Da Folha de S. Paulo
O desenhista Mauricio de Sousa completa hoje 74 anos de idade. Os 50 anos de carreira ele já completou, em julho. E, como uma espécie de Midas dos gibis, continua transformando tudo o que toca em sucesso comercial e editorial. O mais recente exemplo é o site Máquina de Quadrinhos (www.maquinadequadrinhos.com.br), em que usuários podem criar as próprias histórias com os personagens da Turma da Mônica. O acesso é gratuito. Só paga quem quiser utilizar os pacotes maiores, ao custo de R$ 9,90 por mês.

A Máquina completa um mês de existência e, para surpresa até mesmo de Sousa, os números que começam agora a ser computados são altos: 57 mil histórias criadas por usuários, além de acessos a partir de 62 países diferentes. “Não inventamos uma máquina, mas uma indústria”, resume o desenhista, que gosta de pensar no projeto como formador de novos roteiristas para o mercado de quadrinhos.
Detesto o discurso regado a “coitadismo”. Não gosto de complexo de vira-lata. Mas uma coisa precisa ser dita: se o Maurício de Sousa fosse norte-americano, seria uma lenda em vida. Disney já teria feito dezenas de filmes baseado em seus personagens. Teria na sua estante pelo menos uns 2 Óscar de melhor animação. E por aí vai.
É mais ou menos como Chico Anysio. Se o Chico fosse americano, seria barbada.
Mas, tá valendo. Maurício merece. Parabéns pra esse cara. Todo sucesso é pouco.
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De fato, Maurício é daqueles gênios da raça. Suas criações já fazem parte da vida dos brasileiros, e têm alcance universal.
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