Trechinho da coluna do craque tunante Elias Pinto, na edição de terça-feira do DIÁRIO:
“A Editora Planeta ensaiou a reedição (e fui chamado, à época, para intermediar o contato) de alguns de seus títulos, mas ficou em duas publicações, entre as quais o notável ‘Memorial do Fim: A Morte de Machado de Assis’. A amiga Vera Castro, na sua coluna de domingo, lembrou que a prefeitura, na gestão de Edmilson Rodrigues, formou uma comissão, de que fui um dos participantes, com a incumbência de dar início à publicação dos títulos de Haroldo, mas que ficou só mesmo no primeiro: ‘Pará, Capital: Belém’, uma preciosa antologia de textos sobre Belém organizada pelo autor de ‘Cabelos no Coração’.
Por isso, não podemos nem nos queixar de que a crítica nacional não dedique a Haroldo a atenção que ele merece, pois somos incapazes de dar essa atenção ao nosso escritor maior – e considero Haroldo Maranhão, sem querer inaugurar rivalidades estéreis, um escritor mais interessante que Dalcídio Jurandir. O ideal seria também reeditar Dalcídio, passo que já se está dando, através da UFPA e da Uepa.”
Infelizmente o que vem de fora é sempre melhor que os nossos. No tempo em que estudava ensino fundamental e médio, nada ou muito pouco se falava de autores paraenses, nem mesmo os nossos músicos eram mencionados. As aulas de literatura apenas focavam nos mais famosos do Brasil, mas os paraenses sempre ficaram de fora. Como podemos valorizar Haroldo ou Dalcídio desse jeito? Tenho certeza que há por aqui quem nem sequer saiba do que se trata quando ouve esses dois nomes, por exemplo.
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Diogo, em muitos casos nossa gente tem um p..reconhecimento fora do estado, os locais sao sempre preteridos e com o Haroldo tem sido assim.
ainda acho que isso tudo acontece pelo total relaxamento do propio paraense.
muitos nascem, crescem ,e depois morrem sem sequer ter ouvido falar da “Cortininha de filó”
Que DO’ que sinto ,desses caboclos..
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