POR GERSON NOGUEIRA
Como nos velhos tempos, o Re-Pa acabou decidido em cima da hora e sob forte emoção. Em rápido contra-ataque, aos 47 minutos. Jaquinha lançou para Edgar driblar Capanema e bater rasteiro, cravando a vitória azulina no primeiro clássico da temporada.
Triunfo obtido com disciplina tática e um quê de superação – o segundo gol veio depois que o Papão desperdiçou um penal, aos 29 minutos, mal cobrado por Leandro Cearense e bem agarrado por André Luís.
O clássico não foi um primor de exibição técnica, mas teve o ingrediente que arrasta frhá mais de um século: emoção do princípio ao fim. Edgar, grande nome da partida, esteve sempre alguns pontos acima dos demais jogadores. Não só pelos gols marcados, mas pela desenvoltura quando tinha a bola e também nos deslocamentos à frente da área.
Sempre que foi lançado, demonstrava saber o que iria fazer, criando situações de perigo para a defensiva bicolor. Caía sempre pela esquerda, criando enormes dificuldades para o lateral Ayrton e os zagueiros de área. Bem colocado, fez o primeiro gol logo aos 16 minutos, escorando bola cruzada por Léo Rosa e desviada por Flamel. Estava adiantado, mas o assistente não assinalou o impedimento.
Um pouco antes, o mesmo Edgar esteve perto de presentear Val Barreto. O cruzamento saiu perfeito, mas Emerson se antecipou e defendeu. Depois disso, o Remo perdeu em combatividade no meio-campo e assumiu de vez a postura cautelosa e pragmática esboçada desde os primeiros minutos.
O Papão foi à frente, passou a rondar a área azulina, principalmente pelo lado esquerdo, com Willian Simões e Bergson. Aos 36 minutos, veio o empate: Rodrigo recebeu livre na intermediária e disparou um chute à meia altura. A bola desviou em Tsunami e enganou o goleiro André Luís.
Veio a etapa final com o Papão mexendo no meio, trocando os improdutivos Jonathan e Sobralense por Leandro Carvalho e Diogo Oliveira. E foi Diogo o autor do cruzamento que resultou no toque de Léo Rosa e no penal desperdiçado por Cearense.
Minutos depois, outro lance capital. Rodrigo pisou em Edgar no chão, recebeu o segundo amarelo e foi excluído. Com 10 em campo, Marcelo Chamusca botou então Capanema. O volante pegou pela frente o melhor atacante do rival a finta e o gol que deu o triunfo aos azulinos.
No Remo, Fininho substituiu a Flamel e Caio entrou para que Jaquinha fosse jogar no meio, ocupando a chamada segunda linha. Mesmo por vias tortas, a mexida de Josué acabou dando certo, pois foi um passe açucarado de Jaquinha que oportunizou o lance decisivo.
Rodrigo e Carvalho foram os melhores do lado alviceleste. No Remo, Jaquinha, Henrique, Igor João, André Luís se sobressaíram, mas Edgar esteve acima de todos e se consolida como principal nome do Remo.
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Público acima do esperado, arbitragem questionada
Gustavo Melo teve boa conduta no aspecto técnico e disciplinar, embora pudesse ter sido mais rigoroso com Caio, que cometeu quatro faltas seguidas sobre Leandro Carvalho. Expulsou corretamente Rodrigo, mas foi mal auxiliado. Os assistentes andaram vacilando nas marcações de impedimento, como no gol de Edgar no primeiro tempo.
Nas arquibancadas, um público surpreendente: quase 31 mil pessoas (27.933 pagantes), com renda de R$ 955 mil. Ninguém esperava, mas desbancou todos os clássicos de 2016.
(Coluna publicada no Bola desta segunda-feira, 13)
Mais Querido 2, Barcelonorte 1.
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Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Gostei da vitória do Leão, tanto pela aplicabilidade tática como pela tranquilidade. No entanto, me incomodou um pouco o Val Barreto na condução e mobilidade do ataque. Penso que ele segura muito a bola e faz com que a ofensiva azulina perca em velocidade.
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O Detalhe é que dessa vez não vão poder colocar a culpa no gramado como foi na tb derrota dos listrados para o Independente.
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Com ligeira edição, feita para acrescentar um merecido registro a respeito dos ocupantes do miolo da zaga, cujo desempenho foi merecidamente destacado na Coluna, transcrevo o que anotei ontem após o jogo:
“E o favoritismo não se confirmou! E o Leão anota mais uma Vitória naquele velho caderno.
“Foi uma partida digna das tradições azulinas, onde os atletas cumpriram seu dever, foram unidos à luta e souberam defender o Pavilhão, com muito vigor e muito valor.
“De fato, foi um triunfo marcado pela entrega, pela disposição, pela vontade de representar bem o Clube e a fazer jus o apoio que recebe do Fenômeno. Aliás, como já ocorrera nos jogos anteriores, especialmente nos dois últimos quando não havia conseguido vencer, e quase perde o último.
“E a escalação do Val Barreto de cara e o deslocamento do Jaquinha para a meia cancha, foram duas belas sacadas táticas do Treinador, que precisa só se acalmar um pouquinho. O time precisa dele ali na beirada comandando.
“Parabéns ao Edgar!!! Um gol, uma expulsão provocada, outro gol e a vitória. Além da presença constante no ataque infernizando o adversário, tanto sem a bola, quanto com a bola. Aliás, diferente dos jogos anteriores, e do que se poderia esperar, ele recebeu muitas bolas e fez o que sabe fazer e muito bem.
“A arbitragem não foi bem. Sendo o ponto culminante a falha do auxiliar que mesmo bem colocado, não anotou o impedimento do Edgar no primeiro gol do Mais Querido. Falhou ainda noutro lance, desta vez por assinalar um impefimento do próprio Edgar. Este Bandeira também merece uma pausa para capacitação de modo a que realmente auxilie o árbitro e não o oposto. Aliásumo homem do apitoftambém teve falhas autorais. Não deu o segundo amarelo ao Caio Ribeiro e desnecessariamente parou um lance para marcar falta quando a lei da vantagem era de aplicação claríssima e o atacante azulino restou livre para evoluir e muito provavelmente marcar. Agiu como um zagueiro parando o atacante que estava em situação clara de gol. Se fosse mesmo um zagueiro, merecia cartão vermelho.
Falando em zagueiro, a zaga central azulina, ainda não foi aquele obstáculo absoluto em termos segurança e tranquilidade para o torcedor, mas esteve muitíssimo melhor do que nos jogos anteriores, tanto no jogo aéreo, quanto com a bola no chão, e o que é melhor na elevação do desempenho é que ocorreu justamente no clássico.
Um outro destaque foi o Leo Rosa. Nada obstante a infelicidade do lance em que levou a mão na bola, cometendo o penalti, foi uma importante alternativa de ataque.
Outra figura tão importante quanto o Edgard, foi o goleiro André Luis, que fez a defesa do penalti. Como diria o Pequetito, narador muneiro: a defeza foi como um gol feito pelo André Luis. Um golaço!!!
E a escalação do Val Barreto de cara e o deslocamento do Jaquinha para a meia foram duas belas sacadas do treinador que até aqui vem mostrando saber extrair tudo o que há de melhor de seus comandados. Só precisa de um pouco mais de calma. Os atletas azulinos precisam dele comandando da beurada do campo.
Parabéns ao Edgar!!! Um gol, uma expulsão provocada, outro gol e a vitória. Além da presença constante no ataque infernizando o adversário, tanto sem a bola, quanto com a bola. Aliás, diferente dos jogos anteriores, e do que se poderia esperar, ele recebeu muitas bolas e fez o que sabe fazer e muito bem.
A arbitragem não foi bem. Sendo o ponto culminante a falha que mesmo bem colocado, não anotou o impedimento do Edgar no primeiro gol do Mais Querido. Este Bandeira também merece uma pausa para capacitação.
Flamel manteve o padrão de desempenho dos jogos anteriores. Continuo apostando nele. E corro um grande risco de ganhar. Afinal, se ainda não decolou de vez, também não deprimiu o espírito num jogo de muita pressão como são os jogos com o rival. Segue firme, Flamel!!! Afinal, se ainda não decolou de vez, também não deprimiu o espírito num jogo de muita pressão como são os jogos com o rival. Segue firme, Flamel!!!
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Sobre o PSC e o jogo de ontem.
1) É visível a diferença técnica entre os jogadores bicolores e do rival. Os jogadores do alviceleste são mais qualificados. E o banco de reserva também é mais qualificado.
2) É visível a diferença tática pró Remo. Enquanto o PSC não apresenta jogada de linha de fundo, não verticaliza a bola e mantém a premissa de que ter a posse de bola, tocando para o lado, é plano tático. O Remo recua atrás da linha da bola (ainda que eu ache o Remo ainda dá muito espaço) e sai em velocidade no contra-ataque com Edgar, Flames, Léo Rosa, Jaquinha e Val Barreto (este figura apagada no jogo).
3) No quesito marcação, o Remo também está melhor servido e recompõe seu setor defensivo com maior velocidade. Enquanto o PSC é lerdo, mostrando enorme fragilidade quando atacado em velocidade.
*Enfim, não é hora de tirar o Chamusca. Mas, se o time permanecer com esse jogo lerdo de bola pro lado e pra trás… bem ele terá que rodar. Pois, para o paraense, é inaceitável que o time não criei chances de gol (Por isso não culpabilizo Cearense… Ele perdeu um penal que caiu do céu, mas, não recebeu nenhuma bola com real qualidade no campeonato todo).
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Vale destacar a performance do arqueiro André Luís. Na época do Fernando Henrique era um Deus nos acuda, pois o mesmo só saía de soco na bola…E o Jaquinha? Show de bola! Quando eu me lembro que ano passado tivemos os importados Fabiano e Jussandro na lateral esquerda…
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Cearense foi muito infeliz. Fominha e vaidoso, tirou a bola das mãos do Bergson pra sair de herói do Re x Pa. Juntamente com o auxiliar foi o principal responsável pela derrota do Papão. Bom, pelo menos os remistas não podem se queixar da arbitragem. Será que o auxiliar vai ser humilde como o que errou contra o Remo e também reconhecer seu erro?
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O árbitro foi tão mal ou pior que o bandeirinha daquele lado da torcida do Remo. Fez vista grossa para a falta do Jaquinha, que não pulou mas foi no corpo do jogador bicolor no lance que originou o segundo gol do Remo e foi cinicamente tolerante com o Caio, este por duas vezes praticou o anti jogo contra Leandro Carvalho e o soprador de apito coniviu.
Mas isso não é desculpa da merecida derrota, ocorrida mais pela incompetência de um treinador que assiste passivamente Leandro Cearense e Jonathan passearem no gramado e só toma providências tardias. Pior, optou pelo apaniguado Sobralense, em detrimento de Diogo Oliveira, em atitude típica de quem prefere Benito de Paula a Arthur Moreira Lima, guardadas as devidas proporções da comparação.
Ou Chamusca supera a passividade do seu antecessor no trato com pseudo estrelas bicolores, ou não terá vida longa no cargo.
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Agora, num PC com um teclado amplo e um melhor controle do famigerado corretor ortográfico, vejamos se consigo melhor sorte na edição.
“Com ligeira edição, feita para acrescentar um merecido registro a respeito dos ocupantes do miolo da zaga, cujo desempenho foi merecidamente destacado na Coluna, transcrevo o que anotei ontem após o jogo:
“E o favoritismo não se confirmou! E o Leão anota mais uma Vitória naquele velho caderno.
“Foi uma partida digna das tradições azulinas, onde os atletas cumpriram seu dever, foram unidos à luta e souberam defender o Pavilhão, com muito vigor e muito valor.
“De fato, foi um triunfo marcado pela entrega, pela disposição, pela vontade de representar bem o Clube e a fazer jus o apoio que recebe do Fenômeno. Aliás, ocorreu o que já ocorrera nos jogos anteriores, especialmente nos dois últimos quando não havia conseguido vencer, e quase perde o último. A diferença é que além da de todo o empenho veio a merecida vitória.
“E a escalação do Val Barreto de cara e o deslocamento do Jaquinha para a meia cancha, foram duas belas sacadas táticas do Treinador, que precisa só se acalmar um pouquinho. O time precisa dele ali na beirada comandando.
“Parabéns ao Edgar!!! Um gol, uma expulsão provocada, outro gol e a vitória. Além da presença constante no ataque infernizando o adversário, tanto sem a bola, quanto com a bola. Aliás, diferente dos jogos anteriores, e do que se poderia esperar e justamente em face das dificuldades experimentadas nos jogos anteriores, ele recebeu muitas bolas e fez o que sabe fazer e muito bem.
“A arbitragem não foi bem. Sendo o ponto culminante a falha do auxiliar que mesmo bem colocado, não anotou o impedimento do Edgar no primeiro gol do Mais Querido. Falhou ainda noutro lance, desta vez por assinalar um impedimento do próprio Edgar. Este Bandeira também merece uma pausa para capacitação de modo a que realmente auxilie o árbitro e não o oposto.
“Aliás, o homem do apito também teve falhas autorais. Não deu o segundo amarelo ao Caio Ribeiro e desnecessariamente parou um lance para marcar falta no Edgar quando a lei da vantagem era de aplicação claríssima e o atacante azulino, o Val Barreto, restou livre para evoluir e muito provavelmente marcar. Agiu como um zagueiro parando o atacante que estava em situação clara de gol. Se fosse mesmo um zagueiro, merecia cartão vermelho.
Falando em zagueiro, a zaga central azulina, ainda não foi aquele obstáculo absoluto em termos segurança e tranquilidade para o torcedor, mas esteve muitíssimo melhor do que nos jogos anteriores, tanto no jogo aéreo, quanto com a bola no chão, e o que é melhor na elevação do desempenho é que ocorreu justamente no clássico.
Um outro destaque foi o Leo Rosa. Nada obstante a infelicidade do lance em que levou a mão na bola, cometendo o pênalti, foi uma importante alternativa de ataque.
Outra figura tão importante quanto o Edgard, foi o goleiro André Luis, que fez a defesa do pênalti. Como diria o Pequetito, narrador mineiro: a defesa foi como um gol feito pelo André Luis. Um golaço!!!
E a escalação do Val Barreto de cara e o deslocamento do Jaquinha para a meia foram duas belas sacadas do treinador que até aqui vem mostrando saber extrair tudo o que há de melhor de seus comandados. Repito: só precisa de um pouco mais de calma. Os atletas azulinos precisam dele comandando da beirada do campo.
“Flamel manteve o padrão de desempenho dos jogos anteriores. Continuo apostando nele. E corro um grande risco de ganhar. Afinal, se ainda não decolou de vez, também não deprimiu o espírito num jogo de muita pressão como são os jogos com o rival. Segue firme, Flamel!!!
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Pessoal, não vamos se iludir. Ganhamos do lanterna, então pés no chão! 🔦💡
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Ouvindo o Chamusca na clube.
Que jogo ele viu?
O PSC não criou absolutamente nada.
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É isso aí: pés no chão, só ganhamos do lanterna!
KKKKKK
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Amigo Edson Leão e Antonio Oliveira rindo… Bem… tem aturar né! Quem mandou ser o Um clube nutella.
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Remista tem de ter uma alegria nem que seja passageira, também pudera, é só notícia ruim atrás da outra…rs
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Ah, quando a sacada é boa, a gargalhada é realmente irresistível. Mas, tudo dentro dos limites meus amigos.
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Me permita um contraponto, Amigo Celira.
Compreensivelmente, você está sendo muito rigoroso com o seu listrado. E, talvez, por isso, esteja com alguma dificuldade para fazer a devida mensuração daquilo que foi apresentado pelos oponentes do seu time. Senão, vejamos.
Certamente há uma enorme diferença no campo remuneratório entre os atletas bicolores e a maioria dos atletas azulinos.
Todavia,
ontem,
no campo que interessa, esta diferença não ficou assim tão ostensiva como você proclama. Ao revés, peça por peça, o desempenho foi muito equilibrado, com alguma vantagem para os azulinos nos lances capitais.
Os goleiros se equivaleram, mas a defesa do pênalti e uma ou duas outras boas aparadas ao longo do jogo, fez a balança pender para o goleiro azulino. E, diga-se (sem esquecer que pênalti bom é o que é gol), que a cobrança do Cearense não foi um chute para fora, nem uma cavadinha irresponsável, nem um recuo para o goleiro, tampouco um foguete lançado ao espaço sideral. Não! Há muito mérito na defesa do André Luiz. Aliás, quem assistiu aos jogos-treino sabia que ele é capaz, muito capaz, de se dar bem em situações de pênalti, máxime quando cobrado ali daquele lado.
Seguindo adiante, o supervalorizado ala direito listrado perdeu no confronto para o azulino. Ele ficou preso pela presença avançada do Edgar e pouco foi à frente e quando o fez ficou na marcação. Até nas elevações em bolas paradas ele não foi muito feliz. Já o Leo esteve constantemente assediando a defesa bicolor e teve destaca participação na vitória, mesmo tendo aquela infelicidade que originou o pênalti.
O miolo de zaga me parece que também perdeu individualmente para a zaga azulina. No primeiro gol, apesar da condição irregular do Edgar, a bola passeou ali sem que nenhum zagueiro fosse capaz de cortá-la. Além disso em várias outras oportunidades os avançados azulinos conseguiram penetrar sem muita dificuldade e não fizeram o gol pois se equivocaram no momento fatal. A seu turno, a zaga do Leão, setor que eu reputo inspirador de muita preocupação e merecedor de equivalentes cuidados, ontem se comportou muito bem. Aliás, não houve ontem nenhum registro de cegueira ou espirro de taco. E nas bolas altas venceram a maioria das disputas com os jogadores adversários que tem até boa estatura.
O lateral esquerdo, que já não é muito de avançar, com o assédio do Leo, foi pouquíssimas vezes. Salvo engano, numa delas teve alguma efetividade quando arrematou com verdadeiro perigo para o gol azulino. Me parece que na posição foi ligeiramente melhor que o Jaquinha que segue com aquele problema de derivar para o meio. Individualmente também foi melhor que o Caio Ribeiro que entrou para ficar atrás e só conseguiu fazer faltas. Aliás, quanto às investidas para o centro do Jaquinha, ontem, foi problema que acabou sendo convertido em solução pelo treinador que o efetivou ali naquela posição, de onde o jogador acabou fazendo o excelente passe para o tiro inapelável do Edgar que foi convertido no segundo gol.
Na meia cancha, achei que o Rodrigo foi absoluto enquanto esteve em campo, tanto na contenção quanto no apoio. E o gol foi um prêmio. Esteve melhor do que todos aqueles que fizeram a função pelo lado azulino. A diferença é que o trabalho conjunto destes conseguiu conter o destaque individual listrado. Inclusive, porque ele não contou com uma melhor perfomance dos companheiros.
Aliás, é dizer que o Remo usou ali na contenção pelo menos 4 jogadores: Marquinhos, Tisunami, Renan e o próprio Flamel, que como não estava avançando muito, também ajudava no bloqueio. Mas, compreendo que o Jonathan e o Wesley mesmo ficando devendo em relação ao que jogaram nas partidas anteriores, se equivaleram aos jogadores azulinos da posição. O mesmo me parece que ocorreu na criação com o Flamel e o Sobralense e o Diogo Oliveira que entrou depois.
No ataque tenho opinião diferente da sua sobre o Val Barreto. Para mim a opção por ele foi uma das grandes sacadas do Treinador azulino. Deveras, ele trabalhou muito bem prendendo a zaga bicolor que não conseguiu ajudar naquela estratégia que o Chamusca me ocorreu que pretendia implantar de marcar em cima diminuindo o espaço para o time do Remo jogar. Com o Val Barreto lá em cima eles não conseguiram fazer o que parecia ser o objetivo do Chamusca. Neste trabalho foi melhor que o Cearense que além da infelicidade do André Luiz ter advinhado o canto e defendido o penal por ele cobrado, também padeceu com o fato de ter sido pouco municiado pelos companheiros.
E entre o Bergson (que me parece ser um grande atacante), e o Edgar, na jornada de ontem, nem é bom comparar. O azulino que também é muito bom foi muito mais feliz. Recebeu muitas bolas (e fez por onde recebê-las) tendo sido muito feliz no arremate de duas delas, as quais levaram o Mais Querido à importante vitória, não só pela posição na tabela, mas principalmente pelo acréscimo na autoestima que um bom jogo e uma boa vitória é capaz de infundir. O Edgar vem confirmando em campo aquilo que dele se esperava! Além da ambidestria, do faro de gol, da valentia e da solidariedade com o companheiro bem colocado, tenho notado uma outra virtude nele: é discreto no contato com a imprensa. Fala rápida e objetivamente. Não se auto elogia e sempre elogia o grupo mesmo naquelas jornadas em que o time não foi muito bem.
Bicolor que esteve muito bem foi o Leandro Carvalho. Se tivesse entrado antes, talvez tivesse ajudado o listrado a melhorar a perfomance. Atuou nos dois lados e deu uma verdadeira canseira no Caio.
Enfim, o listrado me parece que tem sim um bom time, mas ontem, peça por peça o Mais Querido teve um desempenho melhor.
Quanto aos técnicos na tarde de ontem me pareceu que houve um equilíbrio, e em matéria de reclamos, certamente muito pouco, ou quem sabe até nenhum estivesse sendo feito estivesse sendo feito agora, se o Cearense tivesse sido feliz na cobrança do pênalti, se o Rodrigo não tivesse cometido aquela infantilidade para ser expulso, se o auxiliar tivesse bandeirado a posição irregular do Edgar, se o árbitro tivesse expulsado o Caio ou se tivesse marcado falta na disputa entre o Jaquinha e o zagueiro listrado.
Afinal, como time azulino usou a estratégia de se encolher para sair no contragolpe o time listrado muita vez esteve pressionando a zaga do Leão. Aliás, mesmo com um a menos houve um momento do jogo que dava a impressão de que conseguiria passar à frente no placar.
Enfim, me inscrevo entre aqueles que entendem que o rival tem um bom elenco e um bom time e que tem muito potencial para desenvolver, mas que ainda está se ajustando, seja física, seja técnica, seja taticamente. Ajuste este que espero venha a ocorrer só depois do campeonato paraense.
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Ajuste só depois do paraense é ótima…
Minha queixa, amigo Antônio, está na fato do time não ter jogadas pelos flancos e ter a posse de bola de forma improdutiva.
Todos já notaram que o PSC tenta entrar quase sempre pelo meio.
Não por acaso, o Remo fechou o meio e deu as laterais para o PSC atacar (coisa que o time não sabe fazer e começou a fazer apenas com a entrada de Leandro Carvalho).
Sobre os jogadores…
Bem, quis dizer que os jogadores do PSC tem mais qualidade técnica. Continuo achando isso. Acho que comparar Val com Bergson ou Rafael Andrade com Tsunami ou ainda Ayrton com o lateral remista é injustiça… os jogadores do PSC são melhores.
Mas, futebol é coletivo. E o coletivo do Remo (e aí entra o dedo do técnico) é bem melhor do que o coletivo de Chamusca.
Bem, Emerson não precisa provar nada… acho que o goleiro remista que tem que se colocar na posição dele.
Os zagueiros do Remo se saíram melhor on
Se o time não explora os cantos, a culpa é do técnico que faz um estilo de jogo fácil de ser marcado.
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Amigo Antônio,
O texto termina no Chamusca… o resto era texto em construção…
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Bom, então, em análise apenas até o “Chamusca”.
Pois bem, amigo Celira, eu ainda não disse que, dentre os jogadores que comparei, os azulinos são melhores. Para afirmar isso é preciso analisar a temporada e não apenas um jogo. Demais disso eu prefiro olhar o desempenho concreto jogo a jogo, não a carta que o jogador traz de recomendação.
Deveras, eu disse que ontem (até destaquei bem o “ontem”), peça por peça, o desempenho dos azulinos, comparados com o desempenho dos listrados, resultou num equilíbrio. Disse, ainda, que nos lances capitais, os jogadores azulinos tiveram um desempenho melhor.
Outra coisa, eu não comparei o Val Barreto com o Bergson. Eu comparei, no jogo de ontem, o desempenho do Val Barreto com o desempenho do Leandro Cearense.
Já o desempenho do Bergson, eu comparei com o desempenho do Edgar.
E fiz estas duas comparações, porque me pareceu que os comparados desempenham funções semelhantes em campo. E, sob dito critério, creio que não me equivoco quando sustento que os dois azulinos tiveram um desempenho melhor no exercício das respectivas funções relativamente aos bicolores.
O mesmo se diga quanto ao lateral bicolor. O comparativo foi quanto ao desempenho ontem, quando apesar do cartaz de que veio precedido, ele não mostrou ser melhor jogador do que o Leo Rosa, o qual, por sua vez, jogou muito bem e teve participação marcante na vitória azulina.
E, quanto ao Rodrigo, não o comparei diretamente com o Tisunami. Com verdade, o que eu disse foi que ele foi absoluto em campo, Disse que individualmente jogou melhor do que todos os azulinos que entraram em campo para fazer uma função semelhante a dele e que o gol foi um prêmio merecido a ele. Quer dizer, no comparativo de desempenho eu disse que ele saiu-se vencedor. Aliás, eu cheguei a dizer que ele jogou melhor até do que seus próprios companheiros.
Por fim, é dizer que no final de meu comentário eu elogiei todos os jogadores do listrado, tendo inclusive sustentado que eles têm muito potencial para desenvolver e que o desempenho ainda aquém das expectativas do torcedor respectivo é porque ainda estão em fase de ajuste sob todos os aspectos que se pode ajustar num elenco e num time de futebol.
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Por essas coisas, falando em cima do comentário do C. Lira, que o futebol é uma ciência inexata, por isso mesmo apaixonante.
Existe um conjunto onde não só a qualidade individual prevalece. Nesse conjunto há que se considerar também a figura do treinador.
Lembrei agora do amigo Cláudio Santos, o Colúmbia.
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Um bom técnico espreme a laranja ao maximo e faz um bom suco. Um técnico razoável espreme um pouco, fazendo pouco suco.
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O Paysandu foi prejudicado por erro de arbitragem, q validou o primeiro gol do remo q até os remistas, inclusive o Edson do Leão, sabem q o Edgar estava impedido. Aliás, o assistente do Árbitro alem de não ter levantado a bandeira no lance marcando impedimento, no segundo tempo não marcou uma falta clara do Caio Ribeiro sobre o Leandro Carvalho q foi preciso o arbitro central desfazer a não marcação desse assistente, tamanha a clareza da falta. O placar seria empate não fosse esse erro em validar gol ilegal. Mas ao contrario do Edson do Leão q culpou a arbitragem nas duas peias q o Papão aplicou no remo na Copa Verde, prefiro dizer q o rival soube aproveitar as oportunidades. Portanto, não houve qualquer vexame do Papão ou peia do rival bafejado pela sorte ontem, e sim um placar apertado em favor de um time q ficou com um homem a mais e foi salvo pelo desperdício de um penal.
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Buáááááááááá… égua, ninguém aguenta mais esse choro, procura logo a delegacia da mulher kkkkkkkkk
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A Doca continua enchendo.
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Mas peixe, no começo do jogo o Edgol levou uma cotovelada e o juiz não expulsou o jogador da mucura, lembra?
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Ei Edson do Leão tu até certo tempo ficavas chorando reclamando da arbitragem nas duas peias q o Papão aplicou no Remo na Copa Verde e olha q foram duas vitorias seguidas uma com dois gols do Raí e agora vem tirar a bronca falando de Delegacia da Mulher. Eta memória curta kkkkkkk
Ah! Não vi a Doca enchendo e sim muito cheiro de Naftalina kkk já q o remo não ganhava do Papão desde de Abril de 2015 kkkkkkkk
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Tá cheia e continua enchendo. E o serviço de meteorologia já avisou: enquanto esta núvem de lágrimas não dissipar, as águas vão continuar rolando.
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A propósito, ouvindo A Turma do Bate Papo, eu me preocupo com o babão visto com algumas figuras do Clube do Remo, como o oba oba. O treinador contemporiza, o dirigente deixa por menos, mas determinadas figuras carimbadas de muito tempo no futebol paraense parece que não entendem e continuam reagindo como se com a vitória de ontem o Remo já tivesse acessado à Série “B”.
Pô, é preciso que os caras entendam que o Remo ainda está no início da competição. Enfim , é preciso lembrar o que o Edson já disse mais cedo: é preciso conter a euforia, pois o Leão só ganhou do LANTERNA!
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Outra coisa: discordo de um dos de batedores do Programa. Ele não aceita que os demais critiquem com rigor os erros da arbitragem, especialmente dos bandeirinhas. Ora, se ele quer criticar suavemente que o faça, tem todo o direito. Mas, não pode patrulhar os demais. Enfim, a verdade é que os bandeirinhas estavam bem colocados, na linha da bola, e cometeram sim erros crassos. Um ao invalidar, outro ao validar gols do Remo. Isso além de outros equívocos graves e médios cometidos noutros jogos. Eles não são máquinas, mas estão ali em posição privilegiada, e exclusivamente para estar atento para estas jogadas. Se erram estando bem colocados merecem ser firmemente criticados e se estão mal colocados à crítica deve ser ainda mais rigorosa. Se estão encobertos ou se são atrapalhados por outros fatores tudo bem. Mas, não foi o caso nos lances debatidos hoje.
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Quanto ao treinador gostei de ouvi-lo dizer que quer investir neste grupo e que não acha indicado partir para contratações impactantes, eis que o Clube não está em condições financeiras de bancá-las e atraso de salários pode colocar todo o trabalho que vem sendo feito. Não disse expressa e claramente, mas me pareceu que também cogita a hipótese de que a chegada de medalhões pode prejudicar o relacionamento e a evolução do grupo. Tomara que se mantenha assim, que leve está filosofia a sério.
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Na minha opinião o Edgar não estava impedido ele vinha de atrás do Zagueiro ser o REMO tivisse caprichado tinha até goleado o time listrado
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De fato, ele vinha de trás no momento que o Leo cruzou a bola. Todavia, no meio da viagem, a bola foi cabeceada pelo Flamel e iníciou um novo lance. Aí, no exato momento que o Flamel cabeceou, o Edgar já estava na frente, em posição de impedimento e assim nesta posição fez o gol. E o bandeira estava bem colocado, em condições de ver este desvio. Errou ao não marcar. Mas, o Remo não tem nada com isso. No jogo passado foi ele o prejudicado. Demais disso, o árbitro também errou contra o Remo mais de uma vez.
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Todo mundo fala do impedimento do Edgar, porém vale lembrar que a arbitragem errou tb para o lado Remista. Quantas vezes o ataque do mais querido não foi paralisado graças a estes impedimentos mal marcados? Se não tivessem marcados estes impedimentos inexistentes é provável que o Clube do Remo saísse com um resultado ainda mais expressivo.
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Sim, neste mesmo jogo foram mais dois impedimentos equivocada mente marcados com o jogador azulina em excelentes condiçoes. Sem falar numa lei de vantagem que não foi dada. Isto é, foi um festival de equívocos de parte a parte.
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Os sofrecolores chorando pelo gol do Edgar arbitragem quer marcou impedimentos em lances inexistentes um do Leo Rosas e outro do Vale Barreto quer ficariam de cara com o Emerson faltou um mais tranquilidade ao REMO ser tivesse tinha feito 3 ou 4 gols no time Listrado
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Quem é eles pra falarem de arbitragem eles que são campeão em fazer suborno aqui no Norte já esquecer o da Copa Verde graçase ao São Dewson e Joelson chegaram a final da o Leandro fez o gol da vitória muito mais impedimento do que o Edgar árbitro só dava cartão para o time do Remo expulso o Max quando estava empate o jogo o Joelson facilitou o jogo para os Bicolores aí quer o Ray fez os 2 gols o time Azul inovação ser perdeu em campo também o time do Remo em 2016 foi mal mesmo eles precisaramo de apito amigo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Memória curtíssima.
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O “justificando” do “fenômeno”:
1- “Gol do Paysandu foi uma fatalidade, gol do Remo foi irregular, portanto empate é justo”. (comentário no intervalo);
2 – “Gustavo Melo teve boa conduta no aspecto técnico e disciplinar, embora pudesse ter sido mais rigoroso com Caio, que cometeu quatro faltas seguidas sobre Leandro Carvalho”
Estou confuso: legalizaram a irregularidade?
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Nelson o Remo mesmo assim ganharia porque o gol saiu de contra-ataque ficaria 1 a 0
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Bom, aqui pelo Blog não vi ninguém falando em fatalidade no gol do Leandro, tampouco quem tenha sido assim tão condescendente com o árbitro. Mas, como o é até impossível ler tudo que é postado aqui e o Fenômeno para além, muito além do universo do Blog, não se pode descartar que alguém tenha se manifestado assim.
Mas, de minha parte, o que eu posso dizer que a arbitragem toda foi condenada, especialmente o bandeirinha do lado que o Remo atacou no primeiro tempo.
Daí que a ilegalidade continua ilegal.
Inclusive porque ocorreram dois impedimentos que foram assinalados irregularmente contra o Remo, O Rodrigo Andrade caçou o Edgar aplicando-lhe uma cotovelada no rosto, bem diante do árbitro, que não deu nem cartão (deixando-o impune para quase quebrar a perna do Edgar já no segundo tempo, quando então foi expulso), e, ainda, neste mesmo lance, não aplicou a lei da vantagem impedindo o Remo de prosseguir numa jogada clara de gol. Sem contar o deliberado e maldoso pisão aplicado pelo Sobralense no tornozelo do Marquinho, também na cara do árbitro, que fez-se de cego. Isso além de outros erros, cometidos de parte a parte.
Por isso, repito: a arbitragem merece um tempo de geladeira para capacitação.
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