Fúria é recordista em passes certos na Copa

“Circulación de la pelota” é a expressão mais usada pelos espanhóis para definir seu estilo de jogo. Significa manter o controle da posse de bola, tocá-la de pé em pé. Nenhuma seleção faz isso tão bem quanto a Espanha, dizem as estatísticas da Fifa para a Copa. Na verdade, nenhum outro time sequer se aproxima dela. A campeã europeia dá em média 564 passes certos em uma partida. Entre os 16 times classificados para as etapas de mata-mata do Mundial, a Argentina é quem tem a segunda maior média, 459, seguida do Brasil, com 451.

Compaixão para com Eliza e Bruno

Por Nélio Palheta (*)

Estão chovendo comentários sobre Caso do Bruno na internet. E muito humor de mau gosto, principalmente porque trata a vítima como prostituta. Não vi, mas alguém já deve ter dito: “Bem feito… Também, com a vida que levada, ia mesmo acabar do jeito que acabou”.  O assunto é muito sério para ser tratado assim – seja para se escapar do choque que a morte de Eliza provocou, seja principalmente para fazer humor de mau gosto. É uma estupidez! E não é porque se tratam de criminosos e de Eliza, que levou a vida que levou e tendo o pai condenado por crime de pedofilia, inclusive, que mereçam os comentários desairosos.
Se adicionássemos à leitura do Caso Bruno (e de tantos outros com o mesmo grau de violência – lembremos do Caso Isabela Nardone do Caso Irmãos Novelino, no Pará) uma dose de sentimento cristão, haveríamos de ter compaixão de Eliza Salmúdio, Bruno e demais, afinal, todos são Filhos de Deus. De Eliza, por ter sido vítima de gestos tão estúpidos quanto desumanos, e por ter vivido como viveu, e de seus algozes; principalmente de Bruno por ter chegado aonde chegou, numa combinação de fatores humanos recheada, certamente, pela carência de educação, que ele compensou com o dinheiro fácil do futebol. Há de se ter pena dele por ter perdido a razão; ter valorizado o prazer e desprezado a moral (e qual moral não carrega sua carga de cristianismo?); ter experimentado a soberba, a prepotência e faltado com a humildade. E por ser ignorante! Tenha-se compaixão dos demais acusados do crime porque ímpios, todos de alma igualmente carentes de socorro espiritual.
 O Evangelho é rico, riquíssimo de mensagens que, se não quisermos tomá-las como catequéticas, servem não só para consolidarmos a fé em Cristo, mas também para formar o caráter, refinar os comportamentos, lapidar as atitudes, praticar o amor pelo semelhante. Leiam, além dos Evangelhos, o Livro do Eclesiastes e o Livro do Eclesiástico.  No mínimo são excelentes regras de autoajuda, mas tudo inspirado na Lei Maior, a Lei de Deus). Conteúdo que é tudo que leva o ser humano a ter respeito pelo direito dos outros, seja a simples atitude de não furar a fila na porta do estádio ou do banco, seja por respeito à própria vida e, principalmente, pelo dever de obedecer ao Primeiro Mandamento: “Não Matarás”. É do Evangelho de São Mateus (22.37:40) que se pode retirar boa síntese de tudo isso: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.37-40).
 Basta isso para compensarmos a centralização do mundo no homem, simplesmente. Minha crença leva-me a acreditar que só o afastamento de Deus leva o homem a atitudes e gestos tão mórbidos, tão violentos e também a outros crimes inqualificáveis como a pedofilia. Na falta de melhor compreensão da vida por meio do respeito aos direitos pessoais e alheios, do amor e da moral, Talvez o excesso de auto-estima, o prazer pelo prazer (já viram como se usa o automóvel, agora verdadeiro instrumento de prepotência no trânsito, incluindo as caixas de som?) – explicado pela psicologia humanista (“todos nós nascemos bons, a sociedade é a culpada…”) – tenha contribuído para levar o homem à última conseqüência do ego. Perdemos a medida de todas as coisas?
A Bíblia nos ensina que foi o ego exatamente que disparou a cobiça do homem pelo Jardim do Éden. Nada contra o prazer, a satisfação, o conforto. Deus não criou o homem para sofrer, mas para ser feliz! Mas a liberdade que Ele também nos concedeu, permitiu o homem a fazer suas escolhas. E quase sempre escolhemos errado: trair, mentir, roubar, matar. E tudo nos foi dado segundo a Lei Dele. A questão foi que o homem esqueceu essa Lei e se reduziu ao amor-próprio, a auto-estima, a auto-realização e auto muitas coisas mais.
Experimentados por pessoas como Bruno (e a própria Eliza, levando a vida que levou de aventura, de prazer, sexo nada gratuito e baladas) são sentimentos que fazem o homem perder a fé, a razão e a moral. O resultado é explosivo, sempre! 

(*) Nélio Palheta é jornalista e publicitário

Dunga nega mágoas e defende escolhas

Dunga falou nesta sexta-feira pela primeira vez depois de sua demissão do cargo de técnico da seleção brasileira. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o treinador reconheceu que a derrota para a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo demorará a ser esquecida e que não tem do que se queixar do tratamento ddao pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira. “Isso não se esquece. Vai ficar uma ferida. Esse jogo não vai sair da cabeça tão cedo”, disse Dunga. “Ele (Ricardo Teixeira) me deu a chance de dirigir a seleção brasileira, de fazer quatro anos de trabalho. Vou reclamar do quê?”técnico também falou sobre sua conturbada relação com a imprensa e negou que houve uma reclusão acima do ideal na África do Sul. “Foi feito tudo o que tinha de ser feito. A seleção não foi fechada como vocês dizem. Eu, por acaso, entro na sua redação para ver o que você está fazendo? Ou entro na sua casa? Não. Então ninguém tem de entrar na concentração. Pra quê? Pra ver homem pelado? O que eu fiz foi organização”, polemizou.
“Não tenho mágoa da imprensa, o que houve comigo foi normal, cada um faz se papel. Apenas fui transparente e saio com a consciência tranquila. Queria ganhar, mas não deu, fazer o quê?”. “Fui e fiz meu trabalho. Tiraram sarro, disseram que eu fui patriota. Hoje, os jogadores são patriotas, resgataram o orgulho e o respeito pela camisa, o moral. Se gostaram (jornalistas) ou não, é outro problema”, explicou o treinador. Indagado sobre a atuação de Felipe Melo no Mundial, Dunga defendeu o jogador e o comparou com ele próprio na Copa de 1990, quando foi considerado um dos principais culpados pela eliminação diante da Argentina de Maradona. “Alguém tem de pagar a conta. Em 1990, foi comigo”, afirmou.
Sobre as decisões de deixar Ganso e Neymar de fora da lista de convocados para o Mundial, Dunga não demonstrou arrependimento algum. “Foram menos de dois meses (de bom futebol apresentado por Ganso e Neymar). Dezembro foi mês de férias, janeiro de treino e os campeonatos começaram em fevereiro. A convocação foi em março (mês do amistoso com a Irlanda)”. “Por acaso você daria a capa de seu jornal para um repórter que acabou de sair da universidade?”, perguntou Dunga ao repórter. O técnico  também afirmou que está de férias em Porto Alegre e que não assistiu nenhum jogo do Mundial desde a eliminação do Brasil e que também não acompanhará a final de domingo, entre Holanda e Espanha. (Com informações de Estadão.com e ESPN)

Nenhum brasileiro na lista dos 10 melhores

Saiu a lista dos 10 concorrentes ao prêmio de Bola de Ouro do torneio. Justificadamente, nenhum brasileiro foi incluído. A seleção que mais pôs candidatos foi a Espanha, com três nomes, seguida por Holanda e Alemanha, com dois cada um. Os artilheiros da Copa, o espanhol David Villa e o holandês Wesley Sneijder (ambos com cinco gols), aparecem como nomes mais fortes, pois comandam as finalistas do Mundial. A Espanha ainda concorre com Andres Iniesta e Xavi. Já a Holanda tem também o atacante Arjen Robben (foto). A Alemanha, por sua vez, vai à disputa pelo terceiro lugar com dois indicados: Bastian Schweinsteiger e Mesut Özil. A outra seleção derrotada na semifinal também marca presença na lista: o uruguaio Diego Forlán se coloca entre os dez.
A Argentina conseguiu emplacar pelo menos um nome, apesar de ter sido eliminada nas quartas de final. Lionel Messi representa a equipe de Diego Maradona. Nesta Copa disputada na África do Sul, Gana tem o único concorrente do continente, com Asamoah Gyan. A lista foi preparada pelo grupo de estudos técnicos da Fifa e, a partir de agora, jornalistas credenciados votam até o fim da final de domingo.
A relação de nomes foi anunciada pelo secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, em evento com a presença do ex-goleiro Oliver Kahn, que ganhou o prêmio de forma polêmica em 2002, quando falhou feio na final contra o Brasil e foi ofuscado por Ronaldo e Rivaldo. A história mostra mesmo que nem sempre um jogador campeão é o escolhido. Na Copa 2006, Zidane ficou com a honraria, enquanto Ronaldo levou em 1998.

África do Sul volta ao normal e ignora finalíssima

Imagens da região central de Johanesburgo, no começo da tarde desta sexta-feira. Movimento normal nas ruas, vida de sempre, povo apressado para ir aos bancos ou às compras. Nem parece antevéspera de finalíssima da Copa do Mundo, ali pertinho, no Soccer City. De vez em quando, aparece uma camisa de Espanha ou Holanda, mas nas mãos dos camelôs que tentam queimar o estoque antes que o Mundial acabe. Nos prédios públicos, funcionários usam a camisa dos Bafana-Bafana, que havia sumido de circulação depois da eliminação na primeira fase. A sensação, porém, é de que usam por obrigação, mas não estão muito ligados na decisão de domingo.

Definitivamente, a África do Sul não será a mesma depois da Copa, em função dos melhoramentos – pontes, estradas, viadutos, estádios -, mas seu povo continuará tão distante do futebol como antes. O rúgbi e o críquete seguem dominando as atenções e os interesses dos filhos de Mandela.

Polvo crava Espanha como campeã do mundo

Na falta de assunto quente na reta final da Copa, o polvo Paul, do aquário Sealife de Oberhausen (oeste da Alemanha), vai faturando um espaço monstruoso no noticiário de todo o planeta. Depois de “prever” na manhã desta sexta-feira a vitória da Alemanha no jogo de sábado contra o Uruguai, na disputa de terceiro lugar da Copa, deu seu veredicto para o título máximo: segundo o “oráculo” animal, a campeã será a Espanha, na decisão contra a Holanda. A conferir.

Polvo “prevê” Alemanha em 3º na Copa

Paul, “oráculo” animal do aquário Sealife de Oberhausen (oeste da Alemanha), “previu” nesta sexta-feira a vitória da Alemanha no jogo de sábado contra o Uruguai, na disputa de terceiro lugar da Copa do Mundo da África do Sul. O polvo, que acertou todos os resultados da Alemanha na Copa até o momento, vai ser consultado também sobre a decisão do Mundial, entre Holanda e Espanha. Após cerca de dez minutos de indecisão, Paul elegeu, perante várias equipes de televisão, uma amêijoa (molusco com concha) que estava em uma caixa com a bandeira alemã, desprezando a outra, com a bandeira uruguaia. O célebre animal, que ganhou fama mundial ao “prever” os resultados alemães na Copa do Mundo, tem um grave erro em sua “carreira”, pois previu vitória alemã na final da Euro 2008, conquistada pela Espanha. (Com informações da ESPN)

Copa 2014: Seleção deve concentrar no Rio

Embora sem bater o martelo oficialmente, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, declarou nesta quinta-feira que a Seleção Brasileira deve ficar concentrada no Rio de Janeiro durante a Copa-2014. Em entrevista coletiva para divulgação da estrutura da Copa-2014, que será realizada no Brasil, Teixeira destacou o empenho do Estado em construir uma estrutura para receber a seleção anfitriã. “Acreditamos que o Rio de Janeiro é que teria capacidade de comportar toda a estrutura da Copa do Mundo. Nosso projeto da concentração está em andamento. Porque não é so a concentração. É a sede da CBF, a concentração e o museu do futebol brasileiro, que ainda não existe no Rio de Janeiro”, disse.

Felipão nega acordo para voltar à Seleção

“Fico contente, orgulhoso e feliz pela lembrança do povo brasileiro em relação ao meu trabalho na Seleção Brasileira e aquilo que foi conquistado em 2002. Mas quero dizer a todos que tenho um compromisso verbal com o Palmeiras e vou cumpri-lo a partir do dia 15. Não tenho e não tive nenhum contato com a Seleção Brasileira. E neste momento é uma situação que não pretendo levar adiante porque primeiro tenho que sentar com o Palmeiras e definir o contrato até  2012, que é o ano que nós combinamos. Mas fico feliz com a lembrança da população de que posso ser útil e quem sabe um dia”.

De Luiz Felipe Scolari, novo técnico do Palmeiras.

Conexão África (32)

E Belém voltou a ser notícia

A pomposa festa de lançamento da Copa brasileira, ontem, em Johanesburgo, revelou a total despreocupação da CBF com as obras nos estádios. Talvez esse posicionamento tenha a ver com o exemplo da África do Sul. Quem visitou suas principais cidades percebeu que praticamente nenhum estádio foi totalmente concluído para a Copa, com exceção do Moses Mabhida, de Durban, seguramente o mais confortável e funcional de todos. O próprio Soccer City, palco da abertura e do encerramento da competição, ainda está com seu entorno por ser finalizado. Monturos e prédios inacabados compõem a paisagem do complexo. A exuberância arquitetônica do estádio faz com que poucos notem as gambiarras que o Comitê Organizador não conseguiu arrumar a tempo. Em Pretória, o estádio Loftus Versfield não terminou as obras de fundo, junto ao Centro de Imprensa. As placas de “homens trabalhando” continuam expostas, duas semanas depois do último jogo realizado ali. Porto Elizabeth tem extensas áreas cobertas com lona, atestando as improvisações feitas no estádio Mandela Bay.
Como era previsível, o presidente da CBF usou o discurso ufanista adequado ao momento. Diante das críticas quanto ao atraso nas obras, Teixeira garantiu que as cidades já se movimentam para atender todos os prazos da Fifa, embora uma das principais sedes (São Paulo) ainda não tenha definido onde abrigará os jogos. Serão quatro anos de muito trabalho, com investimentos maciços em infra-estrutura (estradas, viadutos, aeroportos e hotéis) e a orgia de gastos própria de países de Terceiro Mundo. Não há jeito: assim como na África do Sul, que não conseguiu gerir as verbas destinadas ao evento, o Brasil terá o habitual festival de obras superfaturadas e estouros de orçamento.
A parte de infra-estrutura é o ponto crítico do projeto brasileiro, admitiu o próprio chefão da CBF, que comentou as dificuldades com os aeroportos, não preparados para atender os visitantes de um evento de grande porte. Dinheiro do governo já foi liberado para que não surjam atrasos nas obras de reforma dos aeroportos mais problemáticos – Salvador, Belo Horizonte, Manaus, Fortaleza e Brasília. Teixeira já fala num plano emergencial para evitar um apagão aéreo durante o Mundial: dividir o mapa do Brasil em quatro zonas para que os visitantes não sejam obrigados a percorrer grandes distâncias entre as sedes. Pode ser a senha para a exclusão, sempre cogitada, da sede amazônica.
Curiosamente, o badalado caderno de encargos da Fifa estabelecia que as cidades postulantes a sediar jogos precisavam ter infraestrutura mínima para receber seleções e torcedores estrangeiros. Belém, pelo que se sabe, tinha uma das melhores ofertas para o torneio, com necessidade de pequenos ajustes para estar 100% apta. Sabe-se agora que a maioria das sedes terá que começar do zero, precisando consumir verdadeiras fortunas em obras para não passar vexame. Esse cenário confirma a desconfiança de que a capital paraense perdeu a sede mais por suas virtudes do que por seus defeitos. Com quase tudo pronto, não iria movimentar dinheiro e a roda da fortuna precisa estar sempre a girar.
Ironia das ironias, a situação se apresenta mais grave em São Paulo, onde a discussão sobre o futuro estádio de Pirituba ainda se arrasta. Quis o destino que justamente a sede do principal centro econômico do país tenha os maiores problemas. Perdeu-se tempo demais com o projeto de utilização do Morumbi, finalmente descartado porque os donos do negócio (Fifa e CBF) entendem que é preciso levantar um estádio novo, caro e dispendioso. Que graça (e lucro) haveria em apenas readequar o velho estádio do São Paulo? Aplica-se aí o mesmo critério usado para a exclusão de Belém. De toda maneira, chamou atenção a ausência de Jerôme Valck, o falastrão secretário geral da Fifa, que não mandou nem desculpa para sua ausência. Talvez os embates travados em torno da sede paulista da Copa tenham sido determinantes para seu silêncio.
Interessante – e sintomático – foi o pronto posicionamento de Teixeira sobre a possibilidade de Belém e Goiânia receberem jogos, em função de suas condições estratégicas. Com a carranca de sempre, avisou logo que não há qualquer plano nesse sentido. A Cidade das Mangueiras, definitivamente, não está entre as preferidas do chefão do futebol brasileiro. Azar dele e da Copa.

Espanha curte euforia antecipada

Espanha e Holanda chegam em pé de igualdade à finalíssima de domingo, pois ambas nunca ganharam a Copa, mas é evidente a maior empolgação
espanhola diante da chance de encerrar a longa espera por um título mundial. Atribuo essa euforia à façanha de eliminar a Alemanha, até então a grande favorita e dona de um dos times mais jovens do torneio. Jogando bem e buscando o ataque com determinação, a Fúria contrariou as expectativas e fez valer seu melhor retrospecto. Terá, porém, um adversário indigesto pela frente, que venceu todos os seus jogos até aqui e se aproxima da façanha da Seleção Brasileira em 70. Sem perder há dois anos, a Laranja usa uma tática traiçoeira, fingindo-se de morta na maior parte do tempo. Foi assim que eliminou Brasil e Uruguai. Quando menos se espera, Sneijder e Robben aparecem para matar o jogo.

Bruno ganha manchetes internacionais

A prisão do goleiro Bruno, do Flamengo, acusado de sequestro da ex-amante, começam a repercutir intensamente ontem no país da Copa. Desconhecido fora do Brasil, o rubro-negro ganhou manchetes dos jornais de Johanesburgo. Emissoras de TV sul-africanas e a CNN também noticiam, com amplo destaque, detalhes da escabrosa história, exibindo imagens da chegada do jogador à Polícia do Rio e referências à suposta vítima. Notícia ruim chega rápido.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 9)