O futebol do Pará afunda, no âmbito de seus maiores clubes, e coisas estranhas insistem em se repetir, confundindo o torcedor e aprofundando a sensação de incertezas quanto ao futuro próximo. Primeiro foi a aloprada idéia de venda (ou permuta, como preferem alguns) do estádio Evandro Almeida, anunciada aos quatro ventos pela diretoria do Remo como primeira grande iniciativa para 2010 e panacéia para todos os males do clube.
Agora, eis que o Paissandu – para não ficar atrás do velho rival – entra num jogo de dissimulações e disse-me-disse sobre a propalada parceria com a empresa Gênio Assessoria em Esportes, de Genivaldo Santos. Quando o novo treinador do time, Nazareno Silva, foi anunciado há um mês, os dirigentes deixaram claro que a contratação integrava um acordo maior, envolvendo parceiros do Sul.
De repente, depois de quase um mês sem falar com repórteres, o presidente Luiz Omar voltou à superfície e desfaz publicamente a parceria com a empresa de Genivaldo. Segundo ele, não existe qualquer acordo com o agente, que havia anunciado a vinda de oito jogadores, aparentemente atendendo aos apelos do treinador. Falou-se até num goleiro de Série A e foram identificados os dois atacantes apalavrados, Róbson e Cleidson.
Em entrevista ao Bola, o cartola encerrou o assunto. Disse que não há dinheiro para contratações. Em resumo: uma lambança dos diabos, com histórias desencontradas, contratos desfeitos e reforços prometidos que não vêm mais. Em algum ponto da convivência entre a Gênio e o Paissandu algo desandou, avinagrou, levando ao rompimento unilateral. Ficou o dito pelo não dito – ou não. Definitivamente, são tempos confusos.
O técnico Valter Lima, depois da esclarecedora entrevista ao jornal O Estado do Tapajós (transcrita pelo Bola no último domingo), mostra-se surpreso com a reação de alguns jogadores do Paissandu pela análise dele sobre a média de idade do time na Série C. Tem razão.
Não vi nenhuma depreciação dos jogadores citados, todos indiscutivelmente veteranos. Valtinho acertou até nos elogios a Zé Augusto, atacante decisivo e de grande importância para o Paissandu nas últimas temporadas. E fez um comparativo pertinente com Luís Carlos Trindade, que vem se destacando no S. Raimundo, apesar da idade.
Aliás, a respeito do episódio isso, um dos baluartes da coluna (e do blog), Silas Negrão, registra o seguinte: “Quero lembrar ao Torrô, Mael, Dadá e outros atletas mais novos, alguns iniciantes, que dessas contendas entre diretoria e comissão técnica, é bom guardar a devida distância, só se pronunciar e tomar algum partido se for diretamente envolvido no assunto, ou, chamado a opinar ou ainda intimado a testemunhar, não é por falta de caráter, é por prudência, é para não ter a carreira prejudicada logo ali em frente, na próxima esquina, entenderam?”.
Observa que Valtinho foi feliz na lembrança de antigos ídolos bicolores, como Iarley, Bené, Da Costa, Moreira, Wandick, Robgol e Chico Espina. “Acrescento ainda o Jorge Costa, que também jogava com a 9, Leônidas, Gonzaga, Luizinho das Arábias, Cacaio, Rubilota e muitos outros que fizeram a glória desse time. Não é para humilhar, Torrô, é para te espelhares nesses ícones”, aconselha.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 01)
ÁGUA e ÓLEO NÃO SE MISTURAM.
O TOCEDOR LÚCIDO, NÃO SE SENTE CONFUSO.
O DIREGENTES LÚCIDOS, TAMBÉM NÃO.
QUEM TENTA, PERDER TEMPO TENTANDO MISTURAR ÁGUA COM ÓLEO
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REPETINDO:
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ÁGUA E ÓLEO NÃO SE MISTURAM.
OS TORCEDORES LÚCIDOS, NÃO SE SENTEM CONFUSOS.
OS DIRIGENTES LÚCIDOS, TAMBÉM NÃO.
QUEM PERDE TEMPO TENTANDO MISTURAR ÁGUA COM ÓLEO, ESSES SIM, SÃO ENGRAÇADAMENTE ALOPRADOS.
VIVA O TORCEDOR INTELIGENTE !!!
VIVA O DIRIGENTE INTELIGENTE !!!
INTELIGÊNCIA ATRAI INTELIGÊNCIA, E ISSO NATURALMENTE REPELE A IGNORÂNCIA DE UMA PARTE MINORITÁRIA DA CRÔNICA ESPORTIVA QUE “COITADINHA”, SE SENTE NUM INJUSTIFICADO ESTADO DE VACÂNCIA.
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Esse pessoal do genérico… Até nas brigas internas só sabem usar o passado como argumento.
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O vendaval LOP só será sentido quando seu inútil mandato chegar ao fim. O Paysandu continuará sem dinheiro e terá perdido o resto de credibilidade e dignidade que ainda havia por lá… Me assusta o que virá depois.
Quanto ao CR, nosso rival, parece ir pelo mesmo caminho, porém o AK faz menos barulho e sabe comer sem colocar o cotovelo em cima da mesa, ao contrário do desequilibrado LOP.
Por onde anda o CONDEL do Paysandu? Ninguém se manifesta. O estado de letargia da velharada bicolor é um sintoma de que o clube pode estar indo para o saco.
Não vejo nenhum nome no horizonte capaz de tirar o Paysandu desse atoleiro.
O futebol do Pará de amanhã será o do Piauí de hoje…
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Gerson, penso que Amaro Klautau é um Verdadeiro Presidente, juntamente com seu Vice, mas no Futebol, não consegue ter Competência para contratar um Diretor de Futebol. Arthur Tourinho, nunca foi um bom Presidente, mas era um ótimo Diretor de Futebol. Agora o Luiz Omar, não é e nunca será verdadeiramente um Presidente e, jamais, um Diretor de Futebol, penso que sua saída, seria o melhor para o Papão.
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É deselegante fazer comparações do futebol paraense com os de outros estados que vivem sua realidade consciente. O paraense menospreza o Maranhão, Amazonas, Piauí entre outros e reage quando centros mais avançados procedem de igual forma em relação a nós. O começo para sair deste buraco é reconhecer que estamos deficitários em muitos setores de esporte. O futebol paraense está mal administrado e impune a tantas aberrações que muitos assistem de camarote e nada fazem. LOP, RR são exemplos e assim a continuar o fim não está tão distante.
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Quando o pessoal lá de baixo (sul-sudeste) fala mal do futebol paraense não é sem razão. Nacionalmente o futebol do Pará é e sempre foi irrelevante. Teve alguns momentos de relativa pujança, mas nada que tivesse continuidade. Nada com cara de projeto. Aquela frase do tal do Morsa (na minha opinião um jornalista de quinta) é tão dura e cruel quanto verdadeira. Ele se referiu ao meu Paysandu como “nuvem passageira”. Foi simpático da parte dele? Claro que não. Mas, 6 anos depois… Será que ele estava errado? Infelizmente (para nós, bicolores) não…
Onde anda o futebol do Pará?
E quando me referi ao Piauí, foi apenas para mostrar que ainda temos relevância regional. O Pará no cenário regional (norte e a parte ocidental do nordeste) ainda tem alguma importância. Já o Piauí inexiste nacionalmente para o futebol e regionalmente é quase nulo. Insignificante. A questão é lutar para que não perdamos a tal da relevância aqui, em nossa região. Portanto, não foi desmerecimento com o Piauí. São apenas os fatos.
E continuaremos sem ser levados a sério enquanto figuras deletérias como LOP ou o Coronel mandarem na pelota em nosso Estado.
Juvenal matou a pau quando disse: “O futebol paraense está mal administrado e impune a tantas aberrações que muitos assistem de camarote e nada fazem.” Realmente, a nossa passividade é bovina.
Mais uma vez eu grito: LOP e Coronel: deêm o fora! Façam esse bem para o futebol paraense.
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