7 comentários em “Capa do DIÁRIO, edição de quinta-feira, 28

  1. A venda de medicamentos por ambulantes é um crime hediondo e tolerado por nossas autoridades. A vigilância Sanitária deveria ser implacável com isso, não dando trégua aos criminosos. Toleram e depois agem somente por pressão da imprensa. O problema não é esse medicamento da manchete e da charge, e sim antibióticos que levam à grave resistência bacteriana, tornando as infecções mais difíceis de serem tratadas. Se um n° exagerado de Farmácias já é um problemão, imagine ambulantes vendendo remédios.Num país sério estaria todo mundo preso.

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  2. Ricardo,
    Lendo seu comentário fiquei numa baita dúvida. Sempre que discuto sobre as mazelas de Belém, uma das coisas que eu sempre louvei foi justamente o fato de termos uma vasta rede de farmácias. No comentário você enfatiza que em número exagerado isto se torna um problemão. Como sou leigo no assunto, devo estar defendendo uma idéia furada. Por favor, me esclareça. Obrigadão.

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  3. Sérgio, Farmácia é um estabelecimento de saúde e não loja de conveniência como se transformaram. Há alguns anos, os supermercados queriam colocar em suas gôndolas medicamentos como se fossem arroz, feijão ou outro produto qualquer. Há época, tanto o CFM como o CFF se posicionaram contra essa pretenção, chegando a peleja ao STF com ganho de causa para as entidades médicas e de Farmácia. Por isso que nos dias de hoje , todo supermercado tem anexo uma farmácia, como não conseguiram colocar direto nas gôndolas abriram no mesmo prédio farmácias, pelo menos com farmacêuticos responsáveis presentes. Quando eu falo que um grande n° de farmácias é problemão é porque isso facilita a automedicação altamente prejudicial a saúde da população. Quanto mais farmácias mais o povo se entope de medicamentos, muitas vezes inócuos e o que é pior, nocivos a saúde sem a devida orientação como o caso de antibióticos que levam a produção de cepas de bacterias cada vez mais resistentes. O dono da farmácia quer vender medicamento como se fosse xampu, sabonete, chocolate,etc. O Parecer CFM n° 61/2002 de 13/12/2002 responde bem ao seu questionamento( encontrado no site do cfm, portal médico- cfm.org.br)
    Agora imaginas a venda de medicamentos por ambulantes no meio da rua.

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    1. Muito bem observado, amigo Cássio. Cabra baionense, quando muito, busca reforço na catuaba. Esse papo de remedinho pra levantar moral de fato é coisa de mocajubense. Haha…

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  4. Sérgio e tem mais, em nosso país temos legislação para o controle do n° de Farmácias, aos modos da que regulamenta a distância mínima entre um posto de combustível e outro.Para abertura de uma farmácia é necessário verificar a distância da mais próxima. No entanto…

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  5. Ricardo, agradeço pelo esclarecimento. Realmente, olhando por este prisma (que é o definitivo) a proliferação realmente se torna danosa. Estava me atendo somente à visão econômica da coisa. Aquela coisa bem empírica: como Belém não tem indústria, tem que sobreviver de comércio, então quanto mais comércio mais emprego, mais impostos, etc.
    À propósito, só para acrescentar uma bijouteria no assunto; fora a quantidade de farmácias (que não mais considerarei algo benéfico), tem mais três coisas que Belém é imbatível em relação a outras capitais (proporcionalmente, claro): Lanche de esquina; Supermercados e Veículos particulares novos.
    Mais uma vez, valeu pelo esclarecimento!

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