Por Juca Kfouri
Ricardo Teixeira, ao sonhar com a Fifa, sonha também em fazer seu sucessor na CBF. Não quer repetir João Havelange que, ao chegar à Fifa, perdeu a CBF. O sucessor desejado por Teixeira, Kléber Leite, não passou no primeiro teste e, agora, ele adoraria ver Marcelo Campos Pinto, o principal executivo da Globo Esporte, em seu lugar.
Mas joga também com outros dois nomes, até surpreendentes: Andrés Sanchez, do Corinthians, e Francisco Novolleto Neto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol. Curiosamente, Havelange perdeu o controle da CBF exatamente quando quis eleger o então presidente da Federação Gaúcha, Rubens Hofmeister.
Mas o maior problema de Teixeira nem é a CBF. É a Fifa mesmo. Ele descobriu que seu grande amigo Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, quer ser ele o presidente, assim como querem ser Mong-Koo Chung, vice-presidente da Fifa e presidente da Hyundai, além de Michel Platini, cujo discurso é o de que a Europa tem o poder econômico, mas não mais o poder político na entidade.
Como se vê, se em seu quintal a vida está indefinida, ainda mais agora com o presidente Lula pregando limitação de mandato na CBF, na Suíça a vida está muito mais dura, com pesos pesadíssimos em seu caminho.
Se o governo nao pode intervir, entao o povo deveria cobrar eleições diretas nas federações. Dariamos um grande exemplo ao muundo. Será que as máfias deixariam…
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Concordo com vc Rosivan, deveriam ter eleições sim, para as federações de futebol e para a CBF, talvez, acabasse com essa máfia.
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Não.
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Nao ha como intervir e nem fazer diretas.
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Lamentar é saber que sòmente agora o Pte. Lula se deu conta dos sucessivos mandatos de R. Teixeira.
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Até porque o da federação brasileira (estado), apesar de longo, tem fim, os da esportivas é indeterminado.
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É bom que haja equilibrio entre o poder economico e o poder político norteando a FIFA. No mais, Platini não é sul-americanamente confiável.
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