Pagode, sertanejo e axé são ritmos que fazem a cabeça dos boleiros. Os jovens Neymar e Lucas confirmam isso neste Carnaval, desfrutando das mordomias e rapapés da folia em Salvador – tudo patrocinado, é claro, pelo guaraná Antarctica. Na sexta-feira, 18, a dupla foi conferir a apresentação do Exaltasamba, do cantor Thiaguinho, subindo inclusive no trio elétrico do grupo. Assediados pelos fãs, os jogadores esbanjaram bom humor, como cabe a garotos-propaganda. Dispensados por seus clubes, Lucas e Neymar ficaram até de manhã no circuito Barra-Ondina cantando com o Exaltasamba. Neste domingo, a agenda de ambos prevê participação no bloco de Claudia Leite, do começo da noite até o sol raiar.
E assim caminha a humanidade…
Blog do Gerson Nogueira 
Esse Neymar hoje é mais garoto-propaganda do que jogador. Já esteve em tudo quanto é programa de TV. Do Jô Soares até programa de pagode. Em qualquer canal sintonizado ele está lá. Dia desses, o Globo Esporte comemorou o aniversário do Neymar. Tudo no programa é motivo para falar nesse jogador. Quando fez um golaço na derrota para o Flamengo, entrevistaram um neurologista para analisar o que se passou no cérebro do Neymar durante e jogada. Quando vem alguma celebridade ao Brasil, levam-na para “conhecer” o Neymar. No GP Brasil de F1, exibiram o golaço contra o Fla num laptop ao Vettel para o alemão fazer um elogio remunerado. Os patrocinadores que sustentam o jovem santista pagam – e muito – por essa super-exposição, o que torna as aparições dele artificiais e vazias, além de torrar o saco do telespectador.
Não está no nível da exposição que recebe. Mas teve sorte por ser o único jogador de destaque numa geração sem talentos (a pior dos últimos setenta anos). É um craque para o atual nível do futebol brasileiro. Na Europa, que tem claramente evitado, e com razão, seria reserva.
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“Os patrocinadores que sustentam o jovem santista pagam – e muito – por essa super-exposição, o que torna as aparições dele artificiais e vazias, além de torrar o saco do telespectador… Não está no nível da exposição que recebe. Mas teve sorte por ser o único jogador de destaque numa geração sem talentos (a pior dos últimos setenta anos). É um craque para o atual nível do futebol brasileiro. Na Europa, que tem claramente evitado, e com razão, seria reserva.”
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