Chamusca é a bola da vez no Leão

Marcelo Chamusca, que fez proposta inicial de R$ 50 mil, deve fechar até amanhã acordo para dirigir o Remo. As conversas foram conduzidas pelo gerente Fred Gomes, maior defensor da contratação do ex-técnico do Fortaleza na Série C.

Remo sem luz no ginásio e no Baenão

A situação administrativa do Remo segue complicada. Além do ginásio Serra Freire, que já está há mais de três semanas sem energia elétrica, o estádio Evandro Almeida teve a luz cortada por falta de pagamento nesta terça-feira. Depois do corte, a diretoria providenciou a quitação e a energia ficou de ser restabelecida no começo da noite.

Os melhores da Série B 2015

A uma rodada do encerramento da Série B 2015 e já com a definição do acesso à Série A 2016, chegou o momento de votar na seleção do campeonato. Para abrir o debate, estimulando a participação dos comentaristas e demais internautas, o blog publica as escolhas de Cláudio Colúmbia e deste escriba.

CLÁUDIO COLUMBIA:

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1- Goleiro – Jefferson (Botafogo-RJ)

2- Ala direito – Yago (PSC/FOTO)

3- Zagueiro 1 – Kanu (Vitória-BA)

4- Zagueiro2 – Wesley Mattos (América-MG) 

6- Ala esquerdo – João Lucas (PSC)

5- Volante 1 – Diones (Sampaio Corrêa)

8- Volante 2 – Willian Arão (Botafogo-RJ) 

10- Meia – João Paulo (Santa Cruz-PE) 

7- Atacante 1 – Marcelo Toscano (América-MG) 

9- Atacante 2 – Zé Carlos (CRB-AL) 

11-Atacante 3 – Kieza (Bahia-BA)

Técnico – Givanildo Oliveira (América-MG)

Revelação – Richarlyson (América-MG)

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GERSON NOGUEIRA:

1 Goleiro – Jefferson (Botafogo)

2 Lateral direito – Pikachu (PSC)

3 Zagueiro – Alemão (Santa Cruz)

4 Zagueiro – Ronaldo Alves (Náutico)

6 Lateral esquerdo – Diego Renan (Vitória)

5 Meio-campista – Willian Arão (Botafogo)

8 Meio-campista – Jocinei (Bragantino)

10 Meio-campista – Nadson (Sampaio)

7 Atacante – Marcelo Toscano (América-MG)

9 Atacante – Zé Carlos (CRB)

11 Atacante – Neilton (Botafogo)

Técnico – Marcelo Martelotte (Santa Cruz)
Fernando Neto - Atlético-GO x Macaé - Série B 2015 (Foto: Tiago Ferreira/Macaé)
Revelação – Fernando Neto (Macaé/FOTO)
Destaque – Nadson (Sampaio) 

Capetinha denunciado por fraude com loterias

Histórias do Esporte: As artes de Edílson, 'o Capetinha'

Nesta terça-feira, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-jogador Edílson, suspeito de integrar uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmio de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF). O “Capetinha”, como era conhecido, está entre os investigados da Operação desventura, e chegou a ser detido pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos. Segundo as investigações, Edílson seria responsável por aliciar gerentes de bancos para a quadrilha.

Thiago Philleto, advogado do ex-atleta, informou que só irá se pronunciar sobre o caso quando tiver conhecimento da decisão. A denúncia do MPF aponto que o jogador é um dos “responsáveis pela captação e recrutamento” de gerentes de banco dos estados de Goiás, São Paulo e Bahia para “validar bilhetes clonados, transferindo recursos federais (loteria) para a organização”.

Com um mandado, agentes da Polícia Federal coletaram discos rígidos e computadores da casa de Edílson. No total, foram expedidos 54 mandados judiciais contra a quadrilha nos estados de Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e Distrito Federal.

O MPF já havia pedido a prisão preventiva de Edílson em setembro, mas o requerimento foi negado pela Justiça Federal. O procurador da república, Hélio Telho, afirmou que Edílson tinha um relacionamento próximo com os líderes da organização, mas sua função era “apenas a de usar da fama e as grandes movimentações financeiras que fazia para aliciar gerentes do banco para as fraudes”. O ex-jogador prestou depoimento em Goiânia no dia 14 de outubro e negou as acusações. (Da ESPN)

Um paraense no topo da literatura brasileira

Transcrevo, com orgulho, comentário do amigo Edyr Augusto Proença há pouco postado no Facebook, acerca de sua inclusão como finalista do Prêmio da APCC (Associação Paulista de Críticos de Arte) pelo romance “Pssica”. A APCC é uma das mais prestigiosas instituições culturais do país e a condição de finalista é extremamente reveladora da importância de Edyr no cenário da literatura brasileira atual. Além de escritor, Edyr é colunista do DIÁRIO DO PARÁ, onde está (a meu convite) desde 2014:

POR EDYR AUGUSTO, no Facebook

Quando estou feliz, toco Beatles para festejar. Específicamente, um disco que na época, com gravações juntadas criminosamente no Brasil, se chamou “Beatles 65”. Eu tinha onze anos de idade e era agosto. Chegamos das férias escolares em Mosqueiro e no nosso quarto, sobre a cama do Edgar Augusto, estava o vinil. Por algum motive, aquele conjunto de músicas firmou a sensação de felicidade. Também ouço nos primeiros dias cinzentos de dezembro, como uma antecipação do natal. Ouço e lembro dos dias felizes em que, nas férias grandes, ficávamos jogados no salão do apartamento do Renascença, sem nada para fazer, ouvindo música.
Estou feliz porque meu livro novo, “Pssica”, é finalista na categoria “Romance”, ao prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, uma das premiações mais importantes do Brasil. Feliz porque afinal, consegui repercussão nacional do meu trabalho. Sobretudo feliz, porque nada fiz pensando em prêmios, quem sabe um pouquinho em repercussão. Afinal, ninguém escreve e publica para não ser lido. Escrevo para ser feliz. Escrevo porque gosto de criar histórias, personagens. Durante o tempo em que escrevo, sou o mais feliz de todos. Me enamoro pelo trabalho. Escrevo em um horário e após, fico pensando no que virá depois. Encontrei uma Editora que me compreende, gosta de mim e apostou durante vários anos. Encontrei na França outra Editora que pensa o mesmo. E agora se prepara para lançar, ano que vem, “Pssica”, por lá. E então serao quatro livros traduzidos! E mais os dois primeiros no format de livro de bolso.
Estar entre os quatro finalistas é uma honra. Gente de peso. Eu e Alberto Maluf, bem jovem, que me encontrou na Balada Literária e me deu seu livro, somos os azarões. Podemos ganhar, meramente por fazer parte dos finalistas. Mary Del Priore e o grande Raimundo Carrero é que disputam. Mas sair do Pará, onde há mais de vinte anos não há qualquer política cultural de incentive à Literatura e chegar onde cheguei, é motivo de alegria. De felicidade. E depois, é Belém no noticiário. Belém, minha casa, meu chão, com todos os seus problemas e personagens maravilhosos. Agora ouço Beatles, cantarolo, faço segunda voz nas canções, conheço a sequencia. Estou feliz. “I’, so happy when you dance with me”!