Dia: 5 de julho, 2016
O passado é uma parada…
O poeta Ruy Barata num dos famosos bate-papos de fim de tarde na velha redação de A Província do Pará, ao lado de Roberto Corrêa, Emanoel Ó de Almeida e Roberto Jares Martins, o Bob Jares. Idos de 1970.
Salgueiro x Remo – melhores lances
Tribuna do torcedor
POR RONALDO PASSARINHO
“Amigos azulinos, como todo o torcedor que só quer o bem do Remo e consequentemente do futebol paraense, atrevo-me a fazer algumas observações. Todos sabemos que o carro chefe de um clube de massa como o Remo, é o futebol. Cada jogo do nosso time é um, sofrimento pavoroso. Um só exemplo contra o Salgueiro: qualquer analista de futebol, não pode atribuir nota ao goleiro do Salgueiro, que não foi ameaçado em momento algum pelo nosso time. O modelo atual de contratações, há muito está falido. Temos no campeonato brasileiro, 2 séries ‘fortes’; A e B, cada uma com 20 times. Cada time, por baixo, precisa de 30 jogadores. Somados, temos 1.200 em ‘atividade’. O que sobra para a série C? Jogadores em fim de carreira, ou medíocres que só vão aumentar o nosso desespero financeiro. Provo com um fato irrespondível : a última grande vitória que tivemos contra o PSC, foi no primeiro jogo da decisão do campeonato de 2014. Ganhamos de 4×1 com: Mike Douglas, Levy, Igor João, Max e Alex Ruan; Dadá, Ilailson, Jhonatan e Eduardo Ramos; Roni e Val Barreto. 8 jogadores locais, sendo que 5 vieram da nossa base. No segundo jogo, com a volta dos ‘craques’ que estavam suspensos, PSC 2X0. O Remo não tem condições de ter uma folha salarial de mais de 450.000,00. Graças a destruição do Baenão, somos obrigados a jogar no Mangueirão onde as despesas são bem maiores. Com adverti diversas vezes, sem que ninguém me ouvisse, todos os nossos patrocínios estão bloqueados, e as rendas, caindo a cada jogo. Antes de tudo o Remo precisa de Gestão. Só temos êxito hoje em dia no Marketing. O Conselho Fiscal não apura os desmandos da gestão 2014/2015. E a “venda” dos direitos federativos e econômicos do Roni, com foro contratual para dirimir dúvidas em …Recife? Antes que o nosso patrimônio seja todo atingido é preciso que os dirigentes exerçam a máxima da Gestão, que aplicada também, em nossas famílias: NÃO GASTAR MAIS DO QUE ARRECADA”.