| 1ª Rodada | ||||
| 24 de setembro de 2011 – 17:00 | CRB/AL | 0 x 0 | Rio Branco/AC | Rei Pelé |
| 25 de setembro de 2011 – 16:00 | Paysandu | 1 x 0 | América/RN | Curuzu |
| 2ª Rodada | ||||
| 1 de outubro de 2011 – 15:15 | América/RN | 1 x 1 | CRB/AL | José Nazareno |
| 2 de outubro de 2011 – 19:00 | Rio Branco/AC | 1 x 2 | Paysandu | Arena da Floresta |
| 3ª Rodada | ||||
| 8 de outubro de 2011 – 15:15 | América/RN | 3 x 0 | Rio Branco/AC | José Nazareno |
| 8 de outubro de 2011 – 17:00 | CRB/AL | 3 x 0 | Paysandu | Rei Pelé |
| 4ª Rodada | ||||
| 16 de outubro de 2011 – 16:00 | Paysandu | 0 x 1 | CRB/AL | Curuzu |
| 22 de outubro de 2011 – 19:00 | Rio Branco/AC | x | América/RN | Arena da Floresta |
| 5ª Rodada | ||||
| 26 de outubro de 2011 – 20:30 | CRB/AL | x | América/RN | Rei Pelé |
| 26 de outubro de 2011 – 20:30 | Paysandu | x | Rio Branco/AC | Mangueirão |
| 6ª Rodada | ||||
| 30 de outubro de 2011 – 17:00 | América/RN | x | Paysandu | José Nazareno |
| 30 de outubro de 2011 – 17:00 | Rio Branco/AC | x | CRB/AL | Arena da Floresta |
Dia: 17 de outubro, 2011
Rio Branco volta e caso pode parar na Fifa
Série C do Campeonato Brasileiro mergulhou num imbróglio sem fim. Após ir à Justiça Comum para poder jogar na Arena da Floresta, o Rio Branco/AC foi excluído da competição após decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), sob a alegação de que teria primeiro que ter ido à Justiça Desportiva tratar desse assunto. Mas após a decisão da última quinta-feira, que inclusive culminou na classificação do Luverdense/MT à segunda fase, uma nova medida judicial coloca o Rio Branco novamente na disputa. Na manhã do último sábado, dia 15 de outubro, os procuradores do Estado do Acre, Rodrigo Neves e Mayko Maia, acompanhados pelo secretário adjunto de Esporte, Mauro de Deus, anunciaram que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) garantiu, por meio de liminar, que o Rio Branco Futebol Clube permaneça na Série C.
CBF impede retorno do Rio Branco
O repórter Wellington Campos, que cobre as atividades da CBF para a Rádio Clube, informa que a tentativa do Rio Branco de retornar à Série C não deu certo e o campeonato segue como está, com Paissandu, América, CRB e Luverdense disputando o grupo E.
Jogadores pressionam e diretoria demite Gaúcho
A assessoria de imprensa do Paissandu acaba de informar que Edson Gaúcho não é mais técnico do clube. Ele foi demitido após reunião realizada pelo presidente Luiz Omar Pinheiro com os jogadores. Segundo fontes ligadas ao cartola, a maioria do elenco estava em rota de colisão com o treinador. Desde a semana passada, figuras próximas à LOP admitiam abertamente na Curuzu que Gaúcho estava com os dias contados, pois bateu de frente com alguns dos mais influentes jogadores do grupo – Sandro, Rodrigo Pontes, Sidny, Potiguar, Vagner e Alexandre Carioca. Outro episódio que desgastou a relação do técnico na Curuzu foi o pedido de demissão da cozinheira da concentração, com quem Gaúcho havia discutido asperamente durante sua primeira passagem pelo Paissandu, em 2009. A diretoria não se manifestou ainda quanto ao técnico substituto, mas especula-se que Everton Goiano, que dirige o Rio Branco, pode ser anunciado ainda hoje. Charles Guerreiro também está nos planos.
Leão e Águia definidos para o clássico
Times já definidos para o amistoso desta noite entre Remo x Tuna, no Baenão, valento a taça Coronel Antonio Carlos Nunes:
Remo – Adriano; Cametazinho, Diego Barros, Joãozinho e Aldivan; Alan Peterson, Jonathan, Betinho e Cristian Fernandes; Bruno Oliveira e Reis. Técnico: Sinomar Naves.
Tuna – Cléber; Tote, Cristovão, Max Melo e Fitti; Euller, Dudu, Analdo e Rodrigo; Charles e Adriano Miranda. Técnico: Samuel Cândido.
A frase do dia
“Agora eu tenho é que relaxar, conversar com a minha diretoria com bastante calma e depois tomar as decisões que devem ser tomadas. E com certeza absoluta vai haver novidade. Em toda reta final acontecem coisas assim aqui no Paysandu, mas dessa vez estou de olho”.
Do presidente do Paissandu, Luiz Omar Pinheiro, o “olho vivo”.
Te dizer…
Alma alvinegra
Cartola do Santos enterra sonho de Giovanni
Do Blog do Perrone
Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro descarta a possibilidade de o Santos levar Giovanni, ídolo da torcida, para disputar o Mundial do Japão. Conforme o blog mostrou, o “Messias” divulga em seu espaço no Facebook campanha iniciada por torcedores para que ele participe da competição. A ideia não agradou ao presidente santista. Confira o que o cartola, que defendeu a ida de Pelé, disse ao blog:
“Não vejo chance. Os 23 jogadores que vamos levar precisam ser escolhidos a dedo. Todos precisam ser úteis, por isso não faz sentido levar alguém que não joga faz tanto tempo. E nós trouxemos o Giovanni de volta, cumprimos com todas as nossas obrigações, mas ele quis sair antes do fim de do contrato, brigou com o Dorival Júnior. Quisemos fazer uma partida de despedida para o Giovanni, ele não quis. Agora não faz sentido.”
Coluna: Samba de uma nota só
Os times europeus começam a partir de um bom organizador de jogadas, se possível até dois ou mais. O Barcelona tem Iniesta e Xavi. O Real Madri conta com Kaká, Di Maria e Özil, o Chelsea com Lampard, o Liverpool com Gherard e assim por diante. São verdadeiros maestros, que carregam a bola e determinam o ritmo do time, seja com lançamentos ou jogadas de aproximação.
No futebol brasileiro, o desafio é achar jogadores que tenham essas características. Como o país é a pátria dos volantes, poucos armadores conseguem se criar e os times acabam obrigados a improvisar, nem sempre com bons resultados.
O que isso tem a ver com o Paissandu e seus perrengues na Série C? Simplesmente tudo. Basta prestar atenção na movimentação do time para perceber que a troca de passes é quase sempre improdutiva. Contra o CRB, todo o primeiro tempo foi desperdiçado com dezenas de toques de lado, sem qualquer profundidade. As raras jogadas de ataque só aconteciam a partir de iniciativas individuais, com dribles ou arrancadas.
Robinho cansou de empreender essas arrancadas, mas seu esforço foi em vão, pois era prontamente bloqueado pela marcação. Juliano, o outro meia-armador que entrou jogando, até caprichou na aproximação e teve o mérito de dar o único chute a gol realmente perigoso em todo o primeiro tempo, mas a bola estourou na trave. Daniel também se aventurou a arrumar o meio-campo, já no segundo tempo, quando deixou de ser volante para auxiliar o ataque.
Até Potiguar, que entrou no intervalo, se aventurou a centralizar as jogadas, mas logo se misturou ao grupo que tentava invadir a área do CRB a qualquer preço. Como a zaga alagoana não arredava pé dos limites da grande área, a saída óbvia seria a exploração das laterais ou tabelinhas em velocidade. Acontece que todos preferiam o recurso fácil das bolas lançadas sobre a área, para alegria dos zagueiros.
Ao longo do segundo tempo, depois que Aloísio Chulapa aproveitou um cochilo da zaga para fazer o gol do CRB, a bola ficou sempre em poder do Paissandu. O campo estava livre até a entrada da área alagoana, mas, como não havia quem organizasse a estratégia ofensiva, esse domínio foi ilusório. A única tentativa mais envolvente foi o cruzamento rasteiro de Robinho para Rafael Oliveira finalizar. O atacante estava adiantado e o gol foi corretamente anulado.
Até o fim do jogo, o Paissandu ficou repetindo a mesma operação: bola com Daniel, Sidny ou Robinho para cruzamentos previsíveis, facilmente neutralizados pela defesa. Não é absurdo pensar que, se houvesse uma prorrogação, o time seguiria insistindo no samba de uma nota só, sem furar a retranca do CRB. Um organizador talvez não mudasse o placar, mas cuidaria de fazer jogadas mais elaboradas e capazes de desestabilizar o sistema defensivo adversário.
Apesar das dificuldades de criação no meio-de-campo, a formação ofensiva do segundo tempo deu ao time energia e velocidade, itens inexistentes nos primeiros 45 minutos. Perguntas óbvias: por que o trio Robinho-Potiguar-Héliton não começou o jogo? E por que a substituição de Josiel, reclamada pela torcida desde os primeiros minutos, demorou tanto tempo para acontecer? (Aliás, pelo fraco futebol que vem jogando, Josiel nem devia ser titular).
Na sexta-feira, uma inesperada reunião entre diretores, o técnico Edson Gaúcho e os jogadores Sandro, Rodrigo Pontes e Vagner ganhou mais espaço no noticiário do clube do que os preparativos finais para o jogo. O pouco que se soube dessa reunião indica que não terminou bem. Queixas dos jogadores quanto a salários e gratificações entraram em rota de colisão com as cobranças do técnico. Não podia haver pior momento para se criar uma confusão interna.
De imediato, vieram à tona as lembranças de episódios parecidos, em 2009 e 2010, que tumultuaram o clube às vésperas de decisões na Série C. Em comum, a extrema dificuldade dos dirigentes para resolver insatisfações dos jogadores e inabilidade para acalmar a tropa antes da batalha decisiva. Comportamento de amadores, que não pode servir de justificativa para a atuação confusa do time na derrota frente ao CRB.
Ontem à noite, outra reunião aconteceu entre os dirigentes e algumas possibilidades foram avaliadas em relação ao futuro do time na competição. Discutiu-se até o possível afastamento do técnico Edson Gaúcho, que vem a ser o menos culpado pela situação atual. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 17)





