Por Palmério Dória
Helio Schwartsman é um colunista moderno. Ainda usa “via de regra”. O professor Carlos Moreno ensina no site Sua Língua: “Não lembro se foi o Nélson Rodrigues ou o Millôr (sei apenas que foi uma dessas cabeças privilegiadas), mas um deles conta o combate furioso e sistemático contra a expressão ‘via de regra’ feito por um importante editor do jornalismo carioca dos bons tempos. Quando alguém ousava empregar esta expressão no texto de alguma matéria, ele ficava apoplético e saía gritando, no meio da redação: ‘Eu já disse mil vezes que a via de regra é a vagina !!!’ (não preciso dizer que não era bem esse o termo com que o desbocado jornalista finalizava sua frase). Por tudo isso, faz com “via de regra” o mesmo que eu: não a uses. Segue a tua intuição inicial, que te fez achar esquisita a expressão, e manda-a às urtigas.”
Consta que tal editor era Carlos Lacerda. E o jornal, a Tribuna da Imprensa.
“Viés” é outra.
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He He…
Já conhecia essa piada.
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Como filho de jornalista, cresci ouvindo que o fundador da Rádio Clube, Edgar Proença, era tomado de semelhante acesso de apoplexia quando ouvia a tal ‘via de regra’ e dava a mesma explicação.
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Gerson amigo, a expressão é sim de Carlos Lacerda e está citada no livro” BRASIL: 300 PEQUENAS VERGONHAS, de MARCOS DE
VASCONCELLOS,arquiteto, participante da BOSSA NOVA, e, como se definia,escritor nas horas vagas.
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