Tourinho admite disputar a presidência do PSC

Por Cláudio Santos

Artur Tourinho é, reconhecidamente, o maior dirigente do futebol paraense na era profissional. Sob sua gestão, o Paissandu conquistou suas maiores glórias, conquistando a Copa Norte, o Brasileiro da Série B, a Copa dos Campeões e chegando à inédita participação na Taça Libertadores da América em 2003, cumprindo excelente campanha. Curiosamente, apesar de todas as conquistas, Tourinho foi alvo de uma oposição radical – por vezes, rasteira – dentro do clube e acabou afastado das decisões e deliberações internas. Como grande desportista que é, continua acompanhando de perto a situação dos clubes e chegou mesmo a se aventurar numa tentativa de se eleger presidente da Federação Paraense de Futebol. Nesta entrevista, ele fala de sua administração no Papão e admite pela primeira vez a possibilidade de voltar a presidir seu clube de coração.  

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1- Como é ser (em matéria de conquistas para um clube do Pará) o melhor presidente de todos os tempos do Paissandu e hoje não poder sequer entrar nesse clube? O sr. se conformou com isso?

Artur Tourinho – Conformarmos não é o melhor verbo para ser aplicado, o meu sentimento em relação, as pessoas que passaram ou ainda estão no PSC, eu que levei para trabalhar no clube, outras já estavam lá, ou chegaram no meio de nossas conquistas. O grande projeto de recuperação do Papão começou em 1996, quando o clube atravessava sua pior crise de gestão. Ninguém, nem sócios, nem beneméritos ou grandes beneméritos, tinham a coragem de reagir para mudar a situação. Fui convocado e estimulado a aceitar o grande desafio. Este lado ruim e arriscado ainda precisa ser contado e historiado na vida do clube. Tenho consciência do que fiz o melhor que podia fazer. Fico feliz sabendo da gratidão de nossa fiel torcida e do reconhecimento da mídia esportiva, local e nacional.

2- Sempre falo que o sr. teve 3 coisas que contribuíram para o seu sucesso no futebol do clube, em Brasileiros e Libertadores, principalmente, na minha opinião: a) não contratar técnico local; b) montar o elenco inicial, sempre ao lado de um bom técnico; c) não aceitar interferência de terceiros na sua administração, por saber o que estava fazendo. Foi por aí?

AT – Sim. Não tenho nenhum preconceito ao técnico local. Vários trabalharam comigo neste 10 anos de Paysandu – Samuel Cândido, Sinomar Naves, Agnaldo, Dutra, Nad etc…, Considero, no entanto, que Remo e Paissandu, pelo tamanho de suas torcidas, pelo fanatismo dos torcedores, pela busca incessante de títulos, pela exposição da mídia, acho, e a experiência confirma esta assertiva, é bem melhor submeter os projetos a treinadores de outros Estados, de preferência do Sudeste.
– Com relação ao elenco sempre foi montado ou alterado após a contratação do treinador, incluindo atletas de outros clubes locais e da base.
– Com relação à interferência de terceiros, é um grande problema que o Paysandu enfrenta. Inclusive quando comandei o clube, de 1989 até abril de 1990. Quando retornei ao Paissandu em 1996, usei o melhor conselho dos saudosos George Falângola e Nabor Silva que sugeriram que fosse administrado o clube da Curuzu, juntamente com o treinador. Claro que em muitas situações, consultava alguns ex-dirigentes, mas a decisão sempre era minha.

3- Aliás, como exemplo, o sr. iniciou um trabalho no Paissandu com os técnicos Givanildo Oliveira e Ademir Fonseca. Giva foi um sucesso. Ademir estava no caminho certo e depois desandou. Dizem que o sr. prometeu fazer o pagamento dos jogadores, fazendo com que o técnico Ademir Fonseca, por conta própria, pedisse mais esse “crédito” aos atletas (já que havia pedido outras vezes). Não houve o pagamento prometido e o sr. teria dito que não tinha condições de pagar o elenco, no que culminou com o pedido de demissão do treinador, “entrega” do jogo contra o Paulista e o rebaixamento do Papão à Série C.. Foi isso mesmo que aconteceu?

AT – O futebol é complexo e não se pode julgar o insucesso somente pelo trabalho do treinador. Grandes clubes do Brasil e do exterior experimentaram o rebaixamento, ex: Fluminense, Corinthians, Palmeiras (2 vezes), Vasco (2 vezes), Botafogo, Juventus (Itália) etc. O Ademir Fonseca trouxe de um clube do interior do Rio de Janeiro, metade do plantel e também seu auxiliar técnico, de nome Brasília, entretanto entre o 1° e 2° turno eles tiveram problemas de ordem pessoal e o auxiliar pediu demissão. Outros fatores como 2 meses de salários atrasados, resultados abaixo do esperados, contribuíram para a sua queda. Com relação ao Givanildo Oliveira, trata-se do melhor treinador com quem trabalhei.

4- Gostaria que o sr. definisse alguns jogadores que disputaram a Série A, em 2002, quanto a comprometimento e profissionalismo no clube: Marcão, Sandro Goiano e Jobson. Aliás, só a título de esclarecimento, aquele ano foi marcado pelo polêmico jogo contra o Internacional no Mangueirão.

AT – Com relação ao jogo contra o Internacional, em 2002, quando era treinador do PSC o Hélio dos Anjos, aliás um excelente treinador, fiz tudo o que foi possível fazer para derrotar o Inter e levá-lo para a Série B. Já dei entrevistas para emissoras de rádio, TV, blogs e para imprensa de um modo geral. Sei que alguns jogadores fizeram corpo mole, porém em nenhuma hipótese citei os nomes jogadores mencionados.

5- Apesar de lhe elogiar por sempre ter tentado contratar bons técnicos, mas o sr. contratou alguns de procedência duvidosa, como Marinho Peres, Daryo Pereira, Carlos Alberto Torres. Qual o pior e o melhor técnico que o sr. pensa ter contratado em sua passagem pelo clube?

AT – Prefiro citar aquele que passou o menor tempo e que teve muitas dificuldades para dirigir o PSC, em função dos seus problemas de saúde, que foi o sr. Marinho Peres. O melhor foi Givanildo.

6- Eu sempre digo, que se fosse presidente do Paissandu, faria uma proposta ao sr. pra ser diretor de futebol do clube e ganharia tudo. Toparia essa nova função no clube, caso fosse convidado?

AT – Obrigado pelo elogio, mas depois de passar mais de uma década à frente de um clube no nível do Paissandu e ter a experiência adquirida, não aceitaria. Hoje o comando do futebol é tarefa de profissionais. Exemplo: Bebeto de Freitas foi Presidente do Botafogo, e hoje é o responsável (comando) pelo futebol do Atlético Mineiro e remunerado.

7 – Gostaria que desse sua avaliação sobre algumas pessoas de dentro do Paissandu: Ricardo Rezende, Luiz Omar e Rui Salles.

AT – Prefiro citar o bicolor e botafoguense Rui Salles, que foi campeão brasileiro em 1991 juntamente com o Asdrúbal Bentes. O Rui praticamente nasceu no Papão, os outros eu ignoro.

8 – O sr., em 2005, por ocasião da derrota do Paissandu para o Atlético-MG, demitiu o ala esquerdo Cleber, por pensar ter sido ele o culpado pela derrota do Papão, visto que foi expulso de campo, mesmo contra a vontade do técnico. O sr. interferia muito no trabalho dos técnicos que passaram pelo clube na sua gestão? Presidente de clube tem que interferir na escalação, contratação de jogadores?

AT – Sim, e não me arrependo de ter dispensado o jogador. Com relação ao outro atleta que foi atingido, André Dias, continuou no Paissandu, e depois foi para o São Paulo. Diferente do que você interpreta como interferência, sempre vivi o dia a dia do clube, do plantel e com todos os treinadores que passaram pelo PSC mantive sempre relacionamento muito próximo com eles, com o gerente e a comissão técnica. Procurei sempre o diálogo. O presidente não bate só o pênalti, ele também participa das vitórias.

9- Quais as causas dos insucessos do Paissandu a partir de 2005?

AT – Muitas: financeiras, econômicas, arbitragens, alguns atletas sem caráter e de baixo nível, oposição ferrenha comandada pelo sr. Ricardo Resende e outros, jogos de portões fechados (8).

10- Como o sr. avalia o trabalho de Vandick Lima à frente do Paissandu até agora? O que pensa estar correto e o que pensa estar errado? Papão, com ele, ainda poderá sonhar em voltar à Série B e a uma competição internacional?

AT – Ainda é muito cedo para fazer uma avaliação do trabalho do Vandick Lima como presidente. Sou fã do Roger Aguilera.

11– Existem pessoas dentro do Paissandu que se virassem “casaca” não fariam falta ao clube?
AT – Existem em todos os clubes pessoas que atrapalham por paixão ou por ignorância, todo mundo acha que entende de futebol e de sua administração. O dirigente precisa separar a paixão da razão. Futebol é coisa muito séria.

12 – O sr. teve uma passagem na Tuna como dirigente. Por que não deu certo? Ou deu certo, em sua opinião?
AT – Não exerci cargo de dirigente da Tuna. Durante um ano prestei consultoria ao presidente Fabiano Bastos, a convite dos meus amigos Barata e Alírio Gonçalves.

13- Essa consultoria trouxe frutos à Tuna?
AT – Não, porque o trabalho era para preparação da base da Tuna. O Fabiano Bastos não seguiu as minhas orientações. Quando o Charles foi demitido eu quis colocar o Dutra, pra fazer um trabalho desde a base, mas o presidente resolveu contratar outro. O Fabiano não me ouvia. Por isso não deu certo.

14- O sr. ainda pensa em voltar ao futebol? De que jeito? Como colaborador, como diretor, presidente?
AT – O futuro a Deus pertence, sou fanático por futebol.

15- Esse futuro estaria longe ou poderia ser ainda esse ano, neste caso, para presidente?
AT – Existe possibilidade, sim, de eu vir a ser candidato à presidência do Paissandu ainda este ano. Vai depender de algumas coisas. Vamos com calma. Vandick está vendo como é difícil ser presidente do Paissandu. A cobrança é muito grande.

16- Ainda há muito jogador e técnico mau caráter no futebol? 
AT – Existem pessoas de caráter duvidoso em todas as profissões. No futebol não poderia ser diferente.

17- O que faltou para o clube evoluir, financeiramente, quando disputou as competições mais rentáveis, como Libertadores e Série A?
AT – Quando você avalia um clube ou uma empresa, um dos fatores importantes que temos a considerar é a receita. Um clube para disputar uma Série A, Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Paraense, Copa Norte, Copa dos Campeões, montando sempre o time com foco em ser campeão, além dos investimentos nos esportes amadores, como basquetebol, futebol de salão, remo, divisões de base etc., modalidades que acarretam despesas enormes e, às vezes, até descontroladas. Além da responsabilidade em investir recursos na manutenção e melhoria patrimonial, existiram dívidas trabalhistas, nossas e de outras gestões que tivemos de honrar pagando. A gestão de um clube de futebol no Brasil, seja ele um Flamengo ou Paissandu, é muito difícil, mas mesmo assim conseguimos refazer as arquibancadas que ficam para a Almirante Barroso, colocando cadeiras plásticas, troca do sistema de iluminação, reforma de vestiários etc. As minhas prestações de contas, com exceção do ano de 2006, foram todas aprovadas pelo Conselho Fiscal e Deliberativo.

18- Pensa o sr. que uma das salvações do Paissandu, financeiramente, seria investir na base e em jogadores locais, ou não daria certo, pois o imediatismo atrapalha?
AT – Sim. Mas um clube do nível do Paissandu não pode depender somente de atletas formados na base. O importante é saber manter o plantel com qualidade focado nos objetivos estabelecidos, em seu planejamento estratégico.

19- O sr. foi presidente do Paissandu de 2000 a 2006. Qual o melhor e pior momento de sua passagem pelo clube? Alguém lhe ajudou nessa caminhada? Quem?
AT – Várias pessoas me ajudaram bastante contribuindo com o êxito de minha administração como presidente. Não se ganha ou se perde sozinho. Os melhores momentos foram as inúmeras conquistas, tais como Campeonato Paraense, Copa Norte, Campeão Brasileiro Série B, Copa dos Campeões e com brilhante e inédita participação na Taça Libertadores da América. Podemos apontar como melhores momentos também importantes na história do PSC, as conquistas no basquete, regata etc. O pior momento foi o rebaixamento.

20 – O sr. tentou ser presidente da FPF certa vez. Hoje, se eleito, o que mudaria para fazer o futebol paraense crescer?
AT – Sim tentei e constatei a dificuldade em substituir o atual presidente da Federação Paraense de Futebol, coronel (Antonio Carlos) Nunes, que foi levado à presidência da FPF graças ao trabalho desenvolvido na época por mim e pelo Ricardo Resende. O futebol brasileiro está bastante atrasado em relação ao futebol europeu, e o futebol paraense apesar da interiorização, precisa dar um salto de qualidade. Este ponto para mim de fundamental importância.

Obs.: o Bate-Papo do mês de abril com o ex-presidente do Paissandu Artur Tourinho visou atender a inúmeros pedidos. O torcedor do Paissandu lembra muito bem dele, por tudo que fez de bom pelo seu clube. Agradeço desde já aos amigos Seseu e Marcos Tourinho pela força. Sem eles não teria conseguido concretizar a entrevista. Agradeço, também, ao próprio Tourinho, sempre solícito e que se colocou à disposição para responder a todas as perguntas, quer por e-mail, quer por telefone. Espero que os amigos tenham gostado. Em maio, tem mais Bate-Papo.

59 comentários em “Tourinho admite disputar a presidência do PSC

  1. Amigo Claudio, valeu, parabéns pelas “emprensadas” no José Arthur Guedes Tourinho, o mesmo soube sair das mesmas.

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  2. Grande Tourinho, camarada que onde vejo , faço questão de estender a mão.

    É um crime o que fizeram com ele, pela história que tem no clube.

    Bela entrevista do amigo Claudio, que com certeza deve ter percebido o nível de educação do nosso ex presidente.

    Apesar de tudo, em relação ao futuro, penso que hoje o presidente é o Vandick, e a melhor coisa que o Tourinho pode fazer é apoiá-lo e depois, aí sim tentar, se for o caso voltar a direção do MAIOR DO NORTE.

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  3. Parabéns Cláudio pela entrevista. Essa seção “Bate-papo” enriqueceu mais ainda o Blog campeão. Eu, que resido no Mato Grosso do Sul há tantos anos, sou um fervoroso leitor do Blog e dos bons desportistas que por aqui transitam.

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  4. Quando ele surrupiou o CEFET nem no remo essa pessoa estava diferente do Consocio que foi feito pro teu time conquistar um titulo que logo apos acabaram. paySUDAM

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  5. De fato, Geovanny, operação de resultado zero. Depois de todos os títulos e timaços formados às custas de dinheiro cuja origem é suspeita, largou o clube na terceira divisão, endividado, arruinado e quase falido.
    Na década de 1970, o Remo era o queridinho do todo poderoso Jarbas Passarinho formando times inesquecíveis e trazendo jogadores como o Caíto, que era uma espécie de décimo segundo jogador do renomado Corinthians; e Peri, titular da ponta esquerda corintiana, entre outros. Passado o efeito devastador do período ‘onde a ARENA vai mal, um clube no Campeonato Nacional’, o Remo viu debandarem Rosemiro, Cuca, Alcino, Bira ficando a saudade e um clube orfão da riqueza gerada pela venda desses craques, possivelmente sofrendo até hoje as consequências daquelas malsinadas gestões, claro que somadas a outras mais recentes.
    Tudo que não precisamos é a volta desse modelo ‘mágico’ de salvadores da pátria que não dão satisfação a ninguém e dirigem o clube como se fosse quadrilha(evidentemente, não da quadra junina). Nesse momento em que o Papão chega aos seis mil sócios torcedores, tudo que não precisamos é de político oportunista dessa laia imiscuindo-se pra meter a mão no dinheiro alheio.

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  6. Quem não lembra a historia do Albertinho, logo depois que ele vestiu o leaozinho e sofreu algumas ameaças onde morava na cidade nova VI , o “domador” se refugiou no sítio do Tourinho, e o Presidente sempre defendeu a atitude do ex-atacante bicolor rsrsrsrs

    Se fosse o Tourinho Presidente em 2009 , nunca o Paysandu entregaria aquela semi final pro remo como o LOP fez, por que ele queria o classico na final, mas o São raimundo estragou os planos do aLOPrado.

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  7. Depois que acabou o dinheiro da SUDAN ele se tornou um fracassado né? kikiki

    Próxima entrevista vai ser com o Roubagol, mas não esquece de perguntar de onde saíram as sacas de cimento pra fazer a arquibancada do chiqueiro ok!

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  8. A pergunta/resposta de numero nove foi a melhor em minha opiniao….rs….parabens aos envolvidos…Obs: Nao faz confusao, Sergio…he he he …

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  9. Amigo Claudio e Gerson, quero parabenizá-los.

    Ao Gerson por ceder o espaço para o “Columbia” e a este por trazer verdadeiras pérolas do nosso futebol.

    Sobre Tourinho, penso que o mesmo foi tão vitorioso (os títulos e façanhas inigualáveis no futebol local tem sua assinatura), quanto responsável pela atual situação do clube de suíço (Jóbson e Arinelson são grandes credores do Papão graças a contratos mal elaborados e protelamento de dívidas).

    Apesar dos altos e baixos, reconheço que Tourinho foi extremamente importante para colocar o Papão na posição de maior clube da Amazônia brasileira, sendo reconhecido internacionalmente.

    Sobre voltar a presidência do maior do norte, espero que Tourinho não realize esta nova empreitada, pois o PSC deve está aberto a novas mentes (Roger parece ser um nome de consenso entre oposição e situação na Curuzu), talvez estas novas mentes possam catapultar o Papão ao local que merece e com uma infra-estrutura devida.

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  10. Olá amigos do blog;
    De volta à City, mal tive condições de ler alguma coisa, participar nem pensar, internet no interior é fogo, porém, neste retorno, que grata surpresa essa entrevista do Grande Colúmbia com o Artur Tourinho, Parabéns Cláudio Santos, também o reputo, como o mais vitorioso Presidente a comandar o Grande Bicolor Celeste Amazônico, em todos os tempos; penso no entanto, que pela legião oposicionista ainda reinante no Celeste Amazônico, seria um desperdício ele tentar voltar a postular a presidência do nosso Clube, ele deveria começar desde logo, imediatamente, uma caminhada pelo interior, visitando ligas e times, visando, desde agora, a presidência da FPF, onde poderá desenvolver um trabalho bem mais relevante, que seria a reestruturação e o soerguimento sustentável, do futebol Paraense, capacidade administrativa e visão empreendedora, suficientes para tal empreitada ele tem, considero.

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  11. Da Região Norte, como presidente de clube, Tourinho é disparadamente de uma so vez:

    O mais glorioso de todos os tempos
    O que mais conhece administração de clube de futebol
    O mais sortudo
    O mais perseguido
    O mais odiado
    O contraditório

    Se fosse so pelo conhecimento em administrar clube de futebol, Tourinho já deveria ter retornado ao Paysandu. Mas o homem é um dos mais odiados e perguidos Presidentes de Clube do Futebol Brasileiro e por isso não aprovo mais a idéia de retornar como Presidente bicolor, porque ele não iria trabalhar mais em paz. So para início de conversa, tem 03 conhecidíssimos senhores da Imprensa esportiva local, um de cada emissora que so de escutarem o Tourinho dizer quer voltar a ser Presidente do Papão, esses caras começam a sentir um ataque de nervosismo, ira, ódio. Não me perguntem o motivo que não sei. Teve quando correu a boataria que Tourinho poderia concorrer com o LOP, esse radialista escreveu na coluna o titulo: “o capeta quer ressuscitar” so por isso dá para perceber. Alem desses, Tourinho foi alvo de perseguição implacável do R Resende, Finado Pinho e o LOP. E so para não alongar muito, alem de todos esses Tourinho ainda teria de se defender da ira de 30% do povo do Pará que torcem pelo Remoleza, onde podemos perceber claramente pelos comentários acima, onde bastou comentar uma remota possibilidade do Tourinho retornar ao Papão que já apareceu azulino irado, desesperado, com gastrite nervosa. Mas quanto a esses azulinos sabemos o m otivos de suas revoltas contra o Tourinho e entendemos que para eles não ver fácil ver o Tourinho em 8 anos colocar o Paysandu na Libertadores, ganhar cinco títulos estaduais, 03 titulos nacionais, Recordista na Libertadores, dar peia no poderoso Boca la na Argentina, dar muita peia no Remoleza, e fazer com que o Remoleza despencasse de vez da liderança do Ranking no Norte. Por isso que compreendo o desespero dos remolezas, so num boato de retorno do Tourinho.

    kakakakkakakakakakakakakakakakakak
    kakakakakakakakakakakakakakakak

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  12. Parabéns Cláudio pelo trabalho, Tourinho ganhou tudo, mas não deixou nada para o PAPÃO, a não ser as dividas. Responsável pelos 9×0, pelo rebaixamento, pelas dividas com o Jobson e o Arinelson. Quero distância desse cara no PAPÃO!

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  13. Grande entrevista, amigo Cláudio. Parabéns. Uma sugestão: encurrale o “coroner” Nunes, quero ver o que esse pútrida tem a dizer sobre o futubol paraense…

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  14. Os remistas tem uma espécie de ódio contra:

    Miguel Pinho – ganhou tudo na década de 80
    Tourinho – Nem preciso falar o que ele fez
    Rui Salles – Nosso primeiro campeão brasileiro, o famoso “Coca-Cola na camisa”
    ROBGOL – nosso artilheiro
    Albertinho – Que sujou nossa camisa naquela estatua fedorenta

    Parem com Wilson, deixem dilso seus invejosos!

    srsrsrssssssssssss

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  15. Parabéns pela entrevista Claudio. Quanto ao entrevistado, é mais um conhecido do péssimo exemplo do “rouba, mas faz”. Títulos e glórias para serem respeitados e legítimos precisam ser limpos. É lamentável que nossos clubes tenham personagens assim. Mas são reflexos de um sistema capitalista corrupto que também contamina o futebol. Os times precisam ser bem administrados para não dependerem de figuras marcadas por escândalos.

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  16. kkkkkkkkkkkkkkk faz tempo hein Edson
    nessa mesma época lembro de outro grito da torcida que plagiava a letra do Raul Seixas, o carimbador maluco

    Plut Plat zumm
    o Paysandu vai f…. mais um

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  17. Gostaria que os amigos atentassem para um e-mail que recebi, hoje pela manhã, com elogios feitos pelo grande benemérito, Ronaldo Passarinho, ao blog, ao Gerson, ao Tourinho e a mim( do qual divido com vocês):

    Ronaldo Passarinho 05:26 Manter esta mensagem na parte superior de sua caixa de entrada
    Para: claudio251915@hotmail.com.br
    passarinho@.com(retirei o início do e-mail dele, pois não pedi autorização pra divulgar..ok amigos?)

    “Caro Cláudio
    Com enorme atraso registro e agradeço o e-mail com a entrevista do CG. Sou frequentador assíduo e diário do blog do Gerson que reputo ser um grande e honesto jornalista. Logo após os jogos leio os “comentários on line” com a tua decisiva orientação como mediador..
    Gostei muito da entrevista do Tourinho no blog de hoje. Devo registrar a sua lisura em 2003/4 quando dirigíamos o REMO (Ubirajara Salgado e eu) honrando um acordo que fizemos em relação ao Velber. Tourinho pagou ao Remo os 20% que havíamos combinado.
    De resto gostaria de saber a tua disponibilidade de horários para termos uma conversa pessoal logo após o dia 21. Abs. Ronaldo

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  18. Faz um bom tempinho mesmo, quando eu jogava no time da escola, as meninas gritavam essa cantoria rsrsrsrs

    Aliás, Andreia, esta semana vim saber que o goleiro antes tinha a permissão de pegar a bola com as mãos em qualquer parte do campo, só não lembro o ano, acho que foi em 1926.

    O certo é que o rival nem assim ganhou um titulo nacional.

    *************************************************************************
    ************************************************************************

    *Curiosamente, ser humano, qualquer um, eu, vc, não estamos blindados.

    Dizer sou honesto, é uma coisa, agir assim quando é preciso, é muito diferente.

    Esta mês a tv nos mostrou um caso em que mãe e filha fraudavam contas do Seguro desemprego, sem entrar muito nesta questão, o certo é que duas pessoas, parentes, viram na fraqueza do sistema, uma oportunidade de darem bem.

    Isto é só um exemplo;

    Cobrador de ônibus, não todos, furtam seus patrões.
    Quem fica no controle de entrada de torcedores no estádio, furtam também.
    Pastor evangélico, também se deixa ser seduzido pelo dinheiro, padres também, enfim, falar dos outros é fácil, de políticos então…vish, vai lá e assume um cargo, se vc também não entrará no esquema?

    Leio aqui alguns comentários e não é de hoje, que há muitas pessoas que apontam seus dedos para os outros com uma facilidade, que eu fico pensando, esses amigos estão se perdendo, seriam a salvação do Brasil

    Muito cuidado amigos,o seu dedo será que está limpo?

    Se tiver desconsidere esta mensagem.

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  19. Sr sempre muito educado, solícito, algumas vezes criticado mas muito bem vindo aqui no nosso espaço. Meus parabéns grande baluarte, sua presença eleva e muito o nível do blog.
    Parabéns Sr Cláudio Colúmbia!!

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  20. Gostaria que os amigos atentassem para o e-mail que recebi, hoje pela manhã, com elogios feitos pelo grande benemérito do Remo, Ronaldo Passarinho, ao blog, ao Gerson, ao Tourinho e a mim( do qual divido com vocês):

    Ronaldo Passarinho 05:26 Manter esta mensagem na parte superior de sua caixa de entrada

    “Caro Cláudio
    Com enorme atraso registro e agradeço o e-mail com a entrevista do CG. Sou frequentador assíduo e diário do blog do Gerson que reputo ser um grande e honesto jornalista. Logo após os jogos leio os “comentários on line” com a tua decisiva orientação como mediador..
    Gostei muito da entrevista do Tourinho no blog de hoje. Devo registrar a sua lisura em 2003/4 quando dirigíamos o REMO (Ubirajara Salgado e eu) honrando um acordo que fizemos em relação ao Velber. Tourinho pagou ao Remo os 20% que havíamos combinado.
    De resto gostaria de saber a tua disponibilidade de horários para termos uma conversa pessoal logo após o dia 21. Abs. Ronaldo

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  21. Não seria bom ele também voltar a presidir a SUDAM, já que lá também ganhou tantos titulos como por exemplo e de maior ladrão do estado do Pará!. deixe o Paysandú em paz seu tourinho, já não bastou os anos de glorias e sofrimentos deixando o clube falido. por favor volte pra SUDAM e conquiste outros titulos e deixe o Papão em paz. sai de retro!

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  22. ele esqueceu de falar de onde foi parar o dinheiro que o paysandu ganhou quando conquistou os titulos e o dinheiro das faces que passava de face da libertadores o dinheiro das vendas de jogandores e mais ele entregou o paysandu muito pior doque pegou falindo e na seri c tourinho nunca mais no papâo !!!!

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  23. Cláudio, essa entrevista com AT demonstra que viver num cenário democrático é de uma importância ímpar, onde os direitos e as obrigações são delineados e devem ser respeitados, especialmente o direito a expressão de opiniões e a plena defesa. Sou daqueles que pensam que nem td praticado valida o alcance de determinado Objetivo; no futebol nem sempre ganhar títulos é o suprassumo ou o esplendor da glória, costumo dar mais valor a vitórias calcadas na organização e no planejamento construtivo, deixando bons exemplos ao futuro, acho que faltou algo assim dessa natureza no trabalho do AT.
    Mas, a linha adotada por vc é exemplar dando essa oportunidade para aqueles que gostam dessa atv esportiva poderem exercitar o direito a crítica, mas com respeito e cidadania.
    Abçs. do amigo

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