Por Gerson Nogueira
Atos racistas se tornaram uma praga no futebol mundial, com seguidas ocorrências na Espanha, Itália, em países do Leste europeu e até na América do Sul, como visto no episódio de agressão ao brasileiro Tinga no Peru. Nos últimos anos, a situação se alastrou tanto que a Fifa decidiu entrar de sola contra essas manifestações, punindo clubes e seleções cujas torcidas discriminam adversários. No Brasil, aqui e ali, de vez em quando o problema brota também.
Ontem à noite, parte da torcida gremista manchou uma noitada que devia ser exclusivamente esportiva. Durante boa parte do segundo tempo, a Arena do Grêmio foi o triste palco de coros racistas, imitando macacos, dirigidos ao goleiro Aranha, do Santos.
Indignados, jogadores do clube paulista chegaram a parar o jogo alertando o árbitro para o fato degradante, mas os xingamentos prosseguiram em volume crescente e foram captados pelas câmeras de TV. Não é de hoje que a torcida gaúcha, representada pela dupla Gre-Nal e de times interioranos, se manifesta dessa maneira.
A revolta normal do torcedor com seu time não pode ser usada como justificativa para tais atos primitivos. Muito menos a irritação com a derrota deve ser canalizada para o time vencedor. Antes disso, deve se voltar contra as limitações do próprio Grêmio, dispersivo e confuso nas jogadas ofensivas e inseguro na defesa.
O Santos de Aranha e Robinho, que também foi alvo de ofensas ao deixar o campo, nem jogou muita coisa, mas soube aproveitou as falhas gritantes da atrapalhada equipe sulista. Nada, porém, foi tão feio quanto o comportamento dos torcedores gremistas.
Que a CBF e as associações de jogadores profissionais tomem providências para que essa prática deplorável não seja estimulada pela impunidade. Sem esquecer que o mau exemplo da torcida gaúcha se mistura às ações violentas que tumultuam campeonatos pelo país afora, inclusive no Pará.
A atitude vista na Arena do Grêmio, é bom lembrar, tem correspondência direta com os palavrões dirigidos à presidente da República na abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, e na final do mundial, na Arena Maracanã, no Rio.
O risco que se observa é tanto maior quando há uma forte tendência brasileira de acomodação das coisas. Sempre se busca um jeito de tangenciar os fatos, ignorar a gravidade de episódios e tratar o racismo como algo isolado ou restrito a minorias.
A própria atitude de jogadores negros, como o volante Zé Roberto (do Grêmio), procurando relativizar o episódio, confirma que as coisas precisam ser enfrentadas com coragem e firmeza.
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Técnicos na rota da decadência
O processo de pauperização do futebol brasileiro tem diversas origens e múltiplas explicações, mas o papel dos técnicos indiscutivelmente é decisivo para o agravamento da situação. Quando se toca nesse assunto há sempre o risco de vilanizar a categoria, que não é a única a militar no esporte. Ocorre que é inegável a influência que os profissionais têm na formação de atletas e na maneira de jogar dos times.
A recente Copa do Mundo chamou atenção para o atraso do Brasil nesse quesito. O próprio Felipão, que antes da competição era cultuado como melhor treinador do país, foi atropelado pelos fatos, sendo massacrado pela evolução de seus colegas estrangeiros. E Felipão não é o único técnico brasileiro nessa situação – existem muitos outros. Acontece que ele é um dos mais graduados e respeitados do país, o que só agrava o problema.
O comportamento tático do Grêmio, novo time de Felipão, é revelador da ausência de atualização. O time joga com zagueiros em linha e uma segunda ala de defensores à frente. Um verdadeiro exército de Sparta, aferrado ao instinto defensivo. E estava jogando em casa, com a torcida ao lado, contra um Santos pouco inspirado também, mas menos cauteloso.
Foi mais um jogo pela Copa do Brasil, que tem sido pródiga em resultados que fazem pensar. Na quarta-feira, a maioria dos grandes times teve seu favoritismo posto abaixo por emergentes mais ousados.
Técnicos convivem desde sempre com a espada do desemprego sobre a cabeça, mas no Brasil o medo excessivo contribui para a proliferação de sistemas retranqueiros. A preocupação defensivista abrange todas as divisões, mas é mais rígida nos chamados grandes, quando deveria ser justamente o contrário, como a Copa mostrou com tanta clareza.
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Papão testa o gramado da arena
A nova Arena Curuzu começou a ser utilizada pelo Papão, ontem à noite, por ocasião do treino coletivo de preparação para a partida contra o Salgueiro, amanhã. No gramado impecável, Mazola Jr. observou a movimentação de seus jogadores e praticamente definiu mudança no meio-de-campo, com Djalma substituindo a Rafael Tavares e Raul, que vinham atuando por ali.
Desde que voltou ao time contra o CRB, Djalma demonstrou condição técnica superior ao dos meias que Mazola vem escalando. Mesmo entrando no decorrer dos jogos, deu nova dinâmica ao setor e impulsionou o time ao ataque. E é justamente essa a necessidade que o Papão terá no confronto com o Salgueiro: atacar o tempo todo, a fim de garantir os três pontos.
Sem Djalma, o time sofre com outro problema. O rendimento de Pikachu é diretamente comprometido pela ausência de um parceiro que esteja acostumado com seus avanços e posicionamentos do meio em diante.
Mazola só deve definir a escalação amanhã pela manhã, mas é improvável que ignore a importância de Djalma para o bom funcionamento da meia-cancha do Papão. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 29)


Racismo no sul é comum e olha que tem muitos negros em Poa. Quanto aos técnicos, só teimosos não quererm ver. Técnico de time pequeno precisa de diploma e estagiar em time grande e técnico de ponta daqui tem que fazer curso na Europa e fazer estágio em clube grande europeu. E sobre o bicolor, um empate será um bom resultado.
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Pois é. O Djalma parece ser o que era o Grande Otelo nos áureos tempos das chanchadas da Atlântida. Se bem que Oscarito, Ankito e Zé Trindade eram bons também sozinhos, diferente dos meias avançados do Paissandu, que rendem melhor se o Djalma está em campo. Lembrai-vos do Eduardo Ramos, que nunca mais foi o mesmo após o fim da parceria.
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Esse Djalma, é demais, olha…. Te dizer
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Daniel Alves ”sofreu” na Espanha e todo mundo criou campanha e mais campanha….até camiseta venderam….e agora ? realmente #somostodosmacacos…….
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Rapaz eu mandava logo separa esse Estado do Brasil, nunca mais viríamos esse povo e esses time.
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Amigo Claudio,
Sei que tens algumas restrições a Djalma. Mas, diante da falta de eficiência de R. Tavares e Raul, Djalma torna-se a melhor peça pelo papel tático que ele desempenha muito semelhante ao que Lecheva desempenhava nos bons tempos de Papão.
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As vezes penso que se o Djalma fosse pro SP, Kaká e Ganso arrebentariam….Vou te contar, mas é cada uma. …
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É verdade Edmundo neves. O pereba do Daniel Alves “SOFREU MUITO” com ato racista na Espanha. “Sofreu tanto” que talvez pelo futelbolzinho de quinta que jogou na copa, tenha sido convocado e ganhado vaga de titular na seleção por causa desse epísodio. Além disso as vendas de camisas e demais astefatos anti racista bombaram no mundo todo e Daniel deve ter recebido seu percentual nas vendas. Em primeiro lugar afirmo que todo tipo racismo deve ser condenável e abominado. Também afirmo que existem atos de racismo e pessoas racista que devem ser punidas. Mas também afirmo que tem muita gente tirando ou querendo tirar proveito pessoal de atos de racismo contra si. Por conta disso ja tem muitos da cor negra querendo vaga reservada em universidades públicas. em concursos públicos e diversos benefícios sociais. Isso também deve ser abominado, porque um pessoa da cor negra tem todas as condições de conseguir esses objetivos por esforço próprio, igual ha muitos que conseguiram por aí. E se o cara acha que não vai conseguir porque é da cor negra, ele mesmo está se discriminando e não deve. Espero que esse atleta somente por conta disso e comoção do Dunga não ganhe uma vaga na convocação e se tiver de ocorrer que seja por bom profissional que seja. Eu ainda não vi esse episódio e poderia estar aqui dando 100% de apoio a esse atleta por conta desse ato porque minha esposa é negra, sou apaixonado por ela, mas se condeno cruelmente atitudes racistas, abomino quem usa essa crueldade para tirar proveiro próprio.
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Disse: quem usa as atitudes racistas contra si para tirar proveito próprio a exemplo de daniel alves.
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Esse Claudio… Ganso já está jogando bola amigo…
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Gerson, como vc bem lembra, a tendência brasileira de acomodar e tangenciar fatos, é cultural, tá no DNA do país. Permeia todos os segmentos da sociedade, a começar dos maus exemplos dados pelos poderes executivo, legislativo e judiciário. Para exemplificar apenas este último, recentemente acessei o site do DIAP, e ao analisar as fichas, ou seriam prontuários policiais, de nossos políticos de plantão, em Brasília, deparei-me com extensa lista de processos por transgressões diversas de nossos parlamentares, a me levar pensar ter acessado um site de presídio. E o pior de tudo é que a quase totalidade desses personagens “non gratas” são candidatos à reeleição em outubro próximo. Nada muda prá tudo continuar igual…!! Sds alvi-negras…!!!
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Ganso é jogador de melhores momentos.
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Que frescura de Arena Curuzu, estão querendo imitar a decadencia do vizinho? E Curuzu o vovô da cidade e pronto…..
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Realmente Djalma é a melhor opção para amanhã. No jogo passado, inexplicavelmente ficou no banco de reservas.
Agora,quanto ao jogo,a vitória torna-se essencial e única via de regra ao time,caso ainda almeje a classificação à segunda fase.
Resultados que seriam bons e ajudariam o Papão : empate ou vitória do Botafogo-PB contra o CRB,em Maceió; e um empate entre Cuiabá x ASA,no Mato Grosso.
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Vejo algumas coisas curiosas nesse mundo. Esse hashtag, #somostodosmacacos, é claramente uma referência à teoria da evolução de Darwin, a qual aceito e com a qual concordo, mas rejeitada por teístas em sua maioria. No entanto… No entanto, preconceitos de parte a parte, esse mundo moderno ainda não consegue se livrar de seus anacronismos mais antigos e irracionais. A própria ideologia de igualdade da revolução francesa, baseada no iluminismo, centrada no homem pois, serve para eliminar esse tipo de preconceito, claramente fabricado por elites europeias como que para justificar um ideal de direito divino, de superioridade sobre outros povos da Terra. A ideologia da revolução francesa, nascida para equilibrar forças, é deixada de lado quando o assunto é disputa por mercado, coisa que é, evidentemente, imoral, obsceno até… Não é de hoje que há gaúchos que se acham a última bolacha do pacote, como se o próprio Rio Grande do Sul não fosse um beneficiário do pacto federativo. E se há desigualdades regionais, há de haver luta pelo equilíbrio, e não um desejo de separação ou um sentimento ridículo de superioridade, só justificável nas cabeças idiotas de imigrantes e descendentes europeus que colonizaram aquela região, como eles mesmos não tivessem vindo para o Brasil para fugir da fome e da miséria do pós-guerra. O Brasil é, e sempre foi, uma pátria generosa com o migrante, que encontrou nessa terra oportunidades e prosperidade. Reafirmo, se há desigualdades regionais, há de haver luta para exterminá-las e dar oportunidades pata todos. Que tal uma hashtag #simplesmentesomostodosbrasileiros ?
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Quanto às ações de racismo, lamentáveis, revoltantes.
Quanto a alguns comentários, quanta bobagem.
Tem gente que aproveita o tema até para tirar uma casquinha dos programas de inclusão social ora promovidos pelo Estado para tentar minimizar um problema, uma chaga social – que no elemento negro se faz mais profunda e estigmatizante – que o próprio Estado durante séculos fez vista grossa e até mesmo ajudou a criar.
Outra pérola. Se o racismo é razão para separatismo, qual unidade federativa do país não se separaria? E até parece que o problema é exclusivo do Rio Grande.
Com todo respeito, mas não dá para ficar indiferente e silenciar diante de tudo é consentir com o errado.
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Arena nao pelo amor de deus pare com essa mania pouco criativa. A curuzu e a curuzu e sempre sera a curuzu sem essa de querer rebatizar nosso estadio como fizeram com o nosso eterno iludido rival.nao tente renomear a curuzu como voce e so voce fez com o nome do papão. Cara de pouca imaginacao vc.
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Cara de pouco siso é você, cidadão. Não fui eu que batizei o estádio de arena. É dessa forma que o próprio clube vem tratando a nova Curuzu. Por outro lado, não vejo nada de mais nessa denominação. Bobagem ficar buscando pelo em ovo a essa altura do pagode e exercitando esse sentimento vira-lata ridículo. Quanto ao nome do clube é uma questão de coerência linguística, apenas isso. Mania de perseguição é atitude característica dos inseguros. Reflita.
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Eu sou do time que gostaria de ver o Pikachu na direita e o Djalma de titular na meiúca
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Não indicaria que o racismo seja a única ou a maior razão para o separatismo existente no sul do país, mas indico, este sim, que o discurso separatista se soma à ideia de uma suposta superioridade racial, como que buscando uma razão para justificar a vontade de separação, como se o Sul sustentasse o país. Sei bem que o racismo é assunto complexo e não trataria sobre isso em poucas linhas e sem contexto. Também sei que o racismo existe em todo território nacional e não quis dizer que isso é um problema restrito ao sul, nem a essa ou àquela região, mas quis chamar a atenção a uma certa peculiaridade dali, como daqui, que é um ponto de vista fabricado para justificar uma dominação cultural de sempre. No Rio Grande do Sul a questão é apenas mais evidente. Mesmo aqui em Belém, todo “portuga” é, consciente ou inconscientemente, tido como alguém superior intelectualmente e dotado de facilidades para enfrentar a vida. Esse ponto de vista, lá como cá, é um valor inculcado desde a educação primária, infelizmente. Por que Duciomar trocou o nome da aldeia cabana por aldeia amazônica? Por que para a elite paraense aldeia cabana lembraria uma incitação popular, é “dar moral” para o povo. Aldeia amazônica é um nome que pulveriza a identidade cabana paraense, da qual a elite local tem verdadeira ojeriza. Uma educação científica pode ser o que vai dar certo, pois a escola é um lugar de aprender ciência, e não valores morais, pois estes pertencem à sociedade, onde a escola se insere como apenas mais um ente. Desse modo, na escola se aprenderia ética. E assim se aprenderia o respeito pelo próximo.
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Essa questão do racismo se torna extremamente desagradável, quando acontece de uma forma em que a pessoa a quem se busca atingir, não se tem laços de amizade ou liberdade.
Vamos ser sinceros, entre amigos, onde se tem liberdade, como os “pretinhos” “penam” na nossa mão.
E como somos amigos, tudo fica numa boa, sem mágoas ou sem rancor.
Já quando se trata de pessoas que não tem afinidade, É CLARO que isso sugere ofensa, e é mesmo.
Está mais que claro que quando um grupo de pessoas age dessa forma, está sendo agressivo e por isso merece punição rigorosa.
* A moça, segundo informações já foi afastada do seu trabalho.
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Ontem foram vistos negros chamando o aranha de macaco.
É por aí…
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Égua camarada, não invente esse papo de “arena”. O vovô da cidade continuará sempre sendo “Estádio da Curuzu”.
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É assim que o próprio clube está tratando o estádio revitalizado, amigo Sylvio.
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Quando digo “na nossa mão”, me refiro a minha pessoa é claro.
Somos todos iguais! Pois somos todos criaturas de Deus.
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Essa mucura é muito invejosa né Édson Berll da vovó kkkkkkkkkkk
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Peço desculpas se me excedi a defesa de minhas opiniões. O racismo é uma coisa tão nojenta, que me deixa indignado.
Aqui no sul se fala em “xingamento”. Creio que essa expressão seja um eufemismo para “ofensa” ou “insulto”. Pois foi isso o que ocorreu ontem naquela partida de futebol. O goleiro santista foi insultado, e é claro que se estivesse defendendo a camisa do Grêmio não teria sido insultado pela cor da pele, talvez pela sua atuação.
E quanto ao pretenso separatismo atribuído ao gaúcho, creio que além do racismo que lá existe – e olhem que talvez o gaúcho seja menos racista que pessoas de outras UF -, há outras razões de ordem cultural, assim como outras que são comuns ao povo gaúcho do Rio Grande, do Uruguai e da Argentina. O povo gaúcho se considera um guerreiro, tendo todo um jeito de ser diferenciado da maioria dos outros brasileiros, herança da colonização espanhola de trezentos anos atrás.
O epíteto “gaúcho” nos primórdios tinha conotação pejorativa, vez que o gaúcho verdadeiro não é o alemão, o italiano e o polaco, é o mestiço oriundo do cruzamento do espanhol (branco) com a índia. Aliás, no Rio Grande há um número significativo de negros e mestiços (estes os verdadeiros gaúchos). Depois, com o tempo, as guerras, a chegada dos imigrantes que chegaram à região fugitivos da fome, o termo tomou a conotação atual.
O que aconteceu na Arena do Grêmio poderia ter acontecido em qualquer outro lugar. Então, não levemos o problema para a seara do regionalismo.
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Bomba Icasa é excluído da série B e Botafogo da Paraíba da série C pelo STJD.
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Essas decisões estão sob risco de reforma no Pleno, amigo Lira. Esta, pelo menos, é a análise de alguns especialistas ouvidos pelo repórter Wellington Campos. Vamos aguardar.
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Se se mantiver a decisão do Botafogo (acho que teremos reviravolta), nosso Águia tem boa chance de se manter na série C.
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Valentim, o Brasil é um país racista. Mas aí no Sul é a região mais racista. E nas cidades aonde os imigrantes haitianos e outros africanos chegaram, os gaúchos ficam bravos, defendendo, muitos, a saída dos africanos, mas estes são sendo empregados por indústrias, por falta de mão de obra local.
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Complementando: e em pensar que, um dia o Brasil recebeu muitos imigrantes italianos e alemães, aí no Sul.
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Mas eu concordo, Valentim, que não devemos embarcar nessa de defender a separação do Sul do país. ”Uma coisa é uma coisa, outra coisa, é outra coisa”.
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Excetuando os de altíssima espiritualidade.todos somos, em algum ponto em alguma coisa, preconceituosos, Não sendo o preconceito racial, há outros também que praticamos sem que o percebamos.
Na questão relativa ao preconceito praticado (não pela maioria do seu povo, reitero) pelos habitantes da região Sul, onde atualmente sou radicado, se mais aberto – mais profundamente reprovável – difere-se dos brasileiros de outras regiões somente nesse aspecto. Ainda considero o preconceito – racial e social – praticado por paulistas ainda de maior dano e digno de condenação. O preconceito, seja ele racial ou social, existe – temos de admitir o problema – em todo o estado brasileiro. O que ocorreu ontem no estádio gremista poderia ter ocorrido em Minas, São Paulo, Brasília…
Em geral o povo gaúcho é um povo pacato, honesto e trabalhador. Quem vaiou, agrediu, insultou ontem o atleta santista é uma minoria, minoria essa que tem de responder por seus atos, para que a intolerância não seja vitoriosa, como diz o jornalista.
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Punição ao Botafogo-PB não prospera. Caso é idêntico ao do Remo no ano passado, e que acabou resolvido sem problema algum para o clube. A coisa é tão “fake” que o Botafogo-PB vai jogar normalmente no fim de semana contra o CRB, mesmo suspenso do futebol brasileiro.
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Alguém já falou outra época em “princesinha”. Talvez assim, o torcedor em questão aprove.
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Gerson Amigo, eu acho que tem de se fazer é uma reforma geral na cabeça de muitos dirigentes de clubes, cujos mesmos dentro do futebol, entraram também na onda que no Brasil, Lei é potoca e não devem ser respeitadas e nem cumpridas como ja ocorre nos demais seguimentos da sociedade e é amplamente comentada nos bastidores. Se for verdade o que imagino, ja era também o futebol no Brasil. O meu modo de pensar assim é que principalmente no futebol existem regulamentos e legislações rigorosas que deve ser cumpridas para o bom andamento das competições nesse esporte. Mas muitos dirigentes de clubes por displicência, negligência ou até mesmo por transgressão prosital a essas leis do futebol, acabam descumprindo essas legislações e regulamentos do futebol, nas quais seus clubes são punidos pela entidade maior que representa as leis do futebol, o qual é o STJD. E depois de punidos, com perda de títulos, mandos de campo, rebaixamento, os dirigentes desses referidos clubes se fazem de vítimas do sistema, afirmando que não seus clubes não mereciam ser punidos porque seus times “ganharam dentro de campo” e somente isso deve ser levado em conta onde as legislações que regem o futebol devem ser rasgadas segundo eles. Isso sim é uma pensamento bestial desses dirigentes, que tentam transferir para os outros ( STJD e clubes que procuram direitos na justiça) suas irresponsabilidades, vacilos, negligência e falta de diligência nas causas de seus clubes. Essa é minha opinião. Não sei se estou errado.
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Pra mim sempre será Estádio da Curuzu , deixa esse negócio de arena para os iludidos do remo.
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O próximo passo agora devia ser a fachada da Curuzu que é horrível, azulejos em azul e branco com um grande escudo central do Paysandu e um letreiro luminoso “Estádio Leonidas Castro – a Curuzu” . Pqp ía ficar lindo.
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Bela ideia, amiga Andreia. Nossos maiores clubes não sabem explorar a visibilidade fantástica que a localização privilegiada lhes permite.
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E tem uma outra questão fundamental nesse caso de clubes punidos pelo STJD, onde se por um lado os dirigentes dos clubes punidos estufam o peito e gritam muito alto e dão as desculpas que deve ser mantido sempre o resultado conquistado dentro de campo e por isso não merecem ser punidos, aí como fica a situação dos clubes ou times que também foram foram prejudicados dentro de campo por esses times que muitas vezes se beneficiaram com vitórias comquistas de títulos e classificações porque lançaram jogadores irregulares, fabricaram resultados, compraram alguém do trio da arbitragem com propinas ou até mesmo deixaram que algum dos seus jogadores que jogadores seus entrassem dopados numa partida?????/ Como ficam essas situações????????devem ser mantidos os resultados dentro de campo?????? eu tenho certeza que não. Eu tenho certeza que sempre as leis, regulamentos e normas devem sempre ser respeitadas e prevalecer acima de tudo, em qualquer ramo da sociedade, para que esta não vire baderna ou anarquia social como ja está ocorrendo infelismente em muitos ramos da nossa sociedade. Como exemplo é so verificar as enormidades de morte ocorridas no trânsito por motivos do desrespeito às leis, normas, e decretos, da invasão de camelôs em todas as cidades brasileiras, causando um paisagismo muito feio principalente nas capitais, por causa do descumprimento do código de postura das cidades por parte desses camelôs etc. e assim por diante.
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Agora em relação aos debates toscos sobre o nome ou alcunha do estádio do Paysandu reformado, acho uma coisa sofrível, bestial e sem nexo discutir isso, no momento em que se tem coisas extremamente importantes para se discutir aqui no blog e debater em qualquer lugar, as quais são a segurança no estádio antes, durante e depois do jogo. Isso sim merce ser discutido amplamente, colocado em evidência como alerta, mas ninguem toca no assunto. Os caras preferem vir aqui falar e discutir que Arena é nome feio e não deve ser chamado , porque é “imitação ” do vizinho, que tem de ser mesmo Curuzu, mas e quanto a segurança do estádio onde está o debate?? Em primeiro lugar de nada vai adiantar nome seja qual for, não adianta beleza se o estádio for considerado inseguro e for interditado novamente. Isso sim tem de ser discutido, cobrado essa segurança dos dirigentes bicilores dentro e nas imediações do estádio, porque nos últimos jogos tem torcedor entrando até com bombas, causando desordens porque niguem exigiu atitudes do policiamento que foi pra lá dar segurança, mas não foram de graça, os caras entram no borderõ de despesa do jogo e esta despesa é muito grande. Isso sim é para se debater. Deixar essa discussão de nome de estádio para lá, porque metam na cabeça de vcs que Curuzu, arena, Bombonera, cadeirão é tudo apelido porque o nome oficial é ESTÁDIO LEÕNIDAS SODRÉ DE CASTRO, e não vai mudar jamais para outro nome, a menos que a diretoria, CONDEL, Assembléia Geral queiram, e a torcida aprove a mundança oficial do nome em plebiscito e aí sim seria justo para um debate sobre o novo nome. mas enquanto isso não ocorrer, vamos deixar essa discussão pra lá e se ligar no que realmente é importante hoje de fato que é segurança nos dias de jogos para o clube não ser sempre penalizado. desculpem se fui duro com vcs.
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Na mosca, amigo Nélio. Penso da mesma forma.
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Andreia ontem falava da faixada… pensei em um gigantesco placar de led um ao lado do outro (estilo Nova York)… claro que é sonho mais uma área daquela merece ser melhor aproveitada em termos de publicidade.
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De facto, Andreia, deste uma excelente ideia. Tão boa que poderíamos dizer que a reforma ficou incompleta, ao não terem feito uma bela fachada.
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