Integrantes do RPM abrem nova disputa judicial pelo nome da banda

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A paz entre os integrantes do RPM chegou ao fim e desta vez o motivo de uma nova discórdia é o registro da banda – fato que levou o tecladista Luiz Schiavon, o baterista Paulo Pagni e o guitarrista Fernando Deluqui a processarem o vocalista/baixista Paulo Ricardo pedindo a proibição do uso e menção do nome RPM e também que seja proibido de cantar os sucessos da banda. A alegação deles seria um acordo assinado em 2007 que proíbe o uso individual da marca por qualquer integrante.

De acordo com matéria publicada na Folha de São Paulo, o vocalista Paulo Ricardo teria registrado o nome da banda e segundo o advogado dos demais integrantes, o vocalista teria impedido os demais de continuarem com a banda e a situação teria sido descoberta ano passado, quando o ex-vocalista se recusou a continuar tocando com os ex-parceiros. O vocalista, através de sua assessoria, nega descumprimento de contrato e afirma que o nome da banda estava registrado em seu nome desde 2003.

Paulo Ricardo revelou ao site da Folha de São Paulo que os outros integrantes tentam sua volta ao RPM e negou que exista proibição por parte dele dos outros integrantes prosseguirem com a banda que segue em disputa judicial pelo registro da banda. Em primeira instância, Schiavon, Deluqui e Pagni tiveram ganho de causa, mas a decisão foi cassada em março passado pelo Tribunal de Trabalho de São Paulo e não existe uma data para a sentença final.

Vale lembrar que em 2003 os integrantes do RPM brigaram judicialmente pelo registro da banda e na época Paulo Ricardo e PA montaram o grupo PR5 e Schiavon e Deluqui o LS&D – ambos lançaram álbuns em 2004, sem sucesso, e logo encerram atividades. (Com informações do Whiplash.net)

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