Lula e os espanhóis

MADRID, 18 (SERVIMEDIA)

El presidente de la República Federativa de Brasil, Luiz Inácio Lula Da Silva, en la entrega del premio de “Nueva Economía Fórum 2010”, explicó a la Unión Europea que las personas mas pobres de su pueblo fueron las que salvaron a Brasil de caer en la crisis. Lula dijo que el premio que le concedieron es para él “una señal de la amistad de España y Brasil”, también traducida en los muchos lugares donde ambos países son “aliados en muchas causas internacionales”.

El presidente brasileño indicó que “prueba de la transformación” que ha sufrido Brasil es que este país “encuentra hueco en España”, en los españoles y en el español. En este sentido, recordó que su gobierno ha impuesto la enseñanza obligatoria del español como segunda lengua y que ello “va a fortalecer los vínculos con España”.

Ahora, añadió, “sólo faltará estimular a los españoles para que hagan un esfuerzo para aprender portugués o, por lo menos, para probar un sabroso ‘portuñol’ – mezcla de los dos idiomas -, que todos nosotros entendemos”, lo que provocó los aplausos de los presentes.

Bota lidera ranking de público

O balanço inicial da média de público do Brasileiro leva em conta uma partida disputada em casa por cada clube, mas já permite observar um termômetro de como está a aceitação das torcidas para cada equipe neste início de competição. Ainda é cedo para saber quem terá a maior média, mas o Botafogo largou na frente.

1 – 25.634 Botafogo/RJ
2 – 18.340 Ceará/CE
3 – 14.862 Vitória/BA
4 – 14.730 Grêmio/RS
5 – 12.872 Atlético/PR 
6 – 12.790 Atlético/MG
7 – 11.631 Internacional/RS
8 – 11.622 São Paulo/SP
9 – 11.236 Vasco/RJ
10 – 11.125 Flamengo/RJ
11 – 10.118 Fluminense/RJ
12 – 9.232 Corinthians/SP
13 – 8.998 Santos/SP
14 – 8.115 Cruzeiro/MG
15 – 6.539 Avaí/SC
16 – 6.205 Guarani/SP
17 – 6.025 Palmeiras/SP
18 – 5.647 Atlético/GO
19 – 3.731 Goiás/GO 
20 – 2.500 Grêmio Prudente/SP

OBS: Dados fornecidos pela CBF levando em conta apenas os jogos como mandantes

Águia decide cobrar ingresso “salgado”

Pela primeira vez na história uma final de turno acontecerá no estádio Zinho Oliveira, mas o torcedor que quiser ver a partida sob o conforto da área coberta terá que desembolsar R$ 50,00. O valor do ingresso para o jogo contra o Remo foi confirmado pela diretoria do Águia, que também anunciou que vai cobrar R$ 20,00 pela arquibancada geral. Mesmo com a entrada ‘salgada’, os cartolas espera que a torcida compareça em peso ao estádio. O presidente do Águia, Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha, disse que serão colocados à venda 4.500 ingressos a partir desta quarta-feira (19), destes 200 a meia-entrada no valor de R$ 10,00. A arquibancada descoberta custará R$ 20,00. 

SUBSTITUTO  Com 1,75, altura atípica para um goleiro profissional, o experiente Inácio (foto) terá nas mãos a missão de defender o Águia na decisão da Taça Estado do Pará contra o Remo. Como o titular Alan está suspenso, por ter recebido o terceiro cartão amarelo, surge a oportunidade para o pequeno grande goleiro de 38 anos. Apesar de ter atuado em apenas uma partida neste campeonato, na vitória por 2 a 0 sobre o Independente, em Tucuruí, Inácio tem toda a confiança do técnico João Galvão e do torcedor marabaense, que já conhece o atleta de várias outras temporadas. “Apesar de ser baixo, o Inácio se coloca muito bem no gol e tem muita agilidade, por isso não estou preocupado com o desfalque do Alan”, destacou o torcedor Guilherme Farias. (Com informações de Mariuza Giacomin)

Tribuna do torcedor -26

Por Luiz Paulo Sovano (sovanoandrade@yahoo.com.br)

Caro amigo Gerson, sou um leitor assíduo de sua coluna e o considero o mais lúcido e competente comentarista esportivo de nossa competente e atuante crônica esportiva paraense. Estou escrevendo a fim de expressar minha preocupação, diria até aflição, com o passo que a direção azulina está para dar. No início até fui a favor da venda (troca) do Baenão, pois fui seduzido por um “projeto perfeito”. Trocar um estádio antigo como o Baenão por uma arena super moderna e ainda zerando as dívidas. É ou não é uma proposta irrecusável? Parecia. Agora imagine a situação: trocar um estádio no centro de Belém, de fácil acesso, tão fácil que moradores da redondeza vão a pé aos jogos, por um em outro município (passando por outros dois – Ananindeua e Marituba), à margem de uma rodovia federal. Imagine este cenário: uma quarta à noite (20h30) na arena em Benevides, jogo Remo x Santa Rosa com transmissão ao vivo pela TV. Quem vai? É um absurdo. Espero que os dirigentes entendam que este passo não tem volta. Se para jogar no Mangueirão à noite os próprios dirigentes reclamam, como de repente eles acham certo tirar o Remo da capital? É uma loucura.

Marcas renovam patrocínio com o Bota

Neo Química Genéricos, reconhecida marca de medicamentos genéricos do Brasil, e Bozzano, líder em higiene e cuidados masculinos, acabam de renovar o patrocínio com o Botafogo. As marcas estarão em todos os uniformes do clube, até o final do ano, durante todo o Campeonato Brasileiro: desde na camisa oficial do time e uniformes de treino até na comissão técnica e coletes dos jogadores reservas. O destaque no peito e costas continua com a Neo Química Genéricos e as mangas com Bozzano.
 
“Neo Química Genéricos e Bozzano continuam investindo no esporte, e mais especificamente, no futebol brasileiro. As marcas já possuem uma história com o time e a extensão do patrocínio só reforça que a parceria deu certo”, diz Gabriela Garcia, Diretora de Planejamento Estratégico. Para Mauricio Assumpção, presidente do Botafogo,  a parceria ainda pode render muitos frutos. ‘‘Espero que este casamento seja duradouro. E que tanto Botafogo quanto as marcas possam, ao longo dessa parceria, obter muitas conquistas e vitórias’’, diz.

Porque EUA desqualificam acordo nuclear

Do Deutsche Welle

A foto rodou os principais jornais do mundo e parecia ilustrar um fim de campanha eleitoral. Lula e Mahmud Ahmadinejad de mãos dadas e braços estendidos, num gesto que simboliza a vitória – depois de uma disputa contra oponentes. O governo brasileiro comemorou o acordo com o Irã, em que a república islâmica concorda em enviar 1,2 tonelada de urânio pouco enriquecido para a Turquia em troca de 120 quilos de combustível nuclear. Mas a reação internacional foi pior do que o esperado. Um dia depois do aceno iraniano, os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (18/05) que irão apresentar sanções contra o Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Entre as demais reações que se seguiram, Ban Ki Moon, secretário-geral da ONU, disse que o acordo pode ser positivo. A China também seguiu esse tom – desde que Ahmadinejad cumpra os termos assinados. 

Para quem acompanhou por vários anos as relações brasileiras mundo afora, as chances de o Irã honrar o compromisso, no entanto, são pequenas. É o que acredita Luiz Felipe Lampreia, ex-ministro de Relações Exteriores durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1991 e 2005. “Certamente, se der errado, a imagem do Brasil ficará arranhada. O Brasil não tinha nenhuma razão clara, própria, para se envolver nessa questão e, tendo se envolvido, coloca em jogo a sua credibilidade e seu prestígio internacional”, analisa Lampreia.

Já para Rafael Duarte Villa, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, o evento não deixou dúvidas: “O Brasil saiu muito fortalecido. Talvez fosse o que faltava para o Brasil mostrar que tem possibilidade de ter uma posição de primeira ordem na política internacional”. “O efeito do acordo tem uma posição bastante enfraquecedora da posição americana. Alguns membros muito poderosos, como a China, já anunciaram hoje (18/05) que também reconhecem o pacto”, pontua Rafael Duarte Villa.

E o posicionamento dos Estados Unidos de que apresentarão, mesmo assim, as sanções para serem votadas, é muito ruim para a imagem daquele país, salienta Villa. “Isso acaba mostrando que podem existir outras intenções por trás, além do acordo em si. Porque toda essa intransigência, essa desconfiança, mostra que esses países – não só os Estados Unidos, mas também os europeus – querem sanções contra o Irã a qualquer preço.”

(…)

Lógico, ou não, Rafael Villa faz outra leitura desse envolvimento brasileiro. “Esse evento mostrou uma coisa muito importante: os EUA e os países europeus estão perdendo espaço para emergentes, como Brasil, Índia, China. Se eles já mostraram sucesso diversas vezes no aspecto comercial, agora eles mostram que conseguem utilizar sua diplomacia cooperativa para também influenciar decisões em assuntos extremamente difíceis, como armamento nuclear.”

Villa acredita que, para a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, não resta outra opção a não ser desqualificar a atuação do Brasil como uma atuação ingênua. “É preciso compreender que há algo mais profundo em curso, que há a emergência de novos países nesse tipo de assunto, como a crise iraniana. E isso será cada vez mais comum.”

(Autora: Nádia Pontes/Revisão: Roselaine Wandscheer) 

Mourinho: Liga é maior que a Copa

O treinador José Mourinho afirmou nesta terça-feira que a Liga dos Campeões é mais importante que a Copa do Mundo. O técnico português poderá ser bicampeão da competição europeia no próximo sábado, quando a Inter de Milão enfrentará o Bayern de Munique, na final da competição, no Estádio Santiago Bernabéu, em Madri. “Esta é a partida mais importante do mundo. Inclusive, é maior que a Copa do Mundo porque as equipes estão em um nível superior do que as seleções nacionais, que não podem comprar os melhores jogadores”, argumentou José Mourinho, campeão da Liga dos Campeões, em 2004, pelo Porto.

Fifa acaba com a farra da paradinha

Os membros da Fifa se reuniram e aprovaram nesta terça-feira mudanças nas regras do futebol. A partir da Copa do Mundo da África do Sul, estão proibidas as ‘paradinhas’ em cobranças de pênaltis. Além disso, o quarto árbitro terá poderes similares aos auxiliares. Segundo o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, os jogadores que realizarem as ‘paradinhas’ na África do Sul correm o risco de tomar um cartão amarelo. Além disso, caso a cobrança se converta em gol, o atleta terá que bater o pênalti novamente.

Segundo o comunicado oficial, as mudanças serão permanentes e foram estimuladas por ‘preocupações na América do Sul, onde os jogadores param para ver o lado em que o goleiro irá pular’. “Diminuir o ritmo durante a corrida para a bola com objetivo de confundir o goleiro é permitido, mas fazer a ‘paradinha’ depois de ter chegado é bola é agora considerado uma infração e o jogador deverá ser advertido”, afirmou o comunicado. Assim, o jogador pode até parar antes de chegar à bola, mas não pode mais fingir o chute.

Além disso, o quarto árbitro terá agora poderes de auxiliares, podendo ajudar o juíz principal a administrar a partida. “Agora o quarto árbitro terá os mesmos poderes dos bandeirinhas”, afirmou Valcke. (Da ESPN)

A dança dos técnicos

Celso Roth foi anunciado, agora há pouco, como o novo técnico do Vasco. Será apresentado ainda hoje em São Januário para assumir o time no Campeonato Brasileiro. Gaúcho, que vinha comandando a equipe, será seu auxiliar técnico. Roth já dirigiu o Vasco em 2007.

Curiosamente, em São Paulo, o Palmeiras oficializou nesta terça-feira o afastamento de Antonio Carlos Zago depois dos incidentes de indisciplina ocorridos no Rio de Janeiro, depois do empate diante do Vasco, por 0 a 0.

Revista vê destino negro para o Imperador

Mesmo fora da Seleção Brasileira, Adriano ainda desperta a atenção da imprensa europeia. Com uma carreira marcada por gols, títulos e problemas extracampo, o atacante do Flamengo foi alvo de uma reportagem de dez páginas da revista francesa ‘So Foot’. Na edição número 76, do dia 5 de maio, a publicação traça um perfil do Imperador e afirma que o centroavante é o maior ‘suicida profissional’ depois de Garrincha, ídolo do Botafogo e da seleção brasileira nas décadas de 50 e 60, que teve sua carreira marcada pelo alcoolismo.
A publicação lembra que o drama de Adriano começou com a morte de seu pai, em outubro de 2004. A partir daquela época, o ‘sucessor de Ronaldo’ entrou em depressão e aumentou suas viagens ao Brasil. Em abril de 2009, veio o auge da crise.  Adriano deixou a Itália definitivamente e se refugiou na Vila Cruzeiro, favela onde foi criado na Zona Norte do Rio de Janeiro. Sem rumo, convocou uma entrevista coletiva anunciando o fim precoce de sua carreira.
A promessa de vida nova viria no Flamengo. Ao retornar para o clube de seu coração, a revista lembra que o jogador ‘se sentia feliz como uma criança de sete anos’. O título brasileiro em 2009 parecia libertá-lo de todos os males. Mas 2010 foi marcado por problemas. Em certo trecho, ao falar da semana de preparação para a final da Taça Rio, o autor escreve: “o treinador rubro-negro conta uma boa piada sobre o jogo contra o Botafogo: está encantado com o trabalho feito por Adriano”. No dia da decisão, “Adriano estava grande como um barril”, pesando 103 quilos. O texto lembra ainda o pênalti perdido pelo atacante, mas ressalta que o jogador sempre é perdoado pela torcida e pelos companheiros.
A publicação comenta que o Imperador teria sido um dos responsáveis pelo fim dos treinos matinais rubro-negros, para que o jogador pudesse dormir até mais tarde.  Relata também as brigas com Joana Machado e traça um perfil da relação do jogador com as favelas. No fim, uma ironia apocalíptica: ‘Garrincha morreu em 20 de janeiro de 1983, na pobreza e sofrendo de alcoolismo, aos 49 anos. Adriano está com 28. A festa vai continuar um pouco mais’.