Aos trancos e barrancos

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Por Gerson Nogueira

Quando se fala em futebol de resultados a imagem é quase sempre negativa, pois os apóstolos da filosofia não costumam ligar muito para a qualidade do jogo. Afinal, a ordem é ganhar a qualquer preço. Com isso, a beleza do espetáculo fica em último plano.

bol_sex_010213_11.psCampeonatos regionais, porém, seguem a lógica da objetividade. O importante é acumular o máximo de pontos, jogando bem ou não. Os times acabam se comportando de acordo com essa cartilha. Certas vitórias mostram claramente essa preocupação.

Em Cametá, ontem, o Paissandu dançou conforme a música. Não conseguiu desenvolver seu jogo, errou passes em demasia e chegou a se atrapalhar com o adversário voluntarioso, mas no fim das contas atingiu seu objetivo. Venceu e se reabilitou na tabela, voltando ao segundo lugar.

Desde os primeiros movimentos, ficou claro que o maior prejudicado seria o torcedor que aprecia bom futebol. Tanto Paissandu quanto Cametá se posicionavam erradamente, com excesso de jogadores na marcação e quase ninguém preocupado em criar jogadas.

A honrosa exceção era Eduardo Ramos, solitário nas tentativas de lançamento e dribles no meio-campo. Quando percebeu que o jogo de forte marcação não combinava com seu estilo, deixou Alex Gaibu mais adiantado e passou a tentar organizar ações pelo lado direito, com Pikachu. Não foi bem sucedido porque o próprio Pikachu, inibido, não avançava como de outras vezes.

Ainda assim, depois que o Paissandu sofreu o gol de Américo, em chute forte que o goleiro Zé Carlos aceitou com muita facilidade, Ramos insistiu na sua cruzada particular para fazer a bola rolar no gramado. Chegou a dar uma bronca em Capanema, que baixava o sarrafo para parar jogadas.

Meio por acaso, acabou premiado ao marcar o gol de empate, aproveitando cruzamento que pegou a defesa do Cametá inteiramente desatenta. Com a bola dominada, mandou no canto esquerdo, sem defesa para Labilá. Um gol que ajudou a salvar o Paissandu, que não tinha produção ofensiva suficiente para envolver a atrapalhada defensiva adversária.

No segundo tempo, Lecheva cansou da inoperância da dupla Rafael-João Neto e botou Iarley e Héliton em ação. Depois, substituiu Gaibu por Djalma. E foi uma jogada iniciada por Héliton que acabaria resultando no gol da vitória, quando tudo indicava que a partida terminaria empatada, tal a desarrumação dos dois times. No lance, a zaga não conseguiu afastar e Eduardo Ramos deu o passe final, deixando Djalma na cara do gol. O chute saiu forte e rasteiro, no canto da trave.

Nada mais aconteceu de relevante depois disso. O Paissandu saiu satisfeito com os três pontos. Lecheva afastou, por ora, a ameaça dos corneteiros e terá alguns dias para ajustar a equipe. Terá trabalho para recuperar a sintonia exibida contra o Águia, que desapareceu no Re-Pa e afundou de vez no Parque do Bacurau. Ramos, porém, parece ter assegurado de vez um lugar no time. (Fotos: TIAGO ARAÚJO/Bola)

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A generosidade do dândi

A disposição anunciada de jogar apenas por puro prazer, sem ligar para o dinheiro, transforma David Beckham numa exceção no universo altamente mercantilista do futebol atual. Ao ser apresentado como novo reforço do Paris St. Germain, o badalado dândi inglês disse que destinará a grana do salário em instituições francesas de apoio à infância.

Gesto bonito, generoso e raro. Tenho cá minhas dúvidas, porém, é se o veterano Beckham ainda consegue jogar em alto nível, principalmente no competitivo futebol europeu. De qualquer maneira, o PSG terá um produtivo e requisitado modelo em ação.

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Um alto preço a pagar

A tabela da primeira fase da Copa do Brasil foi recebida sem maior entusiasmo pelos dois grandes da capital. O Remo recebe o Flamengo, cruzamento que seria sinônimo de alto faturamento, se não houvesse a perda de mando a ser cumprida em competições nacionais por ação direta dos vândalos dos estádios.

Sem poder jogar em Belém, restará ao Remo levar o confronto para Paragominas ou Santarém, com substancial perda de receita. No aspecto técnico, as chances são razoáveis de classificação, levando em conta o mau momento rubro-negro. Na fase seguinte, o adversário será Sampaio ou Campinense.

Já o Paissandu terá pela frente o Atlético-RR, jogando a primeira fora de casa, mas sofrendo o mesmo problema do Remo na volta, pois terá que cumprir punição semelhante. Deve passar sem dificuldades à segunda fase, quando enfrentará possivelmente a Portuguesa de Desportos.

Para os interioranos, situações distintas. O Águia, que cruza com o Nacional-AM, tem boas possibilidades. Na fase seguinte, deve pegar o Coritiba. Já o Cametá terá caminho mais ingrato. Pelas próprias carências atuais, dificilmente passará pelo Atlético Goianiense.

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Repercussão do acordo

Em contato com a coluna, Ronaldo Passarinho, cuja saída do Jurídico do Remo até hoje é lamentada, fez questão de elogiar o trabalho desenvolvido pela equipe do Paissandu, à frente o advogado Alberto Maia, que logrou êxito na espinhosa situação envolvendo os ex-jogadores Jobson e Arinélson.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 01)

40 comentários em “Aos trancos e barrancos

  1. Até você, Gerson, já embarcou nesta de que o Remo pode eliminar o rubro-negro? Dizer que o time azulino tem “chances razoáveis de classificação” é um disparate gritante, uma demagogia que podia muito bem ter sido evitada. Foi começaram a ventilar essa idéia na tarde de ontem que o time carioca já sapecou logo um 4 x 2 no Vasco…

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  2. Eita, amigo Gerson, o seu lado botafoguense falou mal alto dessa vez: Remo despachar o Flamengo? Parada quase impossível. E digo quase porque futebol às vezes foge da lógica. Outra, o Flamengo venceu o clássico por 4 ontem e não podemos dizer que está mal das pernas, né?! Infelizmente, não vou poder assistir ao meu Mengão no Mangueirão. Isso, por si só já é muito legal, imagina goleando o arqui-rival.

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  3. Gerson, só pra registrar: os narradores da TV Cultura ontem foram exemplos de péssimos profissionais. Deixaram o lado remista falar mal alto (por favor, não pense que é aquela velha cisma de torcedor adversário) e narraram os gols do Papão com total falta de emoção. É por isso que eu gosto de ouvir jogo com o Galvão Bueno. Podem falar que o cara é chato, mal educado etc, mas ninguém narra de forma tão emocionante quanto ele. Outra: jornalista tem que ser imparcial.

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  4. Realmente, Dennis. Passaram, o narrador e o comentarista, grande parte da transmissão lembrando escalações de equipes do Clube do Remo dos anos 70, só porque foi anunciado que Dultra será o novo treinador da Tuna, imagine se fosse do Remo. Sem contar o descarado desmentido à imagem, isto é, o comentarista falando que aquele ‘charco’ era um gramado em boas condições.
    Claro que o contentar-se com tão pouco não passa de atitude preventiva, para, lá adiante, evitar críticas ao mal tratado gramado do Mangueirão, pois isso pode desagradar os patrões daqueles.
    Quanto ao jogo, acho que nem futebol de resultados aquilo pode ser chamado, pois futebol foi coisa que por lá não apareceu.

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  5. Dr. Ronaldo Passarinho em que pese ser Remista, é um ótimo advogado, lembro-me muito bem dele defendendo (juridicamente) o CR na década de 70.

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  6. Não dá pra engolir camarada, o Remo ter “razoável chance de clasificação frente ao Flamengo”. Pô meu! A diferença é muito grande, quase infinita.
    Ontem lembrei das críticas do caro técnico do Columbia sobre o Lecheva e cheguei a conclusão que se o PSC quiser alguma coisa nesse campeonato e série B, tem mudar de técnico, pois o time é apenas um bando de jogadores em campo, sem tática nenhuma e sem estratégia de jogo, logo, se jogar contra qualquer adversário motivado, as chances de vencer sempre serão mónimas.

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  7. Ter chance tem, mas são mínimas.

    Ontem o causo foi feio lá em Cametá, acho que o Lecheva acabou se perdendo tentando copiar a tática do técnico do Remo e esquecendo que o time estava em evolução no modelo de posse e toque de bola que tinha adotado, por isso, espero que o gramado tenha influenciado nessa mudança de postura.

    Quanto ao narrador e comentarista ontem, prefiro nem comentar tão descarado foi!

    RRamos

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  8. Realmente R.Ramos, acho que o Lecheva mudou a postura do time e com o gramado ruim o resultado não saiu a contento.Mas é melhor um CHOQUE DE REALIDADE do que viver na ilusão.Pelo menos a narração da Clube que eu ouvi pela sky era imparcial.
    Até quando em alguns setores da imprensa , torcedores empunharão caneta e microfone ?

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  9. Gostaria que os amigos me explicassem qual a diferença muito grande, “quase infinita”, entre os elencos de Remo e Flamengo?

    Se for em relação a folha salarial, podemos até conversar. É incomparável.

    Mas quanto a qualidade técnica dos elencos…
    Remo não tem timaço, mas e o Flamengo, tem?
    Não existe mais Zico, não há mais Romário…Esse Flamengo já foi faz tempo.

    E mais: Não entra na minha cabeça que um time que rala para ganhar dos pequenos do Rio possa ter vida fácil aqui. Só isso.

    Para finalizar:

    -> Mesmo com um time limitadíssimo, Remo ganhou do Bahia ano passado.
    -> Paysandu ganhou do Sport, por goleada, na casa dele. Ainda deu trabalho para o Coritiba.

    Folha salarial cara não é sinônimo de elenco de qualidade.
    Confiem mais nos times daqui e parem de ficar “zicando”.

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  10. Amigo, Tiago, não é o Flamengo de Zico, mas também não o Remo de Alcindo (e outros que os remistas conhecem bem melhor que eu, bicolor). Mas não tem comparação. Flamengo é Flamengo. E esse time versão 2013 está com cara que vai longe, principalmente com o Carlos Alberto, que ontem não jogou, mas vem contra o Leão. Eu acredito num passeio flamenguista nos azulinos, como também seria uma passeio nos bicolores. Agora, claro, os azulinos têm que acreditar, torcer, ter esperanças. No futebol, sorte também entra em campo.

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  11. Eu não vi o jogo do Paysandu ontem pois estava em um compromisso, mas minha namorada (remista, mas quase indiferente ao futebol) assistiu por mim. Quando cheguei em casa e perguntei pra ela quanto foi o jogo e ela respondeu: “2×1 pro Paysandu, mas foi um jogo horrível de se ver”. Quando uma pessoa leiga no futebol como a minha namorada chega a fazer um comentário desses, eu imagino o nível do futebol praticado pelas duas equipes ontem.
    E ainda tem bicoletes dizendo que o Paysandu tem um time “diferenciado”…

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  12. Amigo Pastor, o meu medo é esse, se o técnico não tiver postura firme e personalidade forte acaba mudando o time e a tática em todo jogo ai perde o padrão, entrosamento e a identidade, daí já viu onde vai dar.

    Tomara eu veja na curuzu domingo algo diferente.

    RRamos

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  13. Edson, se o Remo “tem torcida apenas na região metropolitana de Belém” imagino que vocês devam ter apenas no barreiro, terra firme e guamá. Porque o nosso público é sempre o dobro de vcs. Ou devo entender que o teu time não possui torcida na região metropolitana de Belém, apenas no interior? Para de falar mal da torcida do Leão, entenda, é a maior do norte. Vou escrever novamente pra vê se vocês, torcedores do bicolor, conseguem entender: Na libertadores, que tanto vocês adoram relembrar, a média de público do paysandú foi de 23 mil torcedores apenas. Já a média do Remo em 2005 na terceira divisão foi de mais de 30 mil torcedores. quando vocês irão aceitar que possuem a menor torcida?

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  14. Acho que não é difícil do time azulino conseguir um resultado bom, empatar ou até perder só com um gol de diferença. A sorte tem abraçado os empenhados jogadores do rival que se jogar feio e trazer o resultado positivo é o que importa. A diferença de elenco pode até ser grande mas nada que dentro das quatro linhas não se resolva. Ai nesta situação é que o bom técnico deve prevalecer, é a prova que o treinador de leão tem para mostrar ao que veio.
    Quanto ao jogo do Paysandú de ontem francamente preferi ficar estudando e vez ou outra olhar para a tela do computador e tentar encontrar algo parecido com futebol. Foi horrível. O Paysandú se comportou literalmente como um time desordenado, sem estratégia, sem comando e concluo que se quisermos algo ainda neste parazão além de preparar esta equipe para a série B tem que mudar de comando técnico urgentemente!
    Sem levantar alarde sinto que a própria presença do Yarley no banco parece intimidar o Lecheva que demonstra, como o próprio Cláudio já cansou de falar, ser um técnico boleiro.
    Acho que está na hora de mudanças radicais pois entrosamento, definição de estratégia em campo além de um elenco que tenha banco a altura serão fundamentais para uma campanha de sucesso no brasileirão.
    O Lecheva está levando um nó de treinadores que conseguem ver as falhas bicolores e saber aproveitá-las em benefício próprio.
    Outra, o gol sofrido pelo Zé Carlos!!!!, para mim aquilo foi um frango, a bola passou dele com uma facilidade, parece até que ele tem problemas de vista! Abre o olho Papão!

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  15. O PSC precisa contratar:

    – 2 atacantes;
    – 1 meia de criação;
    – 1 goleiro;
    – 1 lateral esquerdo;
    – 1 zagueiro

    E futuramente também precisará de um téc., para a série-B.

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  16. Esse é o meu medo Gerson, pois essa conversa de Maria vai com as outras gera insegurança, falta de estilo e personalidade. Aí já viu o amigo Cláudio Colúmbia deita e rola, rs!

    Agora começo a achar que estamos demorando para qualificar mais este elenco, passaram-se 30 dias, outras ações importantes estão sendo tomadas, louve-se os bastidores no jurídico e administrativo do clube, no entanto, entendo que algumas fragilidades já deviam estar sanadas. Tudo bem, Vandick e equipe tem crédito mas tem que se puxar amigo, senão o trem passa e ai como ficamos?

    RRamos

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  17. DENIS .,

    deixa o teu curricullu lá na TV cultura cara , agora tu tá falando mal dos profissionais da tv , fala serio cara , tú gosta de falar mal do REMO isso eu sei , afinal tú es um invejoso de primeira já se percebe em tudo que tu comenta , quer que as pessoas concordem com a tua visão duentia pelo teu clube sempre e agora critica os cara da cultura que fazem um trabalho espetacular trazendo o nosso campeonato ao vivo para dentro de casa. ei meu irmão., medi as tuas palavras. tem jornalista ai sendo condenado á pagar 200mil hem, cuidado!!!

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  18. Amigo Adriano, me desculpe bedelhar a sua prosa com o amigo Dennis, mas se esse jornalista que fala é o LFP vamos ser razoáveis, afinal ele sempre é contundente mas sempre escreve e fala a verdade apesar de que aos olhos da justiça e do poder lhe pareçam infâmias. Talvez seu grande defeito, e digo isso porque não é nossa maior virtude, nem seria virtude a qualquer pessoa de caráter é agir de acordo com seus princípios e consciência, o que lhe custa muito, inclusive em pecúnia.

    Não sou advogado dele, mas por favor, tente verificar a história do cidadão.

    Se for o contrário, por favor desculpe-em a intromissão.

    RRamos

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  19. Duvido amigo RR que o Vandick tenha gostado , diferente do outro lado que os dirigentes acreditam e fazem os torcedores azulinos acreditarem em papai noel o Vandick é realista.
    Acho que foi o LEcheva, que vinha tão bem.Mas se pensarmos o Paysandu dominou e merecia pelo menos o empate no clássico e agora venceu uma partida jogando feio e é criticado assim, e o Remo que vence jogando feio e na sorte e não sofre essas críticas, por boa parte da imprensa .Lembremos que não são todos os jornalistas que estão vendendo essa imagem de timaço do leão, claro.

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  20. Rogerio eu falei baseádos em fatos reais. Em qualquer jogo que o Paysandu jogue fora do estado tem torcida bicolor presente, inclusive nos jogos da Libertadores isso não fugiu a regra.

    E quando jogamos contra o Cruzeiro em Fortaleza, nossa torcida foi bem maior, e olha que tinhamos perdido aqui.

    Agora me fale onde foi que o Remo jogou fora do estado contra um grande e querido clube brasileiro que a torcida de vcs tenha sido superior?

    Contra fatos meu caro não há argumentos, nem em Santarém ou Marabá vcs são maioria em relação aos times de lá, quanto mais fora do Pará.

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  21. Olá Pastor Carlos

    Senti sua ausência.

    Reportando-me ao seu comentário nº 28, permita-me um questionamento: dê-me o nome de 3 (apenas 3) jornalistas que não estão vendendo essa imagem.

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  22. Essa discussão que tem mais torcida: sugiro que quem quiser debater isso, por, por exemplo, não aceitou ou não crer que é 50%,
    para cada lado, que contratem um sério instituto de pesquisas, para
    fazer a pesquisa em Belém e no interior do PA.

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  23. Obrigado pelas palavras meu amigo Luiz Fernando .Eu sempre dou um jeitinho de postar , ás vezes por conta do trabalho( viajo muito recentemente) não posto. Até levo um note ou celular , mas o tempo é dedicado às reuniões profissionais.Trabalho como diretor de uma empresa de exportação que pertence ao falecido dr.Alonso ( agora é dos herdeiros), mas a gente sempre arruma um tempinho para os blogs de discussão/debates que sejam civilizados.Ih me pegou com esses nomes, mas creio que o Carlos Ferreira , o próprio Gerson e mais um que me foge agora são os jornalistas imparciais.O advogado ex-dirigente do Remo que escreve coluna no concorrente e o Abner Luiz deveriam se aposentar e dedicar-se ao Remo integralmente.Para que exercer uma profissão que requer lucidez,imparcialidade e isenção se não consegue?termina empanando o próprio nome.Um dos motivos do sucesso do Gerson é esse , falar e escrever o que REALmente enxerga.

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  24. Heleno não é meio a meio, a torcida do PAPÃO é maior, isso é comprovado com pesquisas recentes.O que acontece em relação a lotar estádios é que o torcedor azulino não sabe até quando o time vai ter jogos e se tiver 3 jogos por semana , ele vai dar um jeito de ir.O torcedor bicolor ficou mal acostumado em um passado recente e espera que o clube volte novamente á fase boa nacional e até internacional para voltar aos estádios.Simples assim e nem adianta você tentar incutir isso na cabeça de um torcedor azulino.

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  25. Muito apropriado o título da Coluna de hoje. Acho que o rival deu uma boa quebrada após a taca de sábado. Precisa dobrar fogo de novo. Afinal ele, juntamente com o Águia, podem nos ser muito úteis.

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  26. Pr. Carlos, reportando o seu comentário a respeito do que estão iludindo alguns torcedores quanto o CR concordo plenamente, já vi essa novela, e me parece que tem muita gente(não são todos) que adora o marketing estilo torcedor apaixonado do Caxi que nunca coloca o dedo na ferida, isso também vale para “nosso” reporte Dinho, sempre concordam com tudo e fazem um verdadeiro carnaval deixando de evidenciar fatos importantes.

    O leão ta ganhando sim, é 100% sim, mas vão ver quando começarem a marcar as jogadas batidas que o nosso técnico não conseguiu, e faço aqui uma aposta, quem vai começar a esclarecer isso é o João Bocão.

    infelizmente começo a concordar com o amigo Colúmbia, pois ao que parece o nosso Lecheva ainda precisa de um pouco mais de cancha afinal, não entendi ontem teve regressão e não evolução, ele não adéqua o time à estratégias e situações diferentes de jogo.

    RRamos

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  27. Verdade amigo RR , o Papão jogou mal, mas não foi por ter perdido o clássico, afinal quem tem senso crítico viu que o Bicolor papa-titulos foi superior.Foi puro erro de estratégia ontem aliado a um gramado ruim, visto que o time do PAPÃO no meio é mais técnico do que os demais.Aguardemos.Como eu disse aqui , o Lecheva não tem auxiliar técnico porque ele é o auxiliar técnico, teve uma boa melhora em seu desempenho pessoal, mas trabalha com essa sombra, com a sombra da chegada de um técnico em breve.

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  28. Gerson, fiquei com a impressão de que tinha sido o Capanema que brigou com o Ramos, cobrando mais empenho deste na disputa de uma jogada na lateral direita do rival. Aliás, independentemente de quem tomou a iniciativa de brigar com quem, vale dizer que há rumores que depois da peia de sábado e de algumas declarações do Ramos e do Iarley o clima ficou difícil entre alguns jogadores lá pelo bicola.

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  29. PQP!!! no sábado o time que joga feio ganhou e o elogiaram de OBJETIVO, o técnico retranqueiro foi aclamado, elogiado e até classificado de estrategista; enquanto isso, o belo futebol jogado pelo Grande Bicolor Amazônico foi só comentado, como perdeu, foi dispersivo.
    Agora tá todo mundo aí chiando porquê o Bicolor ganhou, mesmo jogando feio!! qual é caras??? estão embarcando nos comentários da torcida camaleão? aquela que a todo jogo do Grande Bicolor Amazônico, MUDA DE CÔR?
    Concordo que o jogo foi ruim, mas, em parte, isso foi consequencia da postura do adversário, da condição do gramado e ainda reflexo da partida anterior, é natural que os jogadores ainda estivessem ressabiados, sejamos francos, porém, essa vitória, mesmo jogando feio, foi uma afirmação prá arrancada rumo à final do turno,quem tem dúvidas que uma das vagas no quadrangular final pertence ao Grande Bicolor Amazônico? é no quadrangular final que vamos ver “quem tem mais garrafa vazia prá vender”.
    Não deixo, no entanto, de perceber que o time precisa de reforços, e esses começam pela CT, afinal, quem é mesmo o Auxiliar Técnico do Lecheva???? como querer só cobrar-lhe, sem dar-lhe as reais melhores condições prá desenvolver o trabalho de qual todos queremos usufruir dos belos resultados? em Gestão de Qualidade, aprendemos que não existe produto de superior qualidade, se a matéria prima (insumos) também não for de superior qualidade.
    Calma portanto, só concordarei com a saída do Lecheva do Comando Técnico do Grande Bicolor Amazônico, se perdermos o 1º turno do Parazão(taça cidade de Belém).

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  30. Tudo isso de reforços,Heleno ? kkk

    Creio que o Papão necessite de um Zagueiro,para dar estabilidade ao sistema defensivo,um meia ,para qualificar a equipe,e um bom atacante,pelo menos neste momento.

    Vandick e diretoria irão contratar para a Série B,e dispensarão os que não forem bem,neste Parazão,pois ,agora,sim,tenho confiança,com esta gestão realmente profissional,apesar de sabermos que está em seu início. Poderá dar errado,porém as chances de êxito são grandes.

    O tempo dirá.

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  31. Amigos, me desculpem, mas eu vi o jogo de ontem, por sinal horrível, e não percebi essa parcialidade que apontam. O problema é que os profissionais da TV Cultura são ruins no que se refere á transmissão de jogos e não é de hoje. Talvez estejam acostumados a rádio e na tv a linguagem é diferente. Os comentaristas, ex-jogadores e curiosos, são sofríveis. Agora, acusá-los de passionalismo clubístico, chega a ser leviano. A TV Cultura precisa qualificar sua equipe de esportes, é verdade. O jogo de ontem, porém, não ajudou em nada. De longe, até agora, o pior jogo do Parazão 2013, cuja qualidade técnica está cada vez mais baixa.

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