Eram 16h30, em plena hora da “siesta” espanhola, quando Zinedine Zidane colocou os pés no “Campo Principal” da área de entretenimento montada no Parque do Retiro, em Madri, para a final da Uefa Champions League. Algumas centenas de pessoas compareceram ao ato publicitário, pouco divulgado na cidade. Zidane jogou bola com adolescentes, deu show, assinou autógrafos, tirou fotos. Só não deu entrevistas. A ESPN foi o único meio de comunicação brasileiro presente ao evento. Na foto acima, o craque cumprimenta os garotos contra os quais disputou a pelada. Abaixo, a fera em ação para deleite da platéia. (Por Júlio Gomes)
Dia: 19 de maio de 2010
Série D: Remo estreia em casa contra o Baré
A CBF finalmente divulgou a tabela do campeonato brasileiro da Série D. O Remo (que ainda nem teu seu nome impresso na tabela, onde consta PA-1) está no grupo A1, ao lado de Baré (RR), Manaós (ex-América/AM) e Santana (AP). O Leão vai estrear no dia 18 de julho, às 16h, no Baenão, contra o Baré (RR). Como é a mesma data da estreia do Paissandu na Série C contra o Rio Branco, um dos dois jogos deve ser antecipado para sábado, 17. O Remo fará seu último jogo na primeira fase contra o próprio Baré, no dia 22 de agosto, às 16h, no estádio Raimundo Ribeiro.
Diante dos problemas enfrentados pelo Baré, que depende de ajuda oficial para disputar o torneio, há a possibilidade de inclusão de um segundo representante paraense – que, pelo ranking estadual, seria o Cametá. A fórmula de disputa é a mesma do ano passado, com a primeira fase em jogos de ida e volta, seguida de cinco fases de mata-mata. Caso passe pela fase D (terceiro mata-mata), o Remo estará classificado para a Série C 2011. Os demais mata-mata são a semifinal e a final do campeonato.
Lula calou a bola dos EUA, diz iraniano
Da BBC Brasil
O acordo assinado pelo Irã nesta segunda-feira em torno de seu programa nuclear foi uma vitória da diplomacia brasileira e uma resposta aos Estados Unidos, na avaliação do analista iraniano Mohammad Marandi, da Universidade de Teerã. “Apesar das dificuldades em conseguir o acordo, o presidente Lula arriscou sua fama internacional para conseguir intermediar uma proposta que trouxesse o governo iraniano de volta à mesa de negociações”, disse Marandi à BBC Brasil.
Para o analista, o Brasil responde às críticas de outros países ocidentais, como os EUA e seus aliados, que não acreditavam que Lula e seu corpo diplomático pudessem fazer algo diferente do que já havia sido tentado. “Lula calou a boca dos EUA e da secretária de Estado (dos EUA), Hillary Clinton, que mais de uma vez menosprezou os esforços turcos e brasileiros.”
Para Marandi o Brasil teve o maior crédito, pois a Turquia não estava com o mesmo grau de otimismo em relação a um possível acordo. “O mérito foi do Brasil, pois o país arriscou sua reputação e sofreu as maiores críticas ao se aproximar do Irã. E ainda conseguiu dar mais ânimo aos turcos em acreditar na possibilidade de se chegar a um acordo”, enfatizou ele.
O porta-voz do Ministério do Exterior do Irã, Ramin Mehmanparast, disse que o país vai enviar 1.200 kg de urânio de baixo enriquecimento (3,5%) para a Turquia em troca de combustível para um reator nuclear a ser usado em pesquisas médicas em Teerã.
O entendimento anunciado nesta segunda-feira e assinado em frente a jornalistas em Teerã tem como base a proposta da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, órgão da ONU), do final do ano passado, que previa o enriquecimento do urânio iraniano em outro país em níveis que possibilitariam sua utilização para uso civil, não militar.
Marandi salientou que ainda precisam ser conhecidos detalhes do acordo, como, por exemplo, a questão de como se dará a supervisão do transporte do urânio à Turquia e o papel da AIEA em colocar observadores. “Sem contar que o grupo dos EUA e aliados que pressionavam por mais sanções devem ratificar o acordo para que tenha maior peso.”
Tribuna do torcedor – 27
Por Glauber Ribeiro (glauber.ribeiro@abgroup.com.br)
Venho informar do protesto em forma de uma campanha que os torcedores bicolores internauta estão fazendo na maior comunidade de um time paraense na internet e no boca a boca. Cerca de mais 3 mil torcedores bicolores desta comunidade e da rua estão firmes e fortes nessa campanha que se deu devido ao resultado do último Re-Pa. Tudo começou com a declaração do Louro, antes da semifinal, que disse que Re-Pa só nas finais do Paraense. Segundo, foi o 2º tempo jogado pelos jogadores do Paysandu, onde ficou claro que após tomar o gol de empate o time não se esforçou nem um pouco para fazer o terceiro gol. Quem foi ao estádio percebeu que os 2 times desistiram de jogar, fato esse que também foi identificado pelo juiz da partida que deu uma declaração a um colunista de um jornal local respondendo à seguinte pergunta: “Por que terminaste a partida 45 minutos em ponto?”. O juiz respondeu, segundo o colunista: “Percebi que os 2 times não queriam mais jogar”.
A torcida do Paysandu está cansada da Série C. Todos os tocedores bicolores queriam eliminar logo o rival a fim de ter mais tempo para preparar o time para o Brasileiro e o time faz um papelão daquele. Pensando assim, vários bicolores não querem fazer parte do circo montado para essa final. Achamos que foi muito estranho esse empate no último Re-Pa. Então, se é dinheiro que essa diretoria quer o nosso eles não vão ver. Estamos firmes em nossa determinação: estádio agora somente na Série C. Quem me conhece sabe o quanto isso será doloroso para mim. Mas a ira pelo resultado do último Re-Pa ainda aflora em mim. Não vou deixar de torcer para o time que possui maior quantidades de títulos do Norte, estarei firme torcendo pela Rádio Clube do Pará e quando formos campões irei comemorar na Doca. Por fim, a Fiel manda uma aviso para o Luis Omar Pinheiro: “Série B é obrigação!”.
Som do dia – Beatles, I Me Mine
A quem interessar possa…
Agenda do presidente Lula nesta quarta-feira, 19:
(Horário local de Madri/Espanha: mais 5h em relação a Brasília/horário local de Lisboa/Portugal: mais 4h em relação a Brasília)
9h Abertura do seminário “Brasil: Parceria para uma Nova Economia Global”, na Calle de Alcalá, nº 15, Casino de Madri
9h30 Primeiro painel: “Oportunidades de Investimento”
11h15 Segundo painel: “Fontes de financiamento e marco institucional”
13h20 Almoço-conferência
16h Partida para Lisboa (Base Aérea Torrejón)
16h15 Chegada a Lisboa (aeroporto de Figo Maduro)
17h35 Encontro privado com o presidente de Portugal, Cavaco Silva, no Palácio de Belém
18h10 Cerimônia de entrega do Prêmio Camões, no Museu dos Coches, Salão Principal
18h55 Encontro privado com o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, no Palácio das Necessidades
19h25 Foto oficial
19h30 Sessão plenária da X Cimeira Luso-Brasileira
20h15 Cerimônia de assinatura de atos e entrevista coletiva
21h15 Jantar oferecido pelo primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, no hotel Pestana Carlton
23h15 Partida para Brasília (DF), no aeroporto de Figo Maduro
(Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência)
Copa 2010: pesquisa aponta Brasil como favorito
Brasil, Espanha e Argentina são, nesta ordem, as maiores favoritas para a Copa do Mundo da África do Sul, de acordo com uma pesquisa elaborada em nove países, publicada nesta quarta-feira pelo jornal francês L’Équipe. O time comandado por Dunga é considerado o favorito por 37% dos entrevistados, enquanto a Espanha é a preferida de 19%, contra 9% que acreditam na equipe comandada por Diego Maradona. Alemanha (com 8% da preferência), Itália (6%), Inglaterra (5%), Holanda (4%) e França (3%) vêm a seguir.
Além da França, as entrevistas foram realizadas no Brasil, Reino Unido, Itália, Espanha, Alemanha, Holanda, Estados Unidos e China. A amostra foi de 5.410 pessoas que se declararam “muito” interessadas por futebol. Além de favorita, a Seleção Brasileira aparece como a que terá maior torcida entre os entrevistados, com 28%, seguida de Espanha e Argentina, com 13% e 11%, respectivamente.
O time de Maradona, por outro lado, lidera a lista de seleções com maior torcida contra, com 18% dos votos, principalmente por conta dos resultados recolhidos no Brasil, onde 63% dos entrevistados disseram que vão torcer contra os ‘hermanos’. Na segunda posição da ingrata lista está a França de Raymond Domenech e Thierry Henry, com 16%, seguida da atual campeã mundial, a Itália, com 13%. (Da ESPN)
O amor está no ar…
Por Martín Fernandez (Folha de S. Paulo)
Ronaldo e Ricardo Teixeira fizeram as pazes na madrugada desta terça-feira. A relação entre o maior artilheiro da história das Copas e o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) estava estremecida desde março de 2009, quando Ronaldo acusou Teixeira de ter “duplo caráter” durante sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo. Os dois foram convidados por J. Hawilla para a festa de 30 anos da Traffic (empresa que é parceira do Palmeiras), na noite de segunda-feira, em São Paulo. Teixeira chegou no horário (a festa começou às 20h30), Ronaldo só duas horas depois. Acompanhado da mulher, Bia Antony, o Fenômeno contornou a rodinha onde estava Ricardo Teixeira e se instalou numa mesa nos fundos do salão do hotel Unique.
Passou uma hora e meia com o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, com Luiz Alexandre Pontes Rodrigues, diretor da Nike, e com o repórter Mauro Naves, da TV Globo. Havia a suspeita geral, no ambiente, de que Ronaldo deixaria o evento sem falar com o cartola. Mas com a mediação de Sanches, que será chefe da delegação brasileira na Copa da África do Sul, e Hawilla, o reencontro de Teixeira com o atacante corintiano acabou acontecendo.
Então finalmente se levantou e foi até Ricardo Teixeira, que conversava com J. Hawilla e com o ex-presidente do Flamengo, Kléber Leite. Abraçaram-se, trocaram beijos no rosto. “Isso é bom para o futebol brasileiro”, comentou Hawilla. “Eles são os dois maiores nomes do nosso futebol, não faz sentido que essa rusga continue.”
Após a troca de afagos, Teixeira disse que nunca esteve rompido com o craque. “A imprensa que nos brigou”, declarou. Ronaldo deixou o encontro sorrindo. No caminho de volta para sua mesa, falou rapidamente com a Folha. Reconciliados? “Estamos trabalhando nisso, estamos trabalhando”, respondeu. Sorriu de novo, sentou-se ao lado de Bia Anthony e tuitou: “Mto feliz!!! Acabei de fazer as pazes com uma pessoa mto importante e presente na minha vida! Obrigado Ricardo Texeira”.
Foi uma coisa, digamos, quase meiga. Te contar…
Capa do DIÁRIO, edição de quarta-feira, 19
Coluna: A proibição da “paradona”
A Fifa, criticada pela lerdeza na tomada de decisões, desta vez surpreendeu pela agilidade: coibiu parte da farra em que se transformou a cobrança de pênaltis, com especial requinte de malandragem no futebol brasileiro. A tal “paradona” estará definitivamente banida a partir do começo da Copa do Mundo da África do Sul.
A providência vem em boa hora. Nos últimos anos, presenciamos casos abusivos, como as paradas em dois tempos, como as de Fred, do Fluminense, e Neymar, do Santos. A cobrança ensaiada, além da óbvia humilhação para os goleiros, representa um caso típico de dupla punição pela quase impossibilidade de defesa.
Quando o atacante chega correndo para disparar o chute e estanca no último instante, fingindo chutar, o goleiro perde totalmente a concentração na bola. Distraído pela ação enganosa do cobrador, fica sem chances de prever para onde o chute será disparado.
Não conheço nenhum estudo sobre os índices de acerto de penalidades com a parada fatal, mas é visível que a vantagem dos atacantes – que já é, normalmente, imensa – torna-se quase total. Uma covardia. Não há antídoto para isso, nem mesmo o velho truque de se adiantar à cobrança, como faz a maioria dos goleiros.
Segundo os goleiros mais experientes, a maneira mais eficiente de tentar fazer a defesa é a posição de espera, procedimento dificultado pelos reflexos naturais do arqueiro, que tende a escolher o canto para se antecipar ao chute. Como o artifício vinha sendo tolerado pelos árbitros brasileiros, começaram a pipocar variações cada vez mais exageradas, aumentando terrivelmente o grau de dificuldades para o goleiro.
A decisão da Fifa e International Board, divulgada ontem, acrescenta uma emenda à regra 14 e cria uma distinção interessante e oportuna. Permite ao atacante fazer a paradinha – fintar o goleiro parando durante a corrida em direção à bola –, mas veta a paradona, proibindo que ele finja chutar uma vez. Ao chegar diante da bola, deve dar o chute imediatamente, sem a pausa que engana. Caso a norma seja descumprida, o jogador será punido com cartão amarelo.
Justiça se faça: a avacalhação do momento dramático mais forte do jogo é obra quase que inteiramente nacional. Nasceu nos anos 60, com sutileza, pelos pés do Rei Pelé (sempre ele), que inventou o breque na corrida para a bola, truque logo batizado de paradinha. Prosseguiu depois com Djalminha e Marcelinho Carioca nos anos 90, ainda com engenho e arte.
A situação só começou a sair de controle nos últimos três anos, com o uso da paradona, gerando muitas dúvidas de interpretação. Enquanto os apitadores nacionais foram permissivos, nos jogos da Taça Libertadores árbitros sul-americanos sempre avisavam aos jogadores brasileiros que a cobrança seria repetida se o recurso fosse usado. Agora, nem precisarão mais avisar, pois o abuso está proibido por decreto.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 19)
Capa do Bola, edição de quarta-feira, 19
R.E.M. relança disco histórico
A banda norte-americana R.E.M. celebra o 25º aniversário de seu terceiro álbum “Fables of the reconstruction” com uma reedição de luxo remasterizada, que trará um disco bônus contendo versões demo e faixas inéditas gravadas na mesma época, intitulado “The Athens demos”. As informações são do site da revista norte-americana “Rolling Stone”.
“Fables of the reconstruction” chegará às lojas no dia 13 de junho em um box contendo um pôster e quatro cards ilustrados, além de um encarte com notas escritas pelo guitarrista Peter Buck. A reedição também estará disponível digitalmente e em vinil de 180 gramas. “Particularmente é o meu favorito. Fico muito orgulhoso de como este disco soa estranho. Ninguém, além do R.E.M., poderia ter feito esse registro”, diz Buck no encarte da nova edição.
“Fables of the reconstruction” marcou o primeiro registro de Michael Stipe, Peter Buck, Mike Mills e Bill Berry em um estúdio londrino, apesar do disco duplo trazer faixas gravadas também em Athens, cidade natal da banda. Dentre estas estão a inédita “Throw those trolls away” e uma versão inicial de “Hiena”, que viria a ser lançada posteriormente em “Lifes rich pageant”. (Do G1)