Rai-Fran registra o maior público da rodada

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O clássico Rai-Fran, vencido pelo São Ramundo por 2 a 0, na tarde deste domingo, registrou o maior público da rodada do Parazão 2017. Um público de 7.335 pagantes presente ao estádio Barbalhão proporcionou renda de R$ 144.850,00. No total, a partida teve 8.234 espectadores.

A partida foi definida no segundo tempo. Wanderlan marcou aos 19 minutos e Chaveirinho ampliou aos 29. Foi a primeira vitória do Pantera sobre o São Francisco nos últimos sete anos. O tabu já durava 10 jogos.

O São Raimundo tem a mesma pontuação do Paissandu, mas é o segundo colocado de sua chave pelo critério de desempate. O São Francisco segue sem pontuar no campeonato e é o lanterna na classificação geral.

O drama da camisa 10

POR GERSON NOGUEIRA

O Remo sentiu na pele a falta que um camisa 10 pode fazer a um time. Contra o Brusque, quinta-feira, havia até um jogador envergando o número mais emblemático do futebol. Na prática, porém, Fininho apenas caminhava pelo campo e se posicionava como um segundo volante, o chamado centro-médio dos velhos tempos de Dodô no Andaraí.

unnamedCamisa 10 é outra história. É o sujeito que, por habilidade e noção de jogo, comanda o time em campo. É o centralizador das jogadas, o homem que recebe todas as bolas e redistribui com competência. Em suma, é “o” cara.

Não se pode esperar isso tudo de um jogador valoroso e esforçado como Fininho. Não para as necessidades atuais do Remo. Aliás, não se pode esperar esse rendimento nem mesmo do titular Flamel, que também não é um organizador por excelência. É, na verdade, um meia-atacante. Aproxima-se dos homens de frente e às vezes se torna um deles.

O Remo precisou em Brusque e precisa no Parazão de um legítimo meia-armador. Um Eduardo Ramos da Série D 2015, que adotou ares de general da banda, com autoridade e talento. Produzia para a equipe e muitas vezes se transformava até em marcador em prol da segurança defensiva.

Ramos nem sempre foi unanimidade, porém foi o último genuíno camisa 10 a desfilar com o uniforme azul, gostem ou não seus críticos. É verdade também que na Série C do ano passado já não foi o mesmo jogador de antes por pretender resolver tudo sozinho. Como em futebol não há lugar para Dom Quixote, Ramos fechou a temporada sem os aplausos da torcida e foi embora sem gerar lamentos.
Josué Teixeira talvez tenha dentro do próprio Evandro Almeida um autêntico armador. Rodrigo, que despontou nas divisões de base e era o craque do time que fez bonito na Copa do Brasil Sub-20, passou um tempo fora e voltou para se integrar ao elenco meio cabano que o Remo montou para 2017.

Josué tem optado por utilizar Rodrigo como um falso atacante, sem que este justifique a escalação. O ideal seria que fosse lançado em sua verdadeira posição, para que possa fazer lançamentos e coordenar a transição. De todos os meio-campistas do Leão, Rodrigo é o mais apto a usar a 10 sem moderação.

O jogo deste domingo contra o Paragominas poderia servir de campo de experiência para o aproveitamento de Rodrigo na função, aproveitando que Flamel ainda se recupera de contusão. Talvez esteja aí a solução para o maior dos problemas do limitado time remista. É bom observar que a derrota em Brusque, entalada nas gargantas leoninas, teve muito a ver com a ausência de vida inteligente na meia cancha.

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Bola na Torre

Giuseppe Tommaso comanda a atração, que terá Valmir Rodrigues e este escriba baionense na bancada de debates. Começa às 21h10, na RBATV.

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Éramos felizes e não sabíamos  

Aquelas imagens vibrantes dos estádios cheios e fervilhando de emoção, tão características dos grandes momentos do futebol do Rio de Janeiro – e, por extensão, do Brasil – e que emolduravam o espetáculo, estão com os dias contados. A pedido do Ministério Público, a Justiça carioca concedeu liminar que obriga a realização de clássicos com torcida única.

Existem fortes razões de segurança a respaldar o posicionamento do MP, mas é de se lamentar que os baderneiros ganhem mais esta batalha contra o esporte mais popular do país. E todos que lidam e fazem o futebol têm, de algum modo, responsabilidade por esse estado de selvageria, seja por ação, conivência ou omissão.

(Coluna publicada no Bola deste domingo, 19)

Efeito Libertadores: Fogão tem 2 dos maiores públicos da temporada

O Botafogo venceu o Olimpia, na quarta-feira, e garantiu vantagem para a decisão da vaga na fase de grupos da Taça Libertadores. Mais uma vez o Glorioso contou com o apoio em grande número de seu torcedor, que fez uma linda festa com direito a mosaico em 3D para recepcionar o time, assim como na partida contra o Colo-Colo, também pela competição sul-americana. A partida contra o time paraguaio registrou o quarto maior público pagante no Brasil neste ano, com 28.601 ingressos vendidos. Veja o público nos estádios do país em 2017 envolvendo os 60 clubes das Séries A, B e C do Brasileirão

Há 16 dias, 34.424 torcedores pagaram ingresso para assistir ao triunfo do Alvinegro por 2 a 1 sobre o Colo-Colo, o terceiro maior público no país na temporada. Os dois jogos do Botafogo pela Libertadores só ficam atrás de São Paulo 5 x 2 Ponte Preta, pelo Paulistão, recorde de público em 2017, e Cruzeiro 1 x 0 Atlético-MG, pela Primeira Liga. O clássico mineiro teve a presença de 39.811 pagantes no Mineirão e figura em segundo no Top 5. O Re-Pa ocupa a quinta posição com 27.933 pagantes, no 2 a 1 dos azulinos pelo Campeonato Paraense.

Confira os cinco maiores públicos pagantes em 2017:

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