TJD pode interditar preventivamente estádio

Em caráter preventivo, TJD da Federação Paraense de Futebol deve interditar por 15 dias o estádio Zinho Oliveira, em Marabá, palco de cenas de violência durante a semifinal do 1º turno entre Águia e Clube do Remo, no último domingo. As causas do episódio serão avaliadas para deliberação pelo tribunal, segundo declarações de procuradores do tribunal. As informações contidas no relatório do árbitro Andrei da Silva e Silva devem embasar a interdição temporária. Pesa, ainda, na decisão a repercussão extremamente negativa do episódio na mídia nacional, que pode vir a afetar as pretensões do Pará de sediar centro de treinamento das seleções que participarão da Copa do Mundo de 2014.

Caso se confirme a interdição do estádio, o jogo entre Águia e Cametá, valendo pela decisão do primeiro turno, deve ser transferido para o estádio de Paragominas ou de Tucuruí. A partida entre Águia e Remo, marcada para o dia 29, na abertura do returno, também poderia vir a ser realizada em outra cidade.

Em nota oficial, publicada em seu site, a Federação Paraense de Futebol manteve posicionamento contrário à interdição, com base nas observações de seu diretor técnico, Paulo Romano, que atuou como delegado oficial da partida. “O que podemos assistir foi uma atitude das pessoas que estavam fazendo parte do jogo, ou seja, das pessoas relacionadas de ambas as equipes”, relatou Paulo Romano. Segundo ele, a única atitude que a FPF pode tomar é quanto às condições técnicas e administrativas do estádio. Se algumas delas não forem atendidas, pode haver uma intervenção.

Porém, o diretor técnico da FPF pediu após a partida ao presidente do Águia, Sebastião Ferreira, e ao prefeito da cidade, Maurino Magalhães, que fossem providenciados um afastamento entre os bancos de reservas do mandante e o do visitante, porque, para Romano, as incitações começam lá. “Não tem mais como trabalhar com as duas equipes lado a lado, pois há muito xingamento de ambos os lados, então, tecnicamente, aqueles bancos não podem mais ficar ali”. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)

25 comentários em “TJD pode interditar preventivamente estádio

  1. O que terão dito o mediador Andrei e o representante da fpf em seus correspondentes relatórios? É possível o blog ter acesso e postar para tomarmos conhecimento, Gerson?

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  2. Caro Gerson, como meu comentário anterior ainda não foi liberado e como o post ao que parece foi sumetido a uma sensível alteração, gostaria de reformular a pergunta feita anteriormente, indagando se não seria possível ao blog ter acesso e postar o conteúdo do relatório do mediador Andrei?

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  3. O estádio de Marabá não tem nada a ver com isso e não deve ser interditado. Quem tem que ser interditado, por um bom tempo, são os que provocaram a desordem que virou notícia nacional. O torcedor de Marabá não pode ser punido pela incompetência de diretores, membros de comissão técnica ou de jogadores. O torcedor é cliente e paga para sustentar o espetáculo. A FPF tem que pensar bem antes de punir o Águia e seus torcedores.

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  4. Sou totalmente favoravel a interdição do zinho de oliveira pois desta forma a possibilidade do cametá ser campeão do turno aumenta consideravelmente,isto ocorrendo a possibilidade do leião ficar sem divisão será enorme e consequente poderei ficar novamente gozando com os sofredores remistas por mais um longo periodo.obrigado diretoria do leião por esta ajuda,se precisarem a torcida do papão poderá entrar como litisconsorte nesta causa pedindo a interdição do zinho de oliveira.

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  5. Poucas pessoas falam sobre ele, mas quem também deveria pegar um pequeno gancho era o preparador físico do Águia, o excelentíssimo senhor Roberto Ramalho, pois está acostumado a fazer “gracinhas” antes, durante e depois dos jogos(principalmente quando o Águia perde). Não tenho dúvidas nenhuma que ele tenha dito algo que fizesse seus jogadores partirem para a briga, afinal ele gosta e de “fazer onda” e nas imagens fica claro que quem começou a confusão foi ele e não o goleiro Alan, que apenas fez a cera que todo goleiro faz. Aviso uma coisa, ele continuará com suas “gracinhas” para aparecer até ocorrer uma confusão maior que a de domingo. No mais, a torcida é quem teve menos culpa e será a maior prejudicada

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  6. O maior problema é que muita gente do sul do Pará não aceita a não divisão do estado e acabam confundindo as coisas e levando para o esporte, está aí o João Guimarães (que não deve entender nada de futebol e muito menos de política e economia) falar que o que é bom vem para a capital(quem dera) e que leão e papão só levam peia(se guia por duas ou tres finais de turno e já acha que é o maior do Norte HASUAHSUAHSHA). Eu só vejo as coisas ficarem pior, eles estão com raiva da maioria(nas urnas) e misturam com todo o resto, triste chegar a esse ponto mas peço: continuem com sua luta, pois em parte ela é justa, mas não levem as coisas para o lado do esporte e principalmente pessoal

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  7. ” O relatório do ” mediador” Andrey ” , te dizer.Vá alguém chamá-lo de mediador para ouvir uma reposta , civilizada e educada , mas contrára ao uso dessa palavra tão erroneamente utilizada para designar o ÁRBITRO, o juiz, aquele que julga as ações do jogo e toma decisão.Juiz, árbitro profissional de verdade NÃO aceita ser chamado de “mediador” ( talvez aqueles que mediem resultados em conchavos com presidentes e diretores aceitem).
    E mediadores foram os políciais que mediaram e serenaram os ânimos.Te contar.Dá vontade de desistir do futebol paraense.

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  8. Pelo visto ,o Remo não quer jogar em Marabá,pela primeira rodada do returno,só pode…kkk A confusão e o lamentável ato cometido pelo Alexandre Carioca ,não envolveram torcedores tampouco alguém descrendenciado,em campo… É pior ao Remo,pois dará mais chances ao Cametá….

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  9. É fácil explicar o “rigor” do tribunal: a estréia do CR no segundo turno será justamente contra o Águia, em Marabá. Que grande coincidência!

    Recordo que no jogo Paysandu x Santos (2002), quando jogaram spray de pimenta no rosto do Leão, toda a mídia nacional queria a interdição do Mangueirão e a imprensa de Belém defendeu com unhas e dentes a manutenção do estádio. Agora parece que tudo mudou e o estádio de Marabá não reúne condições. Que dizer de Baenão e Curuzu? A agressão do Magnum também está sendo visivelmente deixada de lado, apesar de ser tão grave quanto a do Alexandre Carioca…

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  10. Concordo com o Charles. Os dirigentes remistas são tão burros que não percebem a chance que estarão dando ao Cametá se o estádio do Águia for interditado. O segundo jogo será em campo neutro, dando grandes chances ao Cametá, caso vença em casa… E o Cametá ficaria praticamente com a vaga da série D.

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  11. Mediador : adj. e s.m. Que ou aquele que intervém, ou é escolhido para conseguir acordo ou conciliação entre partes desavindas; árbitro, medianeiro, intercessor: potência mediadora; os mediadores da paz…

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  12. Amigo Edumundo essa palavra não se aplica a quem é árbitro de futebol e sim a quem pode arbitrar uma conciliação.
    Em juizados especiais, o mediador ou conciliador tentar aparar arestas de um lado e de outro para MEDIAR AS PARTES.Não concordo com isso , com o uso dessa palavra porque etimológicamente ela não é apropriada para o que faz um árbitro de futebol.
    Postei ontem sobre os sinônimos dessa palavra tbm e penso diferente, eu o Arnado Coelho, o Romualdo Arpi FIlho e muitos outros árbitros.Em inglês inclusive a palavra é bem clara : O juiz da partida, aquele que julga ações.Referee é a palavra utilizada em inglês para designar o papel que o a´rbitro faz em uma partida.
    Julga, é o juiz. do jogo. Mediar também é árbitro , mas em acordos e convençoes de paises. Em todo caso eu quando apitei amadoramente NUNCA permiti ninguém me chamar de ” mediador”.

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  13. É isso mesmo Rogério Freitas. O TJD/PA está punindo equivocadamente a torcida aguiana interditando o Zinho Oliveira. Que se penalize judicialmente os brigões que, a bem da verdade, foram de ambos os times. Há dois receios, para não dizer medo, tanto de Remo como Cametá. O primeiro teme outra derrota, e o segundo quer retirar a vantagem aguiana, com um possível jogo fora de Marabá, havendo assim, um esvaziamento de torcedores, pois, com 16(dezesseis) pontos o Águia joga por dois resultados iguais. O Águia é favorito sim, mas deve desconsiderar a vantagem e jogar por resultado positivo. Acho o empate em Cametá um bom resultado. Em 14.02.12, Marabá-PA.

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  14. Dentro de campo tudo ia transcorrendo normalmente até que o Aguia fez 2X0.
    Bem em seguida o jovem Betinho avança pela direita e de forma truculenta e desnecessária recebe um carrinho bem perto da bandeira de escanteio.
    Betinho então rapidamente se levanta e corre rumo ao brucutú do goleiro que comete na mesma jogada uma segunda infração que é arremeçar a bola como que quisesse atingir o rosto do jogador, que por isso não consegue segura-la, aí derrepente aparece um dos responsáveis por toda as coisas erradas que há tempos acontece em jogos do Aguia, o tal prep. fisico Ramalho querendo tomar a bola do atleta Betinho e depois então é dado inicio a toda confusão.

    Não de hoje que este Roberto Ramalho joga sujo, basta o Aguia estar em vantagem pra este sujeito aparecer e aprontar das suas.

    Acho bom o TJD também punir preventivamente este rapaz, assim como o Alexandre e o Magnum.
    O goleiro também deveria ser punido, mas como o Andrei foi condescendente com ele vai escapar ileso.

    É hora de moralizar a coisa, colocar cada um no seu lugar, se não os avacalhadores do campeonato vão reinar soberano.

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  15. Então vai ser fácil interditar qualquer estádio, basta o time adversário arrumar a maior confusão e depois pedir a interdição. E sobre o dirigente do remo gritando que ia pegar o João Galvão nada vai ser feito ?

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  16. Irmão Carlos, seja perseverante, recorra ao Pai, não desista, um dia você aprende as muitas possibilidades da LPC. Ah, a propósito, de fato, não é de hoje que muito árbitro aqui e alhures vem tomando o lugar dos jogadores e decidindo os jogos.

    Valeu, Edmundo, vou ao site da FPF ver se consigo consultar a tal súmula deste jogo o qual foi decidido pelos próprios jogadores e muitíssimo bem mediado pelo Andrei.

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  17. Os ingleses usam o vocabulo REFEREE para designar arbitros de
    futebol. No Brasil os togados não eram simpaticos a denominação de Juiz à quem se propunha arbitrar, dirigir, conduzir uma partida de
    futebol. Na justiça do trabalho os antigamente denominados Juiz
    hoje são reconhecidos como Desembargadores e olha que estes
    exercem atividades julgadoras.

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  18. Há quem diga que foi no mais recente período ditatorial brasileiro que os milicos pretenderam abolir a designação juiz (de futebol) para reservá-la apenas aos magistrados. Tavernard, se não estou enganado, desembargadores são apenas os de 2ª instância.

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  19. Não precisa interditar… basta que se tenha organização e comando das autoridades que deveria fazer essa fiscalização… é o que sempre acontece no Brasil, as autoridades competentes sempre delegando a responsabilidade aos outros… grande abraço!

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  20. Boa noite ao amigo ilustre roqueiro-baionense e demais comentaristas.
    O legal desses debates é que a gente cria uma empatia .Ainda bem que o Antonio Oliveria e o Edmundo são componentes da minha legião: podemos estar discordando , mas sempre manteremos o respeito e a civilidade.
    Em relação ao nobre colega de apito( já me aposentei dessa atividade faz tempo rsrsr) Edmundo aviso que irei contra-argumentar NOVAMENTE e ao Antonio Filho que realmente nossa Lingua portuguesa e Comunicação possui fontes extensas.
    Mas sem ajudda do PAI que não se envolve nessas discussões quase tolas rsrrsrsquero falar da etimologia da palavra :
    Juiz vem do latim clássico, empregava-se o termo IVS (grafado também ius ou jus), que originalmente significava “fórmula religiosa” e que por derivação de sentido veio a ser usado pelos antigos romanos na acepção equivalente aos modernos “direito objetivo” (ius est norma agendi) e “direito subjetivo” (ius est facultas agendi). Segundo alguns estudiosos, o termo ius relacionar-se-ia com iussum, particípio passado do verbo iubere, que quer dizer “mandar”, “ordenar”, da raiz sânscrita ju, “ligar”.
    O latim clássico ius, por sua vez, gerou em português os termos “justo”, “justiça”, “jurídico”, “juiz” e muitos outros.
    Portanto amigos que estão SAUDAVELMENTE debatendo comigo eu estou certo no que defendo.
    Simples assim.
    Então o árbitro não media , ele ORDENA ( TRILANDO O APITO) QUE uma ação seja interrompida,ou reiniciada, ele não concilia se foi falta ou não.Ele JULGA E DECIDE.Penalti ou não, falta ou não.A questão de o árbitro ser chamado de Juiz vem desse poder.O poder do árbitro no estádio é tão grande, longo, extenso que durante a partida ninguém decide nada.Só ele.Se chegar o governador e dizer para a partida porque vou procurar uma poltrona ainda.Se chegar o presidente e mandar parar , não pára.Claro existem caos que fogem disso.Mas o poder no estádio é do juiz , chamado de árbitro e em inglês a palavra referee significa exatamente isso.JUIZ( subatantivo. o que decide ou verbo ( juizar, decidir).

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  21. Irmão Carlos, não obstante você não tenha trazido nenhum argumento novo ao nosso “debate”, dado o tom um pouco menos “proprietário” com o que você defendeu o que considera ser a verdade, vou me permitir mais um dedo de prosa neste assunto.

    É só para lembrá-lo que uma partida de futebol mesmo sendo uma disputa, não constitui um litígio, uma causa, uma controvérsia, uma polêmica, no sentido judicial do termo, cuja decisão, se não houver acordo, cabe ao magistrado ou ao árbitro. A decisão de uma partida de futebol ordinária e naturalmente não é ato do homem do apito, e sim dos jogadores em campo. Daí que a chamada autoridade central da contenda (com suas ordens, decisões, trilos e silvos) é apenas auxiliar, colaboradora, mediadora do deslinde do jogo. Daí que o uso do termo árbitro não é, nem mais, nem menos adequado de que qualquer outro que se empregue para designar a pessoa que dirige o jogo. Árbitro, mediador, juíz, apitador, homem de preto, etc são apenas figuras de linguagem e de palavras resultantes da feliz criatividade de nossos inspirados locutores, cronistas e quetais. O importante é a comunicação se realizar com eficácia.

    A propósito, abaixo segue uma passagem de uma crônica jornalístico-esportiva que constitui mais uma evidência da verdadeira origem NADA ETIMOLÓGICA da palavra árbitro para designar o apitador de uma partida de futebol.

    “O mediador da contenda

    “Bristol (EUA) – O mediador da contenda. Era assim que antigos locutores esportivos chamavam os juízes de futebol. É possível que um ou outro ainda chame. (Lembro também da época em que queriam obrigar a população a chamar os juízes de árbitros para evitar que a palavra “juiz” ficasse desmoralizada. Ora, os juízes togados é que se desmoralizam a si mesmos.)

    “O fato é que o juiz da partida deste sábado entre West Ham e Manchester United, em Londres, foi um autêntico mediador. Isto é, fez média. Como havia já dado dois pênaltis no primeiro tempo contra o Manchester United – ambos bem marcados, embora o Manchester United reclamasse, sem razão, do segundo) – resolveu fazer média no segundo tempo e deu um a favor.

    “O Manchester United, que perdia por 2 a 0, acabou ganhando por 4 a 2. Para a sorte do juiz em questão, o terceiro gol (todos os três primeiros foram de Wayne Rooney), do tal pênalti inexistente, acabou seguido por um quarto, de Chicharito Hernandez. Assim, o Manchester United pode dizer que ganharia mesmo sem o pênalti fajuto e o juiz dorme com a consciência mais tranquila.
    (…)

    Fonte: Blog do José Inácio Werneck – Campo Neutro (abril de 2011).

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