Diretoria do Papão decide dispensar Héverton

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Depois de reunião realizada no final da tarde desta segunda-feira, envolvendo o presidente Vandick Lima e diretores do Papão, ficou decidido que o meia-atacante Héverton será dispensado pelo clube. Ele não está nos planos do técnico Vica e deve sair amigavelmente. Na mesma reunião, o clube decidiu aplicar suspensão de cinco dias e multa de 40% nos salários do jogador Ricardo Capanema, reincidente em faltas e atrasos nos treinos.

O departamento médico divulgou que o PRP do atacante Ruan foi realizado com sucesso e ele está apto a enfrentar o Coritiba, pela Copa do Brasil, na próxima semana. (Com informações de Cláudio Santos)

Destaco o esforço do baluarte Cláudio Santos, que no final da manhã já sabia da provável saída de Héverton, mas preferiu aguardar a confirmação da diretoria para cravar a notícia aqui no blog. Isto é seriedade no trato da informação.

(Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)

Papão adota padrão Fifa para entrevistas

Nota emitida pela Assessoria de Comunicação nesta segunda-feira sobre os novos horários de entrevistas com a comissão técnica e jogadores do Paissandu:

A Diretoria do Paysandu Sport Club, atendendo a pedido dos jogadores e da comissão técnica, decidiu após uma reunião organizada pelos próprios atletas na noite do último sábado (02), que as entrevistas dadas para os veículos de comunicação serão realizadas antes de qualquer atividade a ser feita pelo elenco.

As entrevistas com os jogadores, tanto pela rádio ou pela TV, serão feitas antes de cada atividade do elenco no local estipulado no cronograma semanal que é repassado pela Assessoria de Imprensa do clube. Os veículos devem ficar atentos aos locais informados pelo cronograma e pelos assessores do clube.

Não será mais realizado nenhum tipo de entrevista com os jogadores ou comissão técnica após os trabalhos. Para cada entrevista, somente dois jogadores irão atender as perguntas dos jornalistas. Esta medida será tomada já a partir desta segunda-feira (04).

Texto: Assessoria de Comunicação

Bilionário doa fortuna para reerguer o Hamburgo

Torcedor do Hamburgo e dono de uma fortuna estimada em € 7,8 bilhões (cerca de R$ 23,4 bilhões), a 119ª do mundo segundo a revista “Forbes”, Klaus-Michael Kühne resolveu meter a mão no bolso para apaziguar a dor de seu coração. O empresário do ramo de transportes, de 77 anos, deu um cheque de € 25 milhões (cerca de R$ 75 milhões) para ajudar o clube a ter uma temporada melhor do que a última, quando terminou em 16º lugar no Campeonato Alemão e precisou passar pelo playoff contra o Greuther Fürth para permanecer na elite – escapou da degola depois de empates por 0 a 0, em casa, e 1 a 1, fora.

valonbehrami-hamburgo-siteoficialCom o investimento no cofre, o Hamburgo foi às compras. O primeiro reforço adquirido com o dinheiro doado foi o meia Valon Behrami (foto), do Napoli. Para ter o titular da seleção suíça na Copa do Mundo, gastou € 4,5 milhões (R$ 13,5 milhões).

Não é a primeira vez que Kühne ajuda o Hamburgo com dinheiro. Em 2010, contribuiu para a contratação de jogadores como Paolo Guerrero, Dennis Aogo, Marcell Jansen e Heiko Westermann, mas ficando com uma porcentagem dos direitos financeiros dos atletas. Mas, na temporada 2012/13, investiu no retorno do holandês Van der Vaart ao clube e abriu mão da participação que tinha anteriormente. (Do Globoesporte.com)

Nunca é tarde para realizar um sonho

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Por Mauro Ventura – de O Globo

Entre os alunos que começam amanhã o curso de Direito da UFF está Maria Nazaré dos Santos. Ela foge ao perfil tradicional de seus colegas. A começar pela idade, 55 anos. Depois, pela profissão: é catadora de lixo. Nascida em Viçosa (MG), filha de lavradores, foi cedo com a avó materna para Volta Redonda, após a separação dos pais — ele ficou em Minas e a mãe foi ser empregada doméstica no Rio. Aos 16 anos, foi a vez de Nazaré virar doméstica, e também babá. Morou em Barra do Piraí, Barra Mansa, Angra dos Reis, Praia Grande (SP), no Rio e, de novo, em Volta Redonda, onde vive até hoje, no morro de Belo Horizonte. É no campus da cidade que ela vai estudar. Uma das coordenadoras do movimento nacional de catadores de lixo, tirou boa nota no Enem e entrou pelo sistema de cotas. Ficou indecisa entre Psicologia e Direito. “Gosto muito de estudar a mente humana. Mas optei por brigar pela minha profissão. Os catadores têm muitos direitos conquistados que não são aplicados.” Retomar os estudos, já mais velha, lhe permitiu assinar a carteira de trabalho pela primeira vez na vida. Nazaré acredita que vai encontrar um ambiente bom na universidade. “Tenho facilidade de relacionamento.”

Por que a faculdade só agora, aos 55 anos?

MARIA NAZARÉ DOS SANTOS: Parei de estudar aos 16 anos, por causa de meu trabalho como babá e empregada doméstica. Comecei a repetir de ano e acabei interrompendo na sexta série do Ensino Médio. Tempos depois, tive depressão e fiquei também sem trabalhar. Não tinha condições de cuidar de crianças. As pessoas não entendem a depressão como doença, mas perdi de oito a dez anos da minha vida por causa dela. Nas crises, tinha mania de andar sem rumo. Queria ficar perto de mais gente, então passei a fazer os cursinhos que via na rua: de garçom, costureira, salgadeira, serigrafia. Um dia, vi uma clínica gratuita da prefeitura. Lá, fiz terapia de grupo, me consultei com psiquiatra. Era um tratamento pesado, piorei, parei com os remédios, comecei a reagir. Voltei a trabalhar, fui auxiliar de limpeza, recepcionista em academia de ginástica.

E como você virou catadora de lixo?

Nessas andanças pela rua, eu via que os catadores recolhiam material, vendiam e usavam o dinheiro para beber e comprar drogas. E aí, na clínica, encontrava essas mesmas pessoas internadas por causa da bebida e das drogas. Pensei: “Por que não vou reciclar e, em vez de gastar como eles, uso para me sustentar?” Uma vizinha catadora me levou um dia com ela, em 2001. Fui com uma vergonha danada. Catação na época era mal vista, mexer com isso era encarado com nojo. Durante três meses, eu revirei lixo, mexia em latão, mas não gostava. Sugeri então aos moradores da comunidade que pegassem o lixo que produziam, fizessem uma coleta seletiva e me entregassem. Ganhamos todos, porque as enchentes da região diminuíram.

Quando você retomou os estudos?

Em 2006, após 30 anos afastada. Voltei a estudar estimulada por um amigo, que dizia que eu tinha potencial. Fiz Educação para Jovens e Adultos (antigo supletivo). Tive que recomeçar desde o Ensino Fundamental. Terminei o Ensino Médio em 2010. Em 2011 e 2012 fiquei de novo sem estudar, porque estava montando uma cooperativa de catadores. Até que em 2013 veio o Enem e resolvi tentar. Achei que não tinha passado, afinal estava há dois anos parada. E estudei sozinha, já que não tinha dinheiro para cursinho. Lia nas horas vagas, das 23h à 1h. E às 6h já estava de pé para trabalhar. No meio da reciclagem achava muitos livros em boas condições, didáticos ou não. Para quem queria aprender, como eu, era o paraíso.

Foram mais de 30 anos sem estudar. Foi fácil fazer a prova?

Não. Tenho problema de tiroide e fiz a prova em plena crise. Fiquei toda desregulada. Minha concentração estava horrível, tinha insônia, dores nos rins, picos de pressão, colesterol alto, anemia. E minha vista está péssima, só enxergo de longe. Para estudar, tinha que afastar os textos do rosto. Estava sem tempo para cuidar disso, mas agora, com a faculdade, vou fazer os óculos. Minha maior preocupação é conciliar trabalho e estudo, a essa altura da vida. Mas vou me formar, amo desafios. Não entro numa luta para perder. Aprendi a não me colocar barreiras e a saber que nunca é tarde para mudar de vida.

Um jejum muito incômodo

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Por Gerson Nogueira

E Vica chegou ao quinto jogo consecutivo sem vitória. Um retrospecto desanimador para um técnico que chegou com boas referências e a fama de recuperar times combalidos. Até aqui não tem dado certo. É visível que o trem do Papão descarrilou por completo depois da pausa da Copa do Mundo.

unnamedCAK7B1WSNão consegue repetir nem as atuações pré-Copa, ainda sob o comando de Mazola Júnior. É verdade que as performances do time não eram nada extraordinárias. Havia muita marcação e uso mais efetivo dos contra-ataques, mas em geral a equipe também evidenciava fragilidades.

O problema é que depois da chegada de Vica o time só exibe as fraquezas. A defesa caiu assustadoramente, embora a ausência de João Paulo também possa ser a causa da queda de rendimento de Charles, que foi a grande figura individual do time durante o primeiro semestre.

Na meia cancha, as limitações ficam ainda mais expostas. Ao contrário do técnico anterior, Vica resolveu ser mais ousado, escalando dois volantes e dois armadores. Sua intenção era dar ao Papão uma ofensividade que fosse capaz de recuperar os pontos desperdiçados no começo da competição.

unnamedCAL438K1Sua aposta acabou redundando em fracasso, pois sua zaga ficou mais desprotegida e o ataque não se beneficiou da dupla de meias. Um dos motivos para esse desacerto é o mau posicionamento de Pikachu, que Vica insiste em usar como meia-atacante.

O outro problema, mais antigo, é a falta de um meia-armador de verdade. Desde que Eduardo Ramos passou pelo clube em 2013, o Papão nunca mais teve um camisa 10 de ofício. Tem improvisado bastante, sem chegar a nenhum lugar. Marcos Paraná e Rafael Tavares têm se revezado nesse papel, mas não funcionam da maneira que o meio-campo precisa.

Na partida de ontem, em Castanhal, o time parecia travado, como a reverberar as reclamações públicas de seu técnico quanto ao descompromisso de vários jogadores. Não precisa ser profeta para imaginar que as broncas de Vica iriam se refletir no ânimo do time.

Os jogadores correram, se empenharam, mas faltou aquela chama necessária para transformar intenção em resultado. O placar de 0 a 0 espelhou essa realidade. Nos primeiros movimentos, o Crac chegou a ser até mais insinuante, arriscando chutes de média e longa distância.

Fraco do ponto de vista técnico, o jogo também se ressentiu da ausência do torcedor, detalhe muito mais prejudicial ao Papão do que aos visitantes. O segundo tempo mostrou a equipe mais empenhada e concentrada em buscar o gol, mas com falhas terríveis de finalização.

Nada de novo em relação ao que o Papão de Vica tem mostrado na Série C. A semana de preparação para o confronto com o Águia em Marabá promete ter desdobramentos da crise que começou a despontar com as quatro derrotas fora de casa. A situação é grave, mas exige equilíbrio por parte dos responsáveis pelo futebol do clube. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

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Uma vitória tranquilizadora

O Remo foi a Porto Nacional (TO) e arrancou uma vitória importantíssima. Além do fato de que os clubes paraenses raramente conseguem vencer fora de casa, o triunfo põe o Leão de novo na linha de frente de seu grupo, brigando diretamente pela classificação.

A jogada que resultou no cabeceio de Max para as redes aos 10 minutos do primeiro tempo foi a terceira tentativa do Remo no jogo. Revela a disposição dos azulinos de alcançarem a vitória, objetivo que havia sido anunciado desde o tropeço contra o River, em Teresina.

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Com Reis e Tiago Potiguar movimentando-se como alimentadores do ataque, o time pressionava bem, mas falhava nas indefinições do comando do ataque, onde Rafael Paty e Leandro Cearense não conseguiam se posicionar corretamente.

A vantagem estabelecida no começo deu mais tranquilidade à equipe, embora o Interporto tentasse em avanços de Balu e jogadas tramadas por Gian Carlo no meio. Desta vez, porém, a linha de defensores do Remo mostrou firmeza, não permitindo chances para os atacantes adversários.

Na etapa final, o gol de Rafael Paty logo de cara foi fundamental para garantir a vitória. Mesmo muito pressionado nos vinte minutos finais, o Remo resistiu e manteve a vantagem, apesar do gol de Hélder, aos 43 minutos.

Com o resultado, os azulinos passam a ter um novo cenário nesta fase da Série D. Com mais três partidas a cumprir em casa, aumentam bastante as possibilidades de classificação.

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Águia se mantém no rabo da fila

Apesar de previsível, pelo histórico recente da equipe na Série C, a derrota do Águia confirmou as instabilidades reinantes no time. A vitória na rodada passada sobre o Cuiabá havia dado a esperança de uma recuperação, mas ontem a equipe repetiu os mesmos problemas de marcação, permitindo ao Botafogo-PB uma vitória relativamente cômoda.

O inquietante décimo lugar na tabela deixa o Águia em situação desesperadora, na iminência de rebaixamento por antecipação. Dentro desse quadro, o jogo contra o Papão no próximo fim de semana adquire contornos dramáticos – para ambos.

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O sol por testemunha

Já havia ouvido todo tipo de desculpa de técnicos e jogadores por uma derrota. Em geral, culpam a arbitragem. Quando não há jeito, botam a responsabilidade na bola e até nas chuteiras – como fez o saudoso Giba certa vez no Remo.

O Flamengo inventou uma nova justificativa. A luz do sol. Segundo o “pofexô” Luxemburgo, amparado por imagens repetidas no Fantástico, a culpa de mais um vexame foi totalmente do astro-rei. O reflexo no rosto do goleiro rubro-negro teria levado ao gol da Chapecoense.

Que a luz também possa iluminar o conturbado ambiente da Gávea, a tempo de evitar um inédito rebaixamento, cada vez mais esboçado pela insistente vocação para lanterna neste campeonato.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 04)

Remo fará amistoso contra a Etiópia

O Remo confirmou amistoso contra a seleção da Etiópia no próximo domingo, às 16h, no estádio Evandro Almeida. A partida servirá para manter o time em atividade, pois haverá uma folga de 15 dias na tabela da Série D. “A importância desse amistoso para a equipe é não deixar a gente tanto tempo parado. O importante é não deixar que essa parada de 15 dias seja prejudicial para o Remo”, explicou o técnico Roberto Fernandes. Os ingressos devem custar R$ 15,00 (arquibancada).