Botafoguenses dominam seleção do Carioca

 

Como esperado, a seleção do Campeonato Carioca teve apenas jogadores das quatro grandes equipes, com o campeão, Botafogo, dominando a lista com cinco nomes indicados, além do técnico Joel Santana. A surpresa ficou por conta da ausência do atacante uruguaio Loco Abreu, vice-artilheiro do torneio com 11 gols.

Os premiados foram: Jefferson (Botafogo); Leonardo Moura (Flamengo), Fábio Ferreira (Botafogo), Thiago Martinelli (Vasco) e Marcelo Cordeiro (Botafogo); Leandro Guerreiro (Botafogo), Willians (Fla), Conca (Fluminense) e Philipe Coutinho (Vasco); Herrera (Botafogo) e Vagner Love (Fla).

Curiosamente, o lateral esquerdo Marcelo Cordeiro perdeu posição no segundo turno do torneio para o volante Somália, que foi improvisado na função e acabou agradando ao técnico Joel Santana. Situação semelhante viveu Fábio Ferreira, que ganhou a concorrência de Danny Morais no setor. (Da ESPN)

Fla abandona o rubro-negro no 3º uniforme

O Flamengo e a Olympikus, marca esportiva oficial do clube, apresentaram na manhã desta segunda-feira um uniforme que promete dar o que falar. É o terceiro uniforme da equipe, seguindo a prática do futebol europeu. A novidade é que surpreendentes faixas douradas e azuis horizontais substituem as tradicionais listras rubro-negras. Segundo nota oficial da diretoria, a ideia é resgatar a história do Flamengo, utilizando as primeiras cores adotadas pelo clube quando ainda era apenas voltado para o remo, em 1895. Além das cores, a nova camisa utilizará a o primeiro escudo do clube, que mostra dois remos cruzados sobre a âncora dourada.

Fifa dá puxão de orelha no chefão da CBF

O secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, garantiu, nesta segunda-feira, que o Brasil está muito atrasado e que a organização do Mundial está sendo fraca. O secretário reclamou muito do atraso nas obras dos estádios brasileiros. “Recebi alguns relatórios sobre estádios e não está nada bom. Não é só o Morumbi e o Maracanã, mas todos. Os prazos já estouraram e o Brasil não está no caminho certo”, disse Valcke, em entrevista coletiva, antes de ironizar sobre o Carnaval. “O Brasil quer uma Copa há muito tempo, mas tem que se mexer. Neste ano, para tudo com as eleições. Ano que vem no Carnaval, para tudo de novo. A Copa é amanhã!”, falou o representante da Fifa.

Valcke também foi muito duro ao falar sobre o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que mandou por escrito sua preocupação com os prazos das sedes do Mundial. “Não adianta mandar carta e não fazer nada. É hora de agir”, decretou. O dirigente afirmou, também, que, apesar de a África do Sul ser mais criticada, está sendo muito difícil a organização da Copa do Mundo de 2014. “Questionaram muito a Copa na África, mas o Brasil está se mostrando que é difícil fazer uma Copa por lá, também. Conseguiram a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, mas têm de fazer por merecer”, alfinetou o dirigente. (Da ESPN)

Estilo raivoso em ação

Está no ar um anúncio da Brahma com alguns jogadores da Seleção como coadjuvantes de Dunga. Berros, gritos e expressões raivosas. E a frase final: “Quando a alegria encontra a raça, não tem pra ninguém”. Raça pode até ser, mas alegria não vi nenhuma. Só raiva, bem ao estilo Dunga. Não tem jeito, será uma Copa difícil, inclusive na propaganda.

Ingresso a R$ 20,00 no Re-Pa de sábado

Dirigentes de Remo e Paissandu devem confirmar, ainda hoje, os preços dos ingressos para o clássico de sábado, às 16h, no Mangueirão: R$ 20,00, arquibancada; R$ 40,00, cadeira. As cadeiras centrais serão destinadas ao sócio-torcedor dos dois clubes. A previsão é de um público de 35 mil pessoas. Outra confirmação que deve sair desta reunião na FPF é a escalação de trio de arbitragem da Fifa.

A segunda semifinal está confirmada pela FPF para domingo, às 16h, em Marabá, entre Águia e Cametá.

Coluna: Velozes e competentes

Sempre que escala Fabrício, Tiago Potiguar e Moisés o Paissandu dificilmente perde. Com os três em campo, só perdeu uma vez – justamente o último Re-Pa. Contra o S. Raimundo, sábado, quase todo mundo previa complicações pelo histórico do visitante quando atua em Belém e em função do revés em Cametá na rodada anterior. Pois os três mais habilidosos do time fizeram com que o jogo ficasse surpreendentemente fácil.

Todos, por sinal, tiveram contribuições decisivas para o placar. No primeiro gol, aos 15 minutos, Moisés empreendeu uma daquelas arrancadas que o caracterizam, levando vantagem sobre a zaga santarena. Quando a bola já lhe escapava, apareceu Tiago para aproveitar chance. No segundo gol, Fabrício disparou na direção do gol, mas acabou fazendo um passe para Bruno Rangel finalizar. Por fim, Moisés fechou o marcador cobrando o penal sofrido por Zé Augusto.

O valor desse trio está diretamente associado à rapidez que imprime ao jogo do Paissandu. Quando a bola passa por eles, chega mais limpa ao ataque. Passe, velocidade e habilidade são virtudes fundamentais no futebol, hoje e sempre.

Com esses jogadores, que se aproximam bastante em campo, o Paissandu fica mais forte ofensivamente. Fabrício, contestado no aspecto disciplinar, é peça fundamental no arranjo. Por ser o armador mais recuado, costuma iniciar a troca de passes com Tiago e Moisés. Reveza-se com Potiguar no papel de elemento surpresa.

Não há dúvida: quem quiser superar o Paissandu neste campeonato, precisa desfazer a arrumação de meia-cancha e anular esses jogadores, o que não é tarefa muito fácil.

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As notícias sobre a atuação do Remo em Marabá indicam que o time repetiu a gangorra do jogo de Santarém. Só cresceu em campo quando ficou em desvantagem. A atitude acomodada dos movimentos iniciais mudou depois que o Águia abriu o placar ainda no primeiro tempo.

Diante do risco iminente de cair para o quarto lugar no G-4, Giba resolveu arriscar e adiantou o time no segundo período. Aí apareceu a força ofensiva, maior qualidade (nem sempre bem explorada) remista neste campeonato. Empatou o jogo e teve pelo menos uma grande chance de virar o placar. Nas circunstâncias, o empate foi um bom negócio. Mas, de novo, fica a dúvida: por que não ousar desde o começo, ao invés de esperar a desvantagem para reagir?

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Águia e Cametá será um clássico encardido, sábado (provavelmente), em Marabá. Com os valores que tem – Jaílson, Paulo de Tárcio, Balão, Souza, Américo e Torro – o Mapará de Vítor Jaime pode criar sérios problemas para João Galvão, que tem a vantagem do empate.    

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Ganso é Seleção.    

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 3/Foto: TARSO SARRAF)