POR GERSON NOGUEIRA
Deveria ser quase um amistoso, mas virou jogo de alto risco. O esquema montado em Manaus para Nacional x Paissandu, neste domingo, no estádio Ismael Benigno – a Colina – indica que há expectativa de um grande público. Algo em torno de 10 mil torcedores são aguardados, levando as autoridades a mobilizarem mais de 400 homens para a segurança dentro e fora do estádio. Está previsto até monitoramento de câmeras em áreas próximas ao estádio, como ocorria nos jogos da Copa do Mundo, no ano passado.
É mais do que uma sinalização de que o torcedor nacionalino não jogou a toalha em relação à classificação. O desafio é arrojado. O time baré precisa vencer por três ou mais gols de diferença para se classificar. O revés em Belém, quando a equipe então dirigida por Sinomar Naves levou de 4 a 1, ainda não foi devidamente digerido e o Naça nutre esperanças de uma reabilitação heroica.
Diante disso, mais do que nunca, o Papão precisa estar precavido. Sua vantagem é expressiva. Pode perder até por 2 a 0 ou dois gols de diferença. Caso faça um gol, praticamente sepulta as possibilidades do Naça, que seria obrigado a marcar cinco.
Como futebol é dado a falsetas, o técnico Dado Cavalcanti procedeu bem ao definir a partida como decisão e sem favoritismos. No raciocínio dele, o representante paraense deverá entrar no gramado da Colina pensando exclusivamente nos 90 minutos, esquecendo-se do jogo de ida. Truque psicológico para fazer com que todos se empenhem em busca de uma vitória ou até mesmo um empate, sem se contaminar pelo favoritismo decorrente da goleada em Belém.
Dado não fará mudanças drásticas em relação ao jogo em Rio Brilhante, quando uma vitória certa foi frustrada por erros de posicionamento. A única mudança deve ser na defesa, com a saída de Marquinhos. Os demais setores permanecem inalterados, garantindo o entrosamento.
A experiência de jogadores como Augusto Recife e Radamés pode ser fundamental para que o Papão desenvolva um jogo tranquilo, sem se deixar influenciar pela pressão dos donos da casa. Caso funcione bem desde o início, o ataque terá papel decisivo, com Carlinhos funcionando como suporte para os homens de frente, além da habitual presença de Pikachu como falso atacante pelo lado direito. Marcar um gol é tudo que o Papão precisa para levar as coisas a bom termo.
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Percalços atormentam o Leão
A sexta-feira reabriu a porta da desesperança no Evandro Almeida. Explodiram, via diferentes fontes, as notícias de cisão na diretoria, com presidente e vice que mal se falam. Diretores ameaçam pedir o boné e, em meio a isso, surge o risco de um motim a bordo do elenco de jogadores. A crise não podia eclodir em pior momento, quando o time acaba de renascer no campeonato estadual e está em vias de se classificar à semifinal da Copa Verde.
Na verdade, tudo começou lá atrás, ainda em 2014. O pior dos cenários para o Remo, desenhado há meses, era o da malquerença interna. O conflito entre grupos políticos sempre ameaçou a estabilidade da gestão. A primeira eleição direta da história do clube foi feita, forçosamente, em dois turnos e Pedro Minowa emergiu das urnas como o grande vitorioso, reunindo novos e velhos azulinos em torno de uma plataforma confusa e mal explicada.
Como todos aprendemos a pensar que renovação é sempre saudável e sinal de vigor democrático, os buracos negros dos planos de governo de Minowa não foram levados em conta. Preferiu-se acreditar que tudo se arrumaria com o tempo. Ledo engano.
A herança de gastos e dívidas deixada pela diretoria anterior caiu sobre os ombros dos novos dirigentes. A reação de surpresa indica que não se informaram sobre a real situação contábil do clube. Com a necessidade premente de contratar um técnico e formar elenco, a diretoria tratou de engordar as dívidas.
Internamente, falava-se em discórdia entre o presidente e seu vice, Henrique Custódio. O que era apenas rumor se confirmou nesta semana, depois que os jogadores começaram a se manifestar, incomodados com o distanciamento em relação aos dirigentes. O técnico Zé Teodoro ainda conseguiu represar as insatisfações do elenco, mas na sexta-feira eram fortes os rumores de que alguns atletas estariam insatisfeitos.
A coisa degringolou de vez com a notícia de que Flávio Caça Rato e Mateus Carioca teriam sido despejados de um hotel e abrigados às pressas em outro, por consideração de um dos abnegados do clube.
De erro em erro, o Remo vem cavando sua própria desdita, diretoria após diretoria. A de agora apenas reproduz um velho script. O torcedor, que nada tem a ver com a incompetência dos gestores, a tudo assiste, impotente, sem ter como agir.
As mazelas administrativas conspiram até mesmo contra as possibilidades de receita. Além da queda, o coice: os ingressos para a partida contra o Princesa do Solimões, neste sábado, chegaram com muito atraso, prejudicando consideravelmente a venda.
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Bola na Torre
O atacante Val Barreto, do Remo, é o convidado deste domingo no programa Bola na Torre (RBATV). Guilherme Guerreiro apresenta, com as participações de Valmir Rodrigues e deste escriba de Baião. Começa logo depois do Pânico, por volta de 00h15.
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Rio de raivas e desconfianças
O clássico Vasco x Flamengo, válido pelo Campeonato Carioca, marca o retorno oficial de Eurico Miranda à arenga das rivalidades do sempre turbulento futebol do Rio. Depois de voltar à presidência do Vasco, Eurico vinha se mantendo razoavelmente discreto, mas nesta semana voltou a ser o Eurico de sempre, pressionando arbitragem, provocando os rubro-negros e se aproximando da cúpula da Federação Carioca de Futebol. O Flamengo age como se nada estivesse acontecendo, mas todos sabem que algo mudou na paisagem. E, certamente, não foi para melhor.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste domingo, 22)
Blog do Gerson Nogueira 
Quando eu digo que a desunião é o maior dos problemas do Remo, e nisso eu incluo vaidade, ciúmes de homem e outras mazelas, dizem então que é exagero.
É só se reunirem, aprovarem a venda a preço de mercado de um imóvel, e, com rigorosa administração, transparência contábil e tudo o mais, o Remo ressurgirá.
O Remo não precisa de rival, pois os rivais já estão lá instalados de mala e cuia.
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… Mas, para os imediatistas de sempre, basta chegar o Re-Pa para o clube equilibrar-se financeiramente.
É muito gostar de vender o almoço pra comprar a janta.
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A desunião é um problema gigantesco e, no caso do Remo, tem gerado atraso, retrocesso sem precedentes no campo do futebol e, acima de tudo, levado o clube ao risco eminente da falência física.
Ps. Remistas, se vocês não se derem as mãos, o Remo, que é a junção de todos aqueles que amam o clube, jamais voltará a encontrar a luz.
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Eu quero é ir nesse enterro do sem divisão, tomar aquele cafezinho. kkkk…
Quanto ao meu glorioso PAYSANDU, creio que será um jogo difícil, mas com uma vitória.
Papão 2 x 1 Nacional.
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Concordo. Há uma luz agora no final do túnel que é a reforma estatutária, embora tenha vindo tardiamente.
O que se vê é aquele torcendo pelo insucesso deste.
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Será q o time cagado passa? Com a palavra os pajés kkkkkkkk
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Eu dou risada. O mijado tá fufu e o cara pensa no “cagado” e sua competente administração.
A cerca disso tudo, nada é inventado. Desnecessário precisar data, local e nomes, mas semana passada eu estava num churrasco com muita gelada em um clube e fui o primeiro a ouvir de um jornalista presente que ele acabara de receber uma ligação, por volta de 18:30h, de alguém do Remo solicitando ajuda para resolver uma bronca. O hotel Sagres havia acabado de barrar a concentração dos jogadores no local e o jornalista recorreu a um amigo empresário que foi lá com a grana na mão. Depois ele me disse, como nos conhecessemos há muito quando na verdade fomos apresentados naquele dia: “Mauricio, quem deveria resolver tá ali, mas olha as condições…” Era alguém importante da diretoria, presente no churrasco e completamente alheio a tudo. Tá muito escrota a situação do dito filho disso e daquilo outro.
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Em tempo: *acerca, e não a cerca.
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Amigo Cláudio, caberia uma junta governativa pra tentar resolver essa questao administrativa do Remo? Não sei se o estatuto permite.
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Essa pergunta é tambem direcionada ao amigo Gerson.
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Amigo Lucilo, junta governativa pressupõe um colegiado, mas o Remo de hoje infelizmente não parece reunir tantas pessoas capazes (e dispostas) a enfrentar tamanha carga de adversidades acumuladas ao longo dos últimos cinco anos.
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Um gerente financeiro é estratégico para o clube. Nenhum presidente com sua diretoria pode ter sucesso na gestão de um clube cheio de raposas disfarçados de leões. Os aproveitadores racham o clube, pois quanto pior melhor para lucrarem nas receitas. O presidente precisa mostrar força e selecionar as boas ideias, pois as múmias sem os holofotes também se revoltam. União, força e sabedoria, pois mesmo com a presença de raposas, sobreviveremos.
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O Mauricio já esqueceu q o time dele tava mais q fufu e dormiu na praça kkkkkkkk vai dizer q é mentira, olha pro teu rabo primeiro rapaz?
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Coitada da vovó..como diria Ruy Barbosa, tudo menos descendente bípede e bucéfalo…
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Valeu amigo Gerson pelo esclarecimento. Uma pena essa situação do Remo.
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Gerson Nogueira, querido amigão, enquanto bicolor, agradeço a sua preucupação e alerta para esse jogo onde afirmo que vc não está se preocupando à toa e lembro e acescento que se ocorrer algum delize extra campo, não será a primeira vez entre o leião amazonino e bicicolor do Pará, em face da grande rivalidade que existe entre esses dois times e suas torcidas. Acho muito bom que as autoridades competentes, diretoria bicolor(não vou nem dizer do naça) procurem tomar todas as providências em relação a integridade física dos jogadores bicolores e seus torcedores que serão maior em Manaus que o do práprio leião amazonino. Eu costumo sempre levar em conta o passado do futebol para emitir um comentário porque para mim quem vive do passado no futebol não é museu: Lembro na segundona de 2001, quando o Papão tinha aquele timaço e levou o título, fácil fácil, onde o naça tinha um time tão ruim e estava na chave do papão onde levou uma peia de 2×1 na curuzu, no jogo de ida no primeiro turno, gol do Albertinho aos 46 do segundo tempo. Aí no jogo de volta do segundo turno, 25ª rodada, o leião amazonino já não almejava mais nada na competição, porque já estava 100% rebaixado, vice lanterna, e o jogo so interessava mesmo ao Papão, que brigava pelos primeiros lugares e com isso as autoridades do futebol acharam que o jogo não oferecia mais nehum risco. LEDO ENGANO: ESSE JOGO FOI COMO SE O LEIÃO AMAZONINO ESTIVESSE DECIDINDO O TÍTULO. Os amazoninos dirigentes, atletas e torcedores e arbitragem aprontaram o inferno com todos os bicolores que lá compareceram, inclusive a imprensa de Belém que foi cobrir o jogo onde o houve até morte de torcedor bicolor lá, agressão a outros e sobrou até para a imprensa onde torcedores do leião amazonino perseguiram dentro do estádio vivaldão alguns torcedores do Paysandu, os quais para não morrer se refugiaram na cabine da radio clube onde o Claudio Guimarães narrava o jogo, e antes de chegar o policiamento Claudio e outros foram também agredidos pelos vãndalos amazoninos. O jogo foi duríssimo, e Papão chegou a fazer 2×0 e eles empataram inclusive com gol irregular, mas nem precisava tanta guerra porque o naça so cumpria tabela e estava totalmente rebaixado. Por também acho esse jogo de hoje de alto risco e a única ressalva que faço um pouquinho é que naquele tempo ainda era permitido ou ignorado no futebol do Brasil alguns fatores extra campo nocivos al futebol. Mas hoje não, felizmente. E diante do bigbhother que vivemos hoje, onde tudio é filmado e gravado, qualquer tipo de problema extra campo principalmente para o time visitante pelo da casa, pode ocasionar uma punição severa, ao clube onde o próprio Paysandu já foi penalizado pela ação de vandalismo de uma de suas torcidas e o leião de Belém, está quase na pindaíba sem fim justamente porque uma de suas torcidas tem aprontado muita desordem em alguns jogos e o time já foi punido muitas vezes com perda de mando de jogo e inclusive responde a processo pelos atos de seus torcedores. Isso e mais a ação do bom sendo FC que surgiu também para ajudar a cobrar mais segurança no futebol, pode frear alguns ato mais excessivo dos amazoninos, mas sempre é bom ficar alerta.
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Quando vai ser o enterro dos mijados? Kkkkkk, estão desesperado por $$$$$ quando eu digo que o paysandu ajuda esses remortos eles não acreditam, vão ter 03 rexpa seguido pra ver se saem da pindaiba e depois disso????
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E esse problema do Remo sempre acontece às vesperas de uma semi contra o vizinho pela copa verde, a exemplo do ano passado qd demitiram o guerreiro e colocaram o Agnaldo, que inventou zagueiro como volante (Carlinhos Rech) e perdemos a classificação pro vizinho, lembram?
Date: Sun, 22 Mar 2015 08:22:49 +0000 To: rildoagro13@hotmail.com
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Concordo plenamente com o amigo Gerson, amigo Lucilo…Quanto a questão de se criar uma Junta Governativa no Remo…
Amigo Maurício, seu amigo só pode ter falado do Custódio ou do próprio Minowa… Infelizmente, no Remo é assim, amigo
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O PT azul precisa levar uma tucanada para se espertarem.
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