Desportistas amapaenses destacam as qualidades do atacante Max Jari, do Cristal (AP), e chegam a dizer que ele pode chegar mais longe que o artilheiro Bira (que foi ídolo no Remo e jogou no Internacional). Natural de Laranjal do Jari, Max apresenta boa estatura para um centroavante e nível técnico satisfatório. Além disso, segundo as mesmas fontes, é muito determinado e tem comportamento tranquilo fora de campo. (Com informações de Cláudio Guimarães)
Dia: 17 de setembro, 2009
A quem interessar possa…
Agenda do presidente Lula para esta quinta-feira, 17:
09h Despacho interno, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
09h30 Reunião com governadores da Amazônia Legal
10h30 Amazonino Mendes, prefeito de Manaus (AM)
11h30 Solenidade de lançamento das políticas públicas associadas ao zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar para a produção de etanol e açúcar – Pavilhão Ciência para a Vida, Sede da Embrapa, Parque Estação Biológica – Avenida W3 Norte
15h Marcos de Oliveira, Presidente da Ford Mercosul – Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
16h Partida para Curitiba (PR) – Base Aérea de Brasília (DF)
17h45 Chegada a Curitiba
17h50 Pré-lançamento da medalha comemorativa ao centenário do Coritiba Foot Ball Club
19h Cerimônia de posse do desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) e comemoração dos 33 anos do TRT-PR
21h40 Chegada ao Hotel Bourbon & Tower
(Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência)
Coluna: A funcionalidade européia
O verdadeiro mundo do futebol está em plena efervescência. Na Europa. Os craques mais decisivos, celebrados e bem pagos estão em campo nesse começo de Liga dos Campeões. Todos os boleiros que realmente têm algo a apresentar estão lá. Inatingíveis, imperiais. O resto, bem, é apenas o resto. O lado chato disso tudo é que, a cada jogo transmitido pela TV a cabo, aumenta a constatação angustiante quanto ao fosso que nos separa.
Os estádios são melhores, a grama é mais verdinha. Tudo remete a uma superioridade que chega a humilhar de tão perfeita. Diante de tamanho esmero, até a ridícula camisa salmão do Barcelona é aceita sem maiores discussões, como aquele tenebroso uniforme pink da Juventus de Turim também era plenamente tolerado.
Como as coisas são sempre sincronizadas, não há mistério. Funcionam com extrema precisão e pontualidade, como os trens alemães. Para começar, os jogos não sofrem atrasos de espécie alguma, seja na entrada dos times em campo ou naquelas irritantes cenas de cera do lado de fora.
Nada de problema de coincidência de uniformes. E, supremo alívio, não se vê aquela multidão de papagaios de pirata povoando o gramado, como é praxe no Brasil. Muito menos radialistas ou repórteres ocupando o espaço do jogo.
Em meio a tudo isso, salta aos olhos o fato óbvio de que o torcedor é respeitado, em todos os aspectos. Os estádios têm sistemas de acesso que permitem ao comprador de ingresso chegar ao seu assento em menos de dez minutos. Na saída, não perde mais do que 15 minutos. Não há tumulto na borboleta, inexiste o risco de um cartão ser clonado ou falsificado.
Há conforto e opções de acomodação no estádio para todo tipo de torcedor, do mais modesto ao mais abonado. A cruzada implacável contra os baderneiros que infernizavam a vida do torcedor mostra seus resultados. Acabaram as batalhas campais nas áreas próximas aos estádios, mesmo nas partidas realizadas na Inglaterra, onde o consumo desbragado de cerveja nos bares sempre estimula alguns à prática do pugilismo de rua. Como ninguém arruma confusão, a polícia assume postura praticamente invisível.
Apesar da inveja naturalmente positiva, noto que falta aos impecáveis estádios do Velho Mundo um quê de humanidade. É tudo tão certinho, tão asséptico, que o jogo quase fica em segundo plano, apesar de tantos craques em ação. Fico a pensar como ficariam as coisas numa hipotética mistura da fria funcionalidade européia com a festiva bagunça tupiniquim.
O que seria, por exemplo, da Champions League se a fumaça de churrasquinho-de-gato – e o aroma característico – invadisse as tribunas e camarotes? Desculpem. No fim das contas, o devaneio é apenas sintoma de uma velha inclinação pelo anarquismo. Na real, a Europa segue imbatível na promoção dos bons espetáculos.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 17)
Bota se classifica no sufoco

No sufoco, com gol de canela nos minutos finais, o Botafogo venceu na noite desta quinta-feira o Atlético-PR por 3 a 2, pela Copa Sul-americana. Jogando no Engenhão, o clube alvinegro enfim conseguiu uma vitória, pondo fim a um tabu de dez jogos. Esta foi o primeiro triunfo de Estevam Soares como técnico do Bota.
Para o Botafogo, marcaram Lúcio Flavio, aos 45 minutos do primeiro tempo, cobrando pênalti; Gabriel, aos 14 minutos e Wellington, aos 38 minutos do segundo tempo. Pelo Atlético-PR, marcaram Wesley, aos 32 minutos do primeiro tempo e Nei, aos 36 do segundo sempo. No jogo de ida, em Curitiba, as equipes ficaram no empate por 0 a 0. Na próxima fase, o Botafogo enfrentará o Emelec, do Equador.
No Serra Dourada, o Goiás se classificou para a segunda fase da Copa Sul-Americana após vencer por 6 a 5 uma emocionante disputa de pênaltis contra o Atlético-MG. O próximo rival dos goianos na competição será o Cerro Porteño, do Paraguai. No tempo normal, o jogo terminou empatado em 1 a 1, mesmo resultado da partida de ida, no Mineirão. Júnior marcou para o Atlético já no segundo tempo, enquanto Felipe, de pênalti, empatou para o Goiás.