia à nossa cultura educacional, tão tradicional que no primeiro quarto do século passado era possível escolher entre o Curso Clássico e o Científico. Com a falta de investimento em educação, o resultado era esperado. Agora, o prédio está preservado, porém, deixou de acolher a área mais importante para o desenvolvimento de qualquer sociedade: a educação, afinal, nenhum profissional pode prescindir do ensino formal para sua evolução. Triste realidade a de Belém e do Pará. Com isso, pouco a pouco o Estado do Pará vai perdendo as referências em termos educacionais, o que só fragiliza a educação pública.
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O estado não tem orçamento próprio?
Que eu saiba, o estado é arrecadador..
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Tem orçamento próprio, só não tinha dinheiro pra reformar.
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O Poder Judiciário é dono de trocentos imóveis no centro histórico de Belém e certamente não necessitava ir parar na conturbada Almirante Barroso. Foi porque educação pra tucanos é gasto e não investimento. Assim, em uma época de expansão do ensino técnico em todo o país, o governo do estado fechou a porta daquele que poderia ser um instituto referência na área para todo o Brasil. Lamentável!
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Vão derrubar o palácio de Pinho, pra fazer um condomínio, coitada da Cidade Velha …
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