Do Blog do Perrone
Nove dia pós a goleada de 7 a 1 sofrida pela seleção brasileira diante da alemã, enfim, José Maria Marin dará uma entrevista coletiva nesta quinta, pouco mais de 12 horas depois do reinício do Brasileirão. O dirigente vai quebrar o silêncio num momento em que as notícias da seleção dividem espaço com os resultados da Série A. Conveniente para ele.
A tendência é de que o presidente da CBF não anuncie agora o substituto de Luiz Felipe Scolari. Interlocutores do dirigente afirmam que no máximo ele vai divulgar o nome do diretor remunerado que tomará conta da seleção. Cartolas de federações estaduais com trânsito na CBF apostam no ex-jogador Leonardo para o cargo.
A missão do escolhido irá além da árdua tarefa de tirar a seleção do fundo do poço. Acuada politicamente, a confederação precisa de um nome que passe credibilidade ao Governo Federal e diminua a fúria de alguns políticos, como o deputado Romário, companheiro de Leonardo na conquista do tetra na Copa de 1994.
O vexame dos alemães, ressuscitou pedidos de CPIs na Câmara e no Senado. Um dia depois da final da Copa, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) apresentou projeto de Lei que permite ao TCU fiscalizar a CBF. O Bom Senso FC, movimento que defende reivindicações dos jogadores, também voltou a se posicionar contra a confederação.
Marin e Del Nero são os alvos desses políticos e do Bom Senso FC. Por isso, o cenário ideal para eles é ter como escudo um dirigente remunerado que seja bem aceito pela opinião pública e respeitado por políticos e jogadores. Ou seja, além de entender de bola o novo diretor terá que ser bom de política.
Blog do Gerson Nogueira 
Credibilidade..? Mas quando! Esses caras tiram uma uma C os manezinhos
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Alexandre Gallo acabou de ganhar o cargo. Ou seja é mesmo um projeto,russo. São uns piadistas,sabem que com eles ninguém pode.
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Pois é, talvez a derrota na copa, a fragilidade técnica dos jogadores e tática do Felipao, possa ser útil para esconder a fragilidade administrativa da cbf, bem assim o interesse desta em manter seus lucrativos desmandos. Afinal, enquanto se fofoca e/ou especula sobre os vazamentos de informações do Felipao, dos jogadores e da superficie da cbf, ou mesmo sobre factoides por ela plantados, as questões importantes e mais profundas da gestao vão sendo astuta e convenientemente relegadas com ajuda da própria cronica dita especializada.
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O que eu vejo é que tanto o Marin, quanto o Del Nero, não tem pulso firme. Estão perdidos. Falem o que quiser, mas o Ricardo Teixeira não se deixava levar pela opinião dos outros nem da imprensa. Não aprovo os metodos que ele usou, mas o cara ganhou duas copas.
A ideia do Marin era manter o Felipão, mas como a Globo jogou o Felipão ao mar, o cara mudou de opinião.
Pelo que estou vendo dificilmente terá alguma mudança no futebol brasileiro. Aqui é a terra do improviso, do jeitinho. O que vai acontecer? Vão contratar alguém, mas com as primeiras derrotas vão mandar o cara embora. Como aconteceu com o Mano.Esses dirigentes não sabem o que é planejamento.São imediatistas.
Outra coisa, meus amigos, quem manda no futebol brasileiro é a Globo, o que ela decidir vai acontecer.
Trazendo para nossa realidade. O Tourinho foi o maior presidente que o PSC, meu time, já teve. Falem o que quiser dele. Mas, Tourinho entendia de futebol. Sabia contratar. Ganhamos em Buenos Aires. Fizemos boas participaçoes na série A. E depois dele? Ficamos oito anos na terceira, subimos e caímos de novo. Não espero muito dos atuais dirigentes do PSC. Infelizmente.
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