Aéreo Neves, o distraído

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Por Juca Kfouri

O tucano Aéreo Neves gosta de voar.

E saiu construindo aeroportos por aí, na verdade dois, um, por acaso, em fazenda da família.

Asas cortadas em reportagem da “Folha” levou dez dias para admitir que pousou “algumas vezes” no aeroporto do tio-avô com a avião da família, mas, ressaltou, “depois que saiu do (ninho) do governo mineiro”.

Quem acreditar nisso acredita em qualquer coisa.

Inacreditável será imaginá-lo pousando no ninho do Planalto.

E fica a pergunta: terá o helicóptero dos Perrelas também pousado, por uma vez que seja, no aeroporto dos Neves?

4 comentários em “Aéreo Neves, o distraído

  1. COMO FICA A QUESTÃO CRIMINOSA DO PLANO DE VOO E A SEGURANÇA DO TRÁFEGO AÉREO ?

    Eu não abro mão deste ponto: “O comandante da aeronave mentiu sobre o aeroporto de destino e origem, quando informou seu plano de voo? Se fez isso, trata-se de infração muito grave.”

    Considerando-se que rotas aéreas são como pontes que ligam cidades.

    (Em 29 de setembro de 2006, o Boeing, que fazia o voo 1907, e um jato executivo Legacy-600 da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), comprado pela empresa norte-americana ExcelAire, chocaram-se no ar. O Boeing caiu na floresta, matando todas as 154 pessoas que estavam a bordo, e o jato conseguiu pousar sem nenhum ocupante ferido. Os destroços do avião foram encontrados no dia seguinte na terra indígena Capoto-Jarinã, em Peixoto de Azevedo (741 km de Cuiabá).).

    MEMÓRIA – O Boeing e o Legacy colidiram às 16h56min54s (UTC-3), a 37 mil pés de altitude (FL370, flight level 370, aproximadamente 11,2 mil metros acima do nível do mar) na via aérea UZ6 que liga Brasília a Manaus (20 km a noroeste do fixo Nabol), próximo à cidade de Matupá. Por ser uma aerovia de mão dupla, a UZ6 tem reservadas as altitudes pares (34, 36 e 38 mil pés, por exemplo) para tráfego no sentido Brasília-Manaus, ficando as altitudes ímpares para os trajetos no sentido Manaus-Brasília (37 e 39 mil pés, por exemplo). O Legacy estava na contramão da aerovia, indo de Brasília para Manaus a 37 mil pés de altitude.

    Quem fiscaliza o uso e segurança desse aeroporto, nesta fase em que aguarda homologação da ANAC? A própria agência? O governo mineiro? A família do Aécio? Ninguém?

    Se é verdade que Aécio utilizou o aeroporto algumas vezes por ano, como conseguiu passar pelo controle de voo, que sabe que ele não poderia ser utilizado?

    O comandante da aeronave mentiu sobre o aeroporto de destino e origem, quando informou seu plano de voo? Se fez isso, trata-se de infração muito grave.

    Apenas Aécio utilizou ilegalmente esse aeroporto ou outras aeronaves, como helicópteros, também o fizeram? http://goo.gl/dJCpPb

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  2. Tesoureiro do PSDB pagou postagens de perfil de Alckmin no Facebook

    Felipe Sigollo, que tem cargo no governo do Estado, admitiu ter “testado o alcance” da ferramenta antes do período eleitoral

    Mateus Coutinho e Pedro Venceslau

    O tesoureiro do PSDB em São Paulo Felipe Sigollo foi o responsável pelo pagamento de US$ 7.604, cerca de R$ 17.185, para divulgar as postagens do perfil oficial de Geraldo Alckmin (PSDB), que disputa a reeleição ao governo de São Paulo, no Facebook.

    A informação foi encaminhada para a Justiça Eleitoral no sábado, pelo próprio Facebook. A empresa foi intimada na quarta-feira para informar o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) quem são os responsáveis pelas publicações pagas em favor do tucano na rede social. A medida atende à representação movida pela coligação “São Paulo quer o Melhor” do candidato do PMDB ao governo estadual, Paulo Skaf, contra Alckmin e o Facebook por suposto beneficiamento do candidato tucano na internet. http://goo.gl/G34Icn

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