O estádio Santiago Bernabéu, em Madri, será palco de sua quarta final da Liga dos Campeões. A primeira disputada no estádio foi em 1957. Na ocasião, o Real Madri derrotou a Fiorentina do brasileiro Julinho por 2 a 0. Di Stéfano e Gento fizeram os gols do Real. O Real entrou em campo com Alonso; Torres, Marquitos e Lesmes; Muñóz e Zárraga; Kopa, Mateos, Di Stéfano, Rial e Gento. A Fiorentina jogou com Sarti, Magnini, Orzan e Cervato; Scaramucci e Segato; Julinho, Gratton, Virgili, Montuori, Bizzarri.
Veja, abaixo, alguns dos melhores lances da decisão de 57:
Mais um dos jogadores brasileiros que sofreram nas mãos do técnico Louis Van Gaal, o meia-atacante Giovanni, do Santos, chamou o holandês de “doente” e disse que o atual treinador do Bayern de Munique é o “Hitler dos jogadores brasileiros”. Van Gaal é conhecido por não gostar de trabalhar com atletas do Brasil ou por ter atritos com eles quando é obrigado a tê-los em seu elenco. Nesta temporada, logo quando assumiu o comando do Bayern, exigiu as saídas do zagueiro Lúcio e do meio-campista Zé Roberto e disse ao zagueiro Breno que não pretendia utilizá-lo – acabou emprestado após seis meses.
Na temporada 98/99, Van Gaal teve problemas com Giovanni no Barcelona e acabou pedindo sua saída do clube –foi para o Olympiakos. Outro que deixou o mesmo time catalão em função de atritos com o holandês foi Rivaldo, que foi para o Milan logo após ser campeão da Copa do Mundo de 2002 pela seleção brasileira. “Ele [Van Gaal] é o Hitler dos jogadores brasileiros. É arrogante, soberbo, tem algum problema. Minha convivência com ele foi péssima. Ele não queria brasileiros com ele, brigou comigo, me mandou embora e também brigou com Rivaldo e o Sonny Anderson. Ele sempre dava a desculpa que estávamos treinando mal”, contou Giovanni à Folha, sem saber identificar os motivos das perseguições aos jogadores do país. “Sei lá, deve ter algum trauma aí.”
O craque paraense contou que o ápice de sua irritação foi quando Van Gaal lhe avisou horas antes de um jogo contra o Tenerife, já no hotel, nas longínquas Ilhas Canárias, ao sul da Espanha, de que não seria relacionado para aquele jogo. “Fiquei muito bravo. É que sou um cara calmo, se não eu ia meter porrada nele. Me fez viajar para um lugar cerca de três ou quatro horas de Barcelona para falar que não ia me usar. Que me deixasse então em Barcelona com minha família. Por que me levou? Eu falei para ele que nunca mais fizesse aquilo, para dizer que não me usaria. Falei irritado. Ele nunca mais fez”, contou Giovanni.
Já José Mourinho, auxiliar técnico de Van Gaal no Barcelona e hoje treinador da Inter de Milão e rival do holandês na final da Copa dos Campeões, é só elogios. Giovanni diz que o português tinha ótimo relacionamento com os brasileiros e era uma pessoa muito agradável.
O ex-desafeto de Van Gaal ainda aproveitou para dizer para que time vai torcer na final da Copa dos Campeões, entre Bayern e Inter, e não perdeu a chance de dar nova espetada no holandês. “Vou torcer para que seja 15 a 0 para a Inter, com cinco gols do Lúcio [outro mandado embora por Van Gaal]. Ele não sabe nada de futebol, não sabe nada, mas é ‘largo’. Fiquei um ano com ele, e era sempre o mesmo treinamento. O cara é doente, maluco”, finalizou.
O diário Marca publica em sua edição desta sexta-feira uma lista de chaves de José Mourinho, para seus jogadores, na concentração. São dez regras fundamentais, entre as quais deixar à disposição dos jogadores o máximo de duas garrafas de água no frigobar do hotel. Mourinho carrega hoje a obsessão que caracterizava Louis Van Gaal nos anos 90. Viúvo, Van Gaal dedicava-se à filha e ao futebol. Hoje, no segundo casamento, tornou-se um homem que sorri. Abaixo, os dez mandamentos de Mourinho para os seus jogadores:
1. O frigobar dos hotéisdevem estar vazios nos quartos dos atletas. No máximo, duas garrafas de água de um litro cada uma.
2. As televisões por assinatura estão proibidas nos quartos dos atletas, com uma única exceção: programas esportivos.
3. A temperatura do ar-condicionado dos quartos não pode ser inferior a 22 graus.
4. É proibido usar o serviço de quarto do hotel.
5. Proibido ao hotel passar ligações telefônicas aos quartos dos jogadores.
6. O almoço dos jogadores se dá em um salão reservado, onde podem haver apenas duas mesas. Uma grande, para todos os atletas. Outra, menor, para a comissão técnica.
7. A sala de reuniões deve ter 30 cadeiras, nem uma a mais, nem a menos.
8. O quarto de José Mourinho deve ter um aparelho de DVD, para que assista aos jogos dos rivais.
9. Os funcionários do hotel não podem se aproximar dos jogadores, nem pedir autógrafos ou tirar fotografias. O clube providenciará as lembranças.
10. Na sala de massagens, deve haver duas toalhas por jogador e um litro de água para cada um.
O Marca desta sexta-feira informa, ainda, que Mourinho deve fechar contrato de três anos com o Real Madri, ganhando 10 milhões de euros anuais.
O deputado Zezé Perrella e seu irmão Alvimar Perrella foram indiciados por crime contra o sistema financeiro nacional em inquérito aberto pela Polícia Federal para investigar denúncia de enriquecimento ilícito. Como dirigentes do Cruzeiro, eles são acusados de lavagem de dinheiro e evasão de divisas na venda para o exterior do zagueiro Luisão, numa suposta negociação de fachada com um clube do Uruguai.
De acordo com o inquérito conclusivo da PF, em agosto de 2003, o jogador teve os direitos federativos negociados por US$ 2,5 milhões. Inicialmente, o destino dele seria o Central Espanhol Futebol Clube, time de pouca expressão de Montevidéu. Três dias depois, o clube uruguaio aceitou vendê-lo para o Benfica, de Portugal, por exatos US$ 1.597.791, 61, quase US$ 1 milhão a menos que o divulgado.
A PF sustenta que se trata de uma ponte comercial usada para ocultar recursos não declarados ao fisco. O relatório mostra que, para dificultar o rastreamento dos dólares, os valores ocultados na suposta negociação de fachada voltaram irregularmente para o Brasil e teriam sido pulverizados na contabilidade de empresas supostamente controladas pelos dirigentes cruzeirenses.
No início do mês, outro inquérito foi instaurado contra os Perrellas. Desta vez, para investigar a negociação do volante Ramires. Ele foi vendido ao Benfica por 7,5 milhões de euros, mas a PF tem fortes indícios de que também teve passagem relâmpago pelo time uruguaio.”