É preciso redescobrir o craque

Por Gerson Nogueira
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Pensei que 24 horas bastariam para racionalizar e olhar a tragédia do Mineirazo sob perspectiva menos dolorosa. Ledo engano. Vi e revi os lances capitais daquele jogo da Alemanha (sim, só eles jogaram) só para constatar que o massacre irá nos assombrar eternamente. Nunca, em tempo algum, uma seleção anfitriã de Copa do Mundo foi tão duramente surrada por um time do mesmo nível. Não aconteceu isso nem com o México quando sediou dois Mundiais, 1970 e 1986. Nem com os Bafana-Bafana da África do Sul em 2010. Nossos hermanos argentinos não chegaram nem perto disso quando receberam a Copa. Os próprios alemães também nas duas vezes (1974 e 2006) que sediaram o torneio. Até os americanos, que gostavam mais daquele futebol com bola oval, passaram por tal vexame em 1994.
Não há registro de humilhação tão cruel. Duvido muito também que isso volte ocorrer tão cedo, até mesmo com o obscuro Qatar daqui a oito anos. E não vai se repetir pelo simples fato de que o Brasil vai virar exemplo a não ser seguido. Quando os técnicos estiverem dando aquelas preleções a seus atletas nos vestiários irão sempre usar a Seleção de Felipão como referência. Algo mais ou menos na seguinte linha: “Cuidado com o ataque deles, pessoal. Lembrem do que aconteceu com o Brasil na Copa”. O alerta será ouvido até nas peladas mundo afora.
O que dói mais a essa altura é a solidão que a desgraça impõe. Quando caímos em desgraça ficamos imediatamente solitários. Não há solidariedade possível nessas horas. No futebol isto ocorre de maneira ainda mais explícita. Como nenhum outro time se permitiu ser arrasado tão categoricamente e em curtíssimo espaço de tempo, o Brasil se vê agora na posição constrangedora de ser o pior do planeta. De pentacampeão glorioso e respeitado ao longo de décadas virou um Íbis entre as seleções.
Caso fosse realmente sério, o tal ranking da Fifa deveria agora estar sendo postado em todas as grandes esquinas do mundo em luminosos imensos mostrando o Brasil na lanterninha entre as nações. Não há hoje nenhuma seleção mais desqualificada do que a nossa. Fato.
É atordoante também a constatação de que em menos de 30 minutos de bola rolando o Brasil destruiu, jogou no lixo uma reputação até então inatacável. De seleção admirada em todos os rincões se tornou alvo de pilhéria ou pena, não se sabendo o que é pior. Os jornais retrataram em manchetes garrafais a derrocada brasileira em Belo Horizonte.
Alguns conseguiram conter o riso, preferindo manter aquele tom civilizado e compreensivo que devotamos aos inferiores. Não há dúvida: a Seleção Brasileira retratou em cores nítidas aquela velha máxima de que construir é difícil, mas destruir requer pequeno esforço. Na verdade, o caso do time de Felipão é de auto-destruição.
Tudo o que foi feito por heróis do porte de Nilton Santos, Didi, Pelé, Garrincha, Amarildo, Tostão, Jairzinho, Gerson, Carlos Alberto, Rivelino, Romário, Ronaldo e Rivaldo foi enxovalhado pela omissão criminosa de alguns figurantes de meia pataca. No fundo, o infortúnio era até previsível, afinal não se concebe que um Hulk ou um Dante no panteão dos grandes ídolos do nosso futebol.
Como os que convocam e armam times são figuras sem referência histórica, qualquer bonde passou a ter direito de pleitear um lugar na Seleção. Antes, os pernas-de-pau eram contidos, tinham vergonha de se assanhar a serem convocados. Hoje, não. Eles se arvoram até a serem titulares, com o endosso de enganadores dos mais diversos matizes e origens.
Na medida em que os caneleiros começaram a ter notoriedade, os craques ficaram em desvantagem. Até porque craque que é craque não precisa ficar propagandeando seus feitos. Os medíocres gritam e cavam espaço na marra. Os bons são tímidos e calados. Nossa ruína passa por aí, pela incapacidade de separar os zé-ruelas dos realmente grandes. Perdemos o faro para saber quem é o verdadeiro craque. Todo mundo se acha no direito de jogar na Seleção. É preciso alguém dar um freio nessa avacalhação.
É bom lembrar que seleção, o nome já diz, é a reunião da excelência. Não é o caso da atual Seleção. Neymar era a única andorinha do elenco, cercado de gente mediana ou fraca. Talento mesmo só ele tem. David Luiz e Tiago Silva são bons jogadores, os goleiros também. Os demais são limitados, meros carregadores de piano que só funcionam como coadjuvantes, cumpridores de ordens. Não se ganha Copa só com operários.
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Aos trancos e barrancos, Argentina está na final
Aconteceu o que boa parte da torcida argentina não acreditava e que a imensa maioria dos brasileiros não queria. A Argentina chegou à final da Copa. Um de nossos piores pesadelos (o outro aconteceu na véspera) se materializou ontem, na Arena São Paulo. Depois de 120 penosos minutos, sem que Messi ou Robben tivessem mostrado um pingo de brilhantismo, argentinos e holandeses tiveram que decidir a vaga nas penalidades. Aí, como bem confessou o goleiro Romero, a sorte pesou. A Holanda, veterana na arte de bater na trave, perdeu dois penais (um dos quais cobrado pelo craque Sneijder) e viu o time de Sabella festejar um feito improvável.
Sim, com o futebol mostrado ao longo de toda a Copa, a Argentina não fez por merecer a condição de finalista. Dentre os favoritos, era a seleção com a melhor caminhada, a começar pelo grupo garapa onde caiu – Bósnia, Nigéria e Irã! Atrapalhou-se em quase todos os jogos, foi levando a coisa aos trancos e barrancos, safando-se nos minutos finais (Suíça) ou meio ao acaso (Bélgica) e chegou à decisão.
Terá a missão de suplantar a Alemanha, que desponta como grande candidata ao cetro máximo depois de escorraçar o anfitrião da Copa. Acontece que final tem características próprias, não cabendo muito a presunção de superioridade. Quase sempre o melhor time prevalece, mas há lugar para surpresas, principalmente quando um fora-de-série está em campo. A Alemanha tem um senhor time, mas a Argentina tem um grande craque.
Tudo isso está sendo dito com mal disfarçada inveja. Tudo o que queríamos era ver a camisa canarinho na decisão da Copa das Copas.
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Comissão perde a chance de sair de cena
Na entrevista que a comissão técnica do Brasil concedeu ontem, uma situação intrigante se repetiu. Como Felipão havia feito logo depois do jogo, todos foram enfáticos em dizer que a Seleção “sai de cabeça erguida” e foi responsável por momentos felizes do povo brasileiro. Ora, é claro que o torcedor enfeitou ruas e vibrou com as vitórias, mesmo aquelas bem esquálidas. Faz parte. Mas os comandantes do escrete esquecem que se espera de um torneio que produza felicidade plena, ainda mais quando realizado em nosso quintal.
Aparentemente para confirmar suas declarações quanto à satisfação do torcedor, Parreira leu a carta de uma senhora, parabenizando e elogiando o caráter de Felipão. Ninguém está julgando o caráter do treinador, apenas avaliando sua competência para montar um time.
Esperava que a comissão se comportasse de acordo com a gravidade da situação, assumindo os erros e anunciando sua demissão irrevogável. Esta seria a única atitude coerente e digna a essa altura.
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Alemães surpreendem e cativam
A Alemanha está infernal nesta Copa. Não apenas em campo. Como visitantes, comportam-se maravilhosamente. Construíram um centro de treinamento de primeiro mundo no interior da Bahia, ajudando ainda com obras na comunidade, que serão deixadas para a população depois da Copa. Simpáticos e comunicativos, interagem com os moradores e conquistam a todos. Poucas vezes se viu uma seleção alemã tão risonha e franca.
Só ficaram sérios na hora de festejar a estupenda vitória sobre o Brasil. Com dignidade, acenaram para os torcedores e comemoraram discretamente. Pareciam constrangidos pela surra aplicada nos donos da casa. Preocuparam-se em consolar os derrotados, agindo como os verdadeiros vencedores agem.
Horas depois, jogadores como Podolski e Schwarzteiger dispararam mensagens nas redes sociais pedindo desculpas ao povo brasileiro, defendendo de forma comovente seus colegas de profissão brasileiros. Foram sinceros e cativaram a todos. São campeões da civilidade.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 10) 

56 comentários em “É preciso redescobrir o craque

  1. Eu até concordo que a Argentina foi aos trancos e barrancos. Só tem um detalhe: foi o único time ofensivo, o único que sempre buscou o ataque e não ficava esperando o adversário. Até a Alemanha, nos dez minutos iniciais contra o Brasil, ficou atrás, até iniciar o massacre. A Argentina não, sempre ataca, mesmo aos trancos e barrancos. E é esse futebol que eu queri ver o Brasil jogar. Procurando o ataque sempre. Como conjunto a Alemanha é melhor, mas acredito que esta sede de ataque vai fazer com que a Argentina ganhe a final. Também é verdade que não temos talentos, mas quando Messi parar, a Argentina também não terá (se bem que estão preparando um garoto de dez anos da Patagônia). Só tem outro detalhe: todos os principais atacantes argentinos jogam em bons clubes europeus: Di Maria, Lavezzi, Higuain e Aguero. Os principais atacantes brasileiros, exceto Neymar, jogam no Shaktar, Flu e Zenit. E uma bomba: Phil pode continuar.

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  2. Bom dia Brasil está mostrando neste momento papéis encontrados nos vestiários da Alemanha em que estavam escritos o modo de bater penalti de cada jogador brasileiro. Isto é ciência no futebol. Phil fez isso com os batedores germânicos? Duvido. E ainda sobre o técnico da seleção, Muricy corre por fora. O pior está pór vir.

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  3. Penso que a Argentina, como havia falado dias atrás, chega com méritos à final…Como a Alemanha, também…. Mostrou um futebol simples, no início da Copa, mas foi favorecida por pegar seleções de menor porte e usou isso pra encaixar seu time e fazer o Messi entrar em forma, em plena competição… Chega à final, com todos os méritos de uma seleção que joga com amor à camisa e muita raça…Coisa que faltou ao Brasil… Mascherano é o volante dessa Copa, tá jogando muito…Possui um lado direito muito forte e, se Di Maria não sai, ontem teria vencido a Holanda, no tempo normal, não tenho dúvidas disso…

    Final, sem favorito…. Como havia dito: Que vença, o melhor

    É a minha opinião

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  4. Jorge Santos, discordo. O Brasil também sempre buscava o ataque a todo instante em praticamente todos os jogos, o problema foi em apostar em um ataque sem meio campo. Oscar aceitando a marcação, e apenas Fernandinho para saída de bola, David Luiz subia ao ataque para tentar fazer a bola chegar aos atacantes, desguarnecendo a defesa. Quando vinha o contra-ataque alemão, só tinhamos Dante, Maicon e Luiz Gustavo para tentar segurar um ataque com Klose, Müller, Kroos, Schweinsteiger e até o Khedira. Como faz? Veio gols atrás de gols, e o Felipão nada fazia, só assistia, para piorar a situação.

    O que deveria ser feito era justamente o contrário: Apostar em 3 zagueiros (Henrique, David Luiz e Dante), 3 volantes (Luiz Gustavo, Fernandinho e Paulinho) para dar mais liberdade ao Oscar, e os laterais poderiam subir ao ataque sem desproteger a defesa e deixando apenas um homem lá na frente (Hulk por exemplo), indo ao 3-6-1.

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  5. Anselmo, acho que não escrevi direito. O modo como a Argentina busca o ataque é diferente. Sim, o Brasil buscava, como você escreveu. Mas como atacar com Hulk e Fred? Phil nunca treinou o ataque sem Neymar nem nos amistosos. Isto é planejamento. Sabella perdeu Aguero e Di Maria e continuou atacando do mesmo jeito. E ainda desprezou Tevez. Phil perdeu Neymar e ficou perdido. Essa é a diferença. O modo como o Brasil atacava não amedrontava o adversário. A Argentina aos trancos e barrancos é muito perigosa. Sobre Mascherano, ele ta jogando muito e batendo muito mais, só que ele é discreto, faz muita falta por trás e ninguém expulsa.

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  6. Amigos,

    Ontem tinha um excelente texto na uol, falando do papel da federação alemã no futebol. Quando acabei de ler pensei: a CBF e o futebol brasileiro precisam ser reconstruidos, pois temos a matéria, mas fábrica não está em nosso país.

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  7. Olha não sou contra o Felipão ficar para mais 4 anos, mas desde que a CBF trace um plano de longo prazo e mude toda estrutura dela, o que sejamos franco, não vai acontecer.

    Mas acredito que ele vai se demitir no sábado, inclusive até se aposentar, em caso de nova derrota do Brasil.

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  8. Caro Gerson Nogueira e demais comentaristas de plantão, hoje se Nilton Santos, Didi, Pelé, Garrincha, Amarildo, Tostão, Jairzinho, Gerson, Carlos Alberto, Rivelino, Romário, Ronaldo e Rivaldo estivessem em ação correriam sério risco de ficar de não serem convocados. A não ser que:

    1) estivessem a serviço de grandes patrocinadore$ e empre$ários;
    2) consequentemente, caíssem na graça da Globo e de Gavião Bueno (“Vai que é tua, J. César” e “Ééééééééé do Brasiiiiiiiilll);
    3) pintassem o cabelo de loiro e fizessem cortes exóticos (exceção feita a Ronaldo em 2002 com aquele topetinho ridículo, mas cujo futebol ofuscava qualquer adorno);
    4) além do mais, se enchessem de tatuagens e brincos…

    … pois para alguns que hoje estão dizendo que estão de ‘cabeça erguida’ (só se for na forca), o futebol (como o gol, para o chefe imediato de L. F. Scolari) é apenas um detalhe.

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  9. Correção da frase: “correriam sério risco de não serem convocados”

    Como pena acessória para agravar o requinte de crueldade, Miroslav Klose, jogou apenas o suficiente para quebrar o tão propalado recorde de Ronaldo, o ex-fenômeno, que com os gols marcados justamente contra os germânicos teve a efêmera glória de ser o maior goleador das copas.

    Klose não é titular. Jogou contra o Brasil também para quebrar a marca do oportunista brasileiro e dublê de comentarista da Rede Bobo.

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  10. Quando eu falo que técnico brasileiro não serve pra seleção, estava lendo as escalações de Inter e Gremio para a volta do brasileiro e só aumenta minha convicção. Um atacante em ambos: Rafael Moura no colorado e Barcos no tricolor.

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  11. Gerson e amigos, bom dia. A Argentina de hoje, faz-me lembrar um Itália que de modo semelhante, chegou às finais descredenciada e vinda de fases a troncos e barrancos, mas, na hora “H”, levou o título de campeã. Em 1982, a Itália havia se classificado para a segunda fase com três empates contra seleções como a Polônia, Peru e Camarões. E no triangular quando, coincidentemente, lá está o Brasil de novo!, o favoritíssimo Brasil de Zico, Falcão, Sócrates, aquele timaço de 82, com um vacilo do Toninho Cerezzo, entrega a vaga aos italianos que posteriormente vieram a ser campeões sobre a Alemanha que todos a tinham com franco favorita.
    É certo que hoje o futebol alemão amadureceu e de um modo muito positivo aliou a força alemã a técnica na troca de passes rápidos.
    A Argentina, embora muitos venham a contestar, pode sim ser campeã sobre esta poderosa Alemanha pois futebol é também de momento e raça, e disso tenhamos certeza, não faltará aos argentinos.
    Sei que a Alemanha se preparou desde 2006 para esta final mas cada jogo é um jogo, e o chocolate aplicado sobre o Brasil não pode ser referência para ninguém haja vista que o Brasil não é uma seleção, aliás, é sim, uma seleção de pífios elementos com raríssimas exceções!
    Estou acreditando que a Argentina levante mais este troféu mesmo que as probabilidades sejam de apenas 20%. (Probabilidades minhas, diga-se de passagem!).

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  12. Quanto ao meu Papão, Cláudio e demais amigos, vou esperar para conferir. Já tivemos tantas contratações cirúrgicas que os únicos resultados obtidos foram: um rebaixamento para a série B, um vice campeonato da Copa Verde e um outro vice-campeonato regional.
    Sou torcedor mas não sou cego.

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  13. Brasil e Holanda deste sábado tem ares de um jogo morno com uma tendência a mais um vexame nacional.
    O nosso brio foi aniquilado com esta derrota anunciada para os alemães e não será surpresa outra pancada vinda dos holandeses!
    Como brasileiros reclamávamos muito do ranking da FIFA, e agora?, vamos reclamar? se despencarmos para posições como 20ª ou pior não será nenhuma surpresa.

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  14. Na Coluna de hoje vai um belo título e um grande desabafo na primeira parte. Mas temo que a falta de craques não dependa apenas de redescobri-los, passa principalmente por formá-los adequadamente deixá-los aflorar. Outra coisa que a tristeza não pode obscurecer é que se a falta de craques é a causa do futebol tão feio jogado nesta copa pelo Brasil, mesmo nas vitórias, mesmo quando o Neimar esteve em campo; por outro lado, os jogadores sem talento que temos são conseqüência dos desacertos do futebol brasileiro e não exatamente a causa.

    Outra coisa, o verdadeiro craque se impõe e se expõe, é ostensivo. Os mais ou menos, os pernas de pau, os pencas só ocupam o lugar quando a falta de talento é generalizada como ocorre agora no Brasil. Para se ter uma ideia do deserto de craques por que passa o futebol brasileiro, o próprio Neimar, nossa única estrela verdadeira, atleta badalado em todas as mídias, principalmente na brasileira, não é titular absoluto no decadente Barcelona.

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  15. Quando o professor Felipão anúnciou os seus hexas,não houve nenhuma contestação ,nenhuma baiúca se mexeu,todos olhávamos ao redor e não conseguíamos achar um fiapo sequer para contestar,a imprensa esportiva também se acomodou,era o melhor que havia..a dica estava dada.

    Na listinha apenas três caras do poderoso Brasileirão ,Fred e Jõ e mais um goleiro era tudo o que futebol do samba cadenciado tinha,a maioria foi composta por gente das grandes ligas estrangeiras .

    O futebol mudou e a velocidade da internet,também .Mas a gente que comanda o futebol em Terras de Santa Cruz segue sendo os mesmos de trinta anos atrás , Teixeira-Marin-Del Nero, Felipão – Tite -Muricy…sem chance

    Depois dos jogos,os alemães encaravam uma balsa,os brasileiros subiam a Serra assinando camisetas de patrocinadores da CBF,mas são burrices planejadas,não se enganem,essa gente sabe que não vai virar nada,sabem que tem uma boa proteção .

    Um exemplo,A CBF tem no bolso a FPFuleiras e está as ligas do interior e por ai se vai..

    Mas Ao inferno com Marin,Globo e toda a rede de merdas que compõe esse time de fedorentos. O detetive Columbo morreu,mas deixou escritos certeiros de quem era quem,deve estar perdido em alguma gaveta..
    Eu sou TUNA!

    E não pensem que os vizinhos estão bem no instagram,eles tem um puta craque ,Messi. Mas também o mesmo mal que nos assola. Se a Alemanha vencer,vai por a cal definitiva na dupla maior da região .

    Os tempos de rezas,grupo fechado,amor a camisa,raça,catimba ,segue sobrevivendo na Libertadores,mas no mundo pé no chão ,ele não existe.

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  16. Do blog Conversa afiado do Paulo Henrique Amorim

    Chega de Lei Pelé
    e de neolibelismo

    Essa, além do Gilmar, é uma das heranças malditas do Principe da Privataria

    A derrota sofrida pela Seleção Brasileira para a Alemanha não significa somente uma tragédia nacional.

    Vai além.

    Representa um choque de realidade que escancara a distância entre o futebol brasileiro e o alemão.

    Lá, como lembraram os jornalistas Guilherme Pavarin e Alexandre Versignassi, a eliminação na primeira fase da Eurocopa em 2000 surtiu efeito.

    “Estávamos pensando exatamente como vocês brasileiros pensam hoje: que não precisávamos aprender nada. E fomos jogando cada vez pior, pior e pior”, disse o ídolo alemão Paul Breitner, em entrevista a ESPN Brasil.

    Dois anos depois, o país chegava à final da Copa do Mundo com o mesmo Brasil eliminado ontem.

    E hoje tem a seleção mais uma vez na final de um Mundial, o Bayern e o Borussia Dortmund foram os finalistas da Champions League e revela jovens talentos como poucos.

    A CBF deles não é um órgão privado, o que colaborou para que os investimentos necessários fossem feitos pelo governo local. A média de público do campeonato alemão, a Bundesliga, é de 45 mil pessoas por jogo, a melhor do mundo. No Brasil, é 15 mil, menor do que a segunda divisão deles.

    Por aqui, ocorreu o inverso: o Campeonato Brasileiro é cada vez menos atraente, garotos vão para o exterior como nunca e os clubes ficam relegados às federações e à emissora dona dos direitos de transmissão, que, para Alex, é quem manda.

    A Lei Pelé, norma que substituiu a Lei Zico, assinada durante o governo Fernando Henrique Cardoso, com Pelé de Ministro dos Esportes, contribuiu com isso.

    O neoliberalismo saiu dos ideais e planos econômicos da gestão tucana e foi para o futebol.

    A lei tinha o objetivo de dar transparência e profissionalismo ao esporte nacional, disciplinar a prestação de contas por dirigentes de clubes e a criação de ligas, profissionalizar as gestões e conceder aos jogadores o direito do seu passe.

    Exceção ao Passe Livre, nada mudou.

    Na teoria, a lei visava dar liberdade aos jogadores, que antes eram presos aos clubes. Na prática, foi a realização do sonhos dos empresários de futebol. Uma carreira que ganhou força a partir dali, e hoje é a categoria que mais se beneficia do esporte.

    A ação dos empresários de futebol é abrangente. Podem mediar transferências internacionais e milionárias, assim como descobrem talentos ainda na infância. Garimpam talento e visam o lucro próprio. As categorias de base se tornaram, então, uma caixa preta nos grandes clubes.

    As famosas “peneiras” ganharam um novo ingrediente. Bons talentos acabam reprovados nos testes para, na sequência, serem abordados por agentes. Eles oferecem estrutura e uma perspectiva de sucesso para os garotos. Tratam até com os pais dos atletas. Depois, o jogador volta ao mesmo clube, mas com uma diferença: já é agenciado pelo empresário.

    Ou seja, o jogador poderia ser uma descoberta do clube, mas passa a ser terceirizado pelo empresário. Em uma futura venda, o lucro é dividido. Os clubes servem quase que como barriga de aluguel. Expõem e valorizam o atleta. E aí, com os atletas em mãos, é mais fácil levá-los para a Europa, onde está o grande faturamento.

    Temos alguns exemplos na própria Seleção: você sabe de onde vem o Hulk, amigo navegante? E o David Luiz? O Fernandinho? Daria para falar sobre cada um deles. Tirando Neymar, Júlio César, Hernanes e mais um ou outro, a grande maioria desse elenco fez carreira desde cedo na Europa.

    Inclusive alguns dos que saíram do Brasil como ídolos de grandes times, como Paulinho e Thiago Silva, vinham de experiências frustradas – e precoces – no Velho Continente. Poucos sabem, mas Paulinho passou por Polônia e Lituânia antes de brilhar no Corinthians. O capitão Thiago Silva teve sérios problemas de saúde na Rússia, para depois ser ídolo do Fluminense.

    Por que sair tão cedo? Porque, além do lugar comum de sonhar com o futebol europeu, alguém lucra com isso. Interessa a alguém que o jogador vá para o exterior sem um intermediário.

    Com a Lei Pelé, não foi o jogador que ganhou. Foram os empresários. E quem perdeu, além dos clubes, foi o futebol brasileiro.

    Como se sabe, o legado de FHC é abrangente. Tem como um de seus exponenciais a ida de Gilmar Mendes ao STF. Podemos adicionar mais essa contribuição do Príncipe da Privataria ao país: a derrocada do esporte mais popular do mundo.

    Em tempo: Foi após a Lei Pelé que empresas estrangeiras como a ISL, Hicks Muse e MSI passaram a patrocinar agremiações como Flamengo, Corinthians, Grêmio e deixaram os clubes em situação financeira pior do que quando chegaram.

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  17. Penso que a Argentina será a Campeã, e torço por isso, afinal aquela camisa listrada de azul celeste e branco, impõe respeito!!!
    Brincadeiras à parte, para passar à limpo o futebol Brasileiro é imperativo a intervenção na CBF, que tenho certeza não haverá; outra vertente é de caráter pessoal, caráter reclamado que nossos cartolas não possuem, só para lembrar ato mui recente, o Sr. Prandelli, técnico da Itália, tão logo aquela seleção foi desclassificada, anunciou sua renúncia ao cargo de treinador da Azurra na coletiva concedida logo após o jogo, ainda no estádio, lembram? por aqui, a imprensa divulga que o Parreira defende a permanencia dele e do Filipão, na CT da seleção brasileira, vá prá PQP parreira!!! né não turma? quanto aos reforços do grande Bicolor Celeste Amazônico, o Goleiro Douglas, se não me falha a memória, é aquele que por aqui passou jogando pelo Boa Esporte, lembram? muitíssimo bom; sem dúvidas uma grande aquisição, se for o mesmo, não vem disputar lugar não, é titularíssimo!! aos demais anunciados não os conheço, ouvi relatos favoráveis ao Lenine, só relatos.
    Continuo insistindo que aquele centro avante do Nacional de Manaus, o Fabiano, daria um bom caldo nesse plantel do Grande Bicolor Celeste Amazônico.

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  18. Voltando ao tema “reconhece a queda e não desanima, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”, a intevrenção na CBF é necessária e para comandar a CT, é bom não ficar só lembrando o Guardiola, ora bolas agora mesmo temos meia dúzia de técnicos vitoriosos que ensinaram a turma a jogar futebol com bola quadrada e transformaram atletas e equipes em conjunto harmonioso que jogaram essa copa parece até que por música, imaginem a equipe dos EEUUAA, tocando bola, sem pressa, sem alarde, sem medo, sem chutão, sem quebrar ninguém, nenhum zagueiro apavorado, davam dribles de salão como se diz, em plena grande área, rechaçando ataque adversário, na mesma linha vem Argélia, Costa Rica,Chile, Colômbia, e quem são os responsáveis por essa evolução? não tem mérito nisso pro Klismann, Pekerman, Sampaolli, não lembro o nome do técnico da Argélia, nem do da Costa Rica, mas fica aqui o registro.
    Pensar Brasileiros, pensar e lembrar!!!
    Filipão, Psarreira, Marin, Del Nero, todos à PQP!vocês(eles).

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  19. “Pareciam constrangidos pela surra aplicada nos donos da casa. Preocuparam-se em consolar os derrotados, agindo como os verdadeiros vencedores agem.
    Horas depois, jogadores como Podolski e Schwarzteiger dispararam mensagens nas redes sociais pedindo desculpas ao povo brasileiro, defendendo de forma comovente seus colegas de profissão brasileiros. Foram sinceros e cativaram a todos. São campeões da civilidade.”

    A pena é pior que perder de 10.

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  20. Pena que o PHA leve tudo para o rumo da politicagem. Aí, quando alguém reage ou mostra um outro time de políticos desonestos dentro da própria politicagem desonesta que ele faz referência, é acusado pelos chapa branca de confundir futebol com o clima eleitora etc etc etc.

    E digo que é uma pena que a coisa seja tratada como mera herança de politicagem neoliberal por dois motivos.

    O primeiro que é verdade que um dos grandes problemas, se não o principal, a levar o futebol brasileiro para o buraco são os empresários. E que estes com suas ações deletérias vieram no vácuo da Lei Pelé.

    Segundo porque o governo atual é tão culpado quanto foi o governo fhc e anteriores, pelos desmandos do futebol. Aliás, a exemplo dos governos anteriores, o governo atual tem convivido muito bem com os desmandantes do futebol brasileiro, tipo federações estaduais, cbf e fifa etc. O neo liberalismo de fhc, foi mantido e até ampliado pelos governos que o sucederam, inclusive no futebol.

    E atribuir a coisa ao governo passado fechando os olhos para o que faz e deixa de fazer o governo atual, é lançar uma muito conveniente cortina de fumaça na situação de terra arrasada que o futebol brasileiro se encontra, de molde a mantê-la como está.

    Valendo lembrar que o governo que já desfrutava de folgada maioria parlamentar, a base de apoio, também já desfruta de maioria jurisdicional na corte suprema do país, tendo instrumentos, portanto, para conferir alguns ajustes que podem colocar a situação no prumo novamente.

    Se ficássemos só no futebol, e quando houvesse necessidade de inserções políticas estas fossem feitas de maneira apartidária, creio que talvez fosse mais fácil vislumbrar com exatidão os problemas e respectivas soluções.

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  21. Para termos uma idéia de onde chegamos,basta procurar as declarações do empresário de Neymar no rumo de Felipão , foi de uma ignorância absurda,uma prova de quantos esses empresários mandam e desmandam .
    Se tornaram os dono da bola, a presidente Dilma ,pode e devia agir, mas não acredito que vá querer criar problemas com o cara de Ralo e com nenhum outro “parceiro” estratégico,neste momento..

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  22. Amigo Antônio,

    Podemos aceitar que o governo do PT foi parcimonioso com a situação do futebol, não intervindo com CPIs e formulação de novas e reformulação de antigas leis.

    Mas, a herança é do governo de FHC e do nosso rei e poeta Pelé, ministro dos esportes na época.

    Óbvio que eles tinham boas intenções (e o inferno está cheio de delas), mas a lei oportunizou o surgimento e a disseminação sem freio do pior tipo de abutre, que atua na infância do cidadão para que possa lucrar a longo prazo.

    Tem solução a situação atual?

    Claro que tem. Penso que o governo deve intervir com a criação de leis (na verdade isso é função do legislativo) que venham a organizar a ação do empresário.

    Por exemplo, penso que poderia ser estabelecido que o empresariamento de menores de 18 anos seja proibido, cabendo ao clube e a família administrar a vida do atleta, ao clube, na condição de formador tem 70 % dos direitos econômicos e pode realizar contrato de dez anos com o mesmo, a família, na condição de responsável, direito de 30%.

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  23. Uma curiosidade sobre a seleção da Argélia é o fato dela ser formada por jogadores franceses de nascimento, mas com origem argelina, o que mostra que apesar da liga francesa não estar entre as mais ricas da Europa, é umas das que mais formam jogadores.

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  24. Amigo Celira, endosso tudo o que você sustenta.

    Apenas acho que o PHA quando aborda a questão sob o prisma da politicagem não quer contribuir com nada, quer apenas exercer o seu chapa branquismo, pretende exclusivamente justificar o soldo de que é destinatário investindo nesta polarização que nada ajuda o Brasil, em qualquer setor que se queira seriamente tratar, inclusive na copa e na outrora Seleção brasileira.

    Sabe lá o que é a pessoa querer conversar normalmente sobre os problemas e não conseguir porque sempre aparece um para tentar capitalizar pra si ou pra quem o paga todos os bônus e distanciar de si ou de quem o paga os ônus, quando se sabe que todos eles são culpados em intensidade igual.

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  25. O PT tem o governo, mas não significa que tem o poder, no Brasil, este pertence ao capital e aos veículos de comunicação. Dizer que o governo tem ampla maioria para fazer o que bem quiser é repetir o discurso da grande mídia. Quem fez isso foram os tucanos que venderam tudo o que puderam e ninguém questionou. O PT é marionete nas mãos da base aliada. Outro dia, eu assisti a um documentário sobre o governo Ménen, na Argentina, lá eles fizeram o mesmo que o PSDB fez aqui, venderam tudo a preço de banana e enfiaram o país em um caos. Mas a diferença é que ao contrário daqui, o povo lá foi pra rua e derrubou presidentes.

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  26. Mariano, respeito a sua opinião mas preciso entendê-la melhor. Em primeiro lugar eu não disse que a maioria é do pt, para ele fazer o que bem quiser. Me parece que os governos fazem as alianças, as coalisões para adotarem medidas em prol do país da coletividade. E foi nesse sentido que eu me reportei antes.

    Outra coisa, quer dizer então que o governo Dilma agora, e o governo lula antes, respectivamente, não passou antes, e não passa agora de “marionete nas mãos da base aliada”?

    Então pra que que o governo Lula antes manteve, e o governo Dilma mantém agora esta base, se não é para deliberar coisas no interesse do país?

    Por exemplo a cpi do futebol, da cbf que se encontra lá trancada não é qualquer coisa, em algo em prol do Brasil, inclusive diz respeito a temas que se hospedam para muito além do futebol.

    E quanto às privatizações se elas foram assim tão danosas para o Brasil, para o patrimônio nacional (e foram mesmo), por que o governo que hoje aí está há mais de 10 anos não adotou medidas efetivas para revertê-las e restituir o patrimônio nacional a quem ele efetivamente pertence? Para esta pergunta eu tenho a resposta: é porque o governo que aí está se comprometeu com o grande capital, com os neoliberalistas a não anular os contratos que eram lesivos ao patrimônio nacional, como condição para chegar ao poder. É o que consta de compromisso formal assumido pelo governo que ai está. Compromisso assumido e cumprido. E isso não é repetir o diz a grande mídia, até porque a grande mídia é aliada do governo nesta empreitada entreguista (nesta e noutras). É dizer o que a midia pequena paga pelo governo não quer dizer, esconde.

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  27. E eu só verei tuas palavras amanhã, pois estou saindo agora. De qualquer forma, as coisas não são tão simples como muitos falam, nosso país é complicado, tire como exemplo o Pará. Imagine a possibilidade alguém governar o nosso estado sem o apoio de um os dois grupos midiáticos.

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  28. Gerson Nogueira, parabens pelo comentário (em tom de desabafo) abalizado e gostoso de se ler sobre o mineiraço. Gostaria também de aproveitar o ensejo, para pedir desculpas ha muitos bloguistas que postaram comentários antes desse mineiraço dizendo que o Brasil não seria campeão e com muita dificuldade, talvez so chegasse á final. Eu peço desculpas porque discordei dos mesmos, citando que se o futebol mundial está nivelado como dizem, o Brasil não poderia ser o único futebol bõbo no mundo, principalmente jogando em casa. Mas de forma melancólica e com muito pesar eu tenho de dar as mãos á palmatória e concordar que: Nem futebol japonês, norte americano, hondurênio, chinês etc. mas sim o futebol brasileiro é o único boboca o futebol mundial hoje. E quem diria que isso iria ocorrer um dia senhores?????Cruel, muito cruel. Porém, pior ainda é ter de aturar argentino tirando barato com nossa seleção desde o início dessa Copa, crer que estão corbertos de razão, vê-los chegar á decisão em pleno Brasil, onde tem todas as chances de levar a tão cobiçada taça em pleno Maracanã, o templo sagrado e consagrado do futebol Brasileiro. Seria no reverso da medalha, o mesmo que O Brasil decidir um hexa em pleno monumental de Nunes em Buenos Ayres. è muito cruel essa sensação. Pior também, que depois dessa desgraça no futebol brasileiro ( essa é a menor palavra que encontra para classificar) ainda tenho de aturar, digerir Felipão no comando técnico mesmo depois de assumir toda a culpa, quando o menos doloroso para nós torcedores, seria esse senhor ja ter entregado o lugar, ja que ele se diz homem de caráter como mandaram até carta de apoio a ele, sair pelas portas do fundo sem barulho, seria o mais honroso para esse senhor e menos dolorido para nós. As honrarias para ele seria apenas em respeito às alegrias que ele nos deu em 2002. Porém o que verifico é que muitos torcedores, inclusive aqui no blog sonhando com Felipão para a próxima Copa, essa Não!!!!! Outra dor cruel como torcedor do futebol,brasileiro é aturar comentários de alguns torcedores e mídia qurendo saber quem felipão vai escalar, quem vai tirar, se o Brasil vai ser terceiro quarto, se Neymar que vai com a delegação, conseguirá motivar ou não o grupo. O que é que isso interessa agora???? pelo amor de ADEUS BRASILEIRO!!! Eu pelo menos, não aguentarei sofrer mais do que sofri como torcedor nessa Copa, desde o primeiro jogo do Brasil, tendo de aturar o Brasil vencer essa Holanda totalmente e absolutamente desmotivada pela eliminação que sofreu dos argentinos, e aí esquecerem toda essa mancha suja no futebol do Brasil, jogarem os podres para debaixo do tapete, festejarem vitória, concluirem que o 7×1 foi acidente de trabalho e continuarem mesmo com felipão, parreira, murtosa. HULK, FERNADINHO, FRED, LUIZ GUSTAVO, DANTE, JULIO CESAR, OSCAR, PAULINHO, MAYCOM, MARCELO, BERNARD para trazer o hexa em 2018. Não!! eu acho não aguentaria mais tanto sofrimento. E olhem que felipão ja deu o parecer dele á imprensa afirmando que nem tudo foi danoso nesses 7×1 , porque a midia esportiva e não esportiva, torcedores e todo mundo tem de crer que o bom de tudo é que a seleção para a proxima Copa ja tem uma base formada, deixada por ele, onde essa base são 16 aproveitáveis desse grupo. Pelas barbas do profeta, com essa afirmação, se o felipão já não estiver gagá com acho, o home pirou de vez. Diante de tudo isso então e igual a esse inacreditável placar de 7×1 que a seleção tomou , eu me permito fazer uma coisa também inacreditável, imaginável em se tratando de Copa do Mundo e seleção canarinho: Eu vou torcer contra o Brasil pela primeira vez na história, coisa que nunca fiz nem em bolão, somente com objetivo da holanda vencer e para quem sabe forçar uma reviravolta geral no futebol brasileiro, que está precisando há muito tempo, e com isso tirar-se de circulação muitas pessoas e idéias mal[éficas que ainda assombram nosso futebol mesmo depois dessa catástrofe, e que poderão se manter firmes caso o Brasil vença o jogo, porque ja tem um tapete gingante armado após o jogo para comportar debaixo as sugeiras, e concerteza a vassoura será uma vitória sobre a holanda. vish!!!!!!!!!

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  29. Ainda continuo acreditando que a Argentina será campeã. A Alemanha é uma equipe bem treinada, bem organizada, mas não tem um jogador que pode desequilibrar como o Messi.

    Li uma matéria interessante no Uol antes do início do mundial. Era intitulada “Conheça as 5 maiores maldições da Copa do Mundo”. Não sei se alguém leu. Se não leu, aqui o link:

    http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/05/30/conheca-as-5-maiores-maldicoes-da-copa-do-mundo.htm#comentarios

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  30. Excerto de um texto de Milla Lacombe, ex-repórter do Sport TV:

    Multiplicaram-se os patrocinadores, os agentes, os apadrinhados, o dinheiro, e com isso o elitismo. Ganhamos 94 e 2002 com times medianos e uma certa simpatia da arbitragem. Nada disso importa, e sequer foi comentado pela mídia de massa, porque serviu para nos elevar à categoria de pentacampeões numa sociedade que só valoriza o super-campeão, e com o novo status veio mais dinheiro e mais patrocinadores e mais poder para a CBF, sempre largamente apoiada pela maior emissora de TV do Brasil, e uma das mais poderosas do mundo. Somos grandes, somos os maiores, com a gente ninguém pode – era esse o recado amplificado pela mídia de massa, a despeito do futebol precário que estávamos jogando.

    Enquanto a CBF se engrandecia e estabelecia como norma um futebol de resultados, morriam os criadores e os artistas e nasciam os volantes raçudos. Na base, o garoto que queria ser meia era convidado a se inspirar em Dunga. Esqueçam Rivelino, Dirceu, Gérson – esse futebol não é mais eficiente. Não é à toa que nossos craques hoje são zagueiros. Nada é por acaso. Fomos recuando, recuando, recuando, e nosso jogo que era o reflexo mais perfeito de quem somos já não nos representava mais.

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  31. Amigo Heleno, em 94 e em 2002,tínhamos bons times e jogadores tecnicamente muito superiores aos atuais. Ou vais dizer que Ronaldo,Romário,Bebeto,Rivaldo,Ronaldinho Gaúcho(no auge),entre outros,eram inferiores aos jogadores atuais da Alemanha,por exemplo.

    A safra atual é que limitada demais,além de treinadores deveras ultrapassados.

    O futebol brasileiro precisa de uma revitalização e reestruturação completas desde as divisões de base até o alto escalão ,que comanda este esporte tão amado por nós brasileiros.

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  32. Charles, em 74, 78, 86, 90, 2006, 2010, em sua maioria, os jogadores selecionados para atuar pelo Brasil eram melhores que os atuais. A propósito, os jogadores atuais não têm culpa de serem tecnicamente inferiores.

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  33. Amigo Antônio Oliveira,

    Você tem toda razão, essa geração é muito fraca quando comparada as que você citou. O que me deixa triste é saber que em 2006 tivemos uma geração muito boa e no auge (Ronaldinho Gaúcho, Kaka, Adriano, Ronaldo Fenomeno, Juninho Pernambucano, Zé Roberto, Lucio, Juan, Roberto Carlos, Fred no melhor momento e Robinho), mas que por um planejamento pífio da comissão técnica e do Técnico Parreia vimos o HEXA escapar… Este era um grupo muito superior ao de hoje, mas por arrogância perdemos a copa.

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