Analista reafirma favoritismo de Dilma

Por Kennedy Alencar

O presidente do Data Popular, Renato Meirelles, avalia que Dilma Rousseff (PT) é a favorita para ganhar a eleição e que Aécio Neves (PSDB) ainda tem chance de chegar ao segundo turno. Em entrevista ao SBT, Meirelles afirmou que o segundo turno ainda está “bastante embolado”. Apesar de todas pesquisas indicarem que a petista enfrentará Marina Silva (PSB), ele acredita ser cedo para descartar a presença de Aéci na segunda etapa.

“Muita coisa pode acontecer até o dia 05 de outubro, seja por um processo de esvaziamento da candidatura da Marina Silva, seja pelo senador Aécio Neves conseguir colar nas forças estaduais. Do ponto de vista de máquina partidária, de grandes candidaturas nos Estados, o Aécio tem muito para crescer.”

Na avaliação do presidente do Data Popular, o desafio de Dilma nesta eleição é “renovar o sonho do brasileiro”. A candidata representa, segundo Meirelles, um projeto que efetivamente mudou a vida de milhões de pessoas, mas não conseguiu construir um “lastro emocional” como o ex-presidente Lula. Para ele, isso ocorre por que a candidata do PT é “muito direta, muito dura”. Teria menos “tempo histórico eleitoral” do que Lula.

Já o desafio da oposição seria, na visão de Meirelles, apresentar-se como uma “alternativa segura” ao governo. “Não basta ser contra o que está aí. Se ela se mostra como a outra face da mesma moeda; ou seja, como só um político que está brigando por outro cargo e não para melhorar a vida real das pessoas, o eleitorado tem dificuldade de acreditar nesse projeto.”

4 comentários em “Analista reafirma favoritismo de Dilma

  1. Mas é claro que a candidata à reeleição é favorita. Mas o motivo deste favoritismo é bem diferente deste apontado pelo analista. Na realidade, o favoritismo esta ancorado na posse da maquina w de todas as vantagens que esta pode proporcionar de modo retilineo ou transverso. As bolsas e o uso da estrutura dos correios para a propaganda eleitoral são dois bons exemplos daquilo que dá favoritismo à reeleição.

    Quanto ao candidato mineiro ele passou a ser o candidato preferido e a esperanca da situação para uma disputa mais tranquila num eventual segundo turno, por motivos óbvios.

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  2. Querer acreditar que Aecio estará no segundo turno, diante da estabilização dos números, soa piada lunática de quem deseja vida fácil no segundo turno, penso que, apenas uma tragédia tira Marina deste que promete ser um acirrado segundo turno.

    Quanto a mandatária ser a favorita, penso que a exposição do mesmo baseia-se no achismo e no amor cego aos trabalhadores.

    Agora, se ele quiser dizer o verdadeiro porque da mandatária ser a favorita, o escriba do texto terá que destacar as bolsas cabresto família, as coligações que dão direito a mais de onze minutos de propaganda (o marqueteiro gasta metade do tempo com música de campanha) e o aparelhamento dos órgãos públicos.

    No mais, ainda acredito na vitória de Marina, pois, quando o segundo e derradeiro turno chegar, parte da máscara dos trabalhadores cairá por Terra.

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  3. O Brasil está no rumo certo com a Dilma, como estava com Lula. Também torço por mudanças na política brasileira, e a lei da ficha limpa se mostrou insuficiente para isso. É preciso uma reforma política profunda para vermos mudanças concretas, com voto distrital e financiamento público de campanha, além de concurso público e registro de propostas de projeto de lei para o mandato pretendido, pelo menos. Marina mostra uma continuidade da velha política no poder, pelas incertezas do programa político, que mudam ao menor sinal de crítica, e a inconsistência do discurso que se adapta a cada momento e circunstância. Marina se mostra insegura para governar. Dilma e Lula enfrentaram crise econômica mais acentuada que as enfrentadas por FHC, e mesmo assim o desemprego só surge agora, e em muito por causa da falta de qualificação profissional do trabalhador brasileiro, este sim a maior falha do governo petista. Em termos econômicos, não vejo erros que comprometessem a renda do trabalhador, como o arrocho salarial de outrora. Sei bem que Marina não é FHC, mas a política prometida por ela no programa de governo é a mesma utilizada por FHC, por mais que ela negue. Como não quero a repetição dessa política econômica desastrosa para o trabalhador.

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  4. Seja lá qual for o candidato eleito,temos que torcer muito,mas muito mesmo ,para que ele(a)venha a Governar bem esta Grande NAÇãO,pois,ninguém mais, suporta tantos problemas sociais que afligem a todos nós Brasileiros!

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