Antes tarde do que nunca. O anúncio em tom solene que a CBF fez nesta terça-feira sobre as novidades para a Série C atende a reivindicações que os clubes fazem há pelo menos cinco anos, quando o modelo de disputa revelou-se inteiramente pernicioso para as finanças das agremiações. Prometendo grande investimento na competição, a entidade divulgou mudanças importantes, que irão beneficiar Paissandu e Águia, representantes do Pará na divisão.
Não haverá mais rodadas no meio da semana e o regulamento prevê a formação de dois grupos de 10 times, ao contrário do sistema antigo, que tinha quatro grupos de cinco. A providência vai permitir que os disputantes tenham atividade até o fim da temporada, como ocorre nas séries A e B. Os quatro primeiros colocados por chave avançam às fases de mata-mata – quartas de final, semifinal e a decisão.
Outro item fundamental: a CBF finalmente resolveu se coçar e vai bancar transporte, hospedagem e alimentação de até 25 integrantes da delegação dos clubes, além das despesas de arbitragem. Ricardo Teixeira, pavão como sempre, se disse orgulhoso da própria decisão de ajudar os clubes, revelando que atendeu reivindicações antigas. Para isso, contribuiu decisivamente a venda dos direitos de transmissão dos jogos à Globo, que ainda não revelou se vai de fato exibir as partidas.
Teixeira só esqueceu de explicar o motivo de manter a Série D com sua legião de clubes à míngua, argolados com as despesas de viagem, hospedagem e taxas de arbitragem. Para quem tanto se gaba de organização e seriedade, ainda falta muito para quitar todas as dívidas.
agora e so paysandu manter um planejamento isso e fundamental com a palavra os especialistas.
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Santa Cruz mostrou que tem força e visibilidade.
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Para quem conhece as (enormes) limitações de nossos clubes, a notícia é das piores dos últimos tempos.
1) Ao grupo do Norte, que já seria difícil para nosso futebol cambaleante, juntam-se agora equipes do Nordeste, nossos carrascos nos últimos anos.
2) O mata-mata, se algum de nós chegar, será contra um time do Sudeste, região ainda mais forte que a dos algozes nordestinos.
3) Outro fator que nos é prejudicial é o campeonato ser muito longo. Devido à nossa falta de estrutura (salários atrasados, ausência de CT etc), nossas equipes só se dão bem em competições de tiro curto, os resultados estão aí para provar.
Os otimistas incorrigíveis perdem-se em argumentos absurdos e já se apressam a recorrer ao famigerado “se”. “Se” contratarem bons jogadores, “se” trouxerem um bom técnico, “se” houver planejamento (e quando houve?). Como um time que não conseguiu ficar entre os quatro nem no Parazão, pode encarar agora essa dificílima série C? Acabará recorrendo aos mesmos erros de sempre: contratações de carrada em cima da hora, despesas além da capacidade de pagar, etc.
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Rogério, esqueste que o Paysandu sagrou-se campeão da Série B em 2001 com um formato parecido com este, sem falar nos concorrentes que eram infinitamente mais fortes que os atuais. Facilidade demais ao invés de ajudar, só atrapalha. A prova disso é o Parazão que é talhado para ser vencidopor Remo ou Paysandu, cuja disputa em dois turnos, dá a chance de recuperação para quem inicia mal no certame. Porém o que não se vê há dez anos são as tradicionais decisões entre os dois titãs paraenses, porquê será?
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Em outra postagem externei minha satisfação com a nova disposição da CBF. Mas pergunto agora, é possivel essa alteração
ainda este ano ?
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Concordo plenamente com o vc Rogério. Esta história de que time bom ganha com qualquer fórmula de disputa é balela.
A inexistência de infraestrutura em nosso futebol é gritante. Nos áureos tempos de Remo e PSC, as competições já eram bancadas pela CBF, com jogos “todos contra todos” e deu no que deu.
Esta nova forma de disputa, só servirá para perpetuar nosso futebol na Série C e D.
Como bem foi dito, a luta agora é titânica entre 10 clubes, aonde 2 caem e 4 seguem contra 4 do sudeste. O PSC perdeu o “cavalo selado” nestes 5 anos, muitos mais nos últimos 3 anos, quando de 5 clubes, dois se classificavam e o último já estava rebaixado. Agora o fantasma do rebaixamento vai seguir durante 18 rodadas.
Quanto ao “choro” do Gerson sobre a Série D, na qual o meu Leão busca a única vaga do Pará. Sou radicalmente contra o Sr. Ricardo Teixeira, mas hoje em dia, futebol um é negócio e não se investe naquilo que pode dar prejuízo.
A Série C só foi bancada, porque a Globo está comprando até torneio de “cuspi em distância”, com medo da entrada da Fox Sport no Brasil.
A Globo vai comprar para não passar os jogos, a não ser os jogos do Santa Cruz e Vila Nova-GO, cujo os Campeonatos Regionais que estes Clubes disputam, foram adquiridos pela vênus platinada e como foi mencionado, possuem mais visibilidade.
Para a Série C chegar aonde chegou agora com está nova fórmula de disputa, foram mais de dez anos de competição, a Série D ainda vai para o seu quinto ano de disputa e ainda com 40 clubes.
A Série D só será viável com 20 clubes e com a criação da Série E em 2013 (para que exista o acesso de descenso), como já está previsto pela CBF, com base no diagnóstico elaborado pela FGV, em 2003 sobre o futebol brasileiro, aonde até 2014 a organização do futebol brasileiro profissional, será formada com 100 clubes em 5 séries com 20 clubes cada.
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Respondendo ao Tavernard Neves.
É possível sim as alterações, desde que seja pela unanimidade dos Clubes envolvidos, como prevê o Estatuto do Torcedor.
Me parece que houve a concordância de todos os vinte Clubes envolvidos na Série C.
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Grupos da Nova Série C de 2012:
Grupo A:
Rio Branco-AC
Águia de Marabá-PA
Paysandu-PA
Cuiabá-MT
Luverdense-MT
Fortaleza-CE
Guarany-CE
Icasa-CE
Salgueiro-PE
Santa Cruz-PE
Grupo B:
Brasiliense-DF
Caxias-RS
Chapecoense-SC
Duque de Caxias-RJ
Macaé-RJ
Madureira-RJ
Oeste-SP
Santo André-SP
Tupi-MG
Vila Nova-MG
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Penso que, apesar de boa para os clubes e para o futebol do Norte, essa mudança da CBF, aliás, do RT, é para desviar o foco das investigações que pairam sobre ele e o sogrão JH, além de colocar esses clubes, para pressionar as bancadas federais de cada estado, com o mesmo objetivo, não deixar prosperar no Congresso as investigações sobre a CBF e o próprio.
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É bem melhor assim, pelo menos os recursos não serão publicos.
De uma vez por toda, comercio é comercio e só ganha dinheiro
quem tem dinheiro para investir. Nessa briga não cabem infantis nem ingenuos.
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É bom não esquecer, também, que cairão para a série D os 2 últimos colocados de cada chave, ao final da Primeira Fase ( 18 rodadas ).
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Aind há pouco recebi uma ligação reclamando pela expressão “almas penadas que deixaram o purgatório e outras que ainda estão ardendo em outros caldeirões “. É isso mesmo, sem tirar nem por. Não discuto trivialidades e distingo o peso dos clubes
no cenário esprtivo e nas decisões do futebol brasileiro. O Santa é a cara do pernanbucano é o Vila está longe de ser o povão goiano.
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Caro Natanael segundo sua postagem sobre os dois grupos, chego a conclusão que pela 1° vez o grupo do Nordeste e Norte está mais dificil.
O LOP está rindo pra parede, te dizer hein.
O detalhe é que não adianta se reforçar bem, tem é que pagar direito.
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Acho que esse Vila Nova é de Goiás.
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Otávio perdoe-me pela heresia contra o Vila de Go. Este Vila é o maior entre os goianos. Meu mal é a pressa e a falta de revisão.
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Discordo,Senhor Tavernard,o Goiás está a frente do Vila Nova,há pelo menos 20 anos,em todos os sentidos,mas o Vila Nova é um time grande,sem dúvida… Quanto ao formato da série C,eu gostei,pois poderá fazer com que os dirigentes tomem vergonha na cara e planejem,melhor…Não vejo nada o que temer dos times da chave B,o Problema é que Nós do norte nos apequenamos demais,por diversos fatores que todos sabemos e reiteramos,sempre…
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