Começa nesta segunda-feira (21), em Rio Branco (AC), o julgamento de Hildebrando Pascoal, o ex-deputado pefelê da motosserra. Além do ex-deputado, vão a júri: o irmão Pedro Pascoal Duarte Pinheiro Neto, o primo Adão Libório de Albuquerque e o sequaz Alex Fernandes Barros. São acusados do assassinato de Agilson Santos Firmino. O crime ocorreu em 1996. Foi denunciado pelo Ministério Público em 1999, já lá se vão dez anos.
O episódio ganhou as manchetes nacionais por conta da CPI do Narcotráfico. Rendeu a Hildebrando, deputado federal eleito pelo ex-PFL (atual Democratas), a cassação. Agilson desceu à cova, segundo a denúcia, por vingança. Era motorista de José Hugo, a quem Hildebrando acusara de matar o irmão Itamar Pascoal, um PM. Além de ter sido passada nas armas, a vítima teve pedaços do corpo amputados por uma motosserra. Na peça do Ministério Público, a coisa está descrita assim: “O homicídio foi praticado com requintes de crueldade, mediante provocação de intenso sofrimento físico à vítima, que, ainda viva, teve seus olhos perfurados…”