Cametá escapa de derrota em casa

Com um gol aos 46 minutos do segundo tempo, o Cametá conseguiu escapar de derrota em casa contra o América (AM), que esteve sempre à frente no placar. O empate de 3 a 3 pelo Brasileiro da Série D refletiu a dureza enfrentada pela equipe de Mário Henrique, que sofreu um gol logo aos 17 minutos do primeiro tempo, através de Charles, de cabeça. O Cametá não esmoreceu e continuou tentando o empate. Aos 25, Balão marcou e o jogo parecia sob controle cametaense. Ocorre que, cinco minutos depois, Charles botou o América novamente em vantagem. No segundo tempo, incentivado pela torcida, o Cametá pressionou e Jaílson empatou aos 28 minutos. Os amazonenses continuavam perigosos e, num contra-ataque, aos 35 minutos, Ivan marcou de cabeça. Quando tudo parecia perdido, Kevson marcou aos 46 minutos, dando números finais ao jogo.

Remo empata em 0 a 0 no Amapá

O Remo empatou em 0 a 0 com o Cristal, na tarde deste domingo, em Santana (AP), pelo Brasileiro da Série D. O jogo só teve algum equilíbrio nos primeiros minutos. Logo a equipe paraense passou a envolver o adversário, criando várias chances de gol, mas falhando muito nas finalizações. Os donos da casa só arriscavam chutes de longe e buscavam chegar em raros contra-ataques. No segundo tempo, Giba fez a já tradicional substituição de Gian por Vélber e de Landu por Samir, sem conseguir nenhuma evolução na produção ofensiva. Tirou, ainda, o volante Danilo e lançou Didão, mas o time continuou pecando nos arremates. Aos 29 minutos, o Cristal ficou com 10 homens, após a expulsão do zagueiro Cristiano (segundo cartão amarelo). Nem assim o Remo conseguiu furar o bloqueio amapaense. Vélber, num arremate da entrada da área, aos 41 minutos, quase abriu o placar, mas o goleiro Felipe espalmou para escanteio. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

Ficha técnica: Cametá x América-AM (Série D)

Local: estádio Parque do Bacurau, em Cametá

Horário: neste domingo, 17h

Árbitro: Antonio Santos Nunes (PI); assistentes: José Nilton da Costa (PI) e Rogério de Oliveira Braga (PI)

Cametá – Evandro; Américo, Tonhão, Ronaldo e Ferreti; Júlio César, Diego Silva, Luís C. Trindade e Marçal; Jaílson e Balão. Técnico: Mário Henrique.

América – Nailson; Catatau, Fofão, Guará e Fitti; Cleiton, Claílson, Batista e Rondinele; Charles e Felipe. Técnico: Sérgio Duarte.

Na Rádio Clube, narração de Carlos Gaia.

Ficha técnica: Cristal-AP x Remo (Série D)

Cristal x Remo

Local: estádio Augusto Antunes, em Santana (AP)

Horário: neste domingo, às 16h

Árbitro: Edmar Campos da Encarnação (AM)

Cristal – Rafael; Chiquinho, Conrado, Cristiano e Viana; Pedrão, Maurício, Fernando Márcio e Serrão; Jardel e Denílson. Técnico: João Carlos.

Remo – Adriano; Lima, San, Pedro Paulo e Marlon; Danilo, Júlio, Gilsinho e Gian; Zé Carlos e Landu. Técnico: Giba.

Na Rádio Clube, narração de Geo Araújo e reportagens de Paulo Caxiado.

F-1 perde de vez a compostura

Fernando Alonso venceu o GP da Alemanha, neste domingo, mas seu triunfo vai dar muito o que falar. A ultrapassagem sobre o brasileiro Felipe Massa, seu companheiro de equipe, despertou suspeita de favorecimento. Sebastien Vettel, da Red Bull, ficou em terceiro lugar. A largada foi o ponto alto de Massa na corrida. Na primeira curva, o brasileiro, que largou em terceiro, aproveitou a briga entre Vettel e Alonso pela primeira posição e ultrapassou ambos. Massa conseguia conter as investidas de Alonso, e parecia difícil que algo tirasse a primeira vitória do brasileiro na temporada. No entanto, após uma polêmica mensagem de seu engenheiro (“Fernando Alonso é mais rápido que você. Entendeu a mensagem?”, foi o recado), Massa desacelerou e perdeu a posição, abrindo caminho para a vitória do espanhol.

Não é preciso ir muito longe na história da Fórmula 1 para observar exemplos de jogo de equipe da Ferrari. Exemplos que tornam o GP da Alemanha deste ano apenas mais um na lista de polêmicas da escuderia italiana. O mais emblemático dos casos aconteceu em maio de 2002, no GP da Áustria. Depois de liderar toda a prova e dominar o fim de semana, Rubens Barrichello foi obrigado a abrir passagem para Michael Schumacher. Na última reta da última volta o brasileiro freou para a vitória do alemão.

A FOM – responsável pela geração das imagens – poderia ter escondido as gravações de conversas de rádio, mas fez questão de mostrar a reclamação de Fernando Alonso e o diálogo do engenheiro Rob Smedley com Felipe Massa, que levou o brasileiro a abrir passagem para o companheiro. Diante das evidências, a FIA pode punir a escuderia italiana por ter feito jogo de equipe. É difícil, contudo, prever qual seria a sanção à equipe, já que não há um precedente. Desde o GP da Áustria de 2002, jamais houve caso tão claro de troca de posições na Fórmula 1. (Com informações do Folhaonline e da ESPN)

Por essas e outras, perdi o interesse pela F-1, que é cada vez menos um esporte. Na verdade, acompanhei corridas com prazer apenas quando o gênio Nelson Piquet estava em ação.

Eleitores de Dilma mais confiantes na vitória

Olha só o que diz a Folha de S. Paulo em sua edição deste domingo:

“Embora José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) estejam empatados na corrida presidencial, segundo a mais recente pesquisa Datafolha, mais eleitores apostam em uma vitória da petista sobre o tucano do que o contrário, informa Uirá Machado na Folha deste domingo (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL). Para 41% dos eleitores, a vencedora da disputa será Dilma, contra 30% que acreditam em uma vitória de Serra. Realizada do dia 20 ao dia 23 em todo o país, a pesquisa apontou o tucano com 37% das intenções de voto, e a petista, com 36%.

O Datafolha também monitorou o grau de convicção dos entrevistados com relação ao voto. Os eleitores de Dilma se dizem mais decididos do que os de Serra. No caso da petista, 78% dos que a apoiam dizem estar “totalmente decididos” – mesmo índice da pesquisa anterior -, contra 19% que admitem mudar de candidato – eram 20%. O eleitorado de Serra se declara menos convicto: 30% afirmam que podem mudar de voto – eram 28% -, enquanto 67% dizem estar “totalmente decididos” – contra 70% auferidos no levantamento anterior”.

Moral da história: nem a Folha acredita nas pesquisas de seu instituto.

Tchêleção!

Por Roberto Vieira

Mano Menezes assume a Seleção. E caso Mano Menezes chegue até a Copa de 2014.

O Rio Grande do Sul. Confirma uma nova dinastia no comando da Amarelinha em Mundiais.

Dinastia iniciada com Cláudio Coutinho na Copa de 1978. Dinastia que prosseguiu com Scolari e Dunga no século XX.

A Seleção Brasileira começou paulista em 1930. Sob o comando de Píndaro de Carvalho Rodrigues. O comando paulista foi breve.

Logo vieram os cariocas: Vinhaes, Pimenta e Flávio Costa. Zezé Moreira. Como a Seleção não chegava a lugar nenhum, Paulo Machado de Carvalho convocou Feola. Paulista até a medula.

Mas quando Feola teve problemas de saúde? Voltou o domínio carioca com Aymoré Moreira.

Os paulistas queriam o tri? Bota Feola de volta. Feola que não aguentou tanta bagunça.

Saldanha deu o primeiro grito gaúcho. Mas como muitas vezes dois gaúchos não se bicam. Saldanha e Médici era muito pra Linha Dura.

E assumiu o primeiro nordestino. Primeiro e até agora único: Zagallo. Zagallo que chegou ao Tri. E se despediu – provisoriamente – no caos de 1974.

Chegava a vez do primeiro gaúcho em Copas: Cláudio Coutinho. Nada de tchê! Só overlapping e pontos futuros. Coutinho que disse adeus precocemente.

Quem assume? Os mineiros, uai! Telê e Lazaronni dominam a década de 80. Uma década que começou com sonhos. Terminando em pesadelos.

Pra resgatar a seleção convocaram mais um carioca: Parreira.

Depois? Mais uma vez o alagoano Zagallo.

Desencontros. Renovação. Veio Felipão em 2002. O segundo técnico movido a chimarrão. O primeiro gaúcho campeão mundial. E até agora, o único.

Pois Parreira voltou. Felipão foi vestir bombacha na terra do Fado. E Dunga, convocado pra trazer os Pampas pra Copa. Parou na Holanda.

Dunga que deve ser substituído por Mano Menezes. Tão gaúcho quanto.

E se Mano Menezes não segurar na sela até 2014? Volta Scolari.

Porque a Seleção nunca foi tão Tchêleção…