Por Gerson Nogueira
Por um desses caprichos do destino, o Remo se vê em situação enrascada para montar seu setor de meio-campo às vésperas da final do campeonato, que se prenuncia dificílima para os azulinos. Precisam ser suficientemente ofensivos para estabelecer uma diferença de dois gols sobre o Cametá, tomando as devidas cautelas para não ter a defesa vazada no jogo.
O grande problema reside justamente no setor de proteção da defesa, onde a ausência (praticamente confirmada) de Jhonnatan já causou estragos no primeiro confronto. Apesar de ser um volante, Jhonnatan é uma espécie de dínamo do time, pois exerce tarefas múltiplas, a partir da velocidade que imprime à saída de bola e à qualidade de seu passe.
Um jogador com essas virtudes faz sempre muita falta. No caso específico do Remo, a situação se agrava porque toda a dinâmica da meia-cancha depende do entrosamento entre Jhonnatan e André. Quando um deles esteve fora, por lesão ou suspensão, o time acusou o golpe.
No fundo, algo soa mal quando um time depende em demasia de um jogador. Acontece que, para quem pegou o bonde andando, com pouco tempo para arrumar a casa, o técnico Flávio Lopes não tem cartas na manga para enfrentar imprevistos. Com isso, o Remo vive sempre no limite.
As duas piores atuações da equipe no returno, contra a Tuna e o Cametá, evidenciam essa carência. Mais do que as ausências de um meia-armador – coisa que, na prática, o Remo não tem – a equipe se ressente da transição rápida que só Jhonnatan consegue fazer. Reis já foi improvisado nessa função, mas não conseguiu cumprir a contento. Desta vez, nem isso será possível, pois o meia-atacante está suspenso.
Refém das circunstâncias, Flávio Lopes tem poucas alternativas no elenco. Talvez lance mão do estreante Edu Chiquita para substituir Jhonnatan. O inconveniente é a falta de ritmo do meia, que vem treinando bem e foi relacionado para os jogos contra o Águia e o próprio Cametá.
Outra possibilidade, mais conservadora, é lançar Juan Sosa como volante ao lado de André e escalar Betinho e Marciano na armação. Há, ainda, a remota chance de substituir Jhonnatan por Alan Peterson, como na segunda-feira. O mau rendimento do substituto, porém, desestimulam a repetição da idéia.
Todo esse aperreio de Lopes para arrumar o meio-de-campo tem pelo menos um efeito positivo: destacar a importância e a categoria de Jhonnatan, maior revelação de um campeonato pobre em talentos. Ironicamente, o volante foi ignorado pelo técnico Sinomar Naves (hoje no Cametá) ao longo de oito meses no Evandro Almeida.
A trapalhada envolvendo o goleiro Ronaldo e o Paissandu precisa ser urgentemente corrigida, para o bem de todos. O clube divulgou que o jogador iria encerrar carreira para assumir a função de treinador de goleiros. Prontamente, Ronaldo reagiu negando essa intenção. Disse ter planos de jogar pelo menos mais uma temporada.
O caso repete lambanças recentes, como a mudança de planos quanto à dispensa do atacante Leleu e o anúncio precipitado da saída de Lecheva logo após o jogo com o Coritiba. Alguém precisa frear os rompantes na Curuzu.
O Troféu Camisa 13 viverá sua grande noite na próxima segunda-feira (14), com a premiação dos melhores do esporte paraense, eleitos pelo voto popular. A festa será realizada na Usina 265, na rua Municipalidade, às 20h.
Direto do blog
“Lembro-me que até a década de 90 times com a postura e o preparo físico do Cametá (no jogo de segunda-feira) jogavam contra Paissandu e Remo pra perderem de pouco. O Independente, campeão paraense do ano passado, por exemplo, caiu pra Segundinha este ano. Daí, faço a pergunta: será que os interioranos, com ‘estruturas’ amadoras, bancados por prefeituras e com verdadeiros sucatões, melhoraram mesmo ou foram Paissandu, Remo e Tuna que chegaram ao limiar da indigência? Realmente, cada dia mais me convenço que o futebol paraense é, no máximo, merecedor de ocupar postos na 3ª Divisão nacional. E isso com muita condescendência”.
De Daniel Malcher, desgostoso com o nível do futebol papachibé.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 10)
Blog do Gerson Nogueira 
Eu acredito e vou lotar o Mangueirão.
A situação se complicou, mas já revertemos quadros bem mais complicados. Com a força do Fenômeno Azul, e somente com esta torcida, poderemos ter a chance de vencer este difícil embate.
Esse Mapará é reimoso mas, com fé em Deus, seremos campeões.
Vamos Clube do Remo, Filho da Glória e do Triunfo, fonte inesgotável de amor do Fenômeno Azul, mais querido do Norte, clube do grande Periçá, RUMO À VITÓRIA!
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Siqueira, o Remo ainda tem grandes chances sim, porém o emocional ganhou um papel importantíssimo pra esse segundo jogo. O Cametá não pode relaxar nem subir no salto até o último minuto. Já o Remo, se sair na frente o adversário não aguenta, porém nem pensar em se abrir lá atrás. Entretanto, amigo, sinto nesse seu otimismo e fé uma ponta de agonia e medo a serem reprimidos. Faça seu check up que haverá fortes emoções e não esquente com eventuais encarnações.
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Gerson, fazia tempo que eu nao escutava, lia ou falava a palavra ”erisipela”..é isso que o jogador do Clube do Remo tem neh ???
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É verdade, amigo Edmundo. Os médicos do clube confirmaram a doença, que vai exigir algumas semanas de recuperação. Por isso, o Jhonnatan está fora da decisão de domingo.
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Sinceramente, amigos Gerson e Edmundo, penso que o Jhonatan estará nesse jogo, por tudo que ouvi do médico do Remo. Agora, se o Remo entrar aplicado, eu não tenho dúvidas de que o Remo sairá vencedor no domingo. Anotem.
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No Caso do Paysandu Gerson, é notorio, primario e chega a ser ridiculo a desorganização administrativa…os setores do clube trabalham totalmente individualizado, sem comando. Esse caso do Leleu, mas uma vez, uma vergonha….esse jogador tem um contrato de 2 anos e multa de 1.5 milhão e foi dispensado e o departamento de futebol não sabia…te dizer, quando isso vai acabar…
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Só pra concluir, desculpe-me…tiveram que retrocerem a decisão de dispensa. Uma vergonha…não merecemos isso.
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Pois é Gerson,desculpa te lembrar disso,mas realmente foi só elogiar o Osvaldo Oliveira para ele “calar” minha boca e provar que o Fogão trocou 6 por meia dúzia:um Caio Jr. por outro,cuja diferença reside somente na maior rodagem do Oliveira.
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É Maurício, estou nervoso. Penso que o REMO tem todas as chances, mas não será nada fácil. Erisipela é um troço complicado. Meu sogro (que também é diabético) teve há algum tempo, e caracteriza-se por uma inflamação na região afetada. Não sei se a revelação Jonathas jogará. Vai ser um jogo onde a força de vontade terá que ser explorada ao máximo. Mas tenho fé em DEUS mesmo que o REMO sairá vencedor. Se não sair… será como um colega falou, a CVC tem pacotes muito bons para férias antecipadas.
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É, Edmundo, é muita zebra que vem perseguindo o Leão, até “esipla” agora já desfalca o time.
Sintomático o momento por que passam os garotos da base na culminância desta campanha de retomada dO Mais Querido.
No jogo anterior, segundo FL, dois esfriaram (Cametazinho e Alan), outro que esfriou rodadas antes (Betinho), não “dobrou fogo” naquele jogo e dá sinais de que seguirá frio. Outro escondeu a contusão até momentos antes daquele jogo (Jonathan), quando já não era possível treinar uma alternativa e pelo que tudo indica, não vai estar em condições para a finalíssima. Outro, pelo acúmulo de cartões, não vai poder estar em campo. Aliás, o Reis, nada obstante sua vocação para delegado, nas atuais circunstâncias fará grande falta. Pior que a diretoria trouxe uma batelada de reforços que em sua esmagadora maioria só reforçou as dívidas do Clube.
Sim a base do Leão ainda precisa de mais base. Pior que não será a diretoria que aí está que poderá fornecê-la, eis que também é carecedora.
Enfim, igualzinho como na época do AK, resta a um punhado de experientes, a tarefa de cumprir o seu dever. E ao Fenômeno, em peso, o prazer de estar lá apoiando.
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Remo enfrenta uma verdadeira tormenta de pissicas, amigo Antonio. Terá que, para superar o Mapará, passar sal grosso e fazer uma bom banho de descarrego. Tá feia a coisa…
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Penso que o maior problema do remo é agora depender de garotos em um jogo tão importante pro clube, que implicará em enorme pressão aos atletas. betinho já provou que não dá conta do recado, cametá, um dos grandes destaques da equipe sentiu o primeiro jogo, imagina o segundo, o alan peterson também sentiu o primeiro jogo.
Penso eu que se o jogo começar tudo bem pro remo esses meninos podem crescer na partida, mas se as coisas se complicarem no começo, eles vão sumir.
Penso também meus amigos, que se o remo vencer, quem vai decidir a partida vai ser o Fabio oliveira, o magnun (se jogar), o edu xiquita ou o marciano.
é isso.
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Com Jhonnatan ou, acredito na vitoria do Clube do Remo…rs rs …se isto nao vier acontecer é melhor fechar o Baenao para balanço e ver onde está o problema…
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Caro Siqueira, não pegue corda amigo! É acredite no que o Mauricio de te falou, entendo que você esteja nervoso, afinal de contas se o time não alcançar o objetivo, estará de férias ate o próximo ano, é isso e muito triste para a torcida azulina e ate mesmo para o clube.
Mais você tem de saber aguertar tamém, as famosas encarnações, assim como a torcida azulina faz, quando o Paysandu leva o reves, acontecerá sem dúvida alguma, em caso de desclassificação azulina.
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A erisipela é uma doença causada por bactérias e o seu tratamento consiste em repouso e elevação da parte afetada por um periodo de quinze dias e aplicações de antibióticos ( bezotacil) regularmente e dependendo do diagnostico precosse e estado do paciente este tempo pode diminuir para 5 ou 6 dias e como complicação pode chegar a uma trombose
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Superacao.
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