O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Teori Zavascki, afirmou em despacho não haver motivo suficiente para a presidente Dilma Rousseff ser alvo de apuração ou arquivamento nas investigações iniciadas sobre o esquema de lavagem e desvio de dinheiro, envolvendo políticos e empreiteiras. Zavascki determinou, ainda, a investigação na primeira instância da Justiça do ex-ministro Antonio Palocci, que atuou na campanha eleitoral de 2010.
O nome de Palocci e da presidente Dilma entraram nas discussões sobre a Operação Lava Lato por conta da delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que disse à Polícia Federal que o ex-ministro havia pedido R$ 2 milhões a Alberto Yousseff para financiar a campanha presidencial de 2010. Mas, em contraponto a Roberto Costa, o doleiro Youssef, que assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público, negou “veementemente” que esse contato tenha ocorrido.
Teori Zavaski se baseou sua decisão no despacho anteriormente produzido pelo Procurador-Geral da Republica, Rodrigo Janot, que também havia concluído a falta de viabilidade jurídica para apurar as denúncia feitas contra Dilma Rousseff nos depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef. Para o Procurador, não seria mais possível levar adiante a abertura de investigações contra Dilma, por “total impossibilidade de investigação do Presidente da República, na vigência de seu mandato, sobre atos estranhos ao exercício de suas funções”.
Os autos referentes a investigação de Antonio Palocci, no caso Lava Jato, foram remetidos de volta para a 13ª Vara Federal de Curitiba, porque, segundo Zavaski e Janot, em 2010, quando, supostamente, o ex-ministro teria entrado em contato com Youssef, já não trabalhava em nenhum cargo no Governo Federal. Sem prerrogativa de foro privilegiado, portanto, o processo em que figura Antonio Palocci foi desmembrado e encaminhado à primeira instância.
Por último, o ministro relator determinou o fim do regime de sigilo assegurado ao processo, tendo como argumento o art. 5º, do capítulo LX, da Constituição Federal, que “proíbe restringir a publicidade dos atos processuais, salvo quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”.
Zavaski completou que “o próprio órgão da acusação manifesta desinteresse no sigilo, e os colaboradores, que respondem a outras ações penais com denúncia recebida, já tiveram sua identidade exposta publicamente. Portanto, não mais subsistem as razões que impunham o regime restritivo de publicidade”. (Por Lilian Milena)

Acabou o vazamento seletivo?… Será que não veremos a informação seletiva daqui pra frente?
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Dois lisos que ninguém pega;
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100% dos petistas querem que a Dilma, seja canonizada pois éuma verdadeira santa.Dá nojo da cegueira dos petistas.
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A cegueira que te enoja, deve ser a mesma que não te faz enxergar que os tucanos não são santos,
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Bomba… A culpa do petrolão é do povo… o petrolão não existe… é tudo delirio e invencionices da oposição… roubei pq meu vizinho tb rouba… eu não sabia de nada… acredito em papai noel.
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Se o Aécio que é o Aécio foi liberado, então esta assertiva do Ministro sobre a Dilma não merece muita credibilidade;
Se a Dilma que é a Dilma, que presidia o Conselho da Petrobras quando da fraude em Pasadina e o Brasil quando das demais fraudes na Petrobras, com devoluao de dinheiro e tudo, foi inocentada, não há porque descredibilizar a decisao q reconheceu a inexistencia de motivo para investigar o Aécio.
Teremos de escolher uma 3a via, uma alternativa, assim menos exonerativa da dupla de figuras?
De minha parte, prefiro dar um voto de confianca tecnica e de autonomia pessoal ao Ministro e ao Procurador.
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Amigo Oliveira, antes de esculachar a presidente, as pessoas deviam fazer um pequeno exercício de ativação da memória. Houve presidente, há pouco tempo, que anunciou projeto de vender a empresa aos americanos, depois de afundar (literalmente) uma plataforma, em 2001. O que deve estar na pauta das investigações é o verdadeiro papel de quem contribui para esvaziar (e desvalorizar) a companhia. Petróleo move o mundo e está na origem de episódios históricos, como os ataques de 11 de setembro e a invasão do Iraque por George W. Bush. Nos dias atuais, não há mais perdão para o pecado da miopia política.
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Amigo Gerson, se bem entendi o que voce sustentou, estou de pleno acordo: o que importa é responsabilizar quem causou prejuízos à imagem e ao patrimônio da petrobras, como de resto às demais instituicoes da república brasileira, independentemente da época, independentemente do partido, independentemente das pessoas. Mas, pra isso, é importante que as autoridades cuja missão é responsabilizar tenham o respeito da nação e se deem o devido respeito perante à nação. Dai que foi por isso que sustentei e reitero, têm, até aqui meu voto de confiança o Ministro e o Procurador, tanto pelo que já fizeram, quanto pelo que venham a fazer na chamada Operação Lava a Jato.
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Fora dilma e seus poxas saco
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