Por Gerson Nogueira
Mais pela incompetência administrativa dos grandes da capital do que propriamente por suas virtudes, os times emergentes do interior ensaiam estabelecer uma hegemonia no futebol paraense. Do jeito que a coisa vai, não está muito difícil de acontecer. Na verdade, essa tendência pró-interior já se desenhava desde o começo da década passada, quando Izabelense, Castanhal e Ananindeua passaram raspando na conquista do título estadual, deixando escapar por detalhes e alguma inocência.
Eram tempos de dificuldades homéricas nos confrontos com a dupla Re-Pa, historicamente sempre preservada pelas arbitragens. Izabelense, Castanhal e Ananindeua têm o mérito de ter desafiado pela primeira vez o poder estabelecido. Até então, o campeonato apresentava sempre um rosário de goleadas humilhantes aplicadas pelos grandes contra sparrings do porte de Sporting, Liberato de Castro, Avante, Júlio César e Sport Belém.
Os três times da estrada mudaram essa realidade, impondo dificuldades crescentes aos titãs de Belém. A façanha é ainda mais expressiva se levadas em conta os imensos obstáculos que tiveram pela frente. Tanto esforço custou caro ao Izabelense, que terminou desaparecendo das competições oficiais. Castanhal e Ananindeua continuaram ativos, mas também acusaram o golpe e só agora ensaiam uma recuperação. Nos últimos cinco anos, na trilha do trio pioneiro, surgiram novos e mais estruturados representantes. Águia, São Raimundo, Independente e Cametá entraram em cena e forçaram Remo e Paissandu a mudarem seus conceitos sobre equipes interioranas. Se antes eram meros sacos de pancada, passaram a equilibrar os jogos dentro e fora de casa.
O Águia não conquistou o campeonato, mas posicionou-se regularmente entre os primeiros colocados, assegurando presença na Série C e na Copa do Brasil. O São Raimundo também bateu na trave em 2010, mas partiu dali para vencer o Campeonato Brasileiro da Série D.
De comportamento caótico no começo, o Cametá se organizou e emergiu no ano passado para disputar as finais de turnos do Parazão. Quase se deu
bem. Correndo por fora, aparentemente sem maiores pretensões e com um time repleto de enjeitados pelos demais clubes, o Independente cravou
a façanha inédita de levar o troféu estadual para o interior. Aproveitou-se de um torneio nivelado por baixo, particularmente pobre no aspecto técnico.
Nada muito diferente do que se vê nesta temporada, o que abre a perspectiva de um bicampeonato para os emergentes. Dificilmente, no entanto, o Independente terá essa honra. O time despencou verticalmente e tem a pior campanha da competição. Este, aliás, é um dos riscos a que estão submetidos os interioranos, reféns de padrinhos políticos. Basta o dinheiro rarear nos cofres públicos para a situação se refletir em campo.
Sem tradição, não há torcida e a receita é precária. Sim, há a verba garantida pelos convênios com Funtelpa e Banpará, mas as agremiações precisarão de coragem e gestão moderna para dar o passo definitivo rumo à grandeza e deixar a condição de times para se estabelecerem como clubes de verdade.
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Bem ao seu estilo, Ricardo Teixeira faz mistério e deleita-se disseminando boatos através da imprensa sem compromisso. O último factóide, plantado em colunas do Rio, indica que ele permanecerá no comando da CBF e pretende iniciar uma caça às bruxas. Estaria com sede de vingança e a fim de justiçar seus inimigos, espalham seus pressurosos assessores não-oficiais em comentários nas redes sociais.
Pode até ser que o sumo sacerdote do nosso futebol ainda conserve fôlego para sustentar alguns embates e enfrentar a portentosa bateria de denúncias contra sua gestão. À medida, porém, que a Copa do Mundo se aproxima, suas fraquezas ficam mais expostas, ainda mais tendo o ex-aliado e amigo do peito Joseph Blatter a fustigá-lo.
O certo é que algo saiu dos trilhos entre a última eleição da Fifa e a celébre entrevista à revista Piauí. Foi ali, em poucas linhas, que se revelou a traição de Teixeira a Blatter. O chefão devia saber que, em certas famílias, o pecado da falsidade é punido de forma impiedosa.
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Um craque da música abrilhanta neste domingo o Bola na Torre (RBATV, às 20h15): o cantor e compositor Alcyr Guimarães, que jogou bola e conhece todos os atalhos que levam à boa música. Apresentação de Guilherme Guerreiro.
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Direto do blog
“O Potiguar se voltar a jogar o que jogava, com esses moleques habilidosos, se encaixa direitinho. O problema é o extra-campo. Lá em Currais Novos ele era liso e feio e as meninas não lhe davam bola. Agora, que tem um carrão, está bonito e ‘rico’. Aí, mano, haja gandaia…”.
De Otávio Santos, apontando vantagem no especulado retorno de Tiago Potiguar ao Paissandu.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste domingo, 19)
Thiago Potyguar pode voltar ao Paysandu!!
Segundo informações de uma fonte muito segura, o Thiago Potyguar estaria já conversando com o mandatário do Papão o Sr. Luis Omar(Aquele mesmo que falou que o Thiago comia rato aqui em Currais Novos) para sua volta ao paysandu, ainda para o segundo turno do Campeonato Paraense.Thiago está na reserva do time do Fortaleza e não estaria muito satisfeito. O thiaguinho jogou neste sábado contra o Trairiense e empatou em 3×3. O jogador entrou na segunda etapa e melhorou o time cearense que empatou no final do jogo. O fortaleza é o líder do campeonato com 23 pontos, três a mais que o seu maior rival.
Por:Terradaxelita
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Hehehe. Te dizer o amigo Otávio derrubou o Thiaguinho…
– Vale ressaltar que nesse tempo todo, o primeiro time do Interior que deveria ser Campeão, era o São Raimundo, treinado pelo Valter Lima em 2009, pois tinha um time, quase imbatível e, que foi campeão da série D, nesse mesmo ano.
– Acontece que, enquanto o Remo brincou, de novo, de Parazão, trazendo um técnico de procedência duvidosa, Flávio Campos, o Paysandu levou a sério(pela primeira vez) e trouxe um técnico da altura de um clube de massa, Edson Gaúcho, que mesmo o São Raimundo, com todo aquele time que tinha, não foi páreo para o Papão, que ganhou um dos campeonatos mais fáceis de sua história.
– É, amigos, o problema de Remo e Paysandu, está lá no início dos trabalhos, naquilo que sempre falo: Primeiro um BOM técnico…..
– Enquanto Remo e Paysandu, não pensarem assim, não terão sucesso em suas empreitadas.
– A história, disso que sempre falo, está aí pra todos analisarem, só não vê quem não quer.
– É a minha opinião.
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Ele não derrubou não Cláudio, sobre essa história de ele ter um “carrão” eu já tinha dito aqui, mais além disso, o que o Otavio falou e verdade mesmo. Antes ele era liso (mais com certeza não comia rato lá em Currais Novos, como o aLOPrado disse), mais o mesmo mudou muito depois que voltou da China, que acho que o mesmo comeu muito cachorro por lá.
– Mais vejo que ele ainda pode reencontrar aquele futebol, que o fez brilhar e virar um dos ídolos do Papão, em um momento bem recente. É so voltar e jogar, ele irá retribuir todo o esforço dentro de campo, com muita vontade e determinação para ajudar o Papão neste restante do Campeonato paraense, agora ele está mais maduro e com certeza irá evitar os erros do passado, além do que, dentro do Paysandu, não se encontram mais o Sandro, Alexandre Paulada e o Wagner (zagueiro que está no Remo). Agora vai!
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Gerson Nogueira,
para piorar a situação dos capitalenses e melhorarar consideralvelmente a dos interioranos ainda tem a questão de alguns jogadores que ja atuaram pelos da capital, ainda detem um futebol de razoavel para bom e ainda dariam um “caldo nos grandes da capital” mas esbarram seriamente na questão financeira na qual topam jogar por qualquer ninharia, podemos assim dizer, nos clubes do interior mas querem uma fortuna para virem jogar nos grandes da capital mesmo ja tendo passado por esses grandes com razoavel ou fraco desempenho como Gian, Ratinho, Branco, Soares, Flamel, e muitos outros. Nesse aspecto não culpa as diretorias por não trazerem esses caras porque quando estvam aqui tiveram muitas oportunidades de mostrar futebol e ganharem o triplo do que ganham nesses do interior, mas aqui jogaram pedra em mangueira mas lá com salário irrisório mostram grande futebol. Se continuar essa vantagem para o interior a tendência é a hegemonia passar para o lado de lá até porque pela miséria que se encontram os da capital, não tem dinheiro para pagar em dia nem salário irrisório.
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Todo jogador que retorna ao nossos clubes volta irreconhecível. Foi assim com Fabrício, Magnum, Sandro, Vanderson, Bebeto e tantos outros. Na maioria das vezes, retornam apenas para receber antigas pendências, não para jogar. Também se encontram desmotivados com o recuo na carreira. Sabem que não terão nova chance em grandes centros e não encaram mais o futebol com a mesma seriedade. Querem apenas acumular mais tostões nos pés-de-meia.
Vejo que é necessário dar um desconto ao LOP. Os torcedores, via de regra, apoiam suas besteiras. Ele nunca está sozinho quando anuncia suas decisões erradas (como trazer o Patiguar). Sozinho LOP fica depois, quando estas se revelam erradas e os que antes o apoiavam passam a xingá-lo.
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Acredito que o problema do Tiago tenha sido, falta de estrutura pessoal e profissional em sua vida, vejam bem nunca o mesmo tinha jogado em um time de futebol profissional ( o POTYGUAR de C. Novos é um time semi amador sazonal) e isto de uma certa forma contribuiu, assim como o amigo André falou lá em cima era liso e pobre ganhava 700 R$ durante 04 meses periodo em que ficava empregado o restante do ano jogando pelada em campeonato amador na região do SERIDÓ a 50 R$, o cara passa a ganhar um salario alto as XACRETES aparecem e a pessoa com dinheiro não existe ninguém feio, pois toda xacrete tem o seu preço e como consequência do dinheiro apareceram as badaladas noturnas e isto compromete o lado que era para ser profissional do atleta, agora futebol e potêncial acredito que tem. pois não se dezaprende a jogar de um dia para o outro, se voltar com determinação e compromisso pode ter êxito
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Vale lembrar caro Rogério, que teve vários jogadores que sairam do Papão e também deram certo na equipe bicolor, como exemplo o Rafael Oliveira e Fávaro. Como eu já disse, o que aconteceu com o Tiago Potiguar, foi um caso atípico, onde o mesmo se tiver nova oportunidade com a camisa do Papão, com certeza não irá nos decepcionar como muitos pensam.
Agora o que tem de ser feito e, ter uma boa conversa ao pé do ouvido com o mesmo, para saber quais são suas reais pretenções para sua carreira e, alguém tem de mostrar o caminho certo para que o mesmo depois siga com a suas próprias pernas. Situações assim, so devem ser feitas a jogadores que demonstre qualidades, neste caso o Thiago tem de sobra.
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Segundo se fala no site da DOL, o Adriano magrão e o Thiago Potiguar já estão contratados, faltando apenas definir quando os mesmos irão chegar a nossa capital.
Uma sujestão para o Papão contratar, o baixinho Cléo ex-Tuna e Paysandu, que era rei no Treze de Campina Grande e, hoje e a arma secreta do Fortaleza.
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