“Antigamente no Brasil o jornalista perguntava pra gente responder.Hoje ele responde pra gente perguntar”.
De Lula, ex-presidente no Brasil, no encontro de Dilma com artistas e intelectuais no Rio.
“Antigamente no Brasil o jornalista perguntava pra gente responder.Hoje ele responde pra gente perguntar”.
De Lula, ex-presidente no Brasil, no encontro de Dilma com artistas e intelectuais no Rio.
Os tumultos envolvendo gangues uniformizadas nas arquibancadas do estádio São Benedito, em Bragança (PA), no domingo à tarde, podem render mais uma punição ao Clube do Remo na Série D. O árbitro da partida, Suelson Diógenes de França Medeiros (RN), relatou na súmula do jogo todo o incidente que parou a partida por quase dez minutos. O documento oficial diz que a polícia utilizou gás de pimenta para conter os vândalos, além de outras críticas à estrutura do estádio Diogão, como banheiros sem portas e outros problemas de acomodação.
O Remo, através do vice presidente, Marco Antônio Pina, afirmou que o clube tomou as providências para evitar uma nova punição no STJD. Alguns dos envolvidos foram identificados e levados à delegacia de Bragança. Um boletim de ocorrência foi registrado. Membros de uma gangue organizada ligada ao Paysandu e um grupo de torcedores do River são acusados de planejar a confusão, avisando através das redes sociais. Fotos com camisas da facção e ingressos do jogo circularam nas redes sociais anunciando o que seria feito em Bragança como forma de prejudicar o Remo. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)
Relato da súmula da partida postado no site oficial da CBF:
Por Diego Garcia, da ESPN
Ele é considerado simplesmente o técnico mais vencedor da história de um dos times mais populares do país. Venceu tudo em seus últimos cinco anos de trabalho: Campeonato Gaúcho, Paulista, Brasileiro, Copa Sul-Americana, Libertadores, Recopa e Mundial de Clubes, sendo os quatro últimos de forma invicta. Para público, mídia e todo o meio do futebol, Adenor Bachi era o favorito absoluto para assumir a Seleção Brasileira após a Copa do Mundo de 2014. E estava preparado. Estudou, evoluiu, viajou, se reciclou… Mas a CBF não quis saber. Escolheu Dunga… E Tite ainda não entendeu.
“Não se trata de definir quem é melhor que quem. Mas sim o momento profissional melhor que cada um está. E por estar em um grande momento profissional é que eu não entendi”, continuou.
Tite recebeu a reportagem do ESPN.com.br em sua casa no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo, para uma conversa de mais de duas horas. Falou sobre tudo: do semestre inteiro de estudos e preparação para assumir a seleção brasileira ao telefone que jamais tocou com o tão sonhado convite. A escolha de Dunga, as propostas que recusou à espera do time canarinho e o exato momento em que percebeu: não ia ser ele o cara da CBF.

“Foi no momento que disseram que iam apresentar o técnico da seleção brasileira e não tinham falado comigo. Aí falei ‘f…, ferrou’ (risos). Já tinha me surpreendido por ser o Gilmar Rinaldi. Eu não consegui pegar qual era a ideia, qual o conceito da busca pelos profissionais. O que se colocou no papel, quais eram os requisitos… O tempo de trabalho, o que fez, o que não fez…”, explicou.
Sem trabalhar desde que deixou o Corinthians, em dezembro, o único técnico a bater um campeão europeu na decisão do Mundial nos últimos oito anos não parou de se reciclar. Leu livros de Guardiola, Simeone, Cruyff, visitou o Arsenal, almoçou com Carlos Bianchi, vai se encontrar com Ancelotti e foi até sondado para assumir a seleção de Portugal, que na semana passada demitiu Paulo Bento. “Teve sondagens, mas não teve uma busca direta”, avisou Tite, que se mostrou inclinado a aceitar um eventual convite. “Quando é um projeto de seleção ele é sempre grandioso. Inicialmente sim”.
À vontade para falar sobre o tema, Tite também rechaçou a ideia de que pode ter sido excluído pela CBF por causa da proximidade com o ex-presidente corintiano Andrés Sanchez, inimigo político de Marco Polo Del Nero, futuro presidente da entidade. “Não sei o que se passa na cabeça do Marco Polo, do Marin, não sei. O que tenho é que sempre serei leal às pessoas que são leais comigo e ao meu trabalho. Independente das pessoas com quem vou trabalhar, ou da cor do clube que vou trabalhar. E se as pessoas não compreendem isso, aí o problema não é meu”, definiu.
“Vou te dizer o que eu penso. A gente atinge a excelência em torno de 10 mil horas de atividade profissional. E 10 mil horas de vida profissional dá uns 10 anos de atividade. Precisa ter no mínimo uns 10 anos para atingir o seu ‘know how’. Estamos falando de excelência e dessa busca de crescimento. E tu busca essa evolução, esse crescimento, eu acredito muito nisso pela vivência que eu tive e porque cientificamente é comprovado. Essa busca deveria ser um dos critérios, mas compete ao nível de conhecimento de cada um”, concluiu, sobre a controversa decisão da CBF de escolher Dunga para o cargo que o Brasil inteiro imaginava ser do próprio Tite.
A vida de Juvenal Juvêncio no São Paulo terminou com uma demissão. Depois de rebater uma entrevista de Carlos Miguel Aidar, atual presidente do clube, o ex-comandante recebeu a notícia nesta segunda-feira. A notícia foi confirmada pela assessoria de imprensa do tricolor.
Na semana passada, Aidar, em entrevista à Folha de São Paulo, fez duras criticas ao seu antecessor, que foi, aliás, quem o elegeu, por dar uma série de benefícios para conselheiros e por gastar além do que os cofres permitiam.
Mesmo depois disso, Juvenal afirmou que continuaria na diretoria de base, mas foi comunicado do desligamento nesta tarde.
A Justiça de SP considerou o fotógrafo Alex Silveira culpado pelo tiro de bala de borracha (disparado pela PM) que o atingiu no olho durante a cobertura de uma manifestação, na Avenida Paulista durante os protestos contra a Copa do Mundo. A decisão causou indignação entre colegas de Alex e demais profissionais da imprensa, que organizaram um ato de protesto. Leia mais sobre o ensaio “Os Culpados!”:http://folha.com/no1514982 (Foto: Rubens Cavallari/Folhapress)
A diretoria do Paissandu definiu hoje os preços de ingresso para a partida contra o Cuiabá no fim de semana: arquibancada custará R$ 30,00 e cadeira, R$ 80,00, no estádio da Curuzu. A expectativa é de lotação máxima, principalmente depois dos bons resultados obtidos fora de casa, contra Botafogo-PB e Fortaleza. O técnico Mazola Jr., depois da partida de domingo na Arena Castelão, convocou a torcida para as duas partidas em casa: “Chegou o momento de o torcedor invadir a Curuzu e fazer a diferença. Temos de acabar com os ingressos. O clube e o time precisam”, declarou. “Quem vai decidir se vamos classificar ou não é a Fiel Bicolor”.
Mazola observou que o clube atravessa uma séria crise financeira e necessita do apoio de seus torcedores nas partidas como mandante. “Estamos sobrevivendo graças à ajuda de alguns abnegados, pessoas que realmente amam o clube. Portanto, chegou a hora do torcedor colaborar”, finalizou.
Por Ricardo Melo, na Folha de SP
Primeiro foi a “correção” movida por pressões religiosas. Depois, uma equipe onde fulguram expoentes conservadores. Nos bastidores, um movimento ostensivo em direção à banca internacional e aos chamados socialites. Afinal, de que Marina Silva está se falando?
Com direito a choro e declarações piedosas —”ofereço a outra face”—, a candidata do PSB culpa opositores de baixar o nível. Todos estamos cansados de saber que campanhas nunca foram cursos de boas maneiras. Mas os fatos, na essência, desautorizam os queixumes da candidata e de seus neodefensores.
Marina foi cria do PT, ministra do governo Lula e sempre esteve associada às políticas do partido. Agora renega tudo, acusando a agremiação de ser um covil de corruptos e de indicar assaltantes de estatais. Embora ela tenha se desligado da legenda, seu marido, Fábio Vaz, permaneceu como homem forte do governo petista do Acre até a undécima hora. Só largou o osso pouco antes de a “providência divina” entrar em cena. Mesmo assim, Vaz diz votar no PT para o governo estadual, partido que Marina considera uma escola de ladrões.
Nas questões programáticas, em qual Marina acreditar? Além das erratas iniciais, ela condenava transgênicos; agora não é bem assim. Foi a favor da revisão da Lei de Anistia, mas isso virou coisa do passado. Dizia defender os direitos dos trabalhadores; hoje o partido que representa apoia a terceirização, eufemismo responsável pela dilapidação de conquistas dos assalariados. E por aí vai.
A escolha de colaboradores tornou-se assunto incandescente. O déjà vu é a marca registrada da equipe. Economistas como André “Haras” Resende, que fez fortuna no mercado financeiro durante o mandarinato tucano, foi chamado a abandonar seus puros-sangues para ajudar a candidata. Beto Albuquerque, o vice da chapa, é sabidamente ponte com agronegócio e setores antes satanizados pela outrora ambientalista.
Ocioso falar da banqueira, sua porta-voz, financiadora direta e herdeira do grupo Itaú. Detalhe: o que mais interessa em Neca Setúbal, desculpem a intimidade, não é o fato de viver de dividendos da usura descarada do sistema financeiro. São suas propostas, baseadas na receita que mergulhou o mundo na mais grave crise desde 1929. Para quem não sabe, as 20 maiores economias do planeta colecionam hoje mais de 100 milhões de desempregados! Os números, impressionantes e nunca contestados, são da Organização Internacional do Trabalho.
A resistência da candidata em revelar suas fontes de renda incomoda. Não vale comparar com o dinheiro recebido por FHC e Lula em palestras …após seus mandatos. Ao que se sabe, ambos atualmente estão fora de cargos públicos. Com Marina é diferente: ela é candidata. Candidatíssima. Não cabe ao eleitor se informar sobre o sustento de quem postula a direção do país? Alegar “confidencialidade”, neste caso, é no mínimo desconfortável.
A grande questão de Marina Silva é definir quem ela é. A conduta atual conflita com sua biografia pregressa, pelo menos na parte conhecida pelo público. Isso não é culpa de adversários e opositores nem de temperatura de campanha eleitoral. Cabe a ela decidir se mantém alguma coerência ou se, como candidata, será reduzida a uma errata de si mesma.
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