O Cruzeiro será o adversário do Remo na 3ª fase da Copa do Brasil. O confronto foi definido através de sorteio nesta segunda-feira, dia 28, na sede da CBF. O primeiro confronto será em Belém e o segundo em Belo Horizonte, mas as datas ainda não estão definidas. Os jogos de ida serão realizados nos dias 19, 20 e 21 de abril. As partidas de volta acontecem nos dias 10, 11 e 12 de maio.
Leão e Raposa voltam a se enfrentar após confrontos na Série B do ano passado. Os azulinos venceram as duas partidas – 1 a 0 no Baenão e 3 a 1 no Independência. O retrospecto favorece amplamente o Remo: são 11 jogos disputados, com seis vitórias remistas, uma do Cruzeiro e quatro empates.
O clube azulino já garantiu a cota de participação de R$ 1,9 milhão, bonificação por entrar na terceira fase da competição. Se avançar, o Remo receberá a quantia de R$ 3 milhões.
O Cruzeiro nunca venceu o Remo jogando em Belém. As duas únicas vitórias da Raposa foram jogando em Minas Gerais: um amistoso em 1970, que terminou em 8 a 1 para os mineiros, e um 3 a 0 pela Série A de 1979.
Todos os 16 confrontos das oitavas de final:
Bragantino x Goiás
Atlético-GO x Cuiabá
Ceará x Tombense-MG
Fluminense x Vila Nova
Bahia x Azuriz-PR
São Paulo x Juventude
Corinthians x Portuguesa-RJ
Botafogo x Ceilândia-DF
Atlético-MG x Brasiliense
Fortaleza x Vitória
Athletico-PR x Tocantinópolis
Palmeiras x Juazeirense-BA
América-MG x CSA
Cruzeiro x Remo
Flamengo x Altos-PI
Santos x Coritiba
Doze equipes entraram na Copa do Brasil na terceira fase. Nove delas representam o Brasil brasileiros na Libertadores: América-MG, Athletico-PR, Atlético-MG, Bragantino, Corinthians, Flamengo, Fluminense, Fortaleza e Palmeiras. Também estreiam nesta etapa o Remo, campeão da Copa Verde; Bahia, campeão da Copa do Nordeste; e Botafogo, campeão da Série B.
Will Smith ganhou o seu primeiro Oscar durante a cerimônia de hoje, quando recebeu o prêmio de Melhor Ator por ‘King Richards’. No entanto, este não é o principal motivo para o artista estar sendo comentado: ele chamou a atenção pois, durante o evento, ter dado um tapa em Chris Rock.
Quando o comediante fez uma piada sobre Jada, mulher de Will Smith, o ator subiu ao palco e bateu em Rock. Mas o climão mesmo aconteceu depois, quando o artista foi anunciado como o grande vencedor da noite.
Will Smith subiu ao palco — dessa vez para receber a estatueta — e chorou ao iniciar o seu discurso. “Richard Williams era um defensor feroz de sua família”, disse. “Neste momento da minha vida, estou impressionado com o que Deus está me chamando para fazer e estar neste mundo.”
“Quero pedir desculpas à Academia. Eu quero pedir desculpas aos meus colegas indicados”, continuou, se referindo ao fato de ter dado um tapa em Chris Rock. “A arte imita a vida. Eu pareço o pai maluco, assim como Richard Williams. Mas o amor vai fazer você fazer coisas malucas”. Ao final de seu discurso emocionado, Will encerrou: “Obrigado. Espero que a Academia me convide de volta.”
As coisas esquentaram no Oscar 2022 quando o comediante Chris Rock subiu ao palco para apresentar uma das categorias. Seguindo o tom ácido tradicional da cerimônia, o ator brincou com os indicados e os presentes no Dolby Theatre, e fez uma piada com a atriz Jada Pinkett Smith. O problema é que a piada parece não ter agradado ao seu marido, Will Smith. Jada está com os cabelos raspados, uma decisão que tomou em dezembro do ano passado após sofrer durante muitos anos com a perda de cabelos.
A apresentadora do programa “Red Table Talk” decidiu aceitar a situação, já que sofre de alopecia, e contou aos fãs que enfrentaria a calvície de frente.
O resultado final expressa uma tranquilidade que o jogo não chegou a ter. O PSC venceu o Águia por 3 a 1, após um primeiro tempo consistente e objetivo, no qual praticamente definiu o placar marcando 2 a 0. O começo do 2º tempo trouxe de volta a conhecida instabilidade defensiva que a equipe apresenta desde a goleada sofrida em Castanhal. Apesar do susto com o gol marabaense, Polegar ampliou para 3 a 1 e tudo parecia resolvido. Acontece que Heverton ainda cometeu um pênalti, que Levy perdeu.
A partida teve ingredientes típicos de uma decisão. A tarde no Zinho Oliveira começou bastante favorável ao PSC. Em primeiro lugar, não choveu, o que deixou o gramado em condições razoáveis. Depois, o Águia exagerou na afobação e acabou abrindo a guarda. Em cruzamento certeiro de Polegar, Danrlei apareceu livre na área para marcar, em cabeceio fulminante, aos 25 minutos.
Antes do intervalo, para tornar as coisas ainda mais tranquilas para o Papão, Serginho abriu espaço junto à área e marcou um golaço, batendo de fora da área longe do alcance do goleiro Zé Carlos, que já havia feito duas grandes defesas em chutes seguidos do ataque bicolor, aos 32’.
Logo no recomeço, o Águia botou uma bola no travessão. Aos 6 minutos, Luan Parede botou fogo no jogo descontando para o Águia, em lance de oportunismo e contribuição do goleiro Elias. Entusiasmado com o gol, o Azulão voltou a acreditar. Partiu com tudo, sem muita técnica, mas esbanjando vontade.
Aos 16’, aconteceu o lance que poderia ter mudado a história do jogo: Adauto, o melhor da partida, bateu em direção ao gol, Elias desviou e a bola foi na trave. Betinho apanhou o rebote, mas o tiro saiu à esquerda.
Após o susto, Márcio Fernandes trocou Marlon e Serginho por Dioguinho e Robinho, injetando mais velocidade pelos lados do campo para conter as investidas de laterais e pontas do Águia. A torcida empurrava e a pressão se manteve, mas os lances de ataque acabavam prejudicados na origem, pelo excesso de erros de passe.
Danrlei já havia saído para a entrada de Henan e o centro do ataque perdeu em mobilidade, mas Dioguinho incomodava pelo lado direito. E foi assim que surgiu o terceiro gol, aos 34 minutos. A zaga do Águia se confundiu, Ademilton tentou sair jogando e entregou de bandeja para Polegar, esperto, bater no canto direito de Zé Carlos.
O gol baixou o astral do Águia, mas Luan Parede insistia lá na frente. O esforço foi recompensado: Heverton deu um tranco no centroavante e o penal foi marcado. Levy bateu no canto, mas Elias foi lá e agarrou. Resultado justo, mas com novas falhas defensivas do Papão. De todo modo, o placar deixa o time de Márcio Fernandes a um passo da grande final.
Objetivo, Leão segura a Lusa e aproveita as chances
Os primeiros instantes do jogo confirmaram as previsões: o equilíbrio iria dominar o clássico no estádio do Souza. Nos primeiros movimentos, vantagem da Tuna, principalmente quando a bola chegava a Fidélis, que flutuava de um lado a outro e criava dificuldades para a defesa azulina.
Perdeu boa chance aos 12 minutos quando invadiu a área e perdeu duelo direto com Marlon. O zagueiro tocou o braço de Fidélis, mas não na intensidade necessária para derrubá-lo. Inconformado, o atacante saiu reclamando acintosamente e acabou levando o cartão amarelo.
O Remo tentava acertar o passo. Só conseguiu se aproximar da área em bolas paradas. A mais perigosa foi de Marlon, que assustou o goleiro Alan. Nos acréscimos, após a zaga da Tuna sair jogando errado, Marco Antonio recuperou a bola e passou a Erick Flores.
Com categoria, o meia-atacante avançou até a entrada da área e chutou rasteiro no canto direito da trave tunante. O goleiro Alan ainda tocou na bola, mas já era tarde. O Remo desceu para os vestiários em vantagem.
Na segunda etapa, a Tuna veio mais ofensiva e Fidélis novamente apareceu bem. Logo de cara, avançou sobre a marcação, driblou um e mandou um chute cruzado. A bola bateu no travessão e, no rebote, Léo Rosa cabeceou para o centro da zaga, onde Paulo Rangel só cumprimentou de cabeça para o fundo do barbante.
O empate devolveu o equilíbrio à partida, mas Paulo Bonamigo fez uma modificação que tornou o Remo menos exposto aos avanços de Léo Rosa pela direita e fortaleceu as investidas sobre o setor defensivo adversário. Ronald e Lailson substituíram Marco Antonio e Paulo Henrique.
Em poucos minutos, Ronald desbravou em velocidade a marcação pela esquerda e sofreu duas faltas seguidas. Na terceira, aos 32 minutos, Marlon botou a bola na cabeça de Anderson Uchoa, que subiu entre os zagueiros e desviou para o gol.
O final da partida teve um Remo mais tranquilo, quase chegando ao terceiro gol com Brenner e a Tuna sentindo a perda de Alysson por contusão e a saída de Fidélis.
Vitória merecida pela maneira objetiva como o Remo encarou a partida. Na terça-feira, novo duelo para definir a semifinal mais equilibrada.
Fogão quase estragou a final dos sonhos no Rio
Quase ninguém acreditava que o desarrumado Botafogo conseguiria superar o Fluminense e ir à final do Cariocão contra o Flamengo. Erison, em dois lances, inverteu essa premissa e deixou o árbitro da partida visivelmente agoniado. Na primeira chance que teve, inventou uma falta sobre Fred, que resultou em gol do Flu.
Em seguida, Fred cometeu falta violenta e foi expulso. Para espanto geral, o soprador de apito tratou de resolver o problema dele e da Ferj: não permitiu que o Botafogo fizesse a cobrança e, com isso, garantiu o resultado que servia ao Flu. Nada que o esdrúxulo campeonato carioca já não tenha visto. Segue o enterro.
(Coluna publicada na edição do Bola desta segunda-feira, 28)
Novo técnico do Botafogo, Luís Castro está no Brasil. O português desembarcou neste domingo (27) no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, por volta das 7h20 acompanhado de John Textor, dono de 90% da SAF do clube. Antes de iniciar de fato a trajetória como treinador do Glorioso, Castro já sentiu o carinho da torcida. O português foi bastante festejado e teve o nome gritado pelos torcedores que compareceram ao aeroporto.
No primeiro contato com a imprensa, Luís Castro, que vestiu a camisa do Botafogo e posou para fotos com a bandeira alvinegra, exaltou o tamanho do Botafogo e detalhou as expectativas.
“Chegamos para trabalhar em um clube de grande dimensão. Os clubes com alma são sempre clubes onde podemos desenvolver o melhor trabalho, venho nessa expectativa. Sei que temos adeptos que são muito fiéis ao clube que querem vencer e ter sucesso, e nos identificamos muito com isso. Agora é trabalhar, trabalhar e trabalhar. Sabemos que só o trabalho pode nos trazer o sucesso”, começou por afirmar.
“Os torcedores ao nosso lado nos tornam mais fortes. Os torcedores são a alma de um clube e nós queremos pertencer a esse clube, sentir sempre essa alma a cada partida que joguemos”, completou.
Junto com o técnico, Vitor Severino e João Brandão, auxiliares, chegaram ao Rio de Janeiro. Agora, a equipe técnica descansa para estar presente às 16h no Maracanã para o confronto de volta da semifinal do Campeonato Carioca contra o Fluminense.
Luís Castro foi anunciado pelo Botafogo na última sexta-feira. A negociação foi longa e o Glorioso venceu a concorrência do Corinthians. O português era o alvo número 1 de John Textor para reformular o futebol do clube carioca. Pelo grande trabalho feito no Porto, principalmente nas categorias de base, o técnico chamou atenção do empresário norte-americano para colocar o que sabe em prática no Alvinegro.
A chegada do Águia à semifinal do Parazão passa pelo trabalho desenvolvido por Wando, técnico que assumiu a equipe na metade da primeira fase e conduziu à classificação. Antes dele, o time era um amontoado, não rendia e tropeçava até dentro de casa. Depois de sua chegada, as vitórias reapareceram e o Águia alcançou uma posição que não conquistava há mais de uma década.
Do lado bicolor, Márcio Fernandes faz um trabalho avalizado pelos números. Conquistou 23 pontos no Estadual, situação que mantém o PSC na liderança geral desde o início da competição. A diferença em relação a Wando é que Márcio experimenta neste momento uma queda no nível de entusiasmo da torcida em relação ao time.
As duas goleadas (4 a 0 para o Castanhal e 4 a 1 para o CSA) provocaram rachaduras na imagem de time arrumado que a fase de classificação do Parazão havia mostrado. O torcedor viu-se obrigado também a refazer a avaliação e passou a olhar com desconfiança para o trabalho de Márcio e para o potencial da equipe.
Os dois jogos com o Tapajós nas quartas de final, apesar das vitórias, não foram suficientes para desfazer inteiramente as dúvidas sobre o comportamento do time e, especificamente, da defesa do PSC.
Diante disso, a fase semifinal surge como oportunidade para que Wando consolide a boa campanha do Águia e garanta a inédita chegada à disputa do título. Já garantido na Série D 2023, o time agora briga pela cobiçada (e rentável) participação na Copa do Brasil e na Copa Verde, que só vem em caso de conquista do terceiro lugar.
Márcio e seus comandados precisam reconquistar a confiança da torcida e a própria certeza quanto à força do time. A quatro partidas do sonhado tricampeonato (e 50º título estadual), o esforço é hoje direcionado para vencer a disputa com o Águia e encarar a final com a convicção de que pode vencer qualquer adversário, seja Tuna ou Remo.
As expectativas presentes nesta semifinal são diferentes, bem como as metas a atingir. Em termos de desempenho na competição, o PSC detém certo favoritismo, mas o fator campo favorece o jogo do Águia, habituado a explorar o gramado Zinho Oliveira de forma bastante eficiente.
Márcio Fernandes não terá o lateral direito titular Igor Carvalho, lesionado. Polegar, que atuou bem contra o Independente e o Tapajós, é a opção natural. No meio-campo, há a possibilidade de uma linha mais fechada, com Bileu (Mikael), Yure, Ricardinho e José Aldo. No ataque, Danrlei e Marlon. É um modelo mais conservador, mas coerente com as dificuldades que o Águia pode impor ao PSC.
Bola na Torre
O programa vai ao ar às 22h30, na RBATV, com apresentação de Guilherme Guerreiro e participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. Em pauta, as semifinais do Parazão. A edição é de Lourdes Cézar.
A tola polêmica do falso 9 na Seleção
Tostão fulminou a tese de que era um falso centroavante em 1970. Disse várias vezes, nos últimos anos, que foi escalado por Zagallo como um atacante de centro, embora não tivesse o perfil clássico do jogador da posição. O importante, no caso da Seleção do tricampeonato mundial, é que a constante movimentação dos atacantes permitia inserir um hábil e surpreendente centroavante entre os beques adversários.
O debate voltou à baila nos últimos meses em função da carência que o escrete continua a ter de um centroavante de ofício. O lugar deixado por Ronaldo Nazário e Romário continua vago – e pelo visto seguirá assim por muito tempo, levando em a estiagem de talento naquela faixa do campo.
Com esse tremendo problema pela frente, resta a Tite em sua última Copa como técnico da Seleção a opção de armar um ataque diferente de tudo o que ele formatou desde que assumiu o comando. A alternativa mais óbvia é adiantar Neymar (um novo Tostão?) para exercer a função.
Para que isso funcione, de fato, Neymar não poderá mais jogar como hoje, distanciado da grande área adversária. Costuma flutuar até o meio-campo e, quando avança para tentar o gol, tem um longo caminho a percorrer. Boa parte de sua queda de rendimento técnico nesta temporada tem a ver com o excessivo desgaste.
Tite terá a árdua missão de convencer o principal astro da Seleção a se conformar em assumir o papel de definidor, mesmo com liberdade para jogar às proximidades da área. Neymar é inquieto, acostumou-se desde muito cedo a correr pelo campo todo, mas o momento (e o peso da idade) impõe que passe a ter limites.
Já comentei aqui a revelação de Thierry Henry sobre sua passagem pelo Barcelona de Pep Guardiola. Craque consagrado, ele custou a entender as linhas imaginárias que o jovem técnico impunha a seus comandados, a partir de um campo dividido em quatro partes. Os atacantes não podiam invadir o terreno dos companheiros, nem mesmo se a situação permitisse.
Com o tempo e o êxito daquela formatação, Henry entendeu o sentido das ideias de Pep. Foi assim que acrescentou à sua brilhante carreira ensinamentos que só fizeram lapidar o que já era atributo natural.
Neymar precisará acatar esses freios criativos para ser o novo 9 do escrete, até pela inexistência de jogadores com o apetite de goleador exigido para a função. Tite terá a missão de convencer o principal astro da companhia a abraçar uma tarefa que nunca executou antes.
(Coluna publicada na edição do Bola deste domingo, 27)
“Vocês viram que o Tribunal Superior Eleitoral da Venezuela proibiu que os artistas se manifestassem politicamente no Lollapalooza? Agora Nicolas Maduro foi longe demais!”.
Henrique Oliveira, historiador
“No pedido do Bolsonaro ao TSE ele manda usarem força policial para acabar com o show do Lollapalooza. Sabe quem faz isso: ditadores”.