A derrota da arrogância

Por Juca Kfouri

Ricardo Teixeira falou na hora do almoço como se tudo estivesse resolvido.

Apenas não esperava que Muricy Ramalho fosse cumprir a palavra, como sempre fez: diante da recusa do Fluminense, nada feito.

Arrogante, o Imperador não consultou o clube, quis dele se vingar pelo que considerou traição no Clube dos 13.

E tomou pela frente sua segunda derrota grave em pouco tempo, com o não do treinador.

E agora?

Quem será tão fraco que aceitará o posto?

Só mesmo alguém que venha de fora do país.

Ou aquele de sempre, que significa mais problema do que solução.

O futebol brasileiro provavelmente terá muito a agradecer ao Fluminense e a Muricy Ramalho.

Quem sabe este não seja o começo de novos tempos, mais limpos, mais éticos.

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Diante do iminente sim de Mano Menezes, humildemente aceitando ser a terceira opção como técnico da Seleção Brasileira, há quem pense em lançar a campanha de Muricy Ramalho para a presidência da República, se não já, ao menos para 2014.

Porque seria, enfim, um homem público brasileiro em cuja palavra se pode acreditar.

7 comentários em “A derrota da arrogância

  1. Parabens Gerson. Você mais uma vez acertou em cheio. Se todos tivessem essa mesma atitude a qual você se refere, muita coisa mudaria e para melhor. Esse tipo de cidadão, está acostumado a mandar e desmandar, esquecendo que não é dono da verdade.Age de forma incoerente como se todos estivessem submissos a ele.É do tipo coronel. Eu choro…..

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