Difícil é dizer-te o que amamos

Difícil é dizer-te o que amamos
nessa furtiva espera gasta pelo tempo.
Há longos anos batemos à tua porta
e teu nome esquecemos.
O medo está nas mãos onde o frio da espera
sangra e não choramos
por um sinal que tarda
e um dia virá talvez, hoje ou amanhã.

(Paulo Plínio Abreu / Poesia, Edufpa, 2008, p.99)

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