A frase do dia

“Menos millones, más cojones (menos milhões, mais colhões)”.

Gritos de torcedores do Real Madri no desembarque da equipe na capital espanhola, depois de ser goleada pelo Borussia Dortmund. 

19 comentários em “A frase do dia

  1. Se os espanhois da grife merengue têm de escutar estes “elogios”, não se trata de nada de mais as vaias e os olés dedicados aos genéricos da CBF. E a torcida sempre tem razão.

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  2. esses “elogios” do torcedor mineiro (voz de todos nós), a rede BOBO não pôde camuflar.
    Quem viu ontem na transmissão da Sportv o manto do Papão nas mãos de torcedores vestidos com as camisas do PAPAO DA CURUZU? valeu………. abraços………

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  3. O problema do Real é o Mourinho, com elenco que ele tem qualquer técnico mediano ganharia tudo, mas ele quer ser a estrela maior, parece ter raiva de brasileiros, pois barrar o Marcello e colocar o Coentrão, merece perder mesmo e rasgar do Real.

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  4. Ah já? Apesar de gostar do clube merengue pela história vitoriosa e repleta de títulos, penso que essa parada já está ganha pelo time do Borussia Dortmund. Assim como também está ganha pro Bayer de Munique, os clubes espanhóis sempre badalados pela imprensa brasileira e mundial levaram o farelo feio para o ex-futebol pragmático Alemão que hoje não deixa a desejar a nenhuma liga futebolística no mundo quando o quesito e qualidade técnica individual e padrão de jogo.
    Para mim já e favas contadas e a final será inédita pelas duas melhores equipes da Europa no momento. Será uma final digna da terra da “gelada” cerveja. Hehee

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  5. Goleiros: Fabiano
    Laterais: Endy e Alex Ruan
    Zagueiros: Henrique, Yan e Gabriel
    Volantes: Gerônimo, Jhonnatan
    Meias: Diogo Capela, Ramon
    Atacantes: Leandro Cearense

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  6. Olha esta noticia amigos do blog:

    Governo quer limitar tamanho de elencos e gastos com salários no futebol

    Depois de abraçar a causa do perdão da dívida dos clubes de futebol com o governo federal, o Ministério do Esporte pretende colocar na pauta de discussão do futebol brasileiro a limitação no tamanho do elenco dos clubes e do gasto com salários dos jogadores, além de alinhar o calendário do futebol nacional com o do futebol europeu. De acordo com o projeto em discussão no Ministério, os times teriam um limite de até 25 atletas em seus elencos e poderiam gastar no máximo 60% de suas receitas com a folha de pagamento dos atletas.

    Aqui pra nós, os clubes precisam mesmo de um controle.

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  7. O futebol europeu ganhou mesmo com o intercâmbio feito com a América latina, mas ainda falta emoção, sabe? O jogo é rápido, as tabelas são ligeiras, os passes são certeiros, mas, cadê a graça? A emoção? A quebrada de ritmo que o meio-campo dá na jogada, no time, é o tempo necessário à criação que desequilibra, para a jogada que envergonha o zagueiro, que engabela o goleiro, que impressiona o torcedor, que dá assunto à imprensa. A fração de segundo é o que faz a diferença para a cadência. Os noventa minutos, para a disciplina tática. A bola no fundo das redes de repente é a cadência. O gol da aplicação tática é resultado. Quem viu o Barcelona contra o Bayern viu a posse de bola duas vezes maior do time catalão e um time que ataca o tempo todo, ou, que joga no campo de ataque o tempo inteiro. O Barcelona incorporou a velocidade à tática. Velocidade no toque de bola. Velocidade no passe. Velocidade no arremate. Velocidade na visão de jogo, para inverter as jogadas, para recompor a defesa. Podemos dizer que o esquema do Barcelona é o 3-6-1 rápido. Ou o 3-6-1 super movimentado. A movimentação ajuda a cadência veloz de Messi. Sabe? A fração de segundo que cria? O diferencial do Barcelona é uma disciplina tática que prioriza o ataque, enquanto o comum dos times pelo mundo, prioriza a defesa. A jogada do Barcelona é a velocidade tática que não funcionaria sem a necessária maximização da criatividade latino-americana, o real objetivo do jogo catalão, proporcionar o máximo de frações de segundo à criatividade sul-americana, por isso o interesse em Neymar, mais um para criar, antes que Messi fique manjado, previsível. O futebol europeu não tem o imprevisível, o imponderável que tem a tradição latino-americana. O remédio da velha, e também da nova, escola alemã é a velha aplicação defensiva que reduz o adversário a administração de um problema, que a torna a altura do Brasil e da Argentina, nada mais científico, nada mais alemão, estudar e esmiuçar o adversário, entender-lhe até a filosofia. Os resultados das semifinais vêm de mais de quatro anos observando os espanhóis, não foi da noite pro dia, e já se sabe o bastante sobre eles para vencê-los, após tanta análise. A bola ainda mora na América. Do Sul. Mas já passa umas boas temporadas na Europa, isso é verdade.

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  8. Lopes Júnior, se Xavi e Iniesta não são também as personificações do imponderável (com seus lançamentos longos e passes que desconcertam às vezes toda a linha defensiva de seus adversários) não sei mais o que é o imprevisível no futebol. Ainda achamos que o bom futebol é apenas atributo de certas nacionalidades, quando há muito parece ser algo superado.
    Aliás, todos sabem como o Barça joga, mas embora o time esteja envelhecido, muitos ainda caem em velhas tramas e arapucas ardilosas armadas pela infernal troca de passes do balé “previsível” dos blaugranas.

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  9. A bola de fato ainda mora por aqui, em latino-américa como diria Caetano. Mas isso devemos colocar, e muito, na conta de Messi. A Europa sempre teve ilhas de excelência técnica, como Platini, Cruyff, Puskas. Hoje, o drible e a técnica foram “democratizados” com o restante do mundo. Neymar, cantado em verso e prosa por aqui, sequer arranha a condição de protagonismo de Messi, Cristiano Ronaldo, Van Persie e Robben, por exemplo. Os europeus se “sulamericanizaram” e os sul-americanos se “robotizaram”, tal qual os alemães cinturas-duras de anos não muito distantes.

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    1. Minha opinião quanto à mudança de endereço, amigo Daniel, é justamente pelo fato de que Messi é mais um jogador europeu do que sul-americano, até por ter sido treinado e preparado no Barça desde quando ainda era um menino.

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  10. Lúcio,seria uma boa o controle no n° de jogadores no futebol brasileiro e o calendário fosse igual ao europeu.Particularmente acho uma boa ideia.

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  11. Caro Daniel, não quis dizer que não há europeu bom de bola, quis dizer que a habilidade e a tradição europeias e sul-americanas são muito diferentes. Incluiria na lista Ruud Gullit, Marco Van Basten, Lineker, Zidane, Maldini, Baggio, além de Iniesta e Xavi Alonso… Porque incomoda a muita gente um meia como o Ganso, ou o Valdívia, ou o Riquelme? Porque a torcida quer ver jogadores ao estilo dos europeus, de velocidade. Jogadores que correm com a bola, passam a bola enquanto corem, finalizam enquanto correm, marcam enquanto correm, suam enquanto correm. Messi é o produto ideal, a junção da tradição criativa sul-americana com a velocidade e a aplicação tática europeias. São filosofias diferentes que dão vantagem, ao menos por ora, ao preparo físico europeu, ao apego a valores capitalistas de esforço e premiação. Os melhores times europeus são os que correm mais, se esforçam mais, têm melhor preparo físico, possuem os melhores contratos de patrocínio e de imagem, os que investem mais dinheiro e captam mais dinheiro. Vejo assim a diferença substancial entre as duas escolas, a europeia e a sul-americana. Dinheiro e força física, além da habilidade, evidentemente, sem a qual, aliás, não há futebol. Acredito que se os clubes brasileiros dispusessem de tanto capital e das mesmas condições de trabalho aos técnicos e atletas, a diferença seria ainda mais visível, e favorável a América do Sul. Ao ver o futebol europeu, não é só o jogo que nos influencia, mas também a arquitetura dos estádios, o padrão de vida europeu, a história de lá, que nos é tão cara pelas nossa colonização portuguesa. Quando comparamos tudo aquilo aos nossos estádios, nossas cidades, então, aí é que bate o desejo de ver nossos times, e nossas cidades, e nossas vidas, como se vê por lá, mais ricas. Sinto o mesmo quanto ao futebol europeu de hoje, um pouco melhor que o nosso, mas não com uma diferença tão absurda, eles não são imbatíveis. Cabe aos próprios sul-americanos se livrarem da péssima e corrupta gestão do futebol, dos cartolas.

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  12. Lopes, de fato costumamos superestimar aquilo que não é nosso. Não podemos, no entanto, confundir instâncias. O futebol europeu como produto visual pós-moderno e capitalizado é uma coisa. O futebol europeu que está resgatando algo que antes era patrimônio nosso (a bola de pé em pé, a velocidade nas investidas de ataque – quem disse que o futebol brasileiro era lento? – , os lançamentos de 30 ou 40 metros para os atacantes, os meias camisa 10 clássicos como Zidane e Ozil, por exemplo… a ofensividade) é outra coisa. Estas instâncias estão relacionados? Creio e muito que sim. Mas não podemos brigar com os fatos.
    Quando eu assistia as finais dos mundias de clubes no Japão até os anos 90 – e mesmo no início dos anos 2000 com aquele Boca Juniors infernal – os times daqui, mesmo não badalados, envolviam as “seleções mundiais” que eram os clubes da Europa. Hoje? Quando ganhamos é por 1 a 0 e somos nós que ficamos na roda. O Corinthians, celebrado como um “timaço” – passa muito longe disso, diga-se – foi envolvido por um equipe em crise e sem raça em mais da metade do jogo. Compararmos, por exemplo, os jogos da nossa Série A e a Copa América com as ligas do Velho Mundo e a Eurocopa é até leviandade. Somos como bem disse o Gerson aqueles que devem, no momento, olhar, analisar e aplaudir.

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  13. Pois é Daniel, o problema é que a análise do futebol é influenciada por um ponto de vista econômico, e é assim com qualquer esporte. Quando reclamamos que nosso esporte é, ou está, inferior ao de outra praça, estamos reclamando na verdade que se busque uma condição de igualdade técnica, que o imitemos, que nos tornemos capazes de fazer o mesmo que fazem por lá, temerosos de não assimilar as virtudes apresentadas na outra praça como melhores ou superiores às nossas. Veja como é com o basquete… Mas a graça do nosso futebol é a qualidade diferenciada do futebol da América do Sul. Cadência não é lentidão, mas até se tratando de velocidade, o jogo sul-americano é mesmo mais lento, mas por estilo e por tradição, um futebol mais inteligente, de reconhecimento, de observação, de estudo do adversário. Um jogo pensado, não automático. O jogo emocionante, nervoso, não é aquele em que a bola é chutada para a meta a todo instante, é aquele que vale título, que decide. Pare para se perguntar uma coisa: porque jogos de campeonatos europeus de pontos corridos são mais emocionantes que os pontos corridos do Brasil? Na minha opinião, não são, nós é que achamos que são… O brasileirão é um dos campeonatos mais equilibrados do planeta, não polariza como na Espanha, na Itália e na Inglaterra, há vários candidatos e muitos campeões diferentes no Brasil, mas na Espanha quando não é o Real Madrid, é o Barcelona, e dificilmente sai disso, parece o Parazão dos anos 80 e começos dos 90. Quando não era o Remo, era o Paysandu…

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