Raça e vontade ganham jogo

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Por Gerson Nogueira

unnamed (66)Foi um sufoco danado, mas Papão e Treze fizeram um jogo eletrizante, não pela qualidade técnica, mas pela intensidade e nervosismo. Até dez minutos antes do final, o empate prevalecia e tirava do Papão qualquer possibilidade de classificação no Grupo A da Série C. O gol de Rômulo aconteceu quando o desespero já se fazia presente, mas fez a torcida soltar o grito que estava preso na garganta e deu novo alento ao time na competição.

A partida, tensa, expôs todas as limitações que vêm atrapalhando o Papão na Série C. A defesa, hesitante e sujeita a apagões, contribuiu para equilibrar um confronto que em situação normal deveria ter sido dominado pelos bicolores.

O nervosismo pela necessidade de vitória talvez tenha sido o maior inimigo do time no primeiro tempo. Ansioso, com a torcida cobrando, o Papão se lançou ao ataque desde o começo. O gol veio logo, aos 12 minutos, com Pablo. Várias chances foram criadas, mas o Treze era sempre perigoso nas investidas sobre a linha de três zagueiros armada por Mazola.

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Aos 34 minutos, em cochilo da marcação, Rafael Oliveira (logo ele) empatou e deu ao jogo um tempero dramático. Não demorou muito e o Papão passou a frente de novo, em gol contra de Anderson, aos 42. Parecia que era o bastante para o primeiro tempo. Não era. Guto, aos 46, empatou novamente.

A alternância de gols era coerente com o embate de ataques contra defesas. Não havia espaço para cautelas ou enrolação no meio-campo. Dois times empenhados em alcançar a vitória, a qualquer custo. Ingredientes suficientes para garantir um jogo de alta voltagem.

O segundo não teve tantos gols, mas também foi rico em emoções. O Papão desperdiçava chances e o Treze apertava sempre, dando o recado de estava vivo. Os problemas bicolores eram maiores em função da visível queda de rendimento físico dos jogadores. As coisas só foram se acalmar um pouco com a expulsão de Fernandes aos 30 minutos. Com um a mais, Mazola resolveu aumentar o poder de pressão, substituindo Airton por Dênis. Aos 35, finalmente veio o grito de alívio, com o gol do até então apagado Rômulo.

Futebol tem dessas coisas. Um resultado conquistado na transpiração, com raça, adquire tintas épicas e pode ter um efeito de transformador. Em 2012, também na Série C, o Papão empreendeu uma campanha cheia de tropeços e no final acabou premiado com o acesso. A trajetória atual lembra bastante aquela conquista, que veio aos trancos e barrancos, sob o comando de Lecheva.

Na rodada do fim de sábado à noite, superação será a palavra a ser levada a ferro e fogo pelo Papão. Contra o Crac, só a vitória pode trazer a felicidade. Ainda assim dependendo de uma combinação de resultados. De qualquer forma, a suada vitória de ontem já garantiu a permanência na Série C. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

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Mazola e a ausência de craques

Depois da partida, franco como sempre, o técnico Mazola Junior analisou os altos e baixos do time. Fechou o comentário com uma frase que muitos podem repudiar, mas que traduz a realidade do futebol local: “Não existem craques no Pará. Se houvesse, não estariam na Série C”.

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Sem perder a fé no que virá

Em meio às incertezas quanto a um resultado favorável no jogo de volta contra o Brasiliense, sábado, uma voz se ergue no Remo para destacar o trabalho de planejamento e segurança executado pelo clube no jogo de domingo no estádio Jornalista Edgar Proença. O diretor jurídico André Cavalcante utilizou seu perfil no Facebook para fazer uma espécie de prestação de contas.

“Infelizmente no campo o resultado foi ruim, porém conseguimos realizar quase com 100% de êxito o que nos propusemos em relação às torcidas uniformizadas (não chamo de organizadas porque não são). Conseguimos barrar qualquer indumentária alusiva à uniformizada que causou pânico em Bragança, assim como qualquer faixa e bandeira das demais. O guarda corpo do Mangueirão ficou totalmente limpo, algo que muitos pensavam que não seria possível”.

Depois de agradecer a colaboração dos demais diretores e do presidente, Zeca Pirão, Cavalcante também ressaltou a participação das forças de segurança da Polícia Militar e Polícia Civil, além de Corpo de Bombeiros e Juizado Especial do Torcedor. “Por fim, destaco o Fenômeno Azul, que mais uma vez atendeu ao chamado do clube. Se torcida não ganha jogo, como dizem os amargurados, a nossa pelo menos nos dá a certeza da grandeza do Clube do Remo e de que dias melhores virão. É por isso que eu ‪#‎EuAcredito ‪#‎BoraLeão”.

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Admiração dos visitantes, indiferença dos nativos

Não foi a primeira vez, mas sempre reforça a certeza quanto ao que é o maior patrimônio do futebol paraense. Marcos Soares, técnico do Brasiliense, depois de reconhecer que os gols fáceis permitidos pelo Remo chegaram a surpreendê-lo, não escondeu a admiração pela torcida. Os mais de 20 mil presentes ao estádio impressionaram o torcedor, que lamentou não contar com isso em Brasília.

Só os paraenses, talvez pela velha mania vira-lata, não enxergam sua própria força. Pior que isso: ainda conspiram contra a galinha dos ovos de ouro, perseverando em práticas violentas e desrespeito às normas de civilidade nos estádios.

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Heranças nefastas azucrinam o Leão

E os fantasmas do passado recente insistem em assombrar o Remo. O zagueiro Rogélio, famoso pelas lambanças em campo, acaba de ingressar na Justiça pedindo R$ 711 mil, alegando salários não pagos. Zé Soares, outro remanescente da última grande barca de contratações no clube, reapresentou pleito na JT, reivindicando agora R$ 1,2 milhão.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta terça-feira, 30)

38 comentários em “Raça e vontade ganham jogo

  1. EBDIBF, é exatamente isso que vc falou. Concordo plenamente e subir para as difíceis sérias B e A sem a mínima estrutura é inoportuno neste momento. Quem viu o jogo de ontem verificou vários jogadores do Paysandu sem a mínima condição física necessária para correr do início ao fim do jogo e dar combate ao time do 13, que por sua vez mostraram pelo menos um preparo físico melhor que o Paysandu. Até o Rafael Pop som que se ficava paradão dentro da área quando jogava no Paysandu, ontem se movimentou muito. Isso ocorre porque todos esses times zinhos possuem bom um Centro de Treinamento para se preparar. O que não eles não tem é uma grande tradição e torcida como o Paysandu possui. Por isso já inicei a campanha : Paysandu Centro de Treinamento já, e vou insistir nessa campanha até que alguém da diretoria do Paysandu se mobilize de uma vez por toda que CT hoje é imprescindível para um clube fazer bonito em qualquer competição. Todos esses timinhos que estão fazendo bonito nas séries A, B, C tem um CT para se prepararem. Podem ver.

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  2. Concordo com vc, ebd, mas se ainda puder subir, será muito bom.

    Na verdade, craque hoje no Brasil, só tem alguns e estão na 1° divisão, times da B,C e D são operários, os que tem um pouco de organização e estrutura conseguem suas metas.

    Na série C, o Fortaleza é um time comum, mas sua estrutura é muito boa.

    Na série B, o nível técnico é tão ruim, que o Vasco é líder.

    E na D, taí o Brasiliense, veio, fez dois gols, e levou a vantagem pra Belém, e aqui ficam discutindo que ele é um time fraco. O bonzão perdeu em casa de 2×1, olha pro rabo dos outros e esquece o seu.

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  3. Paysandu e Remo nunca irão fechar as portas, mas se não se cuidarem,principalmente o Remo, podem chegar a um nível da Tuna.

    Essas dividas são crônicas, e no caso do rival, o pirão já disse, se não classificar, não vai ter dinheiro pra nada.

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  4. Manda o bom senso e a vivência que, na falta dos craques, faça-se a vontade de vencer sua substituta. Aí a porca torce o rabo e Mazola insiste em auto enganar-se lançando mão de ‘craques’ made in Paraguay, como Zé Antônio e Heverton ‘Tapetão’, enquanto Ricardo Capanema e Djalma assistem do banco. Pelo visto, não é só dentro de campo que falta talento.

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  5. Agora quanto ao quesito torcida, Mazola ja se antecipou na entrevista se dizendo muito supreso positivamente com a presença da nação bicolor ontem novamente em peso na Curuzu, mesmo Mazola ja tendo reconhecido essa força dessa torcida há 10 anos atrás onde ja falou várias vezes que ficou encantado. Mazola não exagerou e eu inclusive, sem querer puxar para o lado bicolor, fiquei mais impressionado ainda com a presença da nação bicolor ontem porque esperava no máximo 5 mil pagantes, e deu quase 8 mil, fora os sócios torcedores não computados como pagantes. Isso é muita grandeza de uma torcida que viu o time ser derrotado na rodada anterior e ser quase eliminado da competição, jogando um fraco futebol em Curuzu super lotada. E sobre isto Eu iria até postar um comentário de protesto contra a diretoria bicolor antes do jogo, mas preferí me calar para não tumultuar o ambiente porque esse jogo era importante pois o Paysandu ainda corria sério risco de rebaixamento. A minha reclamação contra a diretoria era porque eu não conseguia entender porque jogo segunda feira ( dia internacional da preguiça), ás 21:30 horas, a noite, se não iria passar esse jogo na televisão????? porque não colocaram pelo menos á 20 horas?????, porque colocaram ingressos à 30 reais depois de um fracasso anterior, para ver um jogo contra o time do 13 fraco, quase rebaixado, se 15 reais ou até 20 já estaria de bom tamanho para dar uma ressalva a essa maravilhosa torcida onde o Pysandu precisa desse apoio e teria superlotação novamente pelo que vímos ontem???? São essas coisa que não consigo entender como diz o C. Guimarães.O que deixa entender é que nem esses dirigentes acreditam no time que eles montam e sempre fazem um jogo como se fosse o “último” e tentam em cima desse arrecadar cifras que acreditam não ter oportunidade em outros jogo. Mas mesmo assim com esses absurdos da diretoria e imprevistos que so fazem dificultar para essa potente nação bicolor, o clube recebeu um enorme e surpreendente apoio, muito mais que se esperava e o time merecia. No alto, colocaram só uma foto do “tal fenõmeno azul do caxiado”, e nem uma da nação bicolor. Tudo bem. essa é uma toprcida que tem prestigiado muito o time deles de verdade. Mas convenhamos, que um jogo num domingo de sol em Belém, às 16 horas, sem jogo bom na Tv para concorrer, um jogo muito decisivo para os os objetivos azulinos, inauguração da reforma do gramado do Mangueirão, com muita propaganda onde até o coroné nunes compareceu lá depois de muito tempo sem ir a jogos de times paraenses, o jogo era contra um Brasiliense que já alguma tradição no cenário nacional e ingressos bem acessiveis de 30 e 15 reais, sinceramente acho esperava muito mais público, não 35 mil pagantes como o caxiado falava dia e noite, mas uns 27 a 28 mil seria normal. E não deu tudo isso.

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  6. Não pude ir ao campo, mas pelo que ouvi, pude perceber que o Papão voltou a passar sufoco em momentos importantes do jogo (ja tinha passado contra Salgueiro e Cuiabá).

    No mais, concordo com Edson, se ainda resta um fio de esperança, em que pese ser improvável, cabe a nós, torcedores, continuarmos na torcida.

    ps. Para mim, ASA perde para Fortaleza, Botafogo perde para Águia e o PSC só Deus sabe como se comportará contra um time já rebaixado.

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  7. Amigo Celira, respondendo à tua msg, feita na postagem sobre o comentários sobre o jogo: não, eu não fui à Curuzu, pois estou morando em Santarém, desde 2010.

    Celira, disseste serem prováveis as vitórias de Fortaleza sobre o Asa e também a do Águia sobre o Bota-PB, mas disseste, ainda, ser improvável a vitória do PAPÃO sobre o Crac. Égua ! Não acho improvável o PAPÃO vencer o Crac. Dá pra ganhar, lá, de 2 x 1, por ex. O Crac irá motivado, pois deverão receber $$$$ de vário$$$ clubes, pra não deixar o Papão vencer.

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  8. Puxa vida, caros alvi-celestes, era pra o PSC estar classificado, com a vitória de ontem, caso não tivesse deixado escapar pontos preciosos, em casa, como não ter vencido o Crac, em Castanhal. Égua ! Foi MUITA moleza… Mas, por outro lado, há o conforto da permanência na C. Égua ! Vejam só, estamos comemorando permanência de divisão… Vou dizer-vos…Tá roça…

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  9. Dos 3 jogos que interessam diretamente ao Papão,creio que,2 ao menos,nos serão benéficos.

    Eu acredito até o fim. Quero que minha consciência seja movida pela emoção ao final do jogo. E que a classificação seja alcançada pelo Papão da Curuzu!

    O time é limitado,mas ,se há possibilidade,não custa sonhar.

    AVANTE,PAPÃO!

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  10. Caro Gerson, a frase do Mazola também se aplica aos técnicos locais ou que dirigem os clubes atualmente……existem bons técnicos na série C? Quando saiu do Papão foi dirigir o Bragantino na B e depois de poucos jogos foi dispensado…..se fosse bom…….

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  11. Pelo menos meus caros amigos,A Ditetoria do MAIOR CLUBE DA AMAZONIA ,O PAPÃO DA CURUZU,O CLUBE QUE TEM EM SUA HISTÓRIA TRES TÍTULOS NACIONAIS,E QUE DEU AS MAIORES GLÓRIAS AO FUTEBOL DO ESTADO DO PARÁ, NÃO ILUDIU E NÃO ESTÁ ILUDINDO A NOSSA GRANDE TORCIDA,E NÓS, SOMOS CONCIENTES DISSO,INFELIZMENTE, NA VIDA , ASSIM COMO NO FUTEBOL, ,HONESTIDADE,BOM CARÁTER ALEM DE BOAS INTENSÕES NÃO SÃO o SUFICIENTES PARA NÓS SERES HUMANOS OBTER -MOS SUCESSO EM PROJETOS DA VIDA ,E ISSO MEUS CAROS AMIGOS ,ACONTECEU COM A DIRETORIA DOS CAMPEÕES DOS CAMPEÕES,MAS PAPAI DO CÉU ESTÁ VENDO O ESFORÇO HERCÚLEO QUE ESSES GRANDES HOMENS,ESTÃO FAZENDO , PARA QUE O TODO PODEROSO PAPÃO DA AMAZONIA, VOLTE A BRILHAR NO CENÁRIO DA AMÉRICA DO SUL.NÓS ORGULHOSOS TORCEDOORES BICOLORES TEMOS DE AGRADECER A DEUS POR SERMOS BEM NASCIDOS, COM SANGUE ALVICELESTES.Por tudo isso senhores, que eu pesso que tenham paciencia com a nossa Diretoria,o nosso Clube ainda detem o título de o Maior Clube da Amazonia e, dificilmente este tílulo saira de nossa Histária.”ainda temos muita carne nesse osso”.Vou terminar com a frase com que só os grandes Clubes são homenageados—O meu Clube tem História—– Boa tarde a essa imensa Nação.

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  12. As chances de classificação do papão se acabaram na derrota frente ao Cuiabá, já estou feliz por meu amado clube estar salvo do rebaixamento. o plantel é fraco, o técnico é limitado e a diretoria tem seus méritos na área administrativa, mas no futebol o papão foi pessimamente administrado. É sonhar que em 2015 as coisas mudem.

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  13. Em meio a tanta certeza de não classificarmos por causa das fragilidades física e técnica da equipe só como torcedor é que mantenho a chama da esperança acesa. No mais é abusar da bondade divina em querer que este time do Paysandú suba para a série B em 2015.
    Se formos o quarto colocado e fazendo o primeiro jogo em casa, que provavelmente será contra o Tupi penso que teremos uma missão mais que indigesta. O time mineiro venceu duas fora de casa e empatou três. É uma equipe que sabe proteger a casinha e sair na boa com jogadas bem ensaiadas daquelas para matar o jogo.
    Será pedra,barreira e montanha no caminho alviceleste, caso este venha a conseguir a passagem para o mata-mata.
    Por outro lado, sabemos que há uma energia positiva proveniente deste tipo de classificação, aquela conquistada a duras penas, quando ninguém mais acreditava, em geral, estas revelam o verdadeiro Davi que diante de um Golias com apenas um golpe conquista a vitória que parecia distante.
    São sonhos e suposições e como eu disse que como torcedor, continua acreditando até que todos os jogos do próximo sábado se encerrem.

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  14. O Auditor Presidente deste SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
    DESPORTIVA, de acordo com o Art. 47 do CBJD, faz saber aos que o presente EDITAL
    virem ou dele conhecimento tiverem, que os Processos abaixo relacionados,
    encontram-se na Pauta de Julgamento que se realizará na QUINTA – FEIRA, DIA 02 DE OUTUBRO DE 2014, com início às 10:00 hs, em seu Plenário, sito na Rua da Ajuda, n.º 35 – 15º andar – Edifício Barão de Javari – Rio de Janeiro – RJ.

    1)Processo Nº 099/2014 – Recurso Voluntário – Recorrente: Procuradoria da Terceira
    Comissão Disciplinar – Recorrido: Figueirense F.C.
    Auditor Relator: Dr. GABRIEL MARCILIANO JUNIOR.

    2)Processo Nº 155/2014 – Recurso Voluntario -Recorrente: Brasília Futebol Clube e Paysandú S.C. – Recorrido: Primeira Comissão Disciplinar – Terceiro Interessado: Paysandú S.C.
    Auditor Relator : JOSÉ DE ARRUDA SILVEIRA FILHO

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  15. Independente de quem seja, o bicolor deve se preparar para 2015, montando imediatamente o time para a série C e não fazer como tem sido, esperando para a última hora e deve também esquecer o Parazão.

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  16. Anônimo, confesso que esperava mais da torcida do Remo neste confronto. Particularmente, considero os vinte mil um público apenas regular, vejamos as razões:

    1) Jogo era domingo de tarde, dia sagrado do futebol,
    2) O Remo estava sem jogar em Belém, em competições oficiais, desde do RexPa.
    3) O jogo, por ser mata mata, era importante para os anseios do rival de subir de divisão.

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