POR GERSON NOGUEIRA
O Papão arrancou um empate interessante dentro de Curitiba. Parou um dos times que mais vêm se destacando no campeonato – embora nem se saiba exatamente como, levando em conta a fraca atuação de ontem. Foi o oitavo jogo sem tomar gols na Série B, um verdadeiro recorde. Se não tem vencido, também não perde. O ponto conquistado garantiu a conquista de duas posições. O time agora está em 13º lugar.
É um cartel digno do Guinness Book, o livro dos recordes. Ainda mais se o goleiro Emerson for incluído. Está há 900 minutos sem levar gol, alcançando a 21ª posição no ranking mundial.
O lado ruim é que foi o oitavo empate, o que pode vir a ter consequências ruins lá na frente, pois vencer é o primeiro item nos critérios de desempate.
A partida, como o placar entrega, foi tecnicamente fraca. O Paraná não conseguiu envolver o Papão, apesar de atacar insistentemente. Como quase todos os times do campeonato, os donos da casa passam a maior parte do tempo cruzando bolas em direção à área.
Ciente disso, Gilmar Dal Pozzo não permitiu que o adversário tivesse facilidades para se aproximar da área. No primeiro tempo, com Tiago Luiz e Maílson avançados, o Papão explorou os contra-ataques com mais qualidade, falhando apenas na definição. Corria poucos riscos, pois o Paraná embolava sempre pelo meio e só ameaçava com Rafael Carioca pelo lado esquerdo.
No segundo tempo, com Rafael Costa substituindo a Alexandro, a meia-cancha do Papão ficou bem mais ofensiva, tendo Jonathan e Tiago como meias avançados e Mailson correndo pela esquerda. Apesar dessa proposta ousada, o ataque novamente não funcionou.
Sem variação no repertório, o Paraná insistia no jogo centralizado. Em alguns momentos, dava sinais de irritação por não chegar ao gol. As coisas ficaram mais favoráveis ao time da casa quando o Papão ficou com um homem a menos. Augusto Recife foi expulso infantilmente, prejudicando a equipe e forçando uma mudança de postura, com a saída de Tiago Luiz.
Para sustentar o empate, o Papão precisou recuar e pela primeira vez na partida o Paraná teve chances de vencer. Só que havia ‘são’ Emerson pronto para fechar o gol e garantir a invencibilidade.
Apesar da ausência de gols, foi um empate para ser saudado. Como visitante, o Papão se comporta com mais lucidez e desembaraço, principalmente quando se defende. Fica faltando apenas resolver o problema do ataque.
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As lições da Euro, segundo um europeu
Para reflexão, transcrevo aqui o oportuno e atualíssimo comentário de Scott Moore, jornalista inglês, sobre a recente Eurocopa.
“Ladies & Gentlemen,
Vocês brasileiros tiveram a oportunidade de ver, na Euro 2016, o que têm a aprender conosco em futebol: nada. A final entre Portugal e França foi um dos piores jogos dos últimos anos. Falta de criatividade, falta de talento, falta de surpresas e improvisações.
E foi este o tom de todo o campeonato que reuniu o melhor do futebol europeu. Boss me conta que um escritor brasileiro dizia que vocês têm complexo de viralatas. É verdade. Ganharam mais títulos mundiais que qualquer outra seleção, encantaram o planeta com um futebol maravilhoso — e de repente passaram a achar que a resposta estava na Europa.
Ladies & Gentlemen, é uma estupidez.
O que nós temos é dinheiro. Com ele, construímos estádios lindos e os enchemos de torcedores. Isso constrói o espetáculo. Mas está longe de garantir um grande futebol. Mas vocês se deixam embevecer.
Mesmo os mais anticorintianos, aqueles que equivocadamente me acusam de torcer pelo Almighty, hão de aceitar: o Corinthians dificilmente perderia de Portugal. A Espanha naufragou. A Holanda naufragou. A Inglaterra naufragou. A Alemanha naufragou.
A França apanhou de Portugal, mesmo com Cristiano Ronaldo de fora logo no começo do jogo.
Que grande partida houve? O maior destaque da Eurocopa foi a Islândia, a modesta Islândia. Não pelo futebol, mas pela torcida.
Nenhum jogador se destacou. Um símbolo disso, foi a equipe inglesa. O jornal britânico Times deu nota zero a todos os jogadores na partida em que o time foi eliminado pela Islândia. Mesmo Cristiano Ronaldo não fez nada de extraordinário. O time foi campeão sem ele.
Despertem. Em futebol, vocês não têm nada a aprender conosco.
Temos canela dura e nenhuma ginga. Vocês podem ser sensacionais se forem fieis a si mesmos.
Sincerely.
Scott”.
(Publicado, originalmente, no portal Diário do Centro do Mundo)
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Falcão no Inter. Será que agora vai?
Com a demissão do carniceiro Argel Fucks, o Internacional dá uma nova chance para Paulo Roberto Falcão engrenar no ofício de técnico. É a terceira passagem dele por lá. As anteriores foram em 1993 e 2011.
No futebol, há coisas que desafiam a lógica dos fatos. Uma delas: Falcão não emplaca como técnico. Como Zico, outro cracaço de bola, o Rei de Roma não se estabeleceu até hoje no papel de treinador.
Sabe tudo de futebol, jogou como poucos ali na meiúca, mas vive sendo superado por gente menos graduada e até por rematados ex-brucutus.
Que aproveite esta que pode ser também a derradeira oportunidade.
(Coluna publicada no Bola desta quarta-feira, 13)
” Complexo de viralatas”. Comentário correto. Mais em um lugar que se analisa esquema tático e estatística de jogo de serie D, como se fosse serie A, sem levar em conta o nível técnico do jogador não podemos esperar nada diferente. (é só ouvir alguns programas) Já comentei antes e vou repetir; a Alemanha só foi “super-super” no 7 a 1, o resto só vitorias magras e empate (com Gana!).
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Do jogo de ontem observei a melhora do Maílson, que no momento, é o atacante mais perigoso do PSC e o bom posicionamento do Tiago Luiz que deve permanecer como o armador desse time.
Questiono a não utilização do Cearense em detrimento do Alexandro que deveria ser honesto e pedir para ir embora.
Para o jogo contra o CRB, o treinador deverá aproveitar o João Lucas como lateral. De resto, deveria testar mais uma vez o bom Ronieri no lugar do regular Ratinho.
Já o Johnatan, precisa se espertar. Está mais parado que água de poço.
O time precisa valorizar e qualificar mais a posse de bola.
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Alemanha nunca foi imbatível, tem um conjunto bom mas não é imbatível e levou muito sufoco de Gana, Argélia, EUA, e Argentina, que por muito pouco não ganhou a final e os jogos estão muito iguais, poucos empolgam, na eurocopa foi assim, hj em dia vale mais o conjunto que técnica e esquemas táticos.
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Esse texto do inglês vai ao encontro da opinião do Carlos Alberto Torres na troca de passes do Sportv no domingo.
O apresentador e o outro da mesa enalteciam a Euro e logo listaram dez seleções que estão à frente da brasileira. Aí perguntaram a opinião do capita e ele na maior sinceridade e cara de pouco caso disse que não viu absolutamente nada na Euro e que a final foi um saco kkkkk. Ainda trocou nome de jogadores da França – falou “como é o nome daquele menino…é…é…aquele do Real?” Aí alguém disse Varane e ele entendeu que Varane era quem tinha marcado mal o Eder no gol português e meteu o pau no cara enquanto eles tentavam com jeito corrigi-lo (era o Cocielsny) quando na verdade ele queria lembrar do Benzema. Hilário.
Na minha opinião, os europeus e as melhores equipes da América do Sul nos superam no posicionamento e na aproximação entre os setores, erram pouquíssimos passes porque não arriscam com medo do contra-ataque. Nossos jogos são um show de passes forçados, na fogueira, um perde e rouba bola sem fim, tudo pela falta de deslocamento sem bola para facilitar o passe, pelo distanciamento entre os setores. Acho que Tite deve melhorar bastante o futebol da seleção. Aguardemos.
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Bem observado, amigo Maurício. O capitão do Tri, apesar de desinformado sobre jogadores e times, foi bem direto na crítica ao nível técnico da Euro. Gostei de algumas partidas, mas fiquei frustrado com atuações pontuais, como a da Bélgica e da própria França na final.
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Mestre Nogueira, não acho que seria o caso do complexo de vira-lata. O problema é que a torneira tupiniquim que jorrava craques secou. Só temos um, Neymar, que nos faz sofrer tal sua imaturidade quando veste amarelo. Além disso, os treinadores não ajudavam muito. Em outras épocas, a quantidade permitia que eles nem bola dessem aos “professores”, fora um tal de Telê Santana.
Vale também pro jorro de craques internacionais. Messi e Iniesta. Seus treinadores e parceiros de campo não estão às suas alturas e não os compreendem, não sabem lhe dar com seus dons. Natural. O único que parece entender o idioma dessa espécie raríssima é o Pepe Guardiola, Vide o que aprontou com eles quando os treinou anos atrás no Barça. De tanto vencer, de praticamente se tornar supremo, o cara saiu de lá em busca de outros desafios. Sua saída do Bayern é atribuída a não contratação do Neymar. E no City, ele não tira o olho do Messi.
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Isso Gerson, o CA Torres pode não saber nome de jogadores e em que time jogam, mas conhece o futebol jogado. Quanto aos nossos “craques”, o problema é que atingem certos objetivos pessoais materiais muito cedo, geralmente supérfluos, brinquedos caros, um mundo de sonhos, e aí a seleção passa a ser uma meta secundária, ou já não encarada como necessária para evoluir pessoal e profissionalmente, mas uma forma a mais de satisfazer vaidades. Cabeças ôcas.
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Talvez, o exercício deva ser conjecturar como Nelson Rodrigues se comportaria diante da viralatice atual que arruína nosso futebol, fintando a opinião pública sob a desculpa esfarrapada da globalização como responsável pelo êxodo dos nossos craques, daí termos grandes jogadores, mas não grandes times. Nelson era do tempo em que o mundo todo admirava Pelé e Garrincha, todavia, não conseguia tirá-los daqui.
Independente dos motivos, certo é que os dirigentes nativos conseguiam pagar bem e sem destruir as finanças dos clubes. É verdade, também, que o futebol ainda não era a grande lavanderia que é hoje. Enfim, o texto resgata algo que a própria torcida não se dá conta, que o Brasil continua revelando craques em escala industrial, está aí o caso do catarinense Eder, titular na seleção italiana na Eurocopa sem ser conhecido por aqui, no entanto, fora do campo carecemos de novos treinadores e os dirigentes, salvo raras exceções, ainda parecem egressos da famigerada ARENA, partido de sustentação da ditadura militar/empresarial e que faziam dos clubes instrumentos da mais abjeta politicagem, por isso chegamos nesse estágio: um ex-presidente da CBF preso nos EUA; outro que teve cassado seu título de pres. de honra da FIFA por carência da dita cuja; outro praticamente sem domicílio por motivos óbvios e o atual, exilado em seu próprio país. Assim fica difícil.
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Fala-se muito no “complexo de viralatas”. Com a devida licença do Titular do Blog, de ver, então, o contexto em que ele foi abordado pela primeira vez, na voz do próprio Nelson Rodrigues. Depois, é só cotejar o futebol da épica, co, o atual e concluir. Aí vai:
“Complexo de vira-latas
Nelson Rodrigues
“Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
“— Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
“Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
“E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
“Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
“— eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
“A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
“— temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “com plexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
“Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
“Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
“O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.”
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p 118/119, e ao livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.
Nelson Rodrigues – tudo sobre o autor e sua obra em “Biografias”.
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Belíssima crônica do genial Nelson.
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O forte do futebol europeu é a coletividade
Depois da lei Pelé e a europerização do nosso campeonato, muitos clubes pequenos que formavam craques pros grandes clubes bateram falência, Tuna por exemplo
Ronaldo fenomeno surgiu no São Cristóvão
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Sou leitor do DCM e li o artigo do suposto Scott Moore nesse site. Meu comentário foi pela primeira vez censurado, talvez por ter dito que o tal Scott não existe em carne e osso. Quase todos os seus artigos enaltecem o Corinthians e tem o ranço provinciano e bairrista do paulista. Daí não acreditar na existência do tal inglês (e não estou só nessa crença, entre os leitores do DCM). O modo de se expressar o “dedura” como alguém da pauliceia. Quanto a dizer que não temos nada a aprender com os europeus (aí está mais uma crença bairrista), isso vem ser a prova de que não conseguimos ver o declínio técnico do futebol brasileiro, outrora o melhor do mundo (sem bairrismo). Vi grandes jogos nessa Eurocopa 2016 como Alemanha X Itália e por lá desfilaram, mesmo em fim de temporada, grandes craques. Os estádios, gramados e organização foram exemplares. Vi pouquíssima firula, cera e antijogo, ao contrário do que é visto em jogos de nossos campeonatos, que se arrastam durante 90 minutos. Não é preciso ter complexo de vira-latas para aprender com os outros. Ainda somos um grande celeiro de jogadores de bom nível, mas que precisam aprender regras do jogo, ter disciplina tática, treinar chutes de longa distância, ter espírito coletivo e abandonar de vez a malandragem. Do lado de fora, precisamos de dirigentes profissionais e honestos e mais organização. Sem isso, o declínio continuará firme e forte em direção ao abismo.
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Será, Miguel? Mas, agora que você chamou a atenção, uma releitura do texto causa mesmo certa perplexidade n’algumas passagens.
Bom, mas, independentemente de ser ou não ser um fake, a verdade é que quando utilizado originariamente, por um autêntico operador das letras futebolísticas, o tal complexo tinha uma base factual que lhe dava respaldo. O que não ocorre na atualidade, e de há muito. De fato, nunca mais produzimos nenhum Ademir, ou Zizinho, ou Didi, ou Leônidas. E olhe que na época em que o Nelson escreveu já tínhamos produzido o Pelé e o Garrincha e ainda nem sabíamos.
Com verdade, em todas as posições, o que de melhor temos produzido nos tempos mais recentes, à frente o Neimar, sequer engraxaria a chuteira de jogadores como por exemplo Reinaldo, Eder, Renato Gaúcho, Zico, Rivelino, Sócrates, Geovani, Falcão, Cerezo, Rosemiro, Aldo, Leandro, Junior, Marinho Chagas, Nelinho, Luiz Pereira, Oscar, Mozer, Tafarel, Leão, Manga.
A propósito, sob esta perspectiva que você sugere, o Scott lembra um cearense apressado que dia desses postou uma improcedente reclamação aqui no Blog sobre venda de ingressos. A técnica parece a mesma, inclusive o recurso ao pseudônimo.
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Amigo Oliveira, transcrevi a colaboração do Scott ao site Diário do Centro do Mundo.
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O tal Scott é apreciador de pastel na feirinha da madrugada, doente adepto do curintians e tem cpf como Paulo Nogueira.
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Sei disso, amigo Gerson. Afinal, como sempre, você deu os devidos créditos.
O que eu cogitei é que a hipótese levantada pelo Miguel Silva, de repente pode ter fundo de verdade, e Scoth Moore pode ser apenas um pseudônimo utilizado por alguém que pretenda veicular ideias desvinculadas de seu próprio nome, como, aliás, muita gente boa já fez por aí ao longo dos séculos e séculos.
Mas, de todo o modo, me desculpo pelo uso do termo “fake”, o qual, sei que não se deve usar quando a intenção não é de ofender ou de descredibilizar, como verdadeiramente não era a minha intenção relativamente a sua ultracreditada Coluna.
Desculpa aí!!!
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Caro Antonio Oliveira, dê uma passada pelo DCM e veja que o tal Scott ataca novamente e hoje resolveu desancar o São Paulo. Faz críticas pesadas ao comportamento em campo dos jogadores do tricolor (não vi o jogo), mas no artigo acima diz que não temos nada a aprender com os europeus. As cenas de desrespeito narradas por ele, ocorridas no jogo de ontem, não costumo ver em jogos dos campeonatos do Velho Continente.
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