A ameaça de criação de mais Estados artificiais

Do jornal Valor Econômico

O Senado já aprovou e a Câmara analisa em regime de urgência a convocação de plebiscitos para que os habitantes do Pará decidam se querem ou não a criação de dois novos Estados, os de Tapajós e Carajás. Esses projetos têm vida própria, geralmente clandestina, e se multiplicam silenciosamente. Se o Congresso aprová-los, estará dado o sinal verde para a constituição de mais 14 Estados, cujas propostas passeiam pelas mãos dos parlamentares há dez anos, como informou o Valor (27 de abril).

O Brasil raramente viveu movimentos separatistas com amplo apoio popular e a maior parte deles ocorreu na Regência e no Segundo Império, com revoltas esparsas no início da República. Os movimentos atuais pela criação de novos Estados, porém, nada tem a ver com as reivindicações dos cidadãos e se orientam pela mesma aparente arbitrariedade com que, na colonização do país, foram desenhadas as capitanias hereditárias. Na verdade, são pressões das elites locais de regiões emergentes no mapa da riqueza nacional, que agora não querem mais carregar a responsabilidade contributiva de sustentar municípios pobres e atrasados.

Embora as propostas por mais Estados brotem rapidamente, elas também nada têm a ver com a discussão perene, da monarquia até agora, entre centralização e descentralização. Uma das provas é que os antigos territórios, que se tornaram Estados, dependem até hoje para se sustentar das transferências governamentais em grau muito elevado. A participação de recursos da União sobre a receitas totais destas unidades da Federação chega a 85,1% no caso do Amapá, a 68,8% no Acre e 67,6% em Roraima. O Estado de Tocantins, criado em 27 de julho de 1988, não vai melhor neste quesito e dois terços de seus recursos (66,9%) são provenientes da União.

Um estudo realizado por Rogério Boueri, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) avaliou gastos estimados em porcentagem do Produto Interno estadual para 16 candidatos a unidades da Federação e os números apresentados reprovam todos eles. Os gastos públicos per capita destes Estados estão sensivelmente acima da média nacional.

No caso de Tapajós e Carajás, os primeiros da fila para apreciação do Congresso, a mesma distorção se mantém. O Pará, do qual seriam autorizados a se separar, caso um plebiscito assim aprovasse, tem R$ 817 de despesas públicas por habitante. Tapajós teria o dobro (R$ 1.730) e Carajás, quase o triplo (R$ 2.036). Eles consumiriam R$ 3,3 bilhões, mais da metade de toda a despesa atual paraense, de R$ 5,7 bilhões, para uma população de 1,7 milhão, apenas um quarto dos habitantes atuais do Estado do Pará.

Se não há dúvidas sobre o fato de que o povo dos novos Estados seria tão relegado quanto o que vive dentro das atuais fronteiras, resta saber os motivos para tantas demandas sobre os cofres públicos. Carajás, por exemplo, é uma província mineral gigantesca, explorada pela Vale, e nos municípios a seu redor está grande parte do rebanho bovino do Pará, enquanto Tapajós tem abundantes reservas florestais. As elites regionais, que fazem as leis, escritas ou não, da região, querem deixar de pagar tributos em proveito do governo de Belém e usufruir como lhes aprouver deste dinheiro. O mesmo raciocínio vale para quase todas as outras propostas de novos entes estaduais, como a Gurgueia, no sul do Piauí, que prospera com a mineração e a produção de grãos do Cerrado, e Maranhão do Sul, outro celeiro de grãos. Em menor escala, as tentativas são tão numerosas e igualmente fadadas ao fracasso de seus sucedâneos municipais. Em duas décadas foram criados mais de 1.500 municípios e o resultado é que a a esmagadora maioria deles vive de transferências.

Tocantins, com 21 anos de existência, é a meca do emprego público, que hoje soma metade dos empregos formais do Estado. Se as propostas por mais Estados passarem no Congresso, esse exemplo se multiplicará, e em breve não haverá nem dinheiro público que baste nem espaço suficiente para tantas estrelas na bandeira nacional.

30 comentários em “A ameaça de criação de mais Estados artificiais

  1. Você colocou muito bem. As regiões separatistas querem deixar de pagar tributos em proveito do governo de Belém, já que estas regiões sofrem com a inércia do governo do estado que foca os investimentos apenas na região norte do estado.
    A população do futuro estado de Carajás e Tapajós cansaram de tanta vergonha que é viver sobre uma região tão rica mas com condições tão sub-humanas.
    Confio na aprovação deste projeto, que é direito do povo previsto na Constituição.
    Moro em Belém e votarei SIM para divisão do Pará.

    Curtir

  2. Não precisa mais do que a leitura do último parágrafo do texto do Valor Econômico, para constatar ser esse açodamento separatista obra de políticos oportunistas, ávidos por fortalecimento de seus currais eleitorais.

    Curtir

  3. Eu acho que tem cidadão que não sabe ler! Só pode ser!

    Claramente o texto confirma o fracasso das emancipações, enquanto alguns iluminados xenófobos e imbecis se preocupam se o dinheiro, primeiro vai pra capital da federação, como se não ocorresse a mesma coisa, caso essa aberração política prossiga.

    Cantado e dançando no LOA da sereia, cegos políticos, e politiqueiros não tão cegos assim, tentam induzir uma população carente de recursos, com propostas de um novo “El Dourado”, só que esses mesmos pobres coitados não deram contam e nem olharam pro próprio quintal afim de observar quem são as lideranças políticas de suas regiões.
    São fazendeiros, pecuaristras, madereiros, grileiros e políticos fisiológicos. Ricos desde sempre!

    Acham mesmo que isso se reverterá na melhoria da população?

    Queria poder dizer: “Não disse que vc’s iriam fazer uma grande besteira?”..
    Mas, jamais irei pagar pra ver isso.

    Um sonoro NÃO! Agora com apoio de outros estados, ficará mais fácil enterrar esse idéia de jerico!

    Curtir

  4. O problema é que o lema dessa corja é ” cada um por sí “. Não sabem eleger seus governantes que não desenvolve suas regiões e acaba transferindo esta ” culpa ” pra capital. Acham que a vida será européia se separarem-se ( taí, dou até uma sugestão, trocar o nome de carajás ou do tapájos para nova suiça ou remember sweden ).

    Deus… salve os ignorantes!!!!!

    Curtir

  5. A titulo de informacao, Gerson, o estudo do Rogerio e de 2008 e os dados utilizados sao de 2004, prevendo a criacao de 3 Estados no Para: Tapajos, Carajas e Xingu. O PEC que criaria estes estados previstos no estudo foi arquivado. O PEC atual em discussao no Congresso, preve apenas Tapajos e Carajas. O estudo preve a divisao de SP, MG, AM e outros. Todas as propostas do estudo, a epoca em que foi elaborado, estavam arquivadas, a excecao do Estado do Triangulo Mineiro. Quem tiver a curiosidade de ler o estudo:
    http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/tds/TD_1367.pdf
    Quem quiser, tambem pode consultar o Idesp que tem exelentes dados sobre os municipios paraenses.

    Curtir

  6. “…Tocantins, com 21 anos de existência, é a meca do emprego público, que hoje soma metade dos empregos formais do Estado…”

    E no tópico passado, ainda ficaram com raiva porque falei a verdade!..rsrsr!

    Curtir

  7. Quando jovem morei em P. Velho entaõ capital do Território de Rondonia. Anos depois acompanhei a transição para Estado. Foi celere, pelo interesse do governo militar eleger senadores e deputados pelo PDS. O Cel Teixeira, como todo apoio do Planalto fez a transição a to9que de caixa. A realidade agrícola rondoniense ao longo da BR-364 já se fazia desde os tempos de território federal. Sòmente agora com as hidroeletricas de Girau e St. Antonio P. Velho mostra-se esperançosa. A mudança serviu para
    sotaques não regionais alcançarem projeções que em seus Estados de origem jamais teriam.
    Vamos ver como se comporta a verdadeira bancada paraense na Câmara Alta que na maioria das vezes não é tão ALTA assim.

    Curtir

    1. Tavernard, também conheço Porto Velho um pouco mais recente que tu, e concordo com suas palavras!

      Também conheço essa história que rola por lá, essa dos sotaques estranhos..rsrr!
      Lá é facílimo de identificar,
      Basta “descer” e contar de cada 50 ou 100 km na BR 364.
      Ariquemes, Coqueral, alguns trechos, seguindo até Ji-Paraná (“Pequeno Paraná”, não sei se o Rio que corta a cidade ou o estado de origem dos auto-intitulados “desbravadores!..) e finalmente a Linda Cidade de Vilhena.
      O papo é sempre o mesmo: “nortista não trabalha, é preguiçoso” essas sandices todas…rsrsr!

      Mas voltando a Porto Velho.
      Não espere um Boom de crescimento por causa de UHE’s.
      Em lugar algum aconteceu isso, e em Rondônia ou mesmo aos arredores de Belo Monte não vai ser diferente.

      Ainda não perceberam que pra desenvolver, não tem que emancipar, tem é que se unir e amar o estado que os acolheu. Entretanto, é claro que eles sabem disso, mas a ganância fala mais forte.
      Vamos ver esse tal de plebiscito..

      Curtir

  8. Meu caro A. Lima. O rio Jio-Paraná empresta nome à cidade. Antes (quando morei em PV) o nome do então vilarejo era RONDONIA situado num ponto da linha telegráfica e onde funcionava uma estação (telegráfica) estabelecida pelo Candido Mariano Rondem e seu genro também ilustre (Major Tanajura) cujos restos jazem em PV.
    Lembro de um ataque indio (Cinta -Larga) dizimando os funcionários da estação e alguns poucos moradores do vilarejo.
    Viajando pela 364 eu sentia a grandiosidade da obra de Candido Mariana Rondone,ligando o
    pais nosso pais de Norte a Sul por trechos não alcançados por cabos sub-marinos.
    Obra ciclópica. Obra de brasileiro macho, imaculado.
    Até 1961, embora tenha sido municipio amazonense, metade da população era de paraenses e seus dependentes. Vivi essa fase e fui feliz. Voltei a um passado que me traz boas recordações, daí as achegas que aqui presto , ligeiramente, para os quem pouco ou nada sabem sobre o ex-Guaporé e hoje Rondonia .

    Curtir

    1. Tavernard, obrigado por tirar essa dúvida.
      Eu realmente não sabia o porque do nome da localidade!
      Mes diga uma coisa, Ji Paraná já foi um município de muito destaque não?
      Tinha até mesmos Vôos comerciais regulares pra lá, não era?

      Ano Passado, última vez que fui lá, não estava mais assim, e me pareceu até mesmo decadente.
      O que tu tens a dizer sobre isso?

      Curtir

  9. Sim. Ji-Paraná era a 2a. mais importante cidade de Rondonia. Séde das emprezas cerealista que produzindo grãos em Ouro Preto do Oeste, Colorado do Oeste e outras, tornaram Rondonia o maior produtor de grãos na Amazonia durante muiuto tempo. Graças ao solo e clima essa região diversificou sua produção agrícola. Perde para MT em grãos, pela fasntática produção de soja desse estado. Na região da BR-364 registram-se as maiores manchas de terras ferteis da região.Não esqueçamos que em Ariquemes Rondonia tornou-se um dos maiores produtores do mundo desse mineral estratégico.

    Curtir

  10. Estive vendo o mapa do pretenso estado de Carajás e percebi que ele avança ao norte do Rio do Tocantins o que acho mais um absurdo. Será que vão querer tomar a cidade de Paragominas também?

    Curtir

  11. VIAJAVA para Cachimbo, região sudoeste do Pará, por um período de dois anos aproximados. Sou a favor da criação de novos estados, dividindo o imenso território paraense. Acho que o poder público (o Estado) está distante demais dos focos de conflitos agrários, tão comuns, infelizmente, no estado do Pará, e isso é uma das causas de tantas mortes no campo, além da nefasta questão do trabalho escravo.

    Curtir

  12. MORO atualmente no sudoeste do Paraná, região rica por sua agricultura familiar, quase sem latifúndios. Uma das razões para esse status subsistir é o fato de o Estado (justiça, polícia etc) estar presente, próximo às pessoas e pequenas propriedades rurais. Isso mantém as pessoas no campo, favorecendo o progresso da região como um todo. Ficaria mais difícil com certeza se o Paraná tivesse a dimensão territorial do atual estado do Pará.

    Curtir

  13. Valetim, para existir progresso numa região quase inabitada é preciso inicialmente fixar o homem ao solo. Abrir “picadas” só se justifica como forma inicial de desbravamento. Na Transamazonica colocaram o homem mas não fixaram-no. Construiram um teto para moradia mas esqueceram de assisti-lo em tudo. Deu no que deu . A estrada transformou-se desoladora. Alguns aglomerados humanos lembrados de 4 em 4 com promessas de redenção por gernte que trabalha para encurtar seu caminho político na busca de um mandato, seja qual for, para desfrutar das delícias públicas devidamente imunizado ou melhor, devidamente respaldado pela impunidade.
    Aqui na Amazonia, temos muito mais caminhos de onças do que estradas dignas de tráfego.

    Curtir

  14. Em meio ao nosso lirismo anti-separatista precisamos ser cabanos em outra forma de luta. Não precisamos mais de um Domingos Onça, mas um Lavor Papagaio seria de grande valor nessa luta integracionista, pois panfletários quase todos são.

    Curtir

  15. As informações de Tavernard sobre a cidade de Ji-Paraná estão coretas ,mas defasadas.Acabo de vir de Rondonia estava lá à trabalho e posso garantir que Porto VELHO ESTÁ LINDA,CHEIA DE RUAS NOVAS E ASFALTADAS,UM CENTRO LIMPO E NOVOS PREDIOS,MAIS DE 10 PREDIOS FORAM CONSTRUIDOS EM MENOS DE 5 ANOS,COM UMA POPULAÇÃO BASTANTE HETEROGENEA-MUITOS GAUCHOS E PARANAENSES,POUCOS NORDESTINOS E PARAENSES O QUE É BOM HAJA VISTA QUE ESSES ÚLTIMOS SÃO CONHECIDOS POR SUA INDOLENCIA E FALTA DE ZELO E HIGIENE,SEM OFENSAS,MAS TO SENDO VERDADEIRO…BASTA ANDAR por Belem e cidades vizinhas…o mato entra nas portas e o lixo invade os terrenos e a cidade toda. .Ji-Paraná tem voo regular para todo e qualquer estado tem uma população marcada por ERRES retroflexo,em JIPA quase não há nortistas ou nordestinos e sim muitos sulistas…Sem generalizações claro,mas será benvindo um estado novo com uma cultura mais moderna e pluralista,diferente do que se observa na atrasada e suja cidade-estado de BELEM.HORROROSA…abandonada pelos politicos e pela propria população que gosta mesmo é de musicas de gosto duvidoso em altissimo volume a qualquer hora e em qualquer lugar e de jogar lixo nas ruas…Perdoem-me a franqueza,mas quem sabe ouvindo /lendo verdades alguns não se prestam a mudar essa realidade?

    Curtir

    1. Concordo com esse negócio de gosto duvidoso!

      Eu, por exemplo, odeio música sertaneja! Acho realmente que as coisas deveriam ser mais diversificadas, principalmente com intrudução de culturas mais modernas.Por exemplo, não tenho dúvidas que o carimbó deveria ser expandido pra todo o Brasil.

      Não tenho dúvida que teríamos que eleger magos administrativos para tansformar cidades em um único ano. E terão quer ser paranaenses viu? paraense não pode!! (risos!)

      Além do mais, Porto Velho, a que veu vi, não a que viram, continua imunda, pobre, suja, sem empregos, com alto índice de violência, com intenso tráfico de drogas, e esquecida no tempo. bem como Belém, só trocaram o som pra sertanejo!..rsrs!

      Agora, se o o próprio parense testemunha, tem complexo de “vira-lata” achando que só os dos outros prestam, vai discordar?

      Essas coisas só não podem ser dita perto das esposas, já pensou o cara dizer que só o dos outros prestam?..rsrsr!

      Quanto a Belém, Ora, Belém, sempre que vou nela, encontro ela mais linda! Impressionante!

      Por nossa sorte, nossos governantes são parenses.

      Deus me livre colocar som alto tocando “corno-music”!..rsrsr!

      Pela perpetuação do Tecnobrega, em som acima de 150 Decibeis, Voto Não!

      Ps: Tem espaço lá em Porto Velho!! Sintam-se a vontade!!..rsrsr!

      Curtir

      1. Porto Velho a cidade mais desenvolvida do Norte!!!.heheheh!!

        Graças aos gaúcos!!..rsrsr!!

        Nossa!! Que patético!!!..rsrsr!

        Curtir

  16. Alonso, parabens pela sinceridade. Nos que nascemos em Belem, precisamos de depoimentos imparciais como o seu para que possamos melhorar a nossa cidade tao maltratada por nos mesmos, afinal quem escolhe os politicos e a sujamos somos nos mesmos.

    Curtir

    1. Vamos chamar os gaúchos!
      Eles têm a solução!..rsrsrs!!

      Nossa!1 tem gente que vai até oferecer a irmã!!..rsrsr!!

      Será que é pra melhorar a raça??? kakakak!!

      Curtir

  17. bastante heterogênea, muitos gaúchos e muitos paranaenses!!..kakak!!!!

    Égua!! mas não era heterogênea?? kakaka!!

    Cultura diversificada!! Eis a solução!!! hahahaha!!

    Nossa!!! Nunca li tanta besteira!!!..kakakak!!

    Curtir

  18. Cultura diversificada!!

    Porto Alegre deve ser o berço do maxixe, do maracatú e do Funk!!

    E o Paraná do Lundu, do Frevo e do Axé music!!

    caramba!! sem querer agente acaba lendo isso e vendo como as pessoas são medíocres, sempre achamdo que o quem de fora é melhor que os seus!!
    Aívão pra terra dos outros e como são “cachorro-pirento” só fazem balançar a cabeça!!

    Curtir

    1. Porto velho está cheio de prédios!! Logo esta desenvolvida.

      mas Belém não, mesmo com o Boom imobiliária que assola a cidade. Só arranha Céus de mais de 40 andares tem uns tr6es, que eu saiba.
      mas nem por isso acho que é a cereja do bolo!!

      O problema de alguns é que só andam de cabeça baixa, aí amigo, só vê sujeira!!..hrsrsr!!

      Curtir

  19. Mandem qualquer gaúcho ou paranaense trabalhar como empregado e verão que tambem são preguiçosos. É uma questão de posição. Vc já viu um patrão preguiçoso? O paranaense chega aqui coloca suas serras e manda o caboclo pro meio do mata, com dois quilos de farinha, para procurar madeira, enquanto fica em casa vendo televisão. Quando o caboclo chega, depois de dias na mata, o paranaense lhe dá uma merreca pela madeira e quando vende é um absurdo do cara, e sem pagar imposto. Invertam a posição e vê se o sulista vem para cá. Preguiçoso é aquele que explora o seu semelhante, como são esses medeireiros, por exemplo. Todo efeito tem uma causa. E esses pobres miseráveis são explorados, por falta de opção. São mal alimentados, e mal recompensados. Como podem produzir? resumindo: A ignorância é a mãe da miséria e da servilidade (Rui Barbosa) e disso se aproveitam esses que aparecem como ” progressista”. Vão se catar!!!!!

    Curtir

  20. Será que aqueles que já vivem nos futuros estados a serem criados, ou sejam, os beneficiados, são contra sua criação? Porque os demais brigam assim e não querem a separação?…Ai tem coisa.
    Você ja foi la dentro dos futuros estados? Eu perguntei se foi, e não conhece no mapa.Tem propriedade la? a tudo bem. Fala sem conhecimento de causa, é contra a felicidade dos outros ne…..Isto chamo de egoismo…
    VOCE JA VISITOU O PROGRESSISTA ESTADO DO TOCANTINS? . Aquele pedaço de terras largado quando era Goiás, ninguem conhecia, só dava prejuisos…..ah? Vai lá……PRGORESSO E GENTE FELIZ TÁ LÁ, será porque……..DEIXA FAZER O MESMO COM OS FUTUROS ESTADOS…..principalmente CARAJAS, que não esxite de direito mais já a muito de fato…FALEI SEM PAIXÃO, tenho conhecimento de causa, sinta na pele a dor de viver onde não lhe oferece nada e tudo lhe é tirado. Ai verás ….Gasta dinheiro sim, e daí, praque serve o dinhieor e de quem é este dinheiro?????

    Curtir

Deixar mensagem para Alberto Lima - Maceió Cancelar resposta