A quem interessar possa…

Agenda do presidente Lula para esta segunda-feira, 25:

11h30 Cerimônia de entrega da medalha 25 de Janeiro, hall monumental do edifício Matarazzo – Viaduto do Chá, 15, Centro, São Paulo (SP) 

13h Partida para o Rio de Janeiro (RJ), aeroporto de Congonhas

13h50 Chegada no Rio de Janeiro, aeroporto Santos Dumont

14h30 Solenidade de entrega do prêmio Fernando de Azevedo – Educador do ano 2009 – ao ministro da Educação, Fernando Haddad, Sala Cecília Meirelles, Largo da Lapa, Centro, Rio

16h50 Visita ao Espaço de Desenvolvimento Infantil Dra. Zilda Arns, comunidade Entre Rios, colônia Juliano Moreira, Jacarepaguá, Rio

17h15 Cerimônia de inauguração de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e creche na comunidade Entre Rios, da colônia Juliano Moreira, Jacarepaguá, Rio

22h Partida para Brasília (DF), aeroporto Santos Dumont

23h30 Chegada a Brasília

(Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência)

Coluna: Marciano, a boa novidade

Surge, enfim, um fato novo no Campeonato Estadual. Os gols que Marciano marcou ontem, denunciando oportunismo e colocação na área, empolgam a torcida do Remo e põem mais pilha sobre os adversários. Depois de desembarcar com currículo de artilheiro da Série C e ficar no banco, como opção para o segundo tempo, entrou em campo exclusivamente para decidir a parada, como se espera dos bons atacantes.

São raros, principalmente nos últimos tempos, os exemplos de goleadores que estréiam deixando sua marca. Quase sempre só costumam engrenar a partir de quatro jogos ou mais, quando já estão mais adaptados. Marciano chegou de mansinho, começou a se destacar nos treinos e só não estreou contra o Ananindeua porque não estava legalizado.

No confronto com o Cametá, foi guardado para uma eventualidade.  Sinomar optou pelo bom senso, prestigiando a equipe que goleou na primeira rodada. Lançou o mesmo quadrado que havia desnorteado o Ananindeua há uma semana. O problema é que, desta vez, Gian, Vélber, Samir e Héliton não tiveram a mesma liberdade de movimentos.

Não conseguiam trocar passes, nem fazer lançamentos, isolando a dupla de atacantes. Resulta dessa dificuldade o fato de o Remo só ter disparado dois chutes a gol na primeira etapa, sem perigo. A saída para o ataque era lenta e dependente das iniciativas dos volantes Fabrício e Danilo.

Para agravar ainda mais o quadro, os laterais Neto e Paulinho evitavam ir além do meio-campo e tratavam de se livrar da bola rapidamente, temendo os avanços do Cametá através dos laterais Américo e Sousa.

Apesar da cautela, o gol de Paulo de Tárcio surgiu de falha do lado esquerdo da defesa. O cruzamento rasteiro pegou a zaga aberta. Pedro Paulo foi envolvido e o volante chegou batendo rasteiro.

Em desvantagem, Sinomar recorreu a Marciano, que substituiu Vélber. A entrada do atacante e o deslocamento de Samir para fazer a ligação confundiram por completo a marcação do Cametá. Pressionado em seu próprio campo, o time da casa errava passes na intermediária, facilitando o trabalho de Gian e Héliton, bem aberto pelas extremas.

Veio então o empate, aos 21 minutos, depois de passe inspirado de Gian para o centro da área. Marciano cabeceou para as redes, tirando do alcance do goleiro Alencar. Logo a seguir, viria o segundo gol, em cabeceio de Raul, mas o árbitro anulou, alegando impedimento inexistente.

Aos 40, surgiu o desempate. Escanteio – o quinto de uma sequência de cobranças de Marlon – desviado de cabeça para a finalização de Marciano. Mesmo assim, o Cametá ainda ameaçou. Em lance confuso, a bola tocou na mão do zagueiro Pedro Paulo. Pênalti claro não marcado.

O resultado dá ainda mais confiança ao Remo, mas os problemas persistem: a linha de defesa é insegura e a meia-cancha não funciona quando Gian e Vélber são marcados de perto. 

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 25)